Mostrando postagens com marcador Reciclagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reciclagem. Mostrar todas as postagens

20 de março de 2015

EVITANDO O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS


Evitar o desperdício de alimentos em casa é uma maneira de consumir recursos com consciência, além de ser um hábito que faz bem ao bolso. Planejar as refeições com antecedência e aproveitar por completo frutas, verduras e legumes é a melhor forma de não jogar comida fora. A seguir, selecionamos algumas dicas para ajudar você e sua família a consumir os alimentos sem desperdício.


Desperdício de comida é assunto sério


Você sabia que quase metade de toda comida produzida no mundo acaba indo para a lixeira sem ser consumida? Pois é, o assunto é sério! E por incrível que pareça, a maior parte do desperdício de alimentos acontece dentro da nossa própria casa.

Além de se preocupar em economizar energia e água, como consumidores conscientes, devemos ter atitudes sustentáveis também em relação aos nossos hábitos de consumo alimentar. Evitar o desperdício de comida não é difícil, apenas requer planejamento e algumas táticas. Vamos às dicas!
Como evitar o desperdício de alimentos

Uma boa dica para não desperdiçar comida é evitar estoques. Portanto, antes de sair às compras, crie o hábito de conferir a geladeira e a dispensa para comprar somente aquilo que você precisa, sem cometer exageros.

Outra alternativa para evitar o desperdício de alimentos, é criar um cardápio semanal e fazer a despesa com base no que a família irá consumir no dia a dia. Dedique a despesa mensal ao produtos não perecíveis e deixe para comprar os produtos frescos semanalmente. Assim fica mais fácil se planejar e você evita jogar comida fora.

Com organização também há como evitar o desperdício de alimentos. Durante a semana, procure arrumar a geladeira deixando à vista os itens que precisam ser consumidos primeiro, como carnes, frios e hortaliças. Ao fazer isso, você impede o desperdício de comida só porque alguns alimentos ou sobras ficaram esquecidos no fundo do refrigerador e acabaram estragando.

E não se esqueça, quando não é a gente que organiza a geladeira fica mais difícil encontrar os ingredientes. Por isso, se você tem uma ajudante em casa, crie o hábito de deixar anotações sobre as comidas que estão para vencer.

Fazer uso de vasilhas, saquinhos transparentes ou ainda etiquetas também ajuda a identificar os alimentos com maior facilidade e evitar o desperdício de comida.


Evite o desperdício de alimentos reaproveitando frutas e vegetais


Cascas, talos e folhas das frutas e vegetais não precisam ser desperdiçados. Muito pelo contrário, estas partes dos alimentos são ricas em vitaminas e minerais e podem se transformar em acompanhamentos nutritivos e saudáveis para as refeições.

Por exemplo, evite o desperdício de comida refogando o talinho da beterraba, agrião, cenoura ou couve. As cascas das frutas também podem ser utilizadas no preparo de doces, bolos e tortas. Uma ótima ideia é triturar as cascas das frutas cítricas e adicioná-las ao azeite para dar um toque especial aos molhos e saladas.

Lembre-se, não é só na cozinha que você pode usar as sobras dos alimentos. A casca de limão pode ser usada para limpar as manchas escurecidas da chaleira, enquanto a de laranja serve de repelente natural para espantar insetos como mosquitos e traças.


Cozinhar sem desperdício de comida: sugestões para as sobras


É claro que algumas sobras não precisam ir para a lixeira! Com alguns temperinhos e outros ingredientes adicionais, é possível evitar o desperdício de comida transformando as sobras em quitutes e pratos deliciosos. Veja só:

Feijão: pode se transformar em uma sopa ou tutu.
Arroz: fica ótimo na canja ou como bolinho de arroz
Pão: pode virar torradas, pudim, farinha de rosca ou ainda uma saborosa rabanada
Carnes: desfiadas podem ser uma excelente adição aos risotos, omeletes e sanduíches.
Frutas maduras: perfeitas no preparo de vitaminas, sucos, compotas, geleias, doces e bolos variados.


2 de julho de 2014

RECICLAGEM

1. INTRODUÇÃO

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.



2. DEFINIÇÕES

A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento, em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.



3. BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM

O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes. Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.



4. O QUE É RECICLAR

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificaram os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra. Importância da reciclagem - A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.



5. PROCESSO DE RECICLAGEM

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.



6. O SIGNIFICADO DAS CORES NA SEPARAÇÃO PARA RECOCLAGEM

Cores dos cestos de separação para reciclagem. No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto: madeira
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.



8. VANTAGENS DA RECICLAGEM

Resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social. No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como, por exemplo, o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos. No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.



9. CARROCEIROS OU CATADORES DE PAPEL

No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo. Eles também trabalham na coleta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento. O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.



10. A CIDADE MODELO DE RECICLAGEM

No Brasil, a cidade que mais recicla seus resíduos é Curitiba: atualmente, 20% de todo os resíduos produzidos - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na cidade.



11. TIPOS DE RECICLAGEM

Reciclagem de aço - A reciclagem de aço é o reaproveitamento do aço utilizado em objetos que já não estão funcionando para produzir novos objetos. O aço é utilizado em diversos materiais, desde latas até carros. Sua reciclagem é tão antiga quanto a própria história de sua utilização. O aço pode ser reciclado infinitas vezes, com custos menores e menos dispêndio de energia do que na sua criação inicial.Ele pode ser separado de outros resíduos por diversos processos químico-industriais e voltar a ser utilizado sem perder suas características iniciais.



12. RECICLAGEM DE ALUMÍNIO

A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.



13. RECICLAGEM DE BATERIAS

A reciclagem de baterias é um processo de recuperação dos materiais constituintes das mesmas, tendo em vista não só o seu reaproveitamento, como remover a sua deposição em aterros sanitários, diminuindo assim o seu volume, e a contaminação de aquíferos subterrâneos.Em termos técnicos, a reciclagem consiste na recapturação dos materiais, nomeadamente Manganês, Zinco, Aço e Carbono, para serem reintroduzidos no processo industrial, evitando com isso a deposição dos metais pesados, tóxicos e altamente poluentes na natureza, ao mesmo tempo que diminui a necessidade de exploração mineira para a obtenção dos mesmos.



14. RECICLAGEM DE COMPUTADORES

A reciclagem de computadores é um termo genericamente utilizado para designar a reciclagem de computadores (na íntegra ou partes) como matéria-prima para novos produtos do ramo ou o reaproveitamento e a reutilização destes.
Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no mundo inteiro.



15. RECICLAGEM DE ENTULHO

O lixo urbano e a maneira como é depositado hoje em dia destaca-se como um dos principais problemas da sociedade moderna. É um problema preocupante que vem aumentando com o passar dos anos, com o crescimento da construção civil no país aumenta consideravelmente a quantidade de entulho produzido, principalmente nas grandes cidades. A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho.



16. ENTULHOS PROVENIENTES DAS CONSTRUÇÕES

Os entulhos provenientes das construções nas cidades brasileiras acarretam sérios desperdícios de materiais, custos de remoção e tratamento. É muito comum vermos estes resíduos sendo colocados em locais impróprios, como aterros clandestinos, margens de rios, córregos e terrenos baldios. Com isso causando e assoreamento das margens dos cursos d’água, entupimento de bueiros e galerias causando enchentes, e a diminuição da qualidade de vida nas áreas urbanas. A reciclagem de resíduos ou entulhos da construção civil para a produção de tijolos surge como uma importante alternativa para amenizar vários problemas na área urbana, tanto nos setores sociais e ambientais, como no econômico.



17. RECICLAGEM DE PAPEL

A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado. Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as para pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as para pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.



18. RECICLAGEM DE VIDRO

A Reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é reaproveitado para criar novos materiais, o processo se dá basicamente derretendo o vidro para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso, pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são: Vidro incolor; Vidro verde e Vidro marrom/âmbar Os componentes de vidro decorrentes de lixo municipal (lixo doméstico e lixo comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto para ser novamente derretido é chamado de cullet.



19. ECONOMIA E RECICLAGEM

Um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários. Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões anualmente. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem. No levantamento também foram elencadas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi citada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos. Apenas 14% da população brasileira conta com o serviço de coleta seletiva hoje, e somente 3% dos resíduos sólidos urbanos são destinados à reciclagem.



20. LIXO OU LUXO

Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM. 

REDUZIR- Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível.

REUTILIZAR - O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples. 

RECICLAR - é o termo usado quando é re-feito, por indústrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vem sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis. Como afirmou Lavoisier (1743-1794), “na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”.




EXERCÍCIOS RELACIONADOS AO TEXTO:

1- A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
(   ) SIM                               (   ) NÃO


2- A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos.
                                                   (   ) SIM                               (   ) NÃO


3- Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.
                                                    (   ) SIM                               (   ) NÃO


4- A reciclagem de computadores é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo.
                                                   (   ) SIM                               (   ) NÃO


5- A reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente maior do que a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódico. O vidro pronto para ser novamente derretido é chamado de cullet.
                                                  (   ) SIM                               (   ) NÃO



21 de maio de 2014

PEQUENAS INICIATIVAS QUE FAZEM A DIFERENÇA PARA PRESERVAR A NATUREZA

Manter praias, praças, rios, lagos limpos só depende de nós. Existem muitas iniciativas que podemos tomar para evitar que lixo se acumule e com isso haja enchentes e mortes de humanos e animais. Comecemos pelo lixo.


Na praia:

Ao ir à praia, recolha sacos plásticos que estiverem na água ou areia. Você pode salvar a vida de muitos animais marinhos. Muitas espécies se enroscam com esse material e acabam asfixiadas. Atitude parecida vale se estiver andando pela rua ou em algum lugar onde não há lixeiras por perto. O que se deve fazer é guardar seu lixo no bolso e descartá-lo em um local mais apropriado.

Em casa ou no escritório:

Descarte pilhas e baterias em locais corretos. Apenas uma delas pode contaminar 30 mil litros de água por 500 anos. Seguindo a mesma lógica, pense duas vezes antes de trocar de computador. Ele pode ser atualizado com novas peças e você evita de contribuir com o descarte de 20 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no Brasil.

Mobilização:

Movimente seu bairro organizando campanhas para a construção de ciclovias, bicicletários além de grupos para limpeza e recuperação de praças e áreas verdes. Incentive todos a guardarem pneus velhos em locais em que a água não acumule para evitar a proliferação de mosquitos causadores de doenças.

29 de setembro de 2013

HAJA ÁRVORES!

Descubra como se faz papel e nunca mais desperdice uma folha do seu caderno.

O que entendemos hoje por papel é uma superfície flexível onde se pode escrever ou desenhar. Mas a necessidade dos humanos de escrever ou desenhar é bem anterior ao surgimento do papel moderno. O homem pré-histórico começou desenhando nas paredes de cavernas. O problema é que, como não havia como transportar as cavernas, os interessados é que tinham que ir até elas. Gravar mensagens em placas de pedra foi um progresso, afinal, mesmo sendo bastante pesadas , elas podiam ser transportadas. Outro progresso foi a invenção do tablete de barro, gravado enquanto estava fresco. Era mais rápido desenhar ou escrever, cabiam mais coisas em um tablete porque no barro os caracteres podiam ser menores, e cabiam mais tabletes na bagagem do mensageiro, já  que eles eram mais leves que as placas de pedra. Mas, de vez em quando, os tabletes quebravam. E quem iria confiar na mensagem de um tablete remendado? Então resolveram usar peles de animais! São leves, flexíveis, não quebram e são bem fáceis de transportar.

 Pinturas rupestres


Tablete de barro

Mas o ancestral do papel moderno, fino, flexível e leve, é o papiro egípcio. O papiro era feito de fibras de plantas de brejos do Rio Nilo, no Egito. As fibras de seus caules eram desfiadas, molhadas e espalhadas sobre uma superfície bem plana, outra camada úmida de fibras era cruzada sobre a primeira, e mais uma, e mais uma, depois se prensava esse sanduichão de fibras para extrair o excesso de água e se esperava secar. O resultado era o desejado: uma camada fina, leve e flexível. onde se podia escrever poemas, receitas, listas de compras, orações, o que desse na telha. Ou melhor no papiro.

Papiro (planta)

Outros povos gostaram da ideia, mas não tinham Rio Nilo e plantas do brejo com fibras bem longas por dentro para copiar os egípcios. E assim, durante muito tempo, o papel foi fabricado com trapos. Esses restos de tecido de algodão, cânhamo ou linho eram avidamente disputados pelos primeiros fabricantes de papel, que era então um artigo de luxo, como se pode imaginar. 
Escrita em cânhamo

Até que se acabou descobrindo que o tronco das árvores pode ser picado, fermentado, cozido e moído até se tornar uma sopa de fibras que podiam ser emaranhadas, espalhadas em camada fina, secas e finalmente cortadas, impressas e encadernadas. Se hoje temos  florestas de eucaliptos e pinheiros por todo lado é porque ambos crescem rápido, produzem troncos retos que servem como material de construção e como fonte de fibras para a fabricação de papel. Portanto, os humanos já usavam fibras vegetais para tecer roupas, e o papel foi criado como uma espécie de tecido que não veste ninguém, só registra e transmite informação.

Mas essa informação era ainda registrada manualmente. Acredite, até a Idade Média os livros eram escritos à mão, um por um. Não estranha que tão pouca gente soubesse ler e escrever. A invenção da tipografia, com letras impressas mecanicamente e não escritas à mão permitiu multiplicar enormemente a produção e distribuição de livros. E aí não havia trapos de roupas ou panos de chão que sustentassem tamanho apetite de leitura. Assim nasceu a moderna indústria do papel, baseada em fibras de árvores que podem crescer praticamente em qualquer lugar, e não apenas nas margens do Nilo.

A fonte de fibras pode ter mudado  desde a Antiguidade, mas a ideia continua sendo exatamente a mesma desde o tempo do Império Egípcio: fibras vegetais são amassadas, encharcadas, trituradas, prensadas em camada fina e secas.

PAPEL E CLORO

O papel da Antiguidade não era branquinho como o de hoje. Afinal, as fibras naturais, de algodão, madeira ou lã, não são brancas, são marrom, amarelo-claro, bege, tudo menos branco. Isso era mesmo um problema, já que na época não havia como corrigir deficiência visual e ler pilhas de papéis amarelados à luz de vela não devia ser nada fácil, mesmo para quem enxergasse bem. O desafio dos fabricantes era produzir papéis bem lisos e brancos, para destacar as letras e facilitar a leitura, e para isso se usavam misturas de colas, argila e produtos que preenchiam os espaços entre as fibras e deixavam o papel mais liso e resistente, além de mais claro.

Isso foi de certa forma uma maldição. Em 1774, um químico alemão descobriu que o cloro branqueava quase tudo, inclusive papel. A partir daí, florestas ou plantações de árvores e indústrias de cloro e de papel passaram a nadar juntas. Países frios como EUA, Canadá e Suécia, que têm grandes  florestas de pinho, investiram pesadamente na indústria de papel e de cloro, e o resultado disso é que nesses países há hoje dezenas de lagos onde é permitido pescar, mas é proibido comer o peixe capturado porque ele tem mercúrio demais. O peixe engoliu um termômetro?  Não, o mercúrio (Hg) era utilizado, em toneladas, na fabricação do cloro, que servia para branquear o papel, e o próprio mercúrio era também adicionado ao papel como antimofo. Mas a fábrica foi fechada há mais de 20 anos! Ok, não importa, o mercúrio liberado no ambiente naquela época continua contaminando os peixes até hoje.
 Floresta de pinho no Canadá





ECOLOGICAMENTE INCORRETO

Que beleza, então mesmo pagando mais caro para usar papel meio escurinho, porque é reciclado, ecológico, sustentável, na hora da pescaria vou ter que devolver o peixe ao lago e abrir uma lata de sardinha quando a fome apertar?

Isso mesmo, pagamos hoje pelos pecados de ontem. Agora é chique e moderno usar papel reciclado ou não branqueado, mas o mesmo gesto foi encarado como confissão de pobreza no tempo de seus avós. Pessoas finas escreviam à caneta-tinteiro em papel branco e fininho, os poucos pobres alfabetizados escreviam a lápis ou carvão em papel de embrulho.

Você pode ser adepto do papel branquinho ou moreninho. Saiba que a primeira opção exige o uso de muitos produtos químicos tóxicos, como cloro e mercúrio. Usar papel branqueado tem maior pegada ecológica: escrever o mesmo bilhete para o(a) namorado(a) vai consumir mais recursos do planeta do que em papel reciclado. E vai colocar você no final da fila: afinal, ser ecológico já foi coisa de maluco, mas hoje é legal. E, afinal, um dos motivos para se fazer papel mais branco era a dificuldade de ler à noite, que hoje não temos mais.

Espero que você nunca mais olhe para o papel como antes. Produzi-lo exigiu usar terra. trabalho, água, adubo, sol, comida, combustível. Suas fibras  (celulose) podem ser desfeitas e refeitas muitas e muitas vezes, se ele for reciclado. Se for para o lixo comum terá servido apenas uma vez. Depois de tanto trabalho e gasto de recursos naturais, um uso apenas é pouco, não acha?  

Texto de: Jean Remy Davée Guimarães


EXPERIMENTO EM SALA DE AULA



Explorações possíveis a partir do texto:

* Biomagnificação do mercúrio e consequências do elemento no organismo humano.

* Descoberta do Cloro.

* Fabricação de papel no Brasil.

* Quantidade de árvore(s) necessárias para fabricar uma folha de papel A4.

* Comparação entre papel branco e reciclato.

* Situação da reciclagem do papel no Brasil.


Se tiver mais alguma sugestão, deixe um comentário.





27 de janeiro de 2013

DESTINAÇÃO FINAL DE PNEUS INSERVÍVEIS - O QUE FAZER COM PNEUS VELHOS?


    

    A destinação final dos pneus é um problema ambiental mundialmente reconhecido e só recentemente os países têm se manifestado de forma sensata. E o Brasil foi o primeiro país a adotar uma legislação específica para pneus em que as responsabilidades ficaram definidas. Pela Resolução 258 do CONAMA, de 1999, fabricantes e importadores de pneus passaram a ter a obrigação de dar uma destinação ambientalmente correta aos pneus inservíveis.

   O CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, foi certeiro ao legislar sobre o assunto. De acordo com Resolução 258, os fabricantes e importadores seriam obrigados a reciclar um pneu para cada quatro pneus fabricados ou importados em 2002. Em 2003, a reciclagem seria de dois pneus. Em 2004, três pneus, em 2005, quatro pneus, e a partir de 2006 deveriam ser reciclados cinco pneus para cada quatro pneus fabricados ou importados. Com a resolução, dentro de alguns anos deveríamos terminar com o passivo ambiental.

    Mas nem tudo corre como previsto pela legislação. Um dos principais problemas da reciclagem de pneus é a coleta, o que se deve principalmente às dimensões do território brasileiro e à qualidade da malha rodoviária – 1,7 milhão de quilômetros, em que apenas 10% são asfaltados. O Brasil, que produz por ano 45 milhões de pneus, dos quais 30% são exportados, atualmente recicla apenas 10% dos pneus.


RESOLUÇÃO No 258, DE 26 DE AGOSTO DE 1999

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274, de 6 de junho de 1990 e suas alterações, tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e

Considerando que os pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadequadamente constituem passivo ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública;

Considerando que não há possibilidade de reaproveitamento desses pneumáticos inservíveis para uso veicular e nem para processos de reforma, tais como recapagem, recauchutagem e remoldagem;

Considerando que uma parte dos pneumáticos novos, depois de usados, pode ser utilizada como matéria prima em processos de reciclagem;

Considerando a necessidade de dar destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, aos pneumáticos inservíveis, resolve:

Art.1º As empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional, na proporção definida nesta Resolução relativamente às quantidades fabricadas e/ou importadas.
Parágrafo único. As empresas que realizam processos de reforma ou de destinação final ambientalmente adequada de pneumáticos ficam dispensadas de atender ao disposto neste artigo, exclusivamente no que se refere a utilização dos quantitativos de pneumáticos coletados no território nacional.

Art. 2º Para os fins do disposto nesta Resolução, considera-se:
I - pneu ou pneumático: todo artefato inflável, constituído basicamente por borracha e materiais de reforço utilizados para rodagem em veículos;
II - pneu ou pneumático novo: aquele que nunca foi utilizado para rodagem sob qualquer forma, enquadrando-se, para efeito de importação, no código 4011 da Tarifa Externa Comum-TEC;
III - pneu ou pneumático reformado: todo pneumático que foi submetido a algum tipo de processo industrial com o fim específico de aumentar sua vida útil de rodagem em meios de transporte, tais como recapagem, recauchutagem ou remoldagem, enquadrando-se, para efeitos de importação, no código 4012.10 da Tarifa Externa Comum-TEC;
IV - pneu ou pneumático inservível: aquele que não mais se presta a processo de reforma que permita condição de rodagem adicional.

Art. 3º Os prazos e quantidades para coleta e destinação final, de forma ambientalmente adequada, dos pneumáticos inservíveis de que trata esta Resolução, são os seguintes:
I - a partir de 1o de janeiro de 2002: para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu inservível;
II - a partir de 1o de janeiro de 2003: para cada dois pneus novos fabricados no País ou pneus importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu inservível;
III - a partir de 1o de janeiro de 2004:
a) para cada um pneu novo fabricado no País ou pneu novo importado, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu inservível;
b) para cada quatro pneus reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar destinação final a cinco pneus inservíveis;
IV - a partir de 1o de janeiro de 2005:
a) para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus novos importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a cinco pneus inservíveis;
b) para cada três pneus reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar destinação final a quatro pneus inservíveis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos pneumáticos exportados ou aos que equipam veículos exportados pelo País.

Art. 4º No quinto ano de vigência desta Resolução, o CONAMA, após avaliação a ser procedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, reavaliará as normas e procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

Art. 5º O IBAMA poderá adotar, para efeito de fiscalização e controle, a equivalência em peso dos pneumáticos inservíveis.

Art. 6º As empresas importadoras deverão, a partir de 1o de janeiro de 2002, comprovar junto ao IBAMA, previamente aos embarques no exterior, a destinação final, de forma ambientalmente adequada, das quantidades de pneus inservíveis estabelecidas no art. 3o desta Resolução, correspondentes às quantidades a serem importadas, para efeitos de liberação de importação junto ao Departamento de Operações de Comércio Exterior-DECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Art. 7º As empresas fabricantes de pneumáticos deverão, a partir de 1o de janeiro de 2002, comprovar junto ao IBAMA, anualmente, a destinação final, de forma ambientalmente adequada, das quantidades de pneus inservíveis estabelecidas no art. 3o desta Resolução, correspondentes às quantidades fabricadas.

Art. 8º Os fabricantes e os importadores de pneumáticos poderão efetuar a destinação final, de forma ambientalmente adequada, dos pneus inservíveis de sua responsabilidade, em instalações próprias ou mediante contratação de serviços especializados de terceiros.
Parágrafo único. As instalações para o processamento de pneus inservíveis e a destinação final deverão atender ao disposto na legislação ambiental em vigor, inclusive no que se refere ao licenciamento ambiental.

Art. 9º A partir da data de publicação desta Resolução fica proibida a destinação final inadequada de pneumáticos inservíveis, tais como a disposição em aterros sanitários, mar, rios, lagos ou riachos, terrenos baldios ou alagadiços, e queima a céu aberto.

Art. 10 Os fabricantes e os importadores poderão criar centrais de recepção de pneus inservíveis, a serem localizadas e instaladas de acordo com as normas ambientais e demais normas vigentes, para armazenamento temporário e posterior destinação final ambientalmente segura e adequada.

Art. 11. Os distribuidores, os revendedores e os consumidores finais de pneus, em articulação com os fabricantes, importadores e Poder Público, deverão colaborar na adoção de procedimentos, visando implementar a coleta dos pneus inservíveis existentes no País.

Art. 12. O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará as sanções estabelecidas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.





26 de janeiro de 2013

RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS (REE)


    
      O lixo eletrônico é um dos grandes problemas da atualidade. Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano na Europa. 

     A questão principal não é a só que esse lixo ocupe muito espaço, o grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo, arsênio, cobre e cádmio, que se forem queimados poluem o ar e, em contato com o solo, podem poluir o lençol freático, além de plantas, animais, e consequentemente afetar a saúde humana. Sempre que o meio ambiente sofrer qualquer tipo de degradação, poluição ou contaminação, isso sempre refletirá na saúde humana, pois todos os recursos para nossa sobrevivência (ar, água, alimentos, etc) são provenientes da natureza.

  A crescente demanda por equipamentos eletroeletrônicos, sua rápida obsolescência, a falta de legislação e fiscalização sobre sua destinação correta têm contribuído para que equipamentos ou suas partes como computadores, TVs, celulares, geladeiras, eletrodomésticos, entre outros, sejam descartados como lixo comum.


Sugestões aos educadores:


Esse tema pode gerar uma importante discussão nas aulas de Ciências Naturais ou Biologia, até mesmo uma proposta interdisciplinar.

1- Pesquisa e debate sobre Resíduos Eletroeletrônicos.
- Pesquisar na internet, jornais, revistas, trazendo o material para ser discutido em sala de aula.
- Realizar entrevistas na comunidade escolar, envolvendo o conhecimento dos entrevistados quanto aos problemas causados pelos REE, destino dado, destinação adequada, tipos de materiais mais descartados, etc. Montar gráficos a partir dos dados coletados.

2- Elaboração e exposição de cartazes sobre o tema.

3- Quiz sobre REE: 

A - Lixo eletrônico são os aparelhos eletrônicos que não funcionam mais ou estão sem uso e viram sucata:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

B - Quando não é descartado na lixeira certa, o lixo eletrônico vai para os aterros e contamina o solo e a água:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

C - O ar não é contaminado por esse tipo de resíduo:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

D - Sem saber o que fazer com o próprio lixo eletrônico, alguns países mandam navios cheios desse lixo para países mais pobres:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

E - Pilha é um tipo de lixo eletrônico:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

F - Apenas a prefeitura de cada cidade pode resolver esse problema:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

G - Trocar de celular e de videogame com muita rapidez aumenta a quantidade de lixo eletrônico:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

H - O país mais ameaçado pelo lixo eletrônico é o Brasil:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

I - Uma alternativa é doar os equipamentos velhos, mas que ainda funcionam para ONGs e instituições carentes:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

J - Aparelhos eletrônicos têm materiais tóxicos, como chumbo:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

K - Alguns materiais retirados de um aparelho velho podem ser usados pela indústria para fazer equipamentos novos:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

L - Celulares velhos, quando descartados no lixo comum, não causam danos ao meio ambiente:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO


4-  Promover uma campanha de recolhimento de REE na escola:
- Os eletrônicos obsoletos, mas em bom estado de funcionamento poderão ser doados à pessoas carentes, instituições e entidades assistenciais.

5- Realizar Oficinas de Reciclagem com monitores de computador descartados em campanhas de recolhimento de REE:
- Confeccionar lixeiras, casinhas para gato, nichos para guardar livros, estantes, aquários, brinquedos, etc.
- Montar uma Feira Escolar para exposição dos trabalhos realizados.




Links contendo informações/material sobre REE:

http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/article/view/121/119

http://www.youtube.com/watch?v=XNZdAhHsXW8

http://lixoeletronico.org

http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_3106.pdf

http://www.resol.com.br/textos/597.pdf

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/onde-vai-seu-computador-velho-627783.shtml

http://garotasgeeks.com/wordpress/2012/04/16/7-ideias-para-voce-reutilizar-um-computador-velho/




9 de novembro de 2012

PUFES


Almofadão com retalhos e enchimento feito com bolhinhas de isopor.
 Retalhos de tecido ou courino e enchimento de isopor ou fibra.



Pufe de pneu reciclado com revestimento de tecido.


Pufe de pneu usado, que poderá ser pintado ou não.