2 de junho de 2020

A FLORESTA COM ARAUCÁRIAS

        A Floresta com Araucárias, chamada cientificamente de Floresta Ombrófila Mista, é uma das Fitofisionomias Florestais que compõem o bioma Mata Atlântica. Originalmente ocupava cerca de 200.000 Km , dos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente nos planaltos, regiões onde predomina o clima subtropical.




         Originalmente a Floresta com Araucária ocupava cerca da 40% do território do Paraná, 30% de Santa Catarina e 25% do Rio Grande do Sul. Também ocorria em maciços descontínuos, nas partes mais elevadas das Serras do Mar, Paranapiacaba, Bocaina e Mantiqueira, no sudeste e nordeste de São Paulo, noroeste do Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais e no leste da Província de Misiones (Argentina).

        A Floresta com Araucárias é caracterizada pela presença predominante do Pinheiro Brasileiro (Araucaria augustifolia). Árvore de tronco cilíndrico e reto, cujas copas dão um destaque especial à paisagem, a araucária chega a viver até 700 anos, alcançando diâmetro de dois metros e altura de até 50 metros. No sub-bosque da floresta ocorre uma complexa e grande variedade de espécies, como a canela sassafrás, a imbuia, a erva-mate e o xaxim, algumas das quais endêmicas.

        No Paraná, onde é a árvore símbolo do Estado, a araucária é conhecida como pinheiro-do-paraná. No passado, as sementes de pinheiro serviram de alimentação para os índios e ainda hoje os pinhões são muito consumidos nas festas juninas do Sul do Brasil.

        "A Araucaria angustifolia é uma das espécies mais antigas da flora brasileira, passou por diversos períodos geológicos, foi submetida às mais drásticas mudanças climáticas, conviveu com invasões e retrações marinhas, extinções de seres, mas no curto tempo de duas gerações humanas, não está resistindo às queimadas, ao fio de machados e motosserras, disputas de terras, ausência de políticas públicas estratégicas, e à imperiosa cultura humana de domínio e posse" ( Koch&Correa, 2002).


Floresta Ameaçada

    A qualidade da madeira, leve e sem falhas, fez com que a araucária fosse intensamente explorada, principalmente a partir do início do século XX. Calcula-se que entre 1930 e 1990, cerca de 100 milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Nas décadas de 1950 e 1960, a madeira de araucária figurou no topo da lista das exportações brasileiras. Atualmente a Floresta com Araucárias
está à beira da extinção. Restam menos de 3%de sua área original, incluindo as florestas exploradas e matas em regeneração. Menos de 1%da área original guarda as características da floresta primitiva, ou seja, são áreas pouco ou nunca exploradas.

        A extrema vulnerabilidade da Floresta Ombrófila Mista é confirmada pelo Atlas " A Floresta com Araucária no Paraná" (PROBIO/MMA/FUPEF/2004), que registra, no Estado, apenas 0,8% de remanescentes em estágio avançado de regeneração, guardando as condições e características originais, enquanto que os remanescentes secundários e descontínuos somam somente 14,6%. Esta situação é cotidianamente agravada pela exploração ilegal da madeira e pela conversão da floresta em áreas agrícolas e reflorestamentos de espécies exóticas como o Pinus , aumentando ainda mais o isolamento e insularização dos remanescentes. A mesma pressão é exercida sobre os campos naturais associados à Floresta Ombrófila Mista, agravando ainda mais a situação desse ecossistema.



16 de março de 2020

COMO ABORDAR CORONAVÍRUS E OUTROS VÍRUS COM A TURMA?

O novo coronavírus (2019-nCoV), até então desconhecido, chamou atenção do mundo já na primeira semana de 2020 pelo alto número de casos. Além da abordagem de saúde pública que pode render discussões para a comunidade escolar, o tema pode ser tópico para desenvolver habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia. “É o tipo de conteúdo que dá para ser abordado em todas as séries. Ele é relevante e pode ser facilmente trabalhado de forma interdisciplinar”, afirma a professora Maria Cristina Muñoz, da EM Coronel Ladislau Leme, em Bragança de Paulista (SP), e membro do Time de Autores de NOVA ESCOLA. 


O grupo viral do coronavírus

Conhecidos desde os anos 1960, o grupo viral do coronavírus inclui doenças como a Sars e a Mers. Relembre e compare as epidemias:



Ao fim do mês de janeiro, o novo viral da família coronavírus já tinha mais de 8 mil casos registrados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior parte está localizada na China, mas 18 países já registram infecções pelo novo coronavírus, que é disseminado de pessoa para pessoa e causa infecções respiratórias leves a moderadas que podem levar à morte. Até o final de janeiro, o número de vítimas do novo grupo viral (360 pessoas) já superou a do Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave), que entre 2002 e 2003 levou 349 pessoas a óbito.


Sugestões de como trabalhar o tema com a sua turma

Em Geografia, a partir de mapas que indiquem os países contaminados pelo coronavírus é possível construir análises sobre a transmissão de epidemias. Comparações, por exemplo, entre a disseminação de vírus em épocas passadas e hoje, com o desenvolvimento dos transportes e a possibilidade de que o vírus atravesse o mundo em um curto espaço de tempo, são uma opção. Para quem busca informações atualizadas sobre os países, números de infectados, mortos e sobreviventes pelo coronavírus, a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criou um mapa dinâmico com esses dados (em inglês). Clique aqui para acessar. Sites como o Infogram e o próprio Excel permitem criar gráficos de mapas.

Além disso, a pesquisa de outras epidemias que ganharam o mundo no passado pode ser uma atividade associada ao componente curricular de História, enquanto os mesmos dados rendem análise de dados estatísticos em textos, tabelas e gráficos em Matemática.

Em Língua Portuguesa ou Língua Estrangeira, é possível aproveitar para debater o efeito das fake news; explorar a busca de informações e dados, argumentos e outras referências em fontes confiáveis; e a produção de textos que colaborem para a construção de habilidades listadas na Base Nacional Comum Curricular.

As competências gerais da BNCC também devem ser contempladas nessas atividades. O pensamento científico, o autocuidado e a responsabilidade social podem ser abordados dentro da prevenção do coronavírus e outras doenças virais. “O professor tem 40 alunos em uma sala de aula, então é preciso trabalhar com esses estudantes suas atitudes e hábitos”, diz Leandro Holanda, mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e autor do curso de NOVA ESCOLA “STEM: Estratégias para aplicar nas aulas de Ciências”.

As recomendações oferecidas pela OMS são básicas e servem para prevenir a transmissão de infecções respiratórias agudas. Lavar as mãos sempre, cobrir nariz e boca ao tossir, manter os ambientes ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença são algumas das medidas. Como as atividades de higiene são mais frequentes na Educação Infantil, o professor desta etapa pode aproveitar esses momentos para conversar com os pequenos sobre seus hábitos e os cuidados a serem tomados.



Cuidar e ensinar são indissociáveis na Educação Infantil 

A professora Karina Rizek, autora do curso “Rotina das crianças: momentos de higiene”, aponta que ao levar as crianças para lavar as mãos, atividade feita frequentemente durante o dia, é possível contemplar quatro campos de experiência previstos na BNCC: 

- Eu, o outro e o nós; 
- Corpo, gestos e movimentos;
- Escuta, fala, pensamento e imaginação
- Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 

“É importante entender que esse momento de higiene e alimentação é um momento de garantia da aprendizagem, para que assim, a gente possa olhar para os objetivos de aprendizagem e os campos de experiências com cunho pedagógico”, afirma Karina. Saiba também como aplicar os objetivos de aprendizagens com os pequenos aqui!


Outra oportunidade é transformar o assunto em uma sequência de aulas maior e falar também sobre a questão da vacina, o movimento antivacina e as consequências disso para doenças que já são erradicadas, isso está previsto na habilidade 10 de Ciências para o 7º ano. “Pesquisadores já disseram que estão produzindo uma vacina contra o coronavírus, então dá para utilizar esse tema também”, afirma Holanda. 




O que a BNCC prevê?

Tanto no Ensino Fundamental 1, como no 2, a Base propõe trabalhar habilidades em temas como saúde pública e transmissão de microrganismos (como os vírus). No 7º ano, por exemplo, é possível expor as questões de saneamento básico e políticas públicas destinadas à saúde.



Precisando de uma inspiração para tirar essa aula do papel? Confira nossos planos de aula sobre o tema alinhados à BNCC:



O objetivo dessa sequência didática é trabalhar com os alunos as formas de transmissão de alguns microrganismos e as medidas de prevenção. Veja todos os planos de aula que integram a sequência: 




Voltado para alunos do 7º ano, o material trabalha a importância da vacinação para imunização contra os vírus e usa diferentes tipos de análises para levar o tema para sala de aula. Confira abaixo os planos que compõem a sequência didática:




Explicando sobre fake news



Fonte: Nova Escola

VÍRUS: CONHECENDO E PREVENINDO DOENÇAS PROVOCADAS POR VÍRUS

Conteúdos:
Doenças causadas por vírus: contágio e prevenção

Objetivos:
  • Identificar as principais doenças provocadas por vírus.
  • Compreender os mecanismos de prevenção de algumas doenças provocadas por vírus.


1ª Etapa: Obtendo informações

a) Assista com seus alunos o vídeo “Vírus: inimigos da humanidade”, produzido pela Discovery Chanel. O vídeo apresenta algumas informações sobre as características dos vírus, algumas doenças provocadas por esses seres e o histórico sobre o desenvolvimento das vacinas. Está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=lDSAUlUkJ4k.

Oriente os alunos que, após assistirem ao vídeo, irão responder algumas questões.


b) Providencie cópias ou redija na lousa as seguintes questões sobre o vídeo assistido:

1) Qual a origem da palavra vírus?

2) Quais os tipos de doenças provocadas por vírus citadas no vídeo?

3) Qual o tipo de instrumento que permite a observação dos vírus, já que estes são seres minúsculos?

4) Por que os vírus não podem se reproduzir sem atacar uma célula?

5) Qual é a origem das vacinas?

6) Divida a turma em grupos de no máximo 4 alunos, distribua as cópias (ou peça a cópia da lousa) e solicite que discutam e respondam às questões.




2ª Etapa: Socializando informações
Com a turma reunida, corrija a atividade da etapa anterior, solicitando a cada grupo que apresente os resultados da discussão. 


3ª Etapa: Navegando na internet em busca de informações
No laboratório de informática, solicite que cada grupo, formado na 1ª. etapa, pesquise sobre as doenças provocadas por vírus. Cada grupo deverá pesquisar os seguintes itens para 5 doenças:

1) Nome da doença

2) Formas de contágio

3) Medidas de prevenção

Oriente os alunos a obter essas informações em sites confiáveis da internet. Indique os sites sugeridos no item 3 do tópico “Para saber mais…”. Cada grupo deverá entregar um relatório sobre a pesquisa realizada. OBS: A 4ª. etapa só deverá ser desenvolvida após a correção dos relatórios e devolutivas aos alunos.


4ª Etapa: Trabalhando com esquetes
a) Com a turma reunida, explique, em linhas gerais, o que é uma esquete. Esquete é uma peça de curta duração, geralmente de caráter cômico, produzida para teatro, cinema, rádio ou televisão. O termo em Inglês com o mesmo significado é “sketch”.Cada esquete tem cerca de 10 minutos de duração. Os atores ou comediantes possuem forte capacidade de improvisação. Os temas para os esquetes são variados, mas geralmente incluem paródias sobre política, cultura e sociedade. (http://www.significados.com.br/esquete/). Assista com os alunos ao vídeo indicado no item 4 do tópico “Para saber mais….” que é um exemplo de esquete.


b) Solicite a cada grupo, formado na 1ª. etapa, a escolha de um dos vírus pesquisados na 3ª. etapa e a elaboração de uma esquete que deve ter como principal objetivo informar as pessoas, de uma forma engraçada, as principais formas de prevenção do vírus escolhido.Oriente os alunos que cada esquete deverá ter, no máximo, 3 minutos.





5ª Etapa: Apresentação das esquetes
Essa etapa está reservada para a apresentação das esquetes elaboradas pelos grupos. Reserve alguns minutos para fazer a devolutiva (avaliação) das esquetes elaboradas por cada grupo. 


PARA SABER MAIS...

1) O vídeo “Vírus: inimigos da humanidade” parte 1, produzido pela Discovery Chanel apresenta algumas informações sobre as características dos vírus, algumas doenças provocadas por esses seres e o histórico sobre o desenvolvimento das vacinas. Está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=lDSAUlUkJ4k.

2) Para obter maiores informações sobre as características dos vírus e as principais doenças causadas por esses seres acesse o link (OBS: O link demora para carregar).http://www.edicoessm.com.br/backend/public/recursos/Biologia_SP_capitulo.pdf

3) Sugestões de sites para a pesquisa sobre as doenças causadas por vírus: http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=13 e http://eveh.tripod.com/virus.html

4) Um exemplo de esquete humorística pode ser encontrada no link https://www.youtube.com/watch?v=1uBOlroAmRY&feature=related.



CORONAVÍRUS: QUAL O TAMANHO DESSA AMEAÇA?

Para quem é útil: Turmas de 6º e 7º ano, professores de Ciências e gestores escolares

Qual o objetivo: Compreender, a partir da recente epidemia que começou na China, o que é um vírus e quais medidas de prevenção de doenças virais podem ser adotada nas escolas.

Habilidade da BNCC: EF07CI08, EF07CI09


     Com a abundância de fotos, vídeos e artigos sobre a epidemia, é possível propôr uma atividade de pesquisa para apresentar o mundo dos vírus à turma.


Material: notícias, gráficos com números atualizados, fotos da China, artigos acadêmicos e o pôster de NOVA ESCOLA que faz parte desta caixa, com o infográfico que mostra em detalhes o coronavírus (para baixar o material, clique aqui)

Espaço: agrupe as carteiras para grupos de dois ou três estudantes, de acordo com o número total da sala. 

PASSO A PASSO:

1. Escolha os materiais: antes de levar para sala de aula, é importante pensar quais são os materiais mais interessantes para entregar para turma. Quais notícias e com quais enfoques são mais relevantes para os seus alunos? Na hora das fotos, pense naquelas que podem mostrar a realidade da China, por exemplo, como de hospitais. Leve também o pôster produzido por NOVA ESCOLA (você pode imprimir várias cópias ou mesmo exibi-lo na tela de um computador ou com um projetor).




2. Comece a aula com um panorama geral: não comece falando só do coronavírus, nem cause preocupação e alarde com a turma. Desta forma, você dá uma maior abertura para tratar dos vírus de maneira geral. Puxe o assunto perguntando aos alunos se eles têm acompanhado o noticiário e levante as informações que a turma já possui. 


3. Apresente a situação da epidemia: mostre os dados sobre contágio e taxa de mortalidade do novo coronavírus e conte sobre como o Brasil está situado no cenário atual. Para isso, você pode levar fotos de hospitais da China e de pessoas usando máscaras, além de selecionar informações na lista de fontes confiáveis criada por NOVA ESCOLA.


4. Levante as dúvidas: depois dessa apresentação inicial, divida a turma em grupos de 2 ou 3 alunos e peça para que eles escrevam todas suas dúvidas em relação ao coronavírus e a situação atual da epidemia.


5. Proponha a pesquisa: peça para que os grupos selecionem duas perguntas e pesquisem as respostas em casa, na biblioteca, na sala de informática ou mesmo utilizando o celular.


ATENÇÃO: nesse momento, você precisa orientar o trabalho do aluno, recomendando fontes oficiais e alertando-o em relação às fake news. A lista de fontes selecionadas por NOVA ESCOLA pode ser compartilhada com a turma e usada como ponto de partida da pesquisa.


6. Crie um espaço de troca: a partir das informações encontradas, faça uma roda com os alunos, onde cada um pode compartilhar o que encontrou e levantar os pontos que gostaria de aprofundar. Garanta que os alunos registrem os principais aprendizados compartilhados pelos grupos, tanto em relação ao vírus como aos procedimentos de pesquisa. Além disso, vale a pena ficar atento ao que os estudantes dizem e, se for o caso, compartilhar as suas observações com outros professores.  Por exemplo, se surgirem comentários xenófobos sobre os chineses, seria interessante a ajuda da professora de História e desenvolver um planejamento conjunto para tratar dessa questão específica.




Fontes seguras para ficar longe das fake news

Sites, livros e filmes para entender tudo sobre o universo dos vírus



VÍDEOS

Drauzio Varella: Devo me preocupar com o coronavírus?


O médico, considerado uma referência no jornalismo sobre saúde e qualidade de vida, divulgou no YouTube um vídeo sobre a epidemia. O canal, aliás, é uma ótima fonte de informação para vários outros assuntos relacionados à saúde.




SITES

Coronavírus e novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção


O Ministério da Saúde criou uma página com as principais perguntas e respostas sobre o tema. A página também é atualizada constantemente com os números atualizados de casos suspeitos e as medidas que o governo está tomando para impedir a disseminação do vírus no Brasil. 



Organização Mundial da Saúde


A Organização Mundial da Saúde (OMS) é o principal órgão que trata sobre as questões de saúde do mundo. Em seu site, por exemplo, todos os dias são publicados os boletins epidemiológicos sobre o coronavírus e outras doenças. Todas as informações são atualizadas diariamente. 



Fiocruz


Reconhecida por sua grande contribuição em pesquisa e desenvolvimento de vacinas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma ótima fonte para assuntos relacionados à saúde.



Postal de Busca da USP


O Portal de Busca Integrada é um acervo da Universidade de São Paulo (USP) que reúne diversos materiais: desde acervos físicos a estudos feitos por pesquisadores da instituição. 




LIVROS

A virologia no Estado do Rio de Janeiro: uma visão global, de Hermann Schatzmayr e Maulori Cabral
Nessa obra, Hermann, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Maulori, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentam os impactos da gripe espanhola no Rio de Janeiro, a maior pandemia causada pelo vírus Influenza no Brasil.



Epidemias no Brasil Uma Abordagem Biológica e Social, de Rodolpho Telarolli Júnior
O professor universitário e médico traz em seu livro um histórico e explicações das principais doenças transmissíveis do Brasil. A produção leva o leitor a estudar sobre os problemas de saúde do país. 




FILMES

Vírus letal, 2012, Hong Kong - 122 min
O longa conta a corrida de um ex-agente da Comissão Internacional de Doenças que rouba uma cópia do vírus da varíola da Jordânia para transformá-lo em uma arma biológica.



Contágio, 2011, EUA/Emirados Árabes - 102 min
Depois de quase uma década de seu lançamento, o filme voltou a ganhar destaque após a divulgação do novo coronavírus. A obra cinematográfica mostra a rápida disseminação de um vírus letal, transmitido pelo ar e que mata em poucos dias. 



A gripe, 2013, Coreia do Sul - 117 min
É a história de uma cidade que mergulhou no caos por causa de um vírus desconhecido. A população não se previne e depois de algumas semanas, centenas de pessoas apresentam os sintomas. O filme também mostra a busca de um médico para realizar a vacina que irá combater o vírus.



93 dias, 2016, Nigéria - 118 min
Baseado em fatos reais, o filme mostra a corrida da comunidade médica para impedir o aumento do surto de Ebola. Se você não se lembra, teve uma epidemia do vírus em dezembro de 2013 na África Ocidental.



Pandemia, 2020, EUA - 6 episódios de 50 min
A série documental de seis episódios retrata o trabalho de médicos e cientistas contra um vírus da gripe. Pandemia discute sobre o movimento antivacina e suas consequências.



Fonte: Site Nova Escola

5 de fevereiro de 2020

METAMORFOSE DOS INSETOS

Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthropoda, cuja maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas, denominadas por metamorfose.

Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem em razão do tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:

Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto, ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo surge um organismo jovem semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em formação.
Exemplo: Reprodução das traças.

Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto. Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou imago, posteriormente se diferenciando em adulto.
Exemplo: Reprodução dos gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta).

Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago, atingindo o estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do exoesqueleto).
Exemplo: Reprodução das borboletas.


RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Metamorfose dos insetos"; Brasil Escola.


EXERCÍCIOS SOBRE METAMORFOSE DOS INSETOS


1. Os insetos são animais do filo Arthropoda que podem ou não apresentar metamorfose em seu desenvolvimento. Os insetos que não sofrem metamorfose são chamados de:

a) hemimetábolos.

b) homometábolos.

c) holometábolos.

d) ametábolos.

e) nometábolos.




2. Alguns insetos, ao eclodirem dos ovos, apresentam características semelhantes às dos adultos, porém, percebe-se que o desenvolvimento ainda não está completo. Nos gafanhotos, por exemplo, é possível observar que o jovem não apresenta asas desenvolvidas quando comparado à forma adulta.

Marque a alternativa que indica corretamente o nome dado ao indivíduo jovem dos insetos que apresenta esse tipo de metamorfose.

a) Hemimetábolo.

b) Holometábolo.

c) Imago.

d) Ninfa.

e) Muda.




3. Observe a seguir fotos que mostram as etapas de desenvolvimento de uma joaninha.


Baseando-se nas figuras, podemos concluir que se trata de um inseto:

a) hemimetábolo.

b) homometábolo.

c) holometábolo.

d) ametábolo.




4. (Fuvest-SP) Metamorfose é a transformação do estágio jovem para o adulto. Alguns insetos têm metamorfose completa (holometábolos), em outros a metamorfose é incompleta (hemimetábolos). Quais insetos exemplificam o primeiro e o segundo tipo de metamorfose, respectivamente?

a) Gafanhoto e libélula.

b) Borboleta e barata.

c) Mariposa e abelha.

d) Percevejo e mosquito.

e) Besouro e mosca.




5. (UNIR-RO) Sobre o desenvolvimento dos insetos, analise as afirmativas:

I. Os insetos ametábolos possuem desenvolvimento direto.

II. Durante o desenvolvimento dos ametábolos ocorre a metamorfose.

III. Os insetos hemimetábolos passam metade de seu desenvolvimento como pupas ou larvas e depois se transformam em adultos.

IV. Os insetos holometábolos apresentam estágios jovens vermiformes e depois se transformam em pupas que passarão por mudanças até se tornarem adultos.

Estão corretas as afirmativas:

a) II e IV, apenas.

b) I, II, III e IV.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I e IV, apenas.