28 de setembro de 2013

AULA PRÁTICA: CULTURA DE BACTÉRIAS


OBJETIVO: Realizar a confecção de meios de culturas bacteriana utilizando materiais de fácil manuseio e baixo custo para que possam fazer parte de aulas práticas de biologia.

INTRODUÇÃO:
Louis Pasteur foi o primeiro investigador a constatar que os microrganismos estão em todos os lugares: no solo, na poeira, nas águas, no ar, em nossos alimentos, roupas e objetos, e também habitam naturalmente as superfícies epiteliais do corpo humano. 

Quando desejamos estudar qualquer aspecto da biologia dos microrganismos, estes devem ser removidos de seu ambiente natural e têm de ser artificialmente alimentados por nós, o que enseja seu crescimento (proliferação). Ao contrário de outros investigadores, que podem trabalhar com um único exemplar da espécie em estudo (um basidiomiceto, uma esponja, uma borboleta, um coqueiro), o microbiologista precisa trabalhar com populações microbianas, em geral grandes. Para isto, algumas células iniciais devem colocadas num ambiente adequado para sua expansão numérica.

Um meio de cultura é uma mistura de substâncias orgânicas e/ou inorgânicas (nutrientes) destinadas à nutrição de microrganismos. Atualmente, dispomos de técnicas para cultivo de todas as classes de microrganismos: bactérias, fungos, protozoários, algas microscópicas e vírus. Sendo que esse ultimo apresenta características peculiares de cultivo. Os meios de uso geral são misturas orgânicas complexas capazes de permitir o crescimento de uma grande variedade de bactérias. Não é específico para uma determinada espécie de microorganismo e será o meio que utilizaremos nesse experimento. 


MATERIAL NECESSÁRIO: 
- 8 placas de Petri esterilizadas com água quente.

- Panela para ferver água;

- Água filtrada;

- Gelatina sem sabor;

- Cotonetes.


PROCEDIMENTO: 
- Ferva cerca de 1 litro de água de filtrada;

- Com cuidado jogue um pouco de água fervente placas de Petri. Escorra tudo para retirar a água, sem tocar no interior. O Objetivo é semi- esterilizar os “petris”;

- Enquanto esses recipientes esfriam, utilize a água restante( ½ litro) para fazer a gelatina incolor de na mesma panela, junto a 2 colheres de sopa rasas de açúcar;

- Após a gelatina esfriar um pouco, divida a mesma igualmente entre 4 placas. Tampe cada uma com as restantes, espere esfriar e coloque na geladeira até a gelatina ganhar consistência;

- Retire os frascos da geladeira e identifique os frascos: Controle, Saliva, Suor e Ambiente;

- Pegue um cotonete e esfregue na sua boca até ficar bem úmido;

- Esfregue suavemente esse cotonete na superfície da gelatina do frasco onde está escrito saliva;

- Pegue outro cotonete e esfregue entre seus dedos do pé de preferência bem suados e esfregue na superfície do frasco onde está escrito suor;

- Pegue um cotonete limpo e esfregue na superfície da gelatina onde está escrito controle;

- Deixe em local fresco, longe da luz do sol direta. Aguarde 2 ou 3 dias e faça as observações.

ÉTICA E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL


POR QUE É FUNDAMENTAL CONSERVAR A BIODIVERSIDADE

Conteúdos específicos: Evolução e conservação da biodiversidade e hotspots.

Objetivo: Compreender a importância da biodiversidade.

Ano:  8º e 9º anos

Tempo estimado: Duas aulas de 50 minutos


Leia mais no site do Planeta Sustentável:

Introdução:
Montanhas cobertas pela floresta tropical intocada, abrigando centenas de espécies animais e vegetais, muitas delas até então desconhecidas ou consideradas extintas. Essas palavras fazem lembrar o romance O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle. Mas elas se referem à região montanhosa de Foja, na ilha de Nova Guiné (Indonésia) um santuário ecológico descrito por um pesquisador como "o mais próximo do Jardim do Éden que se pode encontrar na Terra". A área compreende a maior extensão contínua de florestas tropicais preservadas da Ásia, graças sobretudo ao fato de as populações humanas locais possuírem excelentes condições de caça e pesca no litoral, sem precisarem recorrer às vizinhanças montanhosas.

No entanto, MUNDO ESTRANHO informa que outras regiões da Indonésia a mata tropical praticamente desapareceu. Ao lado da Malásia e de muitas ilhas do Sudeste Asiático, essas áreas devastadas do país integram o vasto hotspot de Sundaland, no qual mais de 90% da cobertura original já foi destruída. A revista apresenta um mapa com este e outros nove pontos críticos da biodiversidade.

O aprofundamento dessas informações serve para complementar o que os jovens já conhecem sobre o assunto. E permite ainda uma abordagem mais ampla, com o objetivo de ressaltar a importância da aplicação das noções de evolução nas questões relacionadas à conservação ambiental.

Desenvolvimento:

1ª aula
Destaque a riqueza da idéia de espécie como categoria classificatória. Nos estudos sobre preservação da biodiversidade, é fundamental ter clareza a respeito desse conceito e de suas questões controversas. Do ponto de vista biológico, uma espécie é um conjunto de indivíduos capazes de intercruzamento e produção de descendência fértil, afastados reprodutivamente de outros grupos. Esse aspecto do isolamento pode ser explorado lembrando que tal condição e a conseqüente ruptura do intercruzamento são o ponto de partida para a formação de uma espécie. Um exemplo de onde isso se deu: as ilhas oceânicas visitadas por Darwin. Nelas, o isolamento produziu uma série de espécies únicas, o que chamou a atenção do naturalista inglês e, mais tarde, tornou-se uma das evidências para a teoria de evolução por seleção natural.

Nesse momento, é possível abordar o conceito de espécie endêmica, aquela restrita a determinada localidade ou região. Mostre que o endemismo é grande em áreas cuja particularidade geográfica separou certas populações das demais caso das ilhas oceânicas. O fenômeno também ocorre em Madagascar, Sri Lanka, Austrália, Nova Zelândia, Nova Caledônia, Havaí e Fernando de Noronha. Apresente fotografias de espécies desses lugares. Isso vai servir de apoio para uma discussão sobre as questões relacionadas à conservação da biodiversidade insular.

Lembre que podem existir espécies endêmicas em regiões continentais marcadas por geomorfologias particulares. Altas elevações, vales profundos e áreas isoladas por climas locais se encaixam nessa definição. Na América do Sul, temos, entre outros casos curiosos, a faixa de montanhas em Roraima. Informe que O Mundo Perdido foi inspirado nas narrativas do botânico inglês Everard Im Thum, explorador do Monte Roraima, santuário ecológico localizado entre o Brasil e a Venezuela.

2ª aula
Focalize o termo hotspot, usado na revista e neste plano de aula. Ele foi criado em 1988 pelo ambientalista britânico Norman Myers para resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais os critérios para criar uma área de preservação? Quais os pontos mais importantes para a manutenção da riqueza de espécies na Terra?

Ao observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída pelo planeta, Myers procurou identificar as regiões que concentram, nesse quesito, os mais altos níveis, e se perguntou onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Esses locais os hotspots são, então, um tipo de pronto-socorro das espécies, áreas de rica biodiversidade e ameaçadas no mais alto grau, portanto prioritárias para os ambientalistas.

Peça que os alunos releiam as informações sobre os hotspots e, em especial, os critérios para defini-los. A Mata Atlântica e o cerrado estão nessa lista. Isso quer dizer que tais biomas têm pelo menos 1500 espécies de plantas endêmicas que só existem neles e em nenhuma outra parte e já perderam 70% ou mais da vegetação original. Proponha que a turma compare o mapa publicado na revista e o deste plano de aula, que é um recorte do que o site da Conservation International apresenta. Em ambos consta a Mata Atlântica, mas o cerrado aparece apenas no mapa da aula. Mostre que isso acontece porque MUNDO ESTRANHO relaciona os hotspots nos quais a vegetação foi destruída em pelo menos 90%, e o cerrado conserva 20% da cobertura original. Sugira pesquisas sobre o cerrado, para obter as informações apresentadas na revista: extensão original, extensão remanescente, espécies endêmicas ameaçadas e a principal ameaça. Vale a pena consultar o professor de Geografia para conseguir dados sobre a ocupação, o crescimento demográfico e as atividades econômicas dessa região.

Uma atividade complementar, que pode ser realizada nas aulas seguintes, consiste em selecionar alguns dos hotspots americanos e organizar seminários sobre eles, mostrando as características da biodiversidade local e os problemas relativos à sua conservação.

Fonte: Nova Escola

TABELA DE PEGADAS ANIMAIS


ESPIRAL DE ERVAS


SISTEMA NERVOSO




LIGA NCATB


MINI-VASOS COM CONCHAS VAZIAS


Vi por aí e achei um mimo, resolvi compartilhar:


23 de setembro de 2013

DINÂMICA: APRENDENDO A RESPEITAR AS DIFERENÇAS

Aprendendo e respeitando as diferenças 

# Divida a turma em grupos 
* Providenciar vários objetos que podem ser pegos com a boca, com os pés e com as mãos, alimento doce e salgado, música, líquidos para cheirar (álcool e perfume),  algodão e um objeto duro ou áspero, bola. 

Grupo 1  * Amarrar com um lenço (ou apenas avisá-los que não podem usar as mãos) as mãos de alguns alunos  e pedir que peguem os objetos. Eles deverão usar a criatividade e outras habilidades para pegar os objetos. 

Grupo 2 * Sentá-los em uma cadeira (pois acredito que talvez seja dificil arrumar uma de rodas emprestada),  com os pés para cima, e pedir que joguem bola sem colocar os pés no chão ( informe que a cadeira poderá ser arrastada usando o corpo). 

Grupo 3 * Pedir que o colega tape os olhos de outro, enquanto você pede a ela para identificar o cheiro do liquido levado por você, o sabor do alimento, a textura do objeto ou o próprio objeto. 

Grupo 4  * Eles devem tapar os ouvidos, (se você  conseguir pode comprar um ou dois protetores auditivos em lojas de produtos de segurança, tem uns de espuma que são baratos) com as mãos, e você coloca uma musica com as caixas no chão e eles descalços devem dançá-la. 

Conclusão:  Apesar das diferenças e das limitações do corpo , é dado a todos a oportunidade de superar suas dificuldades, pois não se isso mais a palavra deficiência, através de outras habilidades e aptidões que lhes são concedidas por Deus, tendo a natureza como instrumento. E estas aptidões são usadas a partir do momento em damos aos outros a oportunidade de mostrar sua capacidade, e principalmente, quando os estimulamos a tal.

E isso não de aplica somente as Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais físicas ou mentais, mas a todos que tem dificuldade de amar, praticar o bem e exercitar a fé. 

(autoria de Cláudia Moreira)

ÁGUA-VIVA

Descubra tudo sobre esse bicho feito de água, que já existem a mais de 700 milhões de anos!!!


Ih, evaporou!
A água-viva não tem esse nome por acaso: 98% do corpo do animal é formado de água. Por isso, quando encalha na praia, ela desaparece à medida que a água evapora.

Bem antigas
Os ancestrais da água-viva surgiram há uns 700 milhões de anos. Até hoje, os cientistas já encontraram umas 9 mil espécies diferentes. E a cada dia outras são descobertas em todo o mundo.

Só tentáculos
A única defesa desse bicho são os longos tentáculos. Se eles esbarrarem em algo, células especiais liberam uma espécie de agulha que injeta veneno para paralisar o inimigo. É assim que a água-viva consegue se defender e capturar comida. Na hora de comer, o alimento é levado à boca, fica no centro do corpo, na parte de baixo, entre os tentáculos.

Ai, que dor!
A fisgada da água-viva não costuma ser fatal para os humanos. Ela provoca dor, queimadura, irritações na pele, febre e cãibras nos músculos. A intensidade do ataque depende do tamanho e da espécie do bicho. Além disso, ela não tem o hábito de atacar pessoas.


Conheça as três espécies de água-viva mais poderosas (e venenosas):

Juba-de-leão
A maior água-viva do planeta nada pelos mares árticos há 650 milhões de anos. Cientistas já encontraram uma com 6 metros de diâmetro e tentáculos de uns 50 metros de comprimento.




Vespa-do-mar
A mais mortal das águas-vivas vive nos mares da Austrália. O veneno é tão potente, que poderia matar 60 adultos em dois minutos! E ela nem é tão grande: tem o tamanho de uma bola de basquete.




Irukandji

Com menos do que 1 centímetro de diâmetro, ela dificilmente é notada a olho nu. Apesar de pequena, essa água-viva que habita as praias australianas é uma das mais perigosas do mundo e tem um veneno superpoderoso.



Ficha da água-viva:
  • Onde vive: em todos os oceanos
  • Tamanho: de poucos milímetros a mais de 2 metros de diâmetro (sem contar os tentáculos, que podem chegar a 30 metros)
  • O que comem: plânctons, pequenos crustáceos e peixes
  • Tempo de vida:até 5 anos