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18 de abril de 2013

DIA DA TERRA - 22 DE ABRIL

Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.




História:
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.
O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.
"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.
Este dia não é reconhecido pela ONU.


9 de fevereiro de 2013

COMO APROVEITAR O CARNAVAL E CONTINUAR CONTRIBUINDO PARA UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL?

O Carnaval está chegando! Para os foliões, diversão garantida nos blocos de rua, desfiles e bailes. Para quem gosta de sossego, um feriadão para descansar ou passear. Mas será que é possível aproveitar a festa e contribuir para um mundo mais sustentável ao mesmo tempo? Veja aqui dez dicas de consumo consciente, que valem para os foliões de carteirinha e para quem vai curtir outra programação nesse período. São dicas simples e práticas para festejar a data sem culpa.


Confira!

1. Mais luxo que lixo
O aumento do turismo e o consumo de bebida e comida no Carnaval geram mais lixo que o normal. O aumento do lixo gera impactos na coleta (que fica sobrecarregada) e no armazenamento nos aterros. Mas o consumidor consciente sabe que um Carnaval bom mesmo tem menos desperdício de comida e de bebida, e tem uso de embalagens retornáveis... Enfim, tem mais luxo que lixo!

2. E viva o lixo no lixo!
Os blocos e desfiles aumentam a concentração de pessoas nas ruas das cidades. Já imaginou o que acontece quando elas jogam seus papéis, copos, embalagens e tudo o mais na própria rua? O lixo acumulado entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Nas praias, o lixo se espalha pela orla, vai parar no fundo do mar e, além de contaminar a água e consequentemente fauna e flora que nela vivem, seu recolhimento é muito trabalhoso. O consumidor consciente pode evitar estes impactos se levar consigo um saquinho para guardar as sobras do que consumiu até encontrar uma lata de lixo.

3. Re-fantasie-se
As fantasias de Carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Para chegar até o consumidor, uma fantasia utiliza matérias primas, água e energia em sua produção, distribuição e transporte. Que tal reutilizá-las, trocá-las com amigos ou reformá-las? Utilizando a mesma fantasia mais de uma vez, o consumidor consciente dilui ao longo do tempo os impactos negativos ocorridos na produção dos materiais que compõem a fantasia. Além disso, evita que ela seja jogada fora e, assim, aumente a quantidade de lixo produzido desnecessariamente.

4. Excesso? Só de alegria
A combinação entre calor, comida comprada na rua, álcool e multidão pode ser indigesta. Também o consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes de automóvel e pelo início de diversas brigas de rua. O limite é definido por cada um. O consumidor consciente aproveita a festa protegendo a sua saúde e a de todos.

5. Pé e consciência na estrada
O turismo aumenta muito nos feriados prolongados. As viagens de carro são bastante comuns e ampliam o tráfego nas estradas, o risco de acidentes e a emissão de poluentes. Mas o consumidor consciente pode se organizar para viajar com o maior número possível de pessoas no carro, diluindo os impactos da viagem. Pode também planejar sua viagem de modo a ter o motor regulado, reduzindo em até 5% o consumo de combustível e emitindo menos gases de efeito estufa. Além disso, pode programar a saída de casa em horários de menos trânsito, reduzindo desta forma o tempo em marcha lenta e emissão maior de carbono. O turismo também pode ter impactos positivos: respeitando os costumes dos lugares visitados e prestigiando a cultura e economia locais, o consumidor consciente contribui para o desenvolvimento da região visitada.

6. Pirataria só na fantasia
Quando o consumidor consciente compra artefatos de festa, CDs e DVDs, ele pode exigir dos fornecedores nota fiscal, evitando a sonegação de impostos e o estímulo à produção ilegal, que alimenta o crime organizado.

7. Desplugue-se
Antes de viajar ou sair de casa por períodos prolongados para se distrair, o consumidor consciente pode tirar os aparelhos elétricos e eletrônicos da tomada, tais como televisão, DVD, micro-ondas, computador e carregador de bateria, a fim de economizar energia. O modo “stand by” – acionado quando o aparelho está desligado, mas conectado à rede elétrica pela tomada – faz com que o aparelho continue consumindo energia, podendo chegar a até 25% do que consumiria se o equipamento estivesse ligado.

8. Mergulhe na folia, mas deixe a água de fora
O Carnaval é uma época em que as cidades turísticas enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do consumo adicional das pessoas que elas recebem. O consumidor consciente pode evitar tais problemas redobrando os cuidados com a água: brincando sem gerar desperdícios, tomando banhos mais curtos e aproveitando o calor para desligar o chuveiro caso demore ao se ensaboar ou para aplicar cremes nos cabelos.

9. Eu quero sossego
Aqueles que moram em cidades que não são destino de foliões e que não vão viajar podem aproveitar a tranquilidade e o tempo livre em atividades que valorizam o maior convívio com os amigos e com a família. Caminhadas, piqueniques, visitas a parques, museus e centros culturais são algumas sugestões que estimulam o bem-estar e podem ter menos impactos negativos no bolso e no meio ambiente!

10. O bloco do consumo consciente
O consumidor consciente também pode divulgar estas dicas para os amigos e familiares, convidando-os a fazerem parte de um movimento por um Carnaval mais sustentável. Espalhar estes princípios é como puxar um trio elétrico, atrás do qual só não vai quem ainda não entendeu que consumo consciente é o jeito mais fácil e acessível a cada um para fazer do mundo um lugar melhor para todos!

Fonte: www.akatu.org.b

2 de julho de 2012

17 DE JULHO - DIA DE PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS





AULA SOBRE PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS

Objetivos:

  • Reconhecer a importância das florestas para o equilíbrio ecológico e para a proteção do solo.
  • Organizar movimentos de valorização das florestas.
  • Identificar, nesse ecossistema, elementos necessários à sobrevivência das espécies.
  • Conhecer as vantagens do "Cadastro Nacional de Floresta Pública".
Habilidades trabalhadas: valorização da vida, respeito, observação, identificação, compreensão e caracterização.

Atividades Metodológicas:

  • Peça aos alunos para darem exemplos de florestas do nosso país, falarem qual a importância delas, quais as principais causas de destruição, a relação entre os desmatamentos e as queimadas e o aumento do nº de animais em extinção, etc.
  • Após discutir o tema, peça para que tragam livros, artigos de jornais, revistas e material da internet para as aulas seguintes.
  • Pesquisar quais são as florestas nacionais.
  • Formar grupos de quatro alunos. Cada grupo ficará com uma floresta nacional para pesquisar (localização, tamanho, importância, elementos do ecossistema, principais espécies vegetais e animais, imagens) e montar um cartaz com os dados e informações da pesquisa.
  • Cada grupo, deverá elaborar uma história tendo como ambiente a floresta pesquisada. Escrever a história e ilustrar com criatividade, montando um livro, reutilizando folhas de papel usadas ou fazendo folhas de papel reciclado.
  • Expor os cartazes e livros confeccionados em local de fácil visualização e acesso da comunidade escolar.

     A floresta é um sistema ecológico complexo e sua importância advém de seus efeitos sobre o clima, o solo e as águas. Além de contribuir para a preservação dos recursos naturais ligados à flora e à fauna, ela ajuda na renovação do oxigênio. Sua importância econômica está relacionada à produção de madeira, látex e outros produtos.
     A difusão de uma consciência ecológica, por parte significativa da população mundial, propiciou o surgimento de movimentos de valorização das florestas, o que vem contribuindo para o aproveitamento racional dos recursos florestais.
       O serviço florestal brasileiro identifica as florestas públicas federais como áreas cobertas por florestas naturais ou plantadas sobre terras de domínio da União. Para atender a uma das exigências da Lei Nº 11.824/06, a primeira versão do Cadastro Nacional de Floresta Pública foi publicada em 9 de julho de 2007. Esse cadastro tem como objetivo facilitar o planejamento da gestão florestal, o monitoramento e o aprimoramento da fiscalização das florestas. Esses dados são públicos e podem ser vistos no site www.florestal.gov.org. No cadastro constam terras indígenas, unidades de conservação federal e florestas localizadas em imóveis urbanos ou rurais. Os estados e municípios também deverão cadastrar as florestas públicas de seu domínio. O cadastro finalizado permitirá uma melhor fiscalização e um melhor monitoramento das florestas no âmbito federal, estadual e municipal.
      O Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC) aponta o desmatamento e as queimadas ilegais como os principais problemas do Brasil, responsáveis, só na Amazônia, por 74% das emissões de gases poluentes. Mas apesar dessa estatística desoladora, ainda dispomos de 4 milhões de hectares de florestas nativas. É por isso que lutar pela preservação das florestas é dever de todos.



12 DE JULHO - DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL




8 DE JULHO - DIA NACIONAL DA CIÊNCIA

      Através da Lei nº. 10.221 de 18 de abril de 2001, foi decretado no Brasil o Dia Nacional da Ciência, a lei também prevê que este dia seja divulgado pelo poder público e comemorado em todos os estabelecimentos educacionais do país. O objetivo de sua criação foi incentivar a atividade científica a fim de contribuir para o desenvolvimento nacional.

21 de junho de 2012

Para não deixar passar em branco...



Recebi do CRBio e Senac estes dois emails que estou postando, pois a mensagem neles escrita não vale apenas para o dia do Meio Ambiente (05 de junho); vale para todos os dias da nossa vida no Planeta Terra.

8 de janeiro de 2012

DIA DO CONTROLE DE POLUIÇÃO POR AGROTÓXICOS - 11 DE JANEIRO

“O uso dos agrotóxicos não significa produção de alimentos, significa concentração de terra, contaminação do meio ambiente e do ser humano”

  
     A contaminação por agrotóxicos é um dos grandes problemas ambientais assim como a escassez dos recursos naturais (água, petróleo, minerais etc) e o aquecimento global, tudo isso fruto da sociedade industrial consumista que não reflete sobre suas ações e impactos no planeta.

  O homem, ao promover a destruição da Natureza, afeta diretamente os diversos ecossistemas e seus elementos (hidrosfera, atmosfera, litosfera, animais, plantas entre outros). E como tudo na Natureza está inter-relacionado e conectado, o impacto sobre os ecossistemas atinge diretamente o ser humano na sua qualidade de vida e futura sobrevivência.

    Os números revelados pelo Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) /ANVISA, dizem que nos 3271 resíduos detectados, 71,5% estavam abaixo do Limite Máximo de Resíduos - LMR, apenas 4,7% estavam acima 23,7% referiam-se a resíduos de pesticidas sem registro ou não autorizados para a cultura. Misturados no balcão dos supermercados ou nas feiras livres, fica impossível dizer se resíduos ainda estão nos alimentos ou se entre estes resíduos constam agrotóxicos não permitidos para aquela cultura. 

      A preocupação em relação aos alimentos com detecções irregulares é uma preocupação mundial. Mas mesmo aqueles alimentos considerados dentro do padrão não podem de forma alguma ser chamados de inócuos. Por isso faz-se importante esclarecer dois aspectos: como se chega ao limite máximo aceitável para a ingestão nos seres humanos e em segundo lugar saber porque determinados pesticidas estão proibidos para determinadas culturas. As doses de agrotóxicos usadas hoje na agricultura convencional foram elaboradas a partir da ingestão diária aceitável - IDA. Segundo este padrão, o organismo humano pode ingerir, inalar ou absorver certa quantidade diária, sem que isso tenha consequencia para sua saúde. O IDA deriva de um outro conceito a LD50 ou seja, dose letal 50%, que vem a ser a dose de uma substância química que provoca a morte de 50% de um grupo de animais da mesma espécie, quando administrada pela mesma via.

      Partindo desse princípio os defensores do agrotóxico recorrem à máxima de que veneno é questão de dose, logo a água é essencial para vida, mas em grandes quantidades, nos afogam. Voltando a bela maçã, vermelha e brilhante e os 60 tipos diferentes de agrotóxicos. Normalmente os venenos se potencializam mutuamente, mas o IDA não contempla essa interação. Adriano explicou que, " a mistura de agrotóxicos para aplicação não está preconizada pela lei de agrotóxicos, contudo sabemos que na prática isto acontece e não temos resultados das interações destas misturas".


    Em segundo lugar: por que é preocupante o fato de algumas amostras (23,7%) apresentarem resíduos de agrotóxicos proibidos para determinadas culturas? Estes agrotóxicos estão proibidos ou não registrados para determinadas culturas (embora possam estar permitidos para outras) porque "durante o processo de registro dos agrotóxicos, atendendo a normas específicas (Lei Nº 7802, Decreto 4074/2002) são apresentados os estudos de resíduos de agrotóxicos nas culturas a serem indicadas em bula, contendo, basicamente, dose utilizada, número de aplicações, intervalo de segurança, época e modalidade de aplicação e os resultados obtidos através de cromatografia, que deverão estar de acordo com a monografia do produto. Não ser permitido para a cultura significa que, nunca foi registrado, ou que a cultura foi excluída devido ao impacto na ingesta ou até mesmo devido à modalidade de aplicação do produto, sendo que a aplicação com equipamentos carregados pelo próprio aplicador são as que provocam o maior número de exclusões de culturas durante a reavaliação do produto", informou Adriano.

      Este é um aspecto relevante a ser considerado, pois divide opiniões. A CEAGESP, que há vários anos faz um trabalho de monitoramento, faz a seguinte leitura do problema: "Um dos principais problemas apontados pelo monitoramento é a detecção de grande participação de agrotóxicos sem registro. Este acompanhamento estimulou a criação de um grupo de trabalho... do qual partiu a proposta de mudanças na legislação de registro de agrotóxicos, que hoje tramita no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A CEAGESP é parte ativa do esforço de regularização do registro de agroquímicos (já utilizados e não regulamentados para certas culturas)".

         Já o IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) tem opinião bem diferente. Segundo o Instituto, "a ANVISA e o Ministério da Agricultura devem reavaliar a autorização no País de determinados agrotóxicos que estão sendo comercializados e utilizados em culturas para as quais são proibidos e qual a responsabilidade das indústrias de agrotóxicos em relação a esse fato". 

         Se o consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos permitidos ou não, é um risco para os consumidores, para os agricultores o problema é muito mais grave. Quando há comprovação de resíduos nos alimentos, a indústria química se apressa em apontar os agricultores como principais responsáveis. No Rio de Janeiro, a Microbacia do Córrego do São Lourenço, Nova Friburgo, é uma das principais produtoras de legumes do Estado e do País. Um número representativo de casos suspeitos e confirmados de intoxicação por agrotóxicos, inclusive com o registro de alguns óbitos, motivou a Associação de Pequenos Produtores Rurais de São Lourenço e a Cooperativa de Produtores de Nova Friburgo, a procurar o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fundação Oswaldo Cruz, Laboratório de Toxicologia. Os casos relatados resultaram na construção de um projeto de que revelou dados alarmantes: Os cálculos do indicador quantidade de agrotóxico/ trabalhador/ano revelaram uma relação de 56,5 kg de agrotóxicos por trabalhador/ano, valor 76% maior do que a média do IBGE para todo o Estado de São Paulo (o maior índice do País) e 1.822% maior que a média do Estado do Rio de Janeiro.

      Segundo os agricultores o uso massivo desses venenos iniciou-se há cerca de 30 anos, com a agricultura intensiva, voltada para grande produtividade. O pacote tecnológico vinha pronto e o crédito rural era vinculado ao uso de pesticidas para assegurar que as pragas não acabassem com as lavouras. Soma-se a isso o baixo grau de escolaridade desses produtores o que não permite que estes tenham uma leitura eficiente das instruções de uso e segurança na aplicação e armazenamento destes produtos químicos, que estão dispostas nas embalagens. Vejam este exemplo que consta no estudo de Frederico Peres em sua dissertação de Mestrado(1999):

      "Esta formulação contém um agente emético, portanto não controle vômito em pacientes recém intoxicados por via oral até que pela ação do esvaziamento gástrico do herbicida, o líquido estomacal venha a ser claro." Dos 12 agricultores consultados 7 não conseguiram interpretar que era necessário deixar que a pessoa intoxicada colocasse pra fora o veneno. Para Felipe da Costa Brasil, Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia/Ciência do Solo e Presidente da AEARJ, o fato dos rótulos serem de difícil compreensão para os agricultores demonstra ausência total de responsabilidade social por parte das indústrias químicas. 

        No cerne da questão dos agrotóxicos está o paradigma de que a praga é um inimigo que precisa ser destruído, eliminado. Na verdade, a praga é um indicador biológico. Se há praga é porque alguma coisa está errada. Holística que é a agricultura biológica leva em consideração aspectos fundamentais com a saúde do solo, fazendo rotação de cultivos, consorciações, promovendo uma boa alimentação da planta, que forte não permite que as pragas se alastrem. 

      Para o Engenheiro agrônomo Jean Dubois, "em primeiro lugar, convém lembrar que agrotóxicos podem matar (diversos casos de morte entre produtores de fumo no RS) ou afetar a saúde de produtores (por exemplo, na bananicultura em monocultivo a pleno sol no Estado de S.Paulo, com freqüentes aplicações de agroquímicos por avionetes) e intoxicação progressiva de consumidores. As alternativas são: agricultura orgânica, agricultura ecológica, permacultura, sistemas agroflorestais (SAFs). Quando esses SAFs reúnem um número bastante elevado de espécies perenes (SAFs adequadamente "biodiversificados"). Hoje, muitos agricultores têm SAFs insuficientemente "biodiversificados" nos quais as pragas encontram boas condições de se multiplicar e, neste caso, o agricultor quando tem dinheiro compra e aplica agrotóxicos. Daí a necessidade quando se trata de SAFs de implantar e manejar SAFs adequadamente biodiversificados."

Fonte:http://www.portalescolar.net/2011/12/controle-da-poluicao-por-agrotoxicos-11.html#ixzz1iu4fIk1p


DATAS COMEMORATIVAS RELACIONADAS AO MEIO AMBIENTE



Janeiro
01 Dia mundial da paz
11 Dia do controle da poluição por agrotóxicos

Fevereiro
02 Dia mundial das zonas úmidas
06 Dia do Agente de defesa ambiental
11 Dia da criação do IBAMA

Março
01 Dia do turismo ecológico
21 Dia florestal mundial
22 Dia mundial da água

Abril
07 Dia mundial da saúde
15 Dia da conservação do solo
19 Dia do índio
21 Dia da Latinidade
22 Dia da Terra
28 Dia da caatinga
28 Dia da educação

Maio 
01 Dia internacional dos trabalhadores
03 Dia do solo
03 Dia do pau-brasil
03 Dia do zootecnista
05 Dia do campo
18 Dia das raças indígenas da América
22 Dia do apicultor
22 Dia Internacional da BiodIversidade (ONU)
23 Dia Nacional de defesa das florestas brasileiras
25 Dia do trabalhador rural
26 Dia Nacional do Museu
27 Dia Nacional da mata atlântica
29 Dia do geógrafo
30 Dia do geólogo
31 Dia de combate às formigas cortadeiras
31 Dia mundial de combate ao fumo (OMS)

Junho
03 Aniversário da ECO 92
04 a 09 Semana nacional do meio ambiente
05 Dia mundial do meio ambiente
05 Dia da ecologia
17 Dia mundial de combate à desertificação e à seca
29 Dia do pescador

Julho
04 Dia do cooperativismo
08 Dia nacional da ciência
10 Aniversário de criação do Fundo Nacional do meio Ambiente
12 Dia do engenheiro florestal
13 Dia do engenheiro sanitarista
17 Dia da proteção às florestas

Agosto
09 Dia internacional dos povos indígenas
09 Dia interamericano de qualidade do ar
11 Dia do estudante
14 Dia do combate à poluição industrial
22 Dia do folclore

Setembro
03 Dia do biólogo
05 Dia da Amazônia
07 Dia da Pátria
09 Dia do veterinário
11 Dia do cerrado
14 a 21 Semana da Árvore
16 Dia internacional para a prevenção de desastres naturais
16 Dia internacional para a preservação da camada de ozônio
20 Dia internacional da limpeza de praia
21 Dia da árvore
22 Dia de defesa da fauna

Outubro
01 Dia internacional das pessoas da terceira idade
02 Dia nacional do habitat
04 Dia do patrono da ecologia (S. Francisco de Assis)
04 a 10 Semana da proteção à fauna
04 Dia dos animais
04 Dia da natureza
05 Dia mundial do habitat
05 Dias da ave
12 Dia do agrônomo
12 Dia do mar
15 Dia do educador ambiental
15 Dia do professor
16 Dia mundial da alimentação
24 Dia mundial do desenvolvimento
27 Dia engenheiro agrícola

Novembro
05 Dia da cultura e da ciência
05 Dia do técnico agrícola
07 de novembro – Dia da Floresta e do Clima
20 Dia nacional da consciência negra
22 Dia da musica
30 Dia do Estatuto da Terra

Dezembro
10 Dia internacional dos povos indígenas
10 Dia da declaração universal dos direitos humanos
14 Dia do engenheiro de pesca
29 Dia internacional da biodiversidade