21 de junho de 2014
ALIMENTAÇÃO DOS JOGADORES NAS COPAS DO MUNDO
A alimentação do atleta é muito importante para favorecer o melhor desempenho esportivo. Com uma alimentação equilibrada, pode-se melhorar os depósitos de energia, reduzir as doenças, reduzir o cansaço, aumentar o tempo de atividade do atleta, recuperar os músculos depois do treino e melhorar a saúde geral.
PROTEÍNAS: São consideradas nutrientes construtores, porque constroem e reparam músculos, tecidos, células, produzem anticorpos (para combater doenças e infecções), enzimas e hormônios (que regulam funções do corpo). Suas fontes são: carnes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilha, castanha, etc.
VITAMINAS E MINERAIS: São os elementos reguladores, importantes por participarem do funcionamento intestinal, digestão, circulação sanguínea e sistema imunológico (sistema de defesa contra doenças). São necessárias para o crescimento normal e manutenção da vida.
CARBOIDRATOS: São considerados nutrientes energéticos, porque têm como função o fornecimento de energia necessária para o corpo realizar atividades como: andar, trabalhar, estudar, correr e outras. São encontrados em alimentos como: pães, massas (sem molhos gordurosos), arroz, batata, frutas, etc.
ÁGUA: A água, juntamente com o oxigênio, é o constituinte mais importante para a manutenção da vida. Portanto, a quantidade de água perdida através da urina, fezes, suor e ar expirado deve ser reposta para manter a saúde. Recomendação para atletas: 10 a 12 copos ou mais.
LIPÍDIOS: Existem 2 tipos de gorduras: as saturadas, que são encontradas em produtos de origem animal (carnes, manteiga, creme de leite, requeijão) ou origem vegetal sólidos (gordura vegetal hidrogenada, presente, por exemplo, em sorvetes, bolachas, salgadinhos, batata frita, pipocas – esta faz mal a saúde e deve ser evitada); e as insaturadas, que são mais saudáveis e são encontrados na forma líquida como os óleos de canola, soja, oliva, de milho e girassol.
13 de junho de 2014
FULECO
VOCÊ SABIA? O tatu-bola, espécie exclusivamente brasileira, está cada vez mais em evidência e ganhou a simpatia de muita gente! Ele foi escolhido para ser o mascote da Copa do Mundo 2014: o famoso FULECO! Este nome, escolhido em votação popular no site da FIFA, é uma combinação das palavras FUTEBOL e ECOLOGIA! Ele traz a mensagem da importância do meio ambiente para o mundo!
FOTO: André Pessoa
Link: http://goo.gl/0fSr3V
27 de maio de 2014
MANUTENÇÃO DA VIDA
Objetivos:
- Entender os aspectos envolvidos na sobrevivência das espécies.
- Conhecer as funções vitais para manutenção da vida.
Conteúdos:
- Seres vivos.
- Fotossíntese.
- Nutrição.
- Locomoção.
- Características adaptativas.
- Fatores limitantes.
Anos: 3º ao 5º.
Tempo estimado: Um mês.
Material necessário:
Adubo líquido NPK 4-14-8, sementes de feijão, terra vegetal,
cinco potes plásticos de 150 ml ou copos vazios de iogurte, uma garrafa PET transparente
de 2,5 litros com a parte estreita cortada (altura de 26 cm), um pedaço de
filme plástico PVC, letra da música "A Pulga", de Vinícius de Moraes
(www.abr.io/pulga), imagens variadas de animais em diferentes habitats (para
selecioná-las, use como critério diferentes formas de locomoção) e imagens de
ambientes com características distintas, como floresta tropical e caatinga.
Flexibilização:
Para trabalhar com alunos com deficiência intelectual, antes de
iniciar a primeira atividade, tenha uma conversa individual com o aluno e
explique em detalhes o que a turma vai fazer e qual será a sua participação.
Organize o espaço e a disposição dos estudantes, colocando a criança com
deficiência perto de um colega colaborativo, que ajude a mantê-lo atento e
favoreça sua participação.
Na segunda etapa, deixe que o aluno ilustre apenas um pote - aquele pelo qual
ele mais se interessou ou o que lhe ofereça mais possibilidade de antecipar
hipóteses.
Na quarta etapa, oriente individualmente o estudante quando for necessário -
antes, durante ou depois da atividade.
Na quinta etapa, estimule a capacidade de observação do aluno com deficiência
intelectual fazendo perguntas dirigidas a ele sobre o que pode ser analisado em
ambientes naturais específicos.
Na avaliação, adapte a proposta, oferecendo ao aluno figuras para serem coladas
no caderno em substituição ao desenho.
Desenvolvimento:
1ª etapa
Oriente a turma a preparar cinco amostras de plantação de feijão
(um vegetal de crescimento rápido, ideal para esse tipo de experimento),
colocando três sementes em cada um dos recipientes já com terra vegetal. As
sementes não devem ser muito enterradas, pois isso comprometeria a germinação.
Basta espalhá-las e cobri-las levemente com a terra. Programe regas periódicas
(60 ml de água a cada três dias) e certifique-se de que os potes fiquem em um
local que receba iluminação. Quando as plantas alcançarem aproximadamente 7
centímetros de altura, peça à garotada para enumerar os potes. Explique que
cada uma das amostras deve ser submetida às seguintes condições: 1) Manutenção
das regas e da iluminação (planta controle); 2) Ausência quase total de
iluminação e ventilação, mas com regas periódicas - para tal, o pote deve ser
guardado em uma caixa fechada com um furo central de 1,5 centímetro de diâmetro
na lateral; 3) Manutenção da iluminação e ausência de regas; 4) Acréscimo de
duas gotas de NPK (adubo) diluído em 60 ml de água e manutenção das regas e da
iluminação; 5) Apenas uma rega e, depois dela, inserção do pote na garrafa PET
cortada e fechada com o filme plástico.
2ª etapa
Peça que os estudantes ilustrem a situação dos potes com um desenho de
observação - eles devem ser tão realistas quanto possível ao reproduzir em seus
registros características como forma, coloração e disposição do caule e das
folhas. Em seguida, solicite que tentem prever o que vai acontecer com cada
amostra. Ajude-os a elaborar as previsões com perguntas to tipo: "Haverá
diferença no desenvolvimento das cinco plantas?". As crianças devem
registrar individualmente suas hipóteses em uma tabela como a do modelo a
seguir.
Situação
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O que
vai acontecer?
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O que
aconteceu?
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1)
Planta controle
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2)
Planta na caixa com furo
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3)
Planta com privação de água
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4)
Planta adubada
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5)
Planta com privação de água na garrafa PET
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Depois de duas semanas, discuta com as crianças o que aconteceu.
São esperados os seguintes resultados: a planta 1 (controle) se desenvolveu,
mas o crescimento foi inferior ao da planta 4 (adubada com as duas gotas de
NPK). Pergunte o porquê dessa diferença. A justificativa dos estudantes deve
estar fundamentada na condição nutricional privilegiada; a planta 2 (colocada
na caixa com um furo central) verteu seu crescimento na direção ao orifício.
Aproveite a oportunidade para discutir a importância da luz no desenvolvimento
das plantas; 3) e 5) Esses potes merecem uma investigação conjunta, pois ambos
foram privados de água. As duas plantas devem ter definhado, embora a do pote 5
provavelmente esteja em melhor estado graças à umidade preservada pela garrafa,
que acabou funcionando como uma espécie de estufa. Desafie os alunos a explicar
a diferença no desenvolvimento de cada uma.
3ª etapa
Organize os estudantes em duplas para escutar e analisar a letra da música
"A Pulga": Um, dois, três / Quatro, cinco, seis / Com mais um pulinho
/ Estou na perna do freguês / Um, dois, três / Quatro, cinco, seis / Com mais
uma mordidinha / Coitadinho do freguês / Um, dois, três / Quatro, cinco, seis /
Tô de barriguinha cheia / Tchau / Good bye / Auf Wiedersehen. Feito isso,
pergunte quem é o freguês citado na letra e por que a pulga precisa dos
"pulinhos". Em seguida, distribua imagens de diferentes animais e
solicite que a registrem qual é a forma de se locomover de cada um,
relacionando-a às características do ambiente em que o animal vive. Isso criará
condições para que as crianças entendam a locomoção como algo importante para a
sobrevivência, pois permite que o animal saia em busca de água e alimento.
4ª etapa
Relembre as diferenças no desenvolvimento das plantas observadas na 1ª
etapa e peça que os alunos reflitam sobre as variáveis ambientais (luz,
temperatura, aridez ou abundânca de água etc.) que podem determinar o
desenvolvimento de animais também. Espera-se que eles identifiquem fatores
limitantes em ambas as situações e concluam que a biodiversidade de uma região
está relacionada a essas variáveis.
5ª etapa
Organize as imagens de ambientes com características distintas e peça que
os alunos apontem semelhanças e diferenças. Em seguida, solicite que façam uma
pesquisa sobre quais animais e plantas snao espécies características de cada um
desses ambientes. Oriente-os a buscar informações sobre as adaptações ao meio.
Por exemplo: vegetais com grande capacidade de armazenar água e répteis com o
corpo coberto de escamas são típicos de regiões áridas. Sem adequações desse
tipo à escassez de água e ao calor, essas espécies não sobreviveriam. Outro
assunto a ser pesquisado: a coloração de alguns animais, tão adaptada ao
ambiente onde vivem que se transforma em uma camuflagem perfeita, protegendo a
espécie da ação de predadores.
Avaliação:
Entregue uma folha com a imagem de apenas um animal ou uma
planta e peça que, individualmente, os estudantes ilustrem o ambiente em que
ele vive. Solicite também que elaborem uma lista com cinco elementos essenciais
para a sobrevivência do animal.
21 de maio de 2014
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Sugestões:
# Pode-se fazer um trabalho interdisciplinar entre Ciências, Língua Portuguesa e Arte: leitura, interpretação, exploração ortográfica do texto, dramatização e exploração de conteúdos de Ciências.
# Conteúdos de Ciências: Reprodução Animal, Insetos, Dimorfismo sexual entre animais, Vertebrados e Invertebrados, Artrópodes, Ecdise, Ciclo de Vida, Função Biológica-hábitat e nicho ecológico de cada animal.
Marcadores:
Animais,
Artrópodes,
Atividades,
Ecologia,
Insetos,
Interdisciplinaridade,
Invertebrados,
Reprodução,
Texto,
Vertebrados
PLANO DE AULA: FÍSICA E MEIO AMBIENTE
As mortes causadas pela poluição do ar equivalem a inúmeros acidentes nucleares
Em tempos de crise ambiental é surpreendente que se fale tão
pouco, ou tão mal, da opção nuclear. Afinal, as centrais nucleares não têm
emissões diretas de gases de efeito estufa, ao contrário das termoelétricas a
óleo, gás ou carvão. Uma das razões é que pesa sobre ela a imagem
negativa em razão dos graves acidentes de Chernobyl, em 1986, na Rússia, e mais
recentemente de Fukushima, no Japão. Pouco importa que o primeiro tenha sido
fruto de manobras irresponsáveis e o segundo causado por um forte terremoto
seguido de um tsunami de rara violência.
O trecho acima contém uma palavra-chave no debate: imagem.
Não temos contato direto com centrais nucleares e construímos nossa percepção
dos riscos associados a essas instalações a partir de informações e análises de
terceiros. Mesmo que as estatísticas mostrem que a produção de 1 quilowatt de
energia a partir do átomo tem menos impacto sobre a morbidade ou mortalidade do
que aquela a partir de petróleo, sem nem sequer mencionar os efeitos sobre o
clima, continuaremos temendo mais a primeira do que a segunda. Por quê?
Há vários motivos. Tememos mais o risco do desconhecido.
Nascemos num mundo organizado em torno do petróleo, cheio de carros, caminhões
e postos de gasolina que compõem uma paisagem que nos é familiar. Já o ciclo
nuclear é invisível no dia a dia, surge na mídia quando há grandes desastres, e
os processos envolvidos são complexos e difíceis de explicar ao público em
geral.
Acidentes ocorrem em todas as atividades humanas.
Plataformas afundam, refinarias e postos de gasolina pegam fogo e grandes
vazamentos de petróleo no mar são frequentes. Mas justamente por serem
relativamente rotineiros, nem ao menos lembramos qual foi o último acidente. Ao
contrário, lembramos os últimos grandes acidentes nucleares, mesmo que tenham
matado menos gente. A nossa percepção, moldada no decorrer de uma longa
-evolução, -registra o que é brusco, raro.
Ciclo
produtivo:
Toda forma de gerar energia tem um -custo financeiro,
ambiental e de saúde. Não existe energia limpa, a não ser nas campanhas
publicitárias: existem as mais ou menos sujas. Comparar -custos e impacto
ambiental de diferentes opções é complexo, e envolve questões éticas
incômodas.
O mesmo se aplica a decisões individuais mais comuns. Por
exemplo, temos satisfação em comprar um produto atraente e muito barato, mesmo
que tenha sido produzido num país distante por pessoas que nunca veremos. Se
soubéssemos que o tal produto foi fabricado em condições desumanas e exigiu a
extração predatória e não sustentável de recursos naturais, talvez
hesitássemos. Mas a maioria esmagadora dos consumidores não tem a menor ideia
de como são produzidos os itens que consomem. A reação natural é optar pelo
menor preço, claro. Nessa hora, um economista dirá que o valor que você aceita
pagar a mais pelo produto (ou não) é uma medida da importância que você atribui
(ou não) a valores subjetivos como justiça, equidade, solidariedade,
sustentabilidade etc.
Note que para tomar uma decisão bem fundamentada você
precisa conhecer o que se chama de ciclo produtivo. Quem mora na roça sabe o
que é isso: para fazer um simples bolo de fubá, foi preciso desmatar uma área
de floresta, arar o solo, plantar a semente do milho, rezar para chover,
capinar, colher o milho, debulhar, moer, peneirar, secar, adicionar -outros
ingredientes cuja produção também tem seu próprio e laborioso ciclo produtivo,
assar o bolo com lenha ou gás e se livrar dos restos do processo. Cada uma
dessas etapas tem custos em dinheiro e traz riscos facilmente perceptíveis à
saúde: cortes, luxações, fraturas, picadas de animais peçonhentos, queimaduras,
insolação etc.
Há também os menos perceptíveis, associados a exposições
crônicas, como catarata e câncer de pele, provocados por tempo excessivo e
prolongado ao sol, câncer de pulmão por inalação regular de fumaça de queimada
ou do fogão a lenha e por aí vai. Nosso economista ainda conseguirá calcular o
preço de tudo. Adoeceu? Há o custo do tratamento e o dinheiro que o doente não
ganhou, enquanto não podia trabalhar. Piorou e morreu? Há o custo do enterro e
o custo dos anos de serviço que o morto naturalmente não poderá cumprir,
traduzido na forma de uma eventual pensão para os familiares. Continua fácil
calcular. Mas se a doença ou morte acabar desestruturando completamente a
família em questão, será possível calcular o custo de suas consequências?
Petróleo
X Urânio:
Parece que esquecemos o tema inicial do artigo, mas não:
avaliar os custos e riscos de produzir um bolo de fubá ou 1 quilowatt de
energia elétrica passa pelos mesmos caminhos e envolve a análise de um longo
ciclo produtivo e dos riscos associados a todas as suas etapas, desde a
extração das matérias-primas até a gestão dos resíduos sólidos, líquidos e
gasosos produzidos.
No caso do petróleo, os riscos da extração e do
processamento desse minério líquido são familiares e parecem até naturais,
afinal, estamos falando de substâncias voláteis, inflamáveis e explosivas.
Quando explodem de forma controlada dentro do motor de nossos carros, elas os
impulsionam e achamos o máximo, mas quando vazam e contaminam rios, por
exemplo, não achamos a menor graça.
Já no caso do ciclo nuclear, nada é familiar nem parece
natural, embora sua parte mais visível, a central nuclear, seja um tipo de
termoelétrica. Na termoelétrica a gás ou óleo, a combustão desses aquece água
numa caldeira e o vapor formado aciona as pás de uma turbina gerando energia
elétrica. Depois, o vapor é resfriado com água ou ar, condensando-se e sendo
novamente aquecido, num circuito fechado. A central nuclear funciona segundo o
mesmo princípio, mas com outro combustível, o urânio-235. O minério de urânio,
natural, contém muito mais urânio-238 do que 235, mas apenas o último pode ser
fissionado e gerar grandes quantidades de calor.
Outra semelhança entre termoelétricas a óleo ou urânio é sua
abundante produção de resíduos. Sempre soubemos da fuligem e dos produtos menos
visíveis e cancerígenos emitidos na combustão dos derivados de petróleo. Mas os
ignoramos diante da percepção de que o CO2 se acumula na atmosfera, altera o
clima do planeta e nos reserva um futuro mais quente, incerto e sombrio. Ponto
para as usinas nucleares, que não emitem fuligem ou CO2? Sim e não. Não emitir
carbono é uma vantagem, mas se uma termoelétrica convencional pode ser
desligada, fechando-se o suprimento de combustível, desligar uma termoelétrica
nuclear não é tão simples.
Por um lado, a fissão do urânio só pode ser interrompida
progressivamente, e a radioatividade que ela já gerou não pode ser desligada.
Isso significa que mesmo que não gere mais energia suficiente para assar um
simples bolo de fubá, o reator nuclear deve continuar sendo refrigerado por um
bom tempo após interromper sua produção. Qualquer coisa que impeça a
refrigeração pode levar- ao derretimento- das barras metálicas que contêm o
urânio e seus produtos de -fissão, que podem assim acabar liberados para a
atmosfera, como ocorreu em Fukushima. Embora uma central nuclear- não possa
nunca explodir como uma bomba atômica, a liberação acidental de material
radioativo na atmosfera pode ter consequências graves para a saúde de
funcionários e habitantes da região, o que força a evacuação ao seu
redor.
Ora, direis, a poluição radioativa tem data de validade,
enquanto o CO2 é eterno. É verdade, mas alguém que sofreu um acidente relativo
ao ciclo do petróleo dificilmente será discriminado por isso. Já as vítimas de
acidentes nucleares, além das eventuais sequelas de saúde, têm de suportar a
discriminação e a exclusão social. Algumas foram apenas irradiadas, outras
foram contaminadas e podem irradiar quem chegar perto. Como não se sabe
distinguir uma coisa da outra e não se carrega um detector de radiação na
mochila, consideram-se todos como contaminados.
Esse talvez seja o efeito mais perverso de um acidente
nuclear, e um dos mais difíceis de avaliar. Afinal, quanto valem a culpa e o
sofrimento? Nosso economista de plantão dirá que essas variáveis não são
quantificáveis, enquanto não se transformarem em sintomas ou fatos concretos.
Portanto, desconfie de decisões tomadas apenas em razão de -custos. Nem tudo é
calculável, e o cálculo estará sempre contaminado por interesses e crenças.
Preço é uma coisa, valor é outra.
Atividades Didáticas:
Avalie
os esforços e os custos para geração de energia em contraposição aos limites da
produção e do consumo energético
Entre as muitas razões para se discutir as questões
ambientais, certamente, estão as implicações entre as expectativas por
qualidade de vida e os recursos materiais e energéticos para satisfazê-las.
Quais os limites do consumo? É nessa perspectiva que se insere o texto de Jean
Remy Davée Guimarães, cuja leitura suscitará o debate sobre os prós e os
contras da utilização da energia nuclear. Nele, é importante que exista a contextualização de conteúdos da Física relativos a ele. Vejamos algumas possibilidades:
Competências
Apropriar-se
de conhecimentos da Física para, em situações-problema, interpretar
e avaliar intervenções científico-tecnológicas
Habilidades
Avaliar
possibilidades
de geração, uso
ou transformação
de energia
em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais
e/ou econômicas
TER ATITUDE É SER SUSTENTÁVEL: TEXTO E ATIVIDADES
TER ATITUDE É
SER SUSTENTÁVEL
Mas o que é ser
sustentável?
Ser
sustentável significa equilibrar as necessidades do consumo humano com a
capacidade de renovação da natureza.
Para garantir a
nossa sobrevivência e a das gerações futuras, temos a obrigação de conservar os
recursos naturais, bens preciosos oferecidos pelo planeta, como a água, o ar, a
energia, o solo, as florestas, entre muitos outros.
São
as pequenas atitudes sustentáveis ao longo das nossas vidas que podem mudar o
mundo e a forma como nós, seres humanos, afetamos a vida no planeta.
As
pessoas têm que se conscientizar de que, com a poluição da água e do ar, as
árvores e outros seres vivos estão desaparecendo, e que apenas com atitudes
conscientes baseadas em ações sustentáveis poderemos diminuir o impacto
ambiental que causamos.
Ter
atitude é o que faz a diferença, pois cada pequena ação que realizamos transforma
as nossas vidas e a dos outros seres humanos, já que não estamos sozinhos:
vivemos em comunidade, seja em casa, na rua, na escola ou no Planeta Terra.
Cuidar do ambiente em que vivemos é responsabilidade de cada um de nós. Atitudes
de respeito e preservação ambiental garantem a nossa saúde, melhoram a nossa
qualidade de vida e nos tornam cidadãos praticantes. Portanto, faça a sua parte
e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo. Seja você também um agente de
defesa ambiental.
Cada
vez que você agir pensando não só em si mesmo, mas também no bem-estar de
todos, estará exercendo a cidadania. Porque cidadania não são apenas direitos e
deveres, mas também a consciência de que devemos nos esforçar para construir um
mundo melhor, mesmo que com pequenas ações. Toda vez que você jogar o lixo no
lixo, fechar a torneira para não desperdiçar água, respeitar quem é diferente
de você, ajudar quem precisa, praticar atos que protejam o meio ambiente, você
estará contribuindo para um mundo melhor.
Lembre-se: Pequenas atitudes fazem a
diferença para um mundo melhor.
Texto adaptado:
Álbum seriado “Ter atitude é...” da Corsan e Governo do Rio Grande do Sul
Þ Complete as lacunas abaixo e
preencha a cruzadinha que segue, testando seus conhecimentos:
1- Sustentabilidade é o _______________________ econômico e
material que usa os recursos da natureza de uma forma inteligente, pois protege
o meio ambiente para que eles se mantenham para as gerações futuras.
PARA GARANTIR UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É NECESSÁRIO:
2- Exploração das florestas e matas de forma controlada, garantindo
o __________________________ .
3- Preservação _____________ de áreas verdes não destinadas a
exploração econômica (reserva florestal).
4- Produção e consumo de alimentos ____________________, pois
estes não agridem a natureza e fazem bem á saúde.
5- Exploração dos recursos ________________ (petróleo, carvão,
minérios) de forma controlada, racionalizada e planejada.
6- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica
e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis _________________.
7- O Uso de fontes de energia limpas preserva as reservas de
recursos minerais e diminui a ____________________ do ar.
8- Criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a
___________________ de resíduos sólidos.
9- A prática da reciclagem gera renda, diminui a quantidade de
____________no solo e diminui a retirada de recursos minerais do solo.
10- Desenvolvimento da gestão sustentável nas __________________ para
diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo
consumo de energia.
11- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando
ao máximo o ___________________.
12- Adoção de medidas para a não poluição dos recursos hídricos e
despoluição dos rios ____________________ ou contaminados.
13- As ações sustentáveis garantem boas condições de desenvolvimento
da vida e a manutenção dos recursos naturais para as próximas __________________
.
14- A reciclagem contribui para a diminuição da poluição do ___________,
da água e
do ar.
15- Muitas ________________ reciclam porque é uma forma de reduzir
os custos de produção.
16- Outro benefício da reciclagem é a quantidade de ___________ que
ela gera.
17- Na zona rural a reciclagem acontece no aproveitamento do lixo orgânico que
é utilizado na fabricação de _____________ orgânico para ser utilizado na
agricultura.
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18-19-20- Considere o texto abaixo:
Em 1987,
foi produzido um documento denominado de Nosso
Futuro Comum ou Relatório Brundtland.
Esse estudo foi resultado do trabalho da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento e tinha como chefe a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem
Brundtland. A definição de desenvolvimento sustentável veio deste estudo:
“Desenvolvimento sustentável é aquele que
atende às necessidades dos presentes sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”.
Partindo
deste do conceito acima exposto, classifique as ações abaixo em DP
(desenvolvimento predatório) ou DS (desenvolvimento sustentável):
( ) Desenvolvimento da gestão ambiental nas
empresas e indústrias.
( ) Incentivo á produção e ao uso de
produtos orgânicos.
( ) Incentivo ao uso de fontes de energia
não-renováveis.
( ) Proteção dos recursos hídricos.
( ) Incentivo ao aumento do consumo por meio
de anúncios de televisão.
( ) Incentivo ao uso de fontes de energia
renováveis e alternativas.
( ) Campanhas em prol do uso consciente da
água tratada e do emprego da água de reuso.
( ) Utilização da água tratada na lavagem de
veículos e calçadas.
( ) Utilização indiscriminada de artigos
descartáveis plásticos.
( ) Campanhas em prol da limitação do
crescimento populacional, com controle de natalidade e planejamento familiar.
( ) Campanhas de utilização das sacolas de
plásticos descartáveis.
( ) Preservação da biodiversidade e dos
ecossistemas.
( ) Adoção de práticas voltadas a segregação
do lixo doméstico e coleta seletiva.
( ) Controle da urbanização desordenada e
integração entre campo e cidades menores.
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