26 de janeiro de 2013

RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS (REE)


    
      O lixo eletrônico é um dos grandes problemas da atualidade. Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano na Europa. 

     A questão principal não é a só que esse lixo ocupe muito espaço, o grande perigo é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais tóxicos, como mercúrio, chumbo, arsênio, cobre e cádmio, que se forem queimados poluem o ar e, em contato com o solo, podem poluir o lençol freático, além de plantas, animais, e consequentemente afetar a saúde humana. Sempre que o meio ambiente sofrer qualquer tipo de degradação, poluição ou contaminação, isso sempre refletirá na saúde humana, pois todos os recursos para nossa sobrevivência (ar, água, alimentos, etc) são provenientes da natureza.

  A crescente demanda por equipamentos eletroeletrônicos, sua rápida obsolescência, a falta de legislação e fiscalização sobre sua destinação correta têm contribuído para que equipamentos ou suas partes como computadores, TVs, celulares, geladeiras, eletrodomésticos, entre outros, sejam descartados como lixo comum.


Sugestões aos educadores:


Esse tema pode gerar uma importante discussão nas aulas de Ciências Naturais ou Biologia, até mesmo uma proposta interdisciplinar.

1- Pesquisa e debate sobre Resíduos Eletroeletrônicos.
- Pesquisar na internet, jornais, revistas, trazendo o material para ser discutido em sala de aula.
- Realizar entrevistas na comunidade escolar, envolvendo o conhecimento dos entrevistados quanto aos problemas causados pelos REE, destino dado, destinação adequada, tipos de materiais mais descartados, etc. Montar gráficos a partir dos dados coletados.

2- Elaboração e exposição de cartazes sobre o tema.

3- Quiz sobre REE: 

A - Lixo eletrônico são os aparelhos eletrônicos que não funcionam mais ou estão sem uso e viram sucata:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

B - Quando não é descartado na lixeira certa, o lixo eletrônico vai para os aterros e contamina o solo e a água:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

C - O ar não é contaminado por esse tipo de resíduo:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

D - Sem saber o que fazer com o próprio lixo eletrônico, alguns países mandam navios cheios desse lixo para países mais pobres:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

E - Pilha é um tipo de lixo eletrônico:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

F - Apenas a prefeitura de cada cidade pode resolver esse problema:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

G - Trocar de celular e de videogame com muita rapidez aumenta a quantidade de lixo eletrônico:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

H - O país mais ameaçado pelo lixo eletrônico é o Brasil:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

I - Uma alternativa é doar os equipamentos velhos, mas que ainda funcionam para ONGs e instituições carentes:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

J - Aparelhos eletrônicos têm materiais tóxicos, como chumbo:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

K - Alguns materiais retirados de um aparelho velho podem ser usados pela indústria para fazer equipamentos novos:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO

L - Celulares velhos, quando descartados no lixo comum, não causam danos ao meio ambiente:
(    ) VERDADEIRO             (    ) FALSO


4-  Promover uma campanha de recolhimento de REE na escola:
- Os eletrônicos obsoletos, mas em bom estado de funcionamento poderão ser doados à pessoas carentes, instituições e entidades assistenciais.

5- Realizar Oficinas de Reciclagem com monitores de computador descartados em campanhas de recolhimento de REE:
- Confeccionar lixeiras, casinhas para gato, nichos para guardar livros, estantes, aquários, brinquedos, etc.
- Montar uma Feira Escolar para exposição dos trabalhos realizados.




Links contendo informações/material sobre REE:

http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/article/view/121/119

http://www.youtube.com/watch?v=XNZdAhHsXW8

http://lixoeletronico.org

http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_3106.pdf

http://www.resol.com.br/textos/597.pdf

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/onde-vai-seu-computador-velho-627783.shtml

http://garotasgeeks.com/wordpress/2012/04/16/7-ideias-para-voce-reutilizar-um-computador-velho/




PELAGENS CRIOULAS


7 de janeiro de 2013

ATIVIDADES DE CIÊNCIAS







DICAS PARA 2013





RECEITA


Torta choconozes

Tempo   1h30 (+6h geladeira)
Rendimento    10 Porções
Dificuldade   Fácil
Ingredientes:

1 e 1/2 pacote de biscoito maisena
1/2 xícara (chá) de manteiga ou margarina

Creme:

1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor
6 colheres (sopa) de leite
250g de chocolate meio amargo picado
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite gelado sem soro
1/2 xícara (chá) de nozes torradas e picadas (reserve algumas inteiras para decorar)

Modo de preparo:

Triture o biscoito no liquidificador e transfira para uma vasilha. Adicione a manteiga e trabalhe com a ponta dos dedos até obter textura de farofa. Forre o fundo e a lateral de uma fôrma de fundo removível de 30 cm de diâmetro pressionando com as mãos. Leve ao forno médio, preaquecido, por 15 minutos ou até dourar levemente. Polvilhe a gelatina no leite e deixe descansar por 5 minutos. Leve ao fogo baixo para dissolver, sem deixar ferver. Derreta o chocolate em banho-maria ou no micro-ondas e bata no liquidificador com a gelatina, o leite condensado e o creme de leite até homogeneizar. Misture as nozes picadas e espalhe na fôrma alisando com uma espátula. Leve à geladeira por 6 horas ou até firmar. Decore com as nozes reservadas, desenforme e sirva.

4 de janeiro de 2013

COLETA E HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL VEGETAL


1. Apresentação

Um herbário é uma coleção de plantas composta por amostras secas de ramos com folhas, flores e/ou frutos, fixadas num pedaço de cartolina. Esta amostra é chamada exsicata, a qual é acompanhada de uma etiqueta com dados sobre o nome científico e descrição da planta - a identificação - , local e ambiente de coleta; coletor e data de coleta. A exsicata é a unidade básica de coleção de um herbário, pois constitui material testemunho referencial para futuros estudos. Ela é registrada e numerada antes de ser incorporada ao acervo.

As exsicatas podem ser incorporadas ao herbário seguindo 2 critérios: 
a) Sequência alfa-numérico dentro da hierarquia taxonômica de Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie; 

b) Sequência filogenética, obedecendo a ordem de parentesco e evolução dentro dos grupos de hierarquia taxonômica. Na sequência filogenética, os sistemas de classificação mais utilizados são o de Engler e o de Cronsquist & Taktajan. O sistema a ser seguido será alfa-numérico, por tornar mais fácil a localização das plantas.

O sistema de manejo de coleções de herbário inclui os seguintes processos:
a) Herborização das coleções - prensagem, triagem, secagem e montagem das exsicatas - colagem dos ramos e etiqueta em folha de cartolina.
b) Incorporação ao acervo - numeração, registro e arquivamento. Para isso, as coleções precisam ser obtidas através de expedições à campo ou por meio de intercâmbio entre herbários.

Os herbários podem ser regionais, nacionais ou cosmopolitas. 

Coleções de referência de floras locais em áreas protegidas ou de particular interesse estão sendo muito utilizadas atualmente na Amazônia; a exemplo das que vêm sendo desenvolvidas na Reserva Ducke (Kew Gardens-UK/INPA) e no Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (J. B. de Nova York/Smithsonian/INPA), ambas no Amazonas.


2. Manejo e Rotina de Herbário

O manejo do herbário inclui as etapas já descritas de herborização das coleções, montagem das exsicatas e incorporação.

2.1. Herborização das coleções

2.1.1. Prensagem

Este processo inclui a prensagem do material verde ou fixado em álcool, a secagem em estufa e a triagem do material para montagem e para distribuição a outros herbários e especialistas.
A prensagem exige cuidados especiais porque desta etapa depende a qualidade da futura exsicata, tanto em termos de uniformidade de secagem como a perfeita exposição das folhas, frutos e/ou flores.

2.1.2. Secagem e Triagem

A secagem tem que ser em temperatura constante, em estufa de madeira aquecida à gás, ou aproximadamente 24 h a 60 oC. O material mais espesso e frutos carnosos deve passar mais tempo até a completa desidratação. Alternativamente pode-se usar estufas com lâmpadas de 100w.

Na etapa de triagem o material mais completo será a unicata do Herbário e o restante será distribuído com outros herbários com os quais se mantém intercâmbio e especialistas que identificam o material em troca de uma duplicata (cópia) da coleção.

2.1.3. Montagem das Exsicatas

Após a triagem, o material a ser incorporado ao herbário vai à montagem, que consiste na colagem cuidadosa do ramos com folha, flor e/ou fruto no centro de um pedaço de cartolina de 33 x 45 cm.
No canto superior esquerdo da cartolina fica um pequeno envelope de 7 x 15 cm onde são guardados pequenos fragmentos da amostra. No canto inferior direito é afixada a etiqueta de 15 x 10 cm onde estão registrados os dados da planta, do local e ambiente de coleta e do coletor. O processo de produção das etiquetas é todo feito em computador e impressora laser.