7 de março de 2013

DINÂMICA: SONHAR É PRECISO

Objetivo: Integração do grupo.

Para conversar: Em circulo, pedir para que as pessoas se apresentem dizendo seu nome, se sabem quem escolheu esse nome (pai, mãe...) e a história que tem por traz dele.

Somos quem podemos ser
- Em cada nome tem uma história, um sonho, um desejo bom de alguém para conosco. Mas, a gente cresce e começa a ter sonhos próprios.

- De que sonho você se alimenta? É o mesmo sonho de seus pais? Converse sobre isso com o colega do lado.

Sonhos que queremos ter 

Dividir o poema Sonho Domado em 5 partes numeradas de 1 a 5. Distribuir para o grupo e formar 5 subgrupos (todos os números 1,2,3,4,5):

Sonho Domado ( Thiago de Mello)

Sei que é preciso sonhar.

Campo sem orvalho, seca
A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do vôo
perde seu poder de pássaro.

A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.

Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.

Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.

É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.


- Fazer a leitura coletiva do poema, iniciando pelo grupo 1 e conversar sobre sua mensagem. Depois, falar sobre os sonhos que nos são comuns.

- Retomar com o grupo: para que servem os sonhos e a importância de tê-los, de alimentá-los, de traçar um plano a curto, médio e longo prazo no sentido de como pensamos poder realizá-los.

- Pedir para que cada pessoa do grupo leia sua parte do poema e anote nesta folha uma frase relacionada a algum sonho que traz consigo. Por ex: meu sonho é.............. e para realizá-lo eu penso que seja preciso...........

- Pedir para que cada um guarde sua anotação com carinho, com o compromisso de fortalecer seu sonho e não deixá-lo definhar.

Finalizar com todos em pé, de mãos dadas e num grande abraço, simbolizando o quanto precisamos uns dos outros para concretizar nossos sonhos e ser feliz.

Fonte: Mundo Jovem

IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA ESCOLA

Os alunos, em sua maioria, não buscam respostas para seus questionamentos acerca de diversos assuntos, quando estão resolvendo exercícios que necessitam de uma pesquisa dentro do texto ficam desanimados e muitas vezes desistem. 

A pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento do aluno, por isso se faz necessário, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisa relacionado com o conteúdo, a fim de contribuir na construção da aprendizagem. 

Por meio da pesquisa o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades. Dessa forma, o professor tem a incumbência de gerenciar e orientar os seus alunos na busca de informações, sua função é disponibilizar referências bibliográficas, oferecendo melhores condições de desenvolvimento da pesquisa. Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material da pesquisa, o professor deve ensinar como retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado. Outro ponto de grande relevância que o educador deve abordar é a conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações. 

A etapa técnico-científico informacional que a humanidade está atravessando e a ascensão dos meios de comunicação tem facilitado o acesso às informações, desse modo, podem ser usados como base de pesquisas: livros, revistas, artigos científicos, enciclopédias, documentários, entrevistas, internet entre outras. 

A pesquisa na escola não deve ter apenas o objetivo de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada em casa, sua finalidade vai além, formar pessoas curiosas acerca do que se passa no mundo, assim, por meio dessa busca, o conhecimento será construído pelo próprio educando. 

Por Eduardo de Freitas - Equipe Brasil Escola

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E CRISE ALIMENTAR



HISTÓRIA "A MÁQUINA REGISTRADORA"



Exercício de Decisão Grupal

Objetivos:
1. Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão.
2. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a decisão.

Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente.

Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente.

Material utilizado:
- Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo.
- Lápis ou caneta.

Procedimento:
1. O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.

Exercício da “Máquina Registradora”

A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ?
2. O ladrão foi um homem......... V F ?
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ?
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu... V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ?


VEGETAÇÃO - BIODIVERSIDADE DO RS

   O IBGE com base na bibliografia fitogeográfica, em levantamento dos remanescentes de vegetação e em trabalhos de campo estimou a extensão dos tipos de vegetação do Brasil, classificados em Regiões Fitoecológicas e Áreas de Vegetação.

   O mapeamento representa uma reconstituição dos tipos de vegetação do território brasileiro na época do descobrimento. Mostra as Regiões Fitoecológicas e as demais áreas de Vegetação com seus grupos e subgrupos.

   A Região Fitoecológica compreende um espaço definido por uma florística de gêneros típicos e de formas biológicas características que se repetem dentro de um mesmo clima, podendo ocorrer em terrenos de litologia variada, mas com relevo bem marcado. (Fonte: IBGE, 2004)

   O RS apresenta as seguintes Regiões Fitoecológicas:

Floresta Ombrófila Densa
Floresta Ombrófila Mista
Floresta Estacional Semidecidual
Floresta Estacional Decidual
Estepe (Campos gerais planálticos e da campanha gaúcha)
Savana Estépica
Áreas de Formações Pioneiras
Sistema de transição (Áreas de Tensão Ecológica)



   Floresta Ombrófila Densa – o termo criado por Ellemberg & Mueller-Dombois (1965/6) substituiu Pluvial (de origem latina) por Ombrófila (de origem grega), ambos com o mesmo significado “amigo das chuvas”.

   Sua principal característica ecológica reside nos ambientes ombrófilos, relacionada com os índices termo-pluviométricos mais elevados da região litorânea. A precipitação bem distribuída durante o ano, determina uma situação bioecológica praticamente sem período seco.

   Esta vegetação apresenta três estratos definidos, o superior formado por espécies dominantes como o tanheiro (Alchornea triplinervia), o angico (Parapiptadenia rígida), a canela-preta (Ocotea catharinensis), entre outras. No estrato intermediário destaca-se a ocorrência do palmito (Euterpe edulis), espécie ameaçada de extinção no RS e no estrato arbustivo são encontradas inúmeras espécies, como a samambaia preta (Hemitelia setosa) e o xaxim (Dicksonia sellowiana).

    No RS sua ocorrência está restrita à região nordeste do Estado, recobrindo a encosta leste do Planalto Meridional (Serra Geral), em altitudes que vão desde a Planície Costeira, quase ao nível do mar, até cerca de 900 m, junto à borda do Planalto.

   Floresta Ombrófila Mista - caracterizada por apresentar o estrato superior dominado pela Araucária angustifolia, que dá a paisagem uma fisionomia própria. O estrato inferior é constituído por árvores mais baixas ou arbustos arborescentes, pertencente em grande parte às Mirtáceas, sendo comum a casca d’anta (Drymis brasiliensis) e o pinheiro bravo (Podocarpus lambertii).

   Floresta típica do Planalto Meridional, ocorrendo no RS em altitudes entre 500 m ao oeste a 1.000 m a leste, onde se destacam três núcleos principais: na borda dos Aparados entre o rios Maquiné e das Antas, na borda da encosta sul do Planalto, entre os rios Taquari e dos Sinos e em pleno Planalto Central, no curso superior do rio Jacuí.

   Floresta Estacional Semidecidual – a principal característica ecológica deste tipo de vegetação é representada pela dupla estacionalidade climática, representada no Estado, pela chamada seca fisiológica provocada pelo frio intenso do inverno, com temperaturas médias inferiores a 15ºC. A percentagem das árvores que perdem as folhas no conjunto florestal situa-se entre 20 e 50%.

   Além das florestas semideciduais localizadas na região da encosta inferior do nordeste, merecem destaque as localizadas na serra do sudeste, a oeste das Lagoas dos Patos e Mirim, onde, em função das características edáficas, estão inseridas numa paisagem diferenciada, formada por um mosaico de vegetação muito variada, que inclui os campos limpos, campos sujos , matas arbustivas e florestas-parque.

   Floresta Estacional Decidual – este tipo de vegetação é caracterizado por duas estações climáticas bem demarcadas. No RS, embora o clima seja ombrófilo, possui uma curta época muito fria e que ocasiona, provavelmente, a estacionalidade fisiológica da floresta.

  Esta formação ocorre na forma de disjunções florestais apresentando o estrato dominante predominantemente caducifólio, com mais de 50% dos indivíduos despidos de folhas no período frio.

   Sua ocorrência é destacada na região do Alto Uruguai, ao norte do Estado, e na borda sul do Planalto, acompanhando a Serra Geral, até as proximidades do rio Itu ( afluente do rio Ibicuí), fazendo limite com os campos da Campanha gaúcha.

   De modo geral, as espécies integrantes da Floresta Estacional da região do rio Uruguai são as mesmas da encosta sul do planalto, mas apesar disso, ocorre certo número de espécies próprias. A canafístula (Peltophorum dubium) e o timbó (Ateleia glazioviana), por exemplo, são espécies características da Floresta do Alto Uruguai.

   Estepe (Campos gerais planálticos e da campanha gaúcha): A fisionomia dos campos do RS é bastante variável, apresentando uma grande diversidade de formações locais, em face, principalmente das várias diferenciações de solo.

   Nos campos localizados nas altitudes mais elevadas do Estado, os denominados Campos de Cima da Serra, temos a ocorrência de capões de Araucária angustifólia e de solos turfosos com gramíneas, tibouchinas e juncais.

   Os chamados Campos da Campanha, localizados em altitudes de até 300 m, apresentam uma grande variabilidade de formações vegetais, constituídas pelas famílias das gramíneas, compostas e leguminosas.

   Savana Estépica: Esta classificação é empregada para denominar a área do “sertão árido nordestino” com dupla estacionalidade e também uma área disjunta no norte do Estado de Roraima e duas outras áreas também disjuntas, uma no extremo sul do Mato Grosso e outra na barra do rio Quaraí, no Rio Grande do Sul.

   A disjunção do “Parque do Espinilho” ocorre na planície alagável situada no extremo sudoeste do RS. Encontra-se ainda bastante preservada e seus ecotipos naturais revestem terrenos de deposição recente, localizados entre os rios Quaraí e Uruguai.

   Áreas de Formações Pioneiras: Situam-se na Planície Costeira e ao longo da rede hidrográfica da Depressão Central e da Campanha. Nestas áreas encontram-se espécies desde herbáceas até arbóreas, com ocorrência de variadas formas biológicas, adaptadas às diferentes condições edáficas aí reinantes. As formações vegetais encontradas são de influência marinha (restinga), fluvial (comunidades aluviais) e fluvio-marinha (manguezal e campos salinos).

   Sistema de transição (Áreas de Tensão Ecológica):

# Ecótono - Área de mistura florística entre tipos de vegetação (Ex. Floresta Ombrófila Mista/Floresta Estacional Decidual)

# Encrave - Área disjuntas que se contatam, mas onde cada uma guarda suas características ecológicas.

Fonte: 
IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro, 1992.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Inventário Florestal Nacional. Florestas Nativas RS. Brasília, 1983.

BIOMAS E BIODIVERSIDADE DO RS

     O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) mapearam pela primeira vez, os seis biomas continentais brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, apresentados no Mapa de Biomas do Brasil, que foi lançado em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade (22 de maio de 2006), em tamanho mural e escala 1: 5.000.000, juntamente com o Mapa de Vegetação.

     O Mapa de Biomas do Brasil representa os seis biomas continentais brasileiros, traz a área aproximada de cada um desses conjuntos, sua descrição e a proporção de sua ocorrência nas 27 unidades da federação. Também estão indicadas no mapa as áreas alteradas pela presença humana (antropismo).


    No Rio Grande do Sul ocorrem dois biomas, Mata Atlântica e Pampa, sendo que este último só tem ocorrência no RS, ocupando 63% do seu território e 2,07% do território brasileiro.

    Bioma é conceituado como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.


Fonte: http://www.biodiversidade.rs.gov.br

ZONAS ÚMIDAS DO RS

No link que segue é possível visualizar uma apresentação multimídia sobre Áreas úmidas do Rio Grande do Sul, no site da Fundação Zoo Botânica RS:

http://www.fzb.rs.gov.br/museu/pesquisa/areas_umidas/fzb.htm