17 de setembro de 2013

PLANO DE AULA: GRAVIDEZ, O QUE PODE E NÃO PODE?

Coloque a garotada para pesquisar sobre mitos e verdades a respeito do que é adequado ou não fazer durante a gestação.


Objetivos:
- Entender o funcionamento de algumas partes do corpo humano e sua relação com a gravidez.
- Realizar pesquisas com base em procedimentos típicos da Ciência.

Conteúdo:
- Padrões de reprodução e desenvolvimento
- Aspectos da biologia humana

Anos: Ensino Médio

Material necessário:
- Cópias da reportagem "A gravidez não precisa ser um parto" (Veja, 4 de setembro de 2013, 2337)
- Cópias da reportagem "Estudo desvenda evolução da placenta"




Introdução:

   A íntima relação estabelecida entre mãe e filho durante a gestação pode tanto ser motivo de alegria quanto de preocupação, como mostra a reportagem "A gravidez não precisa ser um parto", publicada em Veja.      
  Utilize a reportagem para fazer com que os alunos confrontem o senso comum com o conhecimento científico e estimule o espírito investigativo em sala de aula.


Desenvolvimento:

1ª etapa
Inicie a aula com a leitura da reportagem "Estudo desvenda evolução da placenta". Em seguida, instigue a turma a responder a seguinte pergunta "Quais vantagens evolutivas os organismos placentários apresentam?".

Relembre os diferentes padrões de reprodução e desenvolvimento, citando as particularidades dos indivíduos ovíparos (aqueles que colocam ovos no meio externo), ovovivíparos (aqueles que retêm os ovos no interior do corpo até o final do desenvolvimento embrionário) e vivíparos (aqueles cujo embrião desenvolve-se conectado ao corpo da mãe). Dê atenção especial a estes últimos, já que é neste grupo que os seres humanos estão incluídos, e explique que, embora esse tipo de reprodução represente um alto gasto energético para a fêmea, o embrião fica protegido das condições ambientais e de predadores, aumentando, assim, as chances de sucesso reprodutivo.

No caso dos seres humanos, além do custo energético, o período de gestação representa para a mulher um ganho de grandes responsabilidades. A íntima relação mãe-filho reflete em um cuidado duplo com a saúde, especialmente nas primeiras semanas de gravidez.

Ressalte que, durante todas as quarenta semanas que marcam o período da gestação humana, ocorrem contínuas trocas de materiais (gases, nutrientes, produtos de excreção) entre os sangues do feto e da mãe, um processo realizado pela placenta e fundamental para o perfeito desenvolvimento do bebê.

2ª etapa
A partir da constatação da íntima relação entre mãe e filho durante a gestação, instigue os alunos a responderem questionamentos do tipo "Quais os cuidados a grávida deve tomar ao longo da gestação?" ou "Quais atitudes devem ser evitadas ou proibidas?" e estimule a discussão. Peça, então, para os alunos realizarem uma pesquisa constituída por duas etapas: a primeira será na forma de entrevista, feita com seus respectivos familiares. O objetivo será coletar informações e conhecimentos transmitidos no ambiente familiar sobre os cuidados que devem ser tomados durante a gravidez, focando nos aspectos proibitivos para as gestantes. Peça para os alunos elencarem essas informações, montando uma lista.

A segunda etapa da pesquisa será na forma de investigação. Os alunos deverão escolher um dos itens informados por seus familiares e fazer uma pesquisa para encontrar argumentos científicos que comprovem ou não a veracidade da informação dada pela família. Indique fontes de consulta confiáveis, como o site da revista Superinteressante e as páginas de ciências de jornais como aFolha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. e solicite os resultados para a aula seguinte. Notícias de pesquisas divulgadas recentemente podem ser fontes de fácil acesso e com linguagem acessível aos alunos. Escolas que disponibilizem computadores com acesso à internet podem ajudar os alunos que não possuem acesso à rede em casa.

3ª etapa
Ouça o que os alunos trouxeram de casa. Inicie a abordagem averiguando o que eles têm a dizer sobre os cuidados que devem ser tomados durante a gravidez e a que conclusões chegaram após a realização da pesquisa. É bem provável que as informações coletadas se assemelhem. Lance, então, à turma os mitos exibidos na reportagem e veja o que eles irão responder. Grávidas podem ingerir álcool? E utilizar cosméticos? Fazer exercícios físicos, pode? Por quê? Instigue a discussão e desfrute dos resultados.

Em seguida, distribua cópias da reportagem de Veja e faça a leitura com os alunos, discutindo os pontos levantados (pode ser que as pesquisas realizadas se mostrem contrárias aos dados divulgados na reportagem). Essa atividade, além de desenvolver o lado investigativo dos alunos, permitirá trabalhar a habilidade de confrontação do conhecimento científico com interpretações baseadas no senso comum, presente na matriz de referência para o Enem. É uma ótima oportunidade para exercitar o lado investigativo e questionador dos alunos!

Avaliação: 
Oriente os alunos a produzirem um relatório com os resultados da pesquisa realizada. Esse documento deve ser dividido em “Introdução” (em que se apresentam as questões da pesquisa), “Desenvolvimento” (em que os alunos contam as etapas da pesquisa e os resultados encontrados) e “Conclusão” (com a síntese do trabalho desenvolvido). Avalie a adequação dos trabalhos ao gênero e a presença de argumentos científicos no texto para validar ou desconstruir mitos sobre a gravidez.

Fonte: Revista Nova Escola

16 de setembro de 2013

DIA DA ÁRVORE - 21/09





PENSAMENTOS SOBRE ÁRVORE





ANGIOSPERMAS






GIMNOSPERMAS



MONOCOTILEDÔNEAS E DICOTILEDÔNEAS



RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: ATITUDES CONSCIENTES PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE

O que é responsabilidade ambiental
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:

- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS






13 de setembro de 2013

PAPAGAIO-DO-PEITO-ROXO E ARAUCÁRIAS SÃO PRESERVADOS EM SANTA CATARINA

O Papagaio-de-peito-roxo e araucárias são as principais espécies preservadas no Parque Nacional das Araucárias, no Oeste de Santa Catarina. Criado em 2005, o local tem 12.841 hectares de mata preservada entre os municípios de Ponte Serrada e Passos Maia.

Um dos principais projetos desenvolvidos no Parque é para a conservação de papagaios-de-peito-roxo. Desde 2010 a espécie, extinta no local, está sendo reintroduzida na mata. A ave é uma espécie natural da região, porém, há 20 anos não era mais vista no local.
Desde então 43 aves foram soltas e são monitoradas periodicamente pelo Espaço Silvestre Instituto Carijós. Todas as aves foram apreendidas pela polícia em casos de tráfico de animais e passaram por diversos treinamentos de reabilitação. No dia 5 de setembro de 2013 o projeto comemorou um ano da soltura do segundo grupo de aves.

O período de reprodução é entre agosto e janeiro, e a esperança dos biólogos do projeto é que as aves já se reproduzam ainda este ano. Junto com o trabalho realizado com os animais, ainda é feito um trabalho na comunidade.
O objetivo é que todos se conscientizem de que não devem alimentar as aves e nem capturá-las. Além disso, está sendo implementado um trabalho com os moradores da região, para que desenvolvam um trabalho de artesanato ligado à temática dos papagaios. A renda será convertida para as famílias e os produtos ajudam a divulgar o projeto. “Estamos procurando patrocinadores para o projeto também, para que possamos continuar com os trabalhos de pesquisa e conservação”, explica Vanessa.
Mata de Araucárias

A Floresta Ombrófila Mista, conhecida como Mata de Araucárias, produz o pinhão, principal alimento da dieta das aves, e por isso, também precisa ser preservada. A Araucária também é conhecida com pinheiro do Paraná ou pinheiro-brasileiro. Mesmo ameaçada de extinção, ela cresce na presença de outras espécies e por isso constitui um subsistema. Estas árvores podem atingir alturas de cerca de 50 metros, com um diâmetro de 2,5 m e podem viver 700 anos.
De acordo com as informações do Parque Nacional, a floresta está reduzida a menos de 3% da área original e sobrevive nos planaltos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. A qualidade da madeira fez com que a araucária fosse explorada, principalmente a partir do início do século XX e estima-se que entre 1930 e 1990, cerca de 100 milhões de pinheiros tenham sido derrubados.
Existe uma lista de espécies da fauna que encontram-se atualmente ameaçadas pela redução da Mata de Araucárias, entre elas a Gralha Azul, o Papagaio-charão, o Papagaio-de-peito-roxo e o leão-baio. Espécies da flora, como Canela-amarela, Peroba e Xaxim, também estão ameaçadas.

26 de agosto de 2013

DESCARTE INADEQUADO DE ÓLEO LUBRIFICANTE PODE CAUSAR DANOS À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE

Todo bom motorista sabe, trocar óleo do carro é necessário e muito importante! Mas você imagina para onde vão os lubrificantes usados depois daquela "geral" no mecânico? Segundo a Agência Nacional do Petróleo, pelo menos 30% do óleo lubrificante que chega às oficinas deveria ser devolvido às refinarias para o reaproveitamento.

A importância de reciclar o óleo lubrificante usado ou contaminado vai muito além das vantagens econômicas. O motivo mais importante de efetuar um descarte correto é evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. O seu manuseio despreocupado acarreta inúmeros danos à saúde.

Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente, contém diversos tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus efeitos contaminantes. Tudo isso sem contar que o manuseio incorreto do óleo lubrificante, além de carregar essa carga original, gera compostos perigosos para a saúde e o ambiente, tais como dioxinas, ácidos orgânicos, cetonas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Ele também contém elementos tóxicos, como cromo, cádmio, chumbo e arsênio, oriundos da fórmula original ou absorvidos do próprio motor do equipamento.

Esses contaminantes são, em sua maioria, bio-acumulativos (permanecem por longos períodos no organismo) e causam diversos problemas graves de saúde, como mostrado no quadro abaixo:
Assim como danos à saúde das pessoas que entram em contato direto com o resíduo, o óleo também tem grande poder de destruição quando é descartado incorretamente no ambiente, causando danos irreversíveis.
O óleo lubrificante usado ou contaminado, por não ser biodegradável, leva dezenas de anos para desaparecer na natureza. Quando vaza ou é jogado no solo, inutiliza-o, tanto para a agricultura, quanto para edificações, matando a vegetação e os micro-organismos e destruindo o húmus, além de causar a infertilidade da área, que pode se tornar uma fonte de vapores de hidrocarbonetos.
Quando dispensado no solo, a substância pode atingir o lençol freático, danificando os poços da região de entorno. Um litro de óleo lubrificante pode contaminar um milhão de litros de água. Além disso, se jogado no esgoto, ele irá comprometer o funcionamento das estações de tratamento de água, chegando, em alguns casos, a causar a interrupção do funcionamento desse serviço essencial.
Quando queimados (o que é ilegal e constitui crime), os óleos lubrificantes usados ou contaminados causam forte concentração de poluentes num raio de dois quilômetros Também ocorre a geração de uma grande quantidade de particulados (fuligem), produzindo precipitação de partículas que, literalmente, grudam na pele e penetram no sistema respiratório das pessoas.
Fique atento
É importante certificar que a sua oficina não descarte o óleo de forma inadequada. No município de Santiago-RS, todas as Oficinas e outros empreendimentos que realizam troca de óleo necessitam ter Licença Ambiental, uma dica é procurar aquelas que estejam com sua licença em dia, pois certamente têm como condicionante para o funcionamento, o descarte adequado de seus resíduos.
Fonte: APROMAC