18 de agosto de 2015

SE O HIPOPÓTAMO É HERBÍVORO, POR QUE ELE ATACA OUTROS ANIMAIS?

Estão circulando pela internet imagens e um vídeo no qual um grupo que visitava o Parque Nacional Kruger, na África do Sul, flagrou o momento em que um antílope consegue fugir de um leão, mas acabou sendo morto por um hipopótamo.



http://zip.net/bprQ9Z




     Os hipopótamos são animais extremamente territorialistas e costumam avançar sobre pessoas e bichos que invadam seu habitat. Apesar da aparência pacata, eles superam animais mais ferozes, como leões e tubarões, no número de ataques a seres humanos, sendo que a maior parte das investidas acontece quando os hipopótamos estão na água. Encontrados apenas na África, eles vivem em bandos de 30 indivíduos, em média, liderados por um macho. Corpulentos, chegam a pesar mais de 3 toneladas e medir 3,5 metros. Para escapar do calor africano, passam o dia mergulhados em lagos ou rios e saem à noite para pastar. Apesar do corpo pesado, são capazes de correr curtas distâncias a 50 km/h! Hoje só existem duas espécies do animal: o hipopótamo comum (Hipopotamus amphibius) e o pigmeu (Hexaprotodon liberiensis), que tem o tamanho de um porco e é encontrado em florestas tropicais africanas. Ao contrário de seu "primo" mais conhecido, os pigmeus são animais solitários ou que vivem em pares. Estima-se que existam no máximo 3 mil hipos pigmeus no planeta.



Bom de boca!
Hipos têm dentes com mais de 30 cm de comprimento e podem arrancar pernas e braços de uma pessoa


1. Boa parte dos ataques a seres humanos ocorre quando a pessoa está em uma canoa. Especialistas acreditam que os hipopótamos confundam o barco com crocodilos, um dos maiores predadores de seus filhotes


2. Na hora do ataque, os hipos partem pra cima dando dentadas para todos os lados. Assim, estraçalham a canoa e derrubam seus ocupantes na água. "Muita gente também se apavora e pula na água", afirma o biólogo alemão Hans Klingel, estudioso do comportamento desses animais


3. Depois que a pessoa cai na água, o hipo continua mordendo e é capaz de arrancar um braço ou uma perna. A ferocidade desse peso pesado faz com que ele seja responsável pelo maior número de mortes causadas por animais selvagens de grande porte na África


4. A principal arma do hipopótamo é a enorme boca, que atinge uma abertura de até 180 graus, com uma distância de 1,2 metro entre a parte de cima e a de baixo. Dentro dela há longos e afiados caninos, que chegam a superar os 30 centímetros de comprimento — maior do que seu antebraço, leitor!


Vidas secas!
Fora da água, animal precisa de proteção extras



FILTRO SOLAR

    Apesar de espessa, a pele do hipopótamo é muito sensível a queimaduras do sol. Por isso, glândulas sob sua pele liberam um líquido viscoso que funciona como um eficiente protetor solar. Como esse líquido é avermelhado, surgiu o mito de que o animal sua sangue.


PARCEIRO BICÃO

    Os hipopótamos também contam com outro protetor: os passarinhos pica-bois, que vivem bicando as costas dos hipos. Nessa espécie de faxina, os passarinhos comem parasitas da pele do animal — uma troca de favores chamada pelos biólogos de comensalismo.



Mergulho autônomo!
Ele pode permanecer submerso por até dez minutos


REI DO RIO

    Dono de um fôlego invejável, o hipopótamo permanece até cinco minutos debaixo d’água. Para isso, possui adaptações em seu corpo, como membranas nas orelhas e válvulas nas narinas para tapá-las durante o mergulho

NADO LIVRE

    O corpo dos hipos é muito denso para que eles possam nadar. Para se deslocar na água, eles caminham no fundo do rio, numa espécie de galope em câmera lenta, tocando levemente o solo com a ponta dos dedos.



Fonte:
www.bol.com.br
http://mundoestranho.abril.com.br/

29 de junho de 2015

SANEAMENTO BÁSICO MUNDIAL, NÚMERO POR NÚMERO

• 748 milhões de pessoas não têm água limpa. Isto é quase um em cada dez habitantes do planeta.

• 2,5 bilhões de pessoas não têm banheiro adequado. Isto é um em cada três habitantes do planeta.

• Cerca de 700 mil crianças morrem por ano de diarreia causada por água contaminada e falta de saneamento. Isto é quase duas mil crianças por dia.


Fonte: WaterAid



ECONOMIA VERDE

Segundo definição do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a Economia Verde é aquela que promove a melhoria do bem-estar humano e da igualdade, e , ao mesto tempo reduz significativamente os riscos ambientais. As três características principais das atividades dessa economia são: reduzir a emissão de carbono, ser eficiente no uso de recursos naturais e ser socialmente inclusiva. Um dos termos centrais da Rio+20, recebeu duras críticas de diversos atores da sociedade civil. Há muita desconfiança de que  uma espécie  de "manto verde" seja usado por segmentos do mercado para encobrir a falência do modelo  de economia em curso e, assim, dar sobrevida a um sistema de exploração e injustiças. Alguns especialistas ressaltam que a economia verde é aquela que precisa levar em conta os limites ecossistêmicos do planeta, resgatando conceitos da chamada Economia Ecológica.

Fonte: Projeto Apoema


27 de março de 2015

HORA DO PLANETA 2015



A organização ambientalista internacional WWF lançou no dia 25 de fevereiro, em âmbito global, a Hora do Planeta 2015, que ocorrerá no dia 28 de março. Nesta data, pessoas, empresas e cidades devem apagar suas luzes por 60 minutos, como um alerta mundial contra o aquecimento global. Este é o sétimo ano consecutivo que a WWF promove a iniciativa para enfrentar as mudanças climáticas.

No Brasil, as crises hídrica e energética serão o tema central da campanha, disse o coordenador do Programa Água para a Vida, da WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas. “Nós somos muito dependentes da matriz hidráulica. Aí, não chove, não tem água para gerar energia, para beber e se usa combustível fóssil, como termelétricas para gerar energia, que é mais cara e mais poluente". Com isso, os gases de efeito estufa aumentam o problema do aquecimento global gerando mais secas. "Ou seja, a gente está em um ciclo vicioso”, acrescentou.

Glauco Kimura ressaltou que a Hora do Planeta é uma oportunidade para as pessoas refletirem. Quando os cidadãos, as empresas e os governos apagam as luzes por uma hora, eles refletem sobre qual é a contribuição de cada um para a solução dos problemas ligados às mudanças climáticas. Ele explicou que, no caso do Brasil, a ideia é "aproveitar isso como um grande ato de mobilização. Nós vamos, este ano, propor uma petição ao governo federal para que se crie um plano nacional de proteção das nascentes”.

Kimura considerou positiva a decisão dos governos estaduais e federal de construir mais reservatórios, embora não seja suficiente para solucionar as crises hídrica e energética. “Essa não pode ser vista como a única solução”. Segundo ele, a dependência da matriz hidráulica coloca o país em uma situação de vulnerabilidade. “A gente não pode garantir que essa crise não se repetirá no futuro. Ela pode se tornar cada vez mais frequente e intensa devido às mudanças climáticas daqui para a frente”. Para ele, não pensar em modelos alternativos é “insistir no erro”.

Por isso, ressaltou o coordenador, a WWF Brasil defende a proteção das bacias hidrográficas como um todo, em paralelo à construção de novos reservatórios, para não correr o risco de ter mais reservatórios no futuro, sem água. “O que abastece os reservatórios são as nascentes dos rios”, frisou. Kimura destacou que os rios estão sendo “soterrados, aterrados, degradados e desmatados” no Brasil a um custo muito alto.

No ano passado, a campanha mobilizou mais de 7 mil cidades, em cerca de 150 países. O Brasil bateu o recorde em termos de adesões ao ato simbólico, com 144 cidades, das quais 24 capitais, em todo o território, disse o representante da WWF.