10 de julho de 2013

A GENÉTICA ATRAVÉS DOS TEMPOS

PLANO DE AULA



Objetivos: 
Conhecer o contexto histórico que envolve os avanços atuais da tecnologia genômica. 
Relacionar a história da genética com a genômica.

Conteúdos:
Genética, biologia molecular, genômica, história da ciência.

Tempo estimado: Duas aulas. 


Desenvolvimento: 

1ª. Aula:

# Inicie a aula contando aos seus alunos sobre o estado da técnica da identificação de genes, que hoje permite que hospitais e laboratórios executem um trabalho antes restrito a grandes centros de pesquisa com o suporte de grandes verbas. Para que entendam melhor, peça que leiam a reportagem de VEJA "DNA para todos", de 27 de abril de 2011. 

# Levante com os alunos como foi a história da identificação dos genes. Essa história pode ser contada de modo sintético e pode ser bastante esclarecedora para o aluno entender por onde caminharam as questões da genética, muitas vezes vista de forma confusa pelos alunos, perdidos em detalhes técnicos. Para ilustrar, conte a eles sobre sequência de descobertas envolvendo o gene causador de um problema metabólico chamado alcaptonúria (AKU). 

      A urina de crianças com essa condição torna-se escura em contato com o ar. Isso ocorre, pois existe uma substância chamada ácido homogentísico, que se acumula na urina destas pessoas. O portador desta anomalia tem problemas articulares e cardiovasculares. A sequencia das descobertas ligadas a essa doença serve para ilustrar grandes eventos da história da Genética. O descobridor da AKU, Archibald Garrod (1857-1936) foi um dos primeiros cientistas a correlacionar uma doença humana com as leis Mendelianas da herança. Com base na ocorrência em primos irmãos, Garrod concluiu que a condição era hereditária e recessiva. Cinquenta anos se passaram até que se descobrisse que o problema inato do metabolismo se localizava no fígado onde não era produzida a enzima oxidase do ácido homogentísico (HGO). 

   Mais quatro décadas se passaram até o gene responsável pela codificação da enzima HGO e o correspondente alelo mutante fossem localizados no cromossomo 3 (banda 3q2), clonados e sequenciados. Mostre aos alunos que tais descobertas foram possibilitadas pela adoção de novas tecnologias ao longo do século 20. 

# Divida a classe em grupos de trabalho e encomende uma pesquisa sobre a história da genética voltada ao genoma humano. Cada grupo deverá escolher sete descobertas que consideram fundamentais nesta história e trazer o resultado desta pesquisa na próxima aula. 


2ª. Aula:

# Solicite a cada grupo os resultados da pesquisa. Pedindo que cada grupo justifique a escolha da descoberta. Organize os resultados na lousa. Procure organizar e comentar os fatos trazidos pelos grupos de acordo com sua visão da história da genética e do genoma.

       Com certeza todos os grupos deverão trazer o trabalho de Mendel, que descortina os mecanismos da herança, mostrando que os fatores hereditários são particulados. Essas partículas foram chamadas de genes posteriormente. Baseados no trabalho de Mendel, uma série de pesquisadores continuaram sua linha de pesquisa executando cruzamentos e analisando resultados. Outros pesquisadores produziram uma linha de trabalho tentando localizar e descrever o substrato material do gene. 

      Ernst Haecke,l em 1866, demonstrou que os fatores hereditários localizavam-se no núcleo. Em seguida Friedrich Miescher, em 1871, localizou uma substância que chamou de nucleína que seria responsável pelas características hereditárias. Em 1974, ficou demonstrado que a nucleína era composta por ácidos nucléicos e proteínas.

# Observe Chame a atenção da moçada para o fato de que uma série posterior de trabalhos formou o que foi chamada de Teoria Cromossômica da Herança.

      Entre 1879 e 1892 Walther Flemming, Eduard Strasburger e Edouard van Beneden fizeram contagem de cromossomos, observaram meiose, e descreveram o material nuclear como cromatina e nucleoplasma. Em 1897, Auguste Weismann propôs a teoria do comportamento cromossomo mostrando que alguns fenômenos observados dentro das células eram universais. Destaque o trabalho de Walter Sutton e Theodor Boveri, de 1902, que definitivamente ligam fatores hereditários aos cromossomos. Estes pesquisadores mostram que os cromossomos ocorrem aos pares e que há uma separação na meiose. Mostre aos alunos que o trabalho de Mendel já previa isso e que, a teoria cromossômica da herança definitivamente liga os fatores hereditários a um substrato material bem definido. Com base nesses conceitos e nos novos conhecimentos sobre ligação gênica, Alfred Sturtevant (1913) e Thomas Morgan (1919) iniciaram uma era de trabalhos utilizando a mosquinha Drosophila como modelo experimental e mapearam uma série de genes no conjunto de cromossomos deste inseto 

# Lembre os alunos que o detalhamento da procura do substrato físico do material genético continuara. Sabia-se que o cromossomo continha proteínas e ácidos nucléicos, entretanto, o trabalho de Griffith (1928) sobre contaminação em roedores, aponta para o DNA como material genético. Posteriormente, em 1944, Oswald T. Avery, Colin M. MacLeod e Maclyn McCarty reforçam essa idéia e finalmente Hershey e Chase, nove anos mais tarde, provam definitivamente que as proteínas nucleares não possuem papel hereditário e que o DNA, definitivamente, é o substrato depositário das informações genéticas dos organismos.

      Em 1953, James Watson e Francis Crick elucidaram a arquitetura molecular do DNA, suscitando uma série de estudos posteriores ligando a estrutura fina da molécula com um código genético responsável pela síntese de proteínas. O próprio Crick, em 1957 e 1958, elucidou o sistema de síntese de proteínas formulando o dogma central da biologia molecular. Chame a atenção dos alunos para o importante fato de que a descoberta da molécula do DNA e sua estrutura fina inauguraram a biologia molecular. Conte que detalhes do código genético relacionando trincas de bases nitrogenadas a aminoácidos específicos foram descritos por Marshall Nirenberg e H. Gobind Khorana, em 1966. 

      Os cientistas começam então a perceber que seria possível conhecer o gene conhecendo a seqüência de bases nitrogenadas do DNA. Desde então os esforços foram feitos no sentido de desenvolver técnicas que facilitassem esse trabalho. Erwin Southern, em 1975, desenvolveu uma técnica para imobilização e hibridização de DNA que se tornou a base para técnicas mais sofisticadas como a técnica de fragmentação de DNA por enzimas de restrição (RFLP) desenvolvida em 1978, por David Botstein. 

      Um novo tipo de mapeamento mais sofisticado começava a se firmar. Conte que o primeiro organismo a ser mapeado foi o vírus bacteriófago de E. coli. O trabalho foi feito pelo laboratório de Sanger, em 1980. Em seguida vieram bactérias e depois organismos eucariotos simples. Estava então inaugurada a ciência da genômica. Lembre os alunos que, paralelamente ao desenvolvimento da genômica, a bioinformática se desenvolve. Discuta com eles o significado desta nova disciplina que une os conhecimentos da informática com a análise das informações genéticas. Conte à classe que, em 1982, foi criado o GenBank uma base de dados de todas as sequência conhecidas de DNA. 

# Mostre aos alunos que a essa altura existe uma massa de pesquisadores bem maior envolvidos com o assunto. Levante a questão de como a internet e o desenvolvimento da informática ajudaram o desenvolvimento da genômica.

      A velocidade dos avanços técnicos facilitava ainda mais a descrição dos genomas. Uma técnica importante foi o PCR, que permitiu a produção de cópias de DNA em grande quantidade. Em 1986, a Applied Biosystems criou o primeiro sequenciador automático de DNA. O reconhecimento rápido das bases nitrogenadas era baseado na técnica da fluorescência produzindo uma cor para cada base. Programas de análise estavam se desenvolvendo paralelamente acelerando a capacidade de lidar com uma grande quantidade de dados obtida pelos sequenciadores. 

      Em 1990, foi lançado o projeto Genoma Humano, pelo governo dos Estados Unidos. Em 1991, Craig Venter desenvolve ferramentas para facilitar o mapeamento de genes e, em seguida, em 1995, funda a empresa Celera, que se engaja na descrição do genoma humano. Na virada da década, um rascunho do de 90 % genoma humano é publicado e, três anos depois é anunciado o sequenciamento completo do genoma humano, com uma estimativa de 30.000 genes.


Avaliação:

      Para finalizar, proponha que os alunos se unam em grupos para compor uma instalação na classe. Um quadro que reúna uma seqüência temporal e histórica a partir dos dados trazidos para a aula. Sugira que alguns dados da história da informática sejam inseridos nessa linha do tempo para mostrar o sinergismo que houve entre a genômica e a informática.

      O material trazido pelos alunos para a segunda aula deverá estar escrito e deve ser avaliado. Da mesma forma, a participação e a contribuição de cada grupo para a discussão poderá também merecer uma apreciação. Na segunda aula o produto da instalação coletiva poderá ter uma avaliação coletiva. Os próprios alunos poderão fazer esta avaliação, passando inclusive pela percepção de envolvimento maior ou menor da classe.


Elaborado por:  Ricardo Paiva

Biólogo, professor a UniBan e Colégio Santa Cruz



ATIVIDADES- BIOLOGIA MOLECULAR





RESUMO GENÉTICA







30 de abril de 2013

CURIOSIDADES




 Fonte: Revista Recreio

UM ANIMAL FASCINANTE E EU...



Essa belezura estava viva e muito dócil, como defesa ela só achatou-se dorso-ventralmente e errolava a ponta da cauda.
Visualmente, eu identifiquei como Micrurus altirostris (coral-verdadeira), mas ao verificar a dentição não visualizei a dentição proteróglifa (presas na frente). E fiquei em dúvida, mas ainda acho ser uma coral-verdadeira.  A dúvida me deixou frustrada de certa forma, sempre pensei que a identificação pelas presas seria muito fácil.
Se alguém puder opinar, aceito bem!!!!


Corrigindo...

É sim uma coral-verdadeira, após pesquisas e consulta com um especialista em Animais peçonhentos, cheguei a está conclusão. Descobri que a dentição proteróglifa das corais-verdadeiras é bastante sutil...



Micrurus altirostris (Cope, 1860)

Coral-verdadeira

 

Fonte: As informações abaixo apresentadas seguem basicamente a compilação apresentada em Borges-Martins et al. (2007).

Espécie peçonhenta de porte mediano, com corpo bastante delgado e cauda curta que atinge até 1300 mm de comprimento total. Ocorre no sul do Brasil, nordeste da Argentina e Uruguai (Campbell & Lamar, 2004). Possui hábito fossorial, habitando áreas abertas e áreas de mata (Campbell & Lamar, 2004), e atividade diurna. Alimenta-se de cobras-cegas (Amphisbaena spp.), serpentes e lagartos (Amaral, 1978; Cechin, 1999; Achaval & Olmos, 2003). É ovípara, havendo registros de desovas constituídas por um a sete ovos (Vaz-Ferreira et al., 1970). O comportamento defensivo da espécie consiste em erguer e enrolar a cauda, escondendo a cabeça sob o corpo. Os acidentes com esta espécie são muito raros, uma vez que geralmente não é agressiva, contudo pode morder quando molestada. No Rio Grande do Sul, apenas 0,1% dos acidentes ofídicos são causados por corais verdadeiras. Apresenta secreção extremamente tóxica, de ação neurotóxica, que pode causar acidentes muito graves e potencialmente letais se não tratados com soro antiofídico. A coloração dorsal e ventral avermelhada com anéis pretos e amarelos, torna a espécie de fácil reconhecimento. É interessante notar que, apesar de distribuída por quase todo Rio Grande do Sul, aparentemente não ocorre no litoral norte, ao sul de Tramandaí, na península de Mostardas e possivelmente também no litoral sul do Estado (ver mapa em Silva Jr. & Sites Jr., 1999). A ocorrência no litoral marinho parece estar restrita ao extremo norte do litoral, com registros conhecidos para Arroio do Sal e Torres.

Fonte: http://www.ufrgs.br/herpetologia/R%C3%A9pteis/Micrurus%20altirostris.htm

20 de abril de 2013

MELANOPHRYNISCUS ADMIRABILIS LUTANDO EM PROL DE SUA PRESERVAÇÃO E CONTRA A IGNORÂNCIA DE MUITOS

Nos últimos dias, temos acompanhado uma série de discussões sobre o 'atraso nas obras de uma hidrelétrica' por conta de um 'sapinho que cabe na palma da mão' e infelizmente a abordagem dada sempre coloca o pequeno anfíbio como vilão, quando na verdade seria justamente o contrário, a obra ameaçando o animal! 

Uma das reportagens mais comentadas foi a veiculada pelo site "Zero hora" (veja a reportagem aqui: http://tinyurl.com/bwtlcdp), que também comentou sobre outro sapo que emperrou outra obra e sobre o comentário do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a questão (veja o vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Qzu-qrBQkPs).

Por conta disso, gostaríamos de divulgar essa Carta Eletrônica enviada ao "Zero hora".

Vale a pena parar para ler! 

"Carta eletrônica enviada a Zero Hora.

Caros editores e redatores da ZH,

É vergonhosa a postura da ZH perante o polêmico caso do licenciamento ambiental da PCH Perau de Janeiro e seu envolvimento com a espécie endêmica e ameaçada de sapo, Melanoprhyniscus admirabilis.
O texto foi construído de forma extremamente parcial, onde a posição técnico-científica, que possui amparo legal na constituição e na legislação ambiental brasileira, é reduzida a mera ideologia. Saibam que a conservação de uma espécie biológica é obrigatoriedade constitucional, sustentada por critérios científicos e éticos mundialmente reconhecidos. O Brasil peca por não reconhecer o valor de sua biodiversidade, a qual poderia estar aliada ao desenvolvimento e não impedindo-o, como frisa o texto de vocês. Os países desenvolvidos sabem muito bem desse ponto e a biopirataria ocorre desde sempre em nossas terras, com patentes de produtos de alto valor mundial (vide Captopril e o caso da Petunia exserta) sendo extraídos de nosso território. A biodiversidade é a grande riqueza nacional ainda não reconhecida.

Nosso modelo de desenvolvimento segue sendo o modelo colonial, onde somos o grande exportador de commodities (soja, minério de ferro, alumínio, celulose, etc), produtos sem grande valor agregado. Nessa lógica entram as obras do PAC, principalmente aquelas que constituem o setor energético. As empresas do setor eletrointensivo são as grandes consumidoras de energia elétrica em território nacional. As obras não estão a favor da população em geral. Os casos emblemáticos de Belo Monte e Pai Querê representam de forma quase caricatural essa situação.

Uma matéria que não menciona sequer um aspecto desse panorama maior e usa frases de tendência clara e alinhada com o empreendedor como "Animal raro emperra construção de usina no Vale do Taquari", "Um animal que cabe na palma da mão de uma criança ameaça a construção de uma hidrelétrica em Arvorezinha, no Vale do Taquari." e "Atrasada, a obra pode não avançar por colocar em risco de extinção do sapo que só existiria no Rio Grande do Sul." mostra claramente seu descompromisso com a verdade.

Pergunto-lhes:

- O animal emperra a construção de uma usina? Qual é o processo já estabelecido e qual é o interferente? A espécie existe há milhões de anos. A hidrelétrica é a novidade que deveria estar sendo contestada e repensada. Não só pelos problemas ambientais, mas sua proposta deveria ser alvo de um pensamento crítico mais criterioso. Para quem vai essa energia? Para quem serve esse investimento? Sabiam que a produção energética da usina (1,8 MW) é inferior a um ÚNICO aerogerador moderno (2 MW)?

- O tamanho do animal é proporcional à sua relevância ecológica? Essa é a ideia que o texto parece passar...

- A obra não está atrasada. A realidade é que a lei concebe a possibilidade de a obra NÃO SE CONCLUIR. Sim, isso é possível, de acordo com as leis de Licenciamento Ambiental.

Encerro reafirmando o imenso descontentamento do setor acadêmico e científico com a equipe de reportagem da ZH no tratamento dado a esse caso. Fica evidente a posição vergonhosa do veículo. A Zero Hora, mais uma vez, presta um desserviço à população, fornecendo conteúdo claramente tendencioso. Qualquer um com um mínimo conhecimento de psicologia de massas e retórica sabe reconhecer o mecanismo de uma estratégia de manipulação e devo afirmar que, nesse quesito, os senhores fizeram um bom trabalho."

Texto de Paulo Barradas

18 de abril de 2013

DIA DA TERRA - 22 DE ABRIL

Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.




História:
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.
O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.
"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.
Este dia não é reconhecido pela ONU.