2 de fevereiro de 2015

MENSAGEM PARA INÍCIO DO ANO LETIVO

Amor pela educação

PREZADOS ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS... Em todos os povos do mundo, em todas as épocas da humanidade, o que se espera de uma nova geração é que ela aprenda os ensinamentos dos mais velhos e siga os passos daqueles que já trilharam muitos caminhos. Os pais esperam dos seus filhos que os escutem e ponham em prática, o que eles lhes ensinam. Os professores se orgulham dos alunos que os seguem.

O Conhecimento não é somente assimilar passivamente um saber, um conteúdo, um objeto. Admitimos a idéia de que devemos partir de algo, mas para que haja conhecimento esse algo deve ser transformado, repensado, ter que adquirir novo significado e ser re-elaborado. Podemos fazer isso em conjunto, com outros indivíduos, mas cada um, individualmente, precisa contribuir com sua parcela de intelectualidade e de ação.

Juntos queremos, nesse novo ano letivo fortalecermos nosso espírito para que os objetivos almejados em nossos projetos sejam alcançados com sucesso. E nesta caminhada precisaremos de perseverança, senso de compromisso, dedicação, entrosamento e responsabilidade.

É com esse espírito e amor pela educação, que damos as boas vindas e um bom retorno a todos: alunos, pais, professores e demais funcionários para que com vibração e alegria iniciemos nossas atividades.

Esperamos que todos nós possamos nos apropriar dos saberes que nos serão colocados nesta ano. Esperamos também que cada um siga os seus próprios passos, que trilhe novos caminhos, que ouse, que transforme. Damos as boas vindas e desejamos um ano letivo de comprometimento e ressignificação de valores sociais e educacionais aos alunos e seus pais, a professores e funcionários desta grande família chamada... (colocar nome da instituição).

PLANO DE AULA: MAMÍFEROS

Objetivos:

1) Compreender, de forma simplificada, a história evolutiva dos mamíferos;

2) Estudar as características gerais dos mamíferos atuais;

3) Analisar as principais especializações dos mamíferos;

4) Estudar a diversidade de espécies dos mamíferos.



Comentários:

Mencione "animal" para alguém e provavelmente essa pessoa irá pensar em um mamífero. Isso acontece porque, além de pertencermos a esse mesmo grupo de animais, alguns mamíferos são comuns à vida da maior parte das pessoas. Tal fato, por si só, justifica o estudo dessa classe. Mas as razões para que o conhecimento acerca dos mamíferos seja fundamental é sua diversidade de formas e habitats - o que reflete uma incrível capacidade de adaptação.

Das mais de 50 mil espécies conhecidas de vertebrados, apenas cerca de 4.500 correspondem a mamíferos. Apesar disso, a diversidade da classe Mammalia é imensa: das profundezas dos oceanos até as mais altas montanhas, podemos encontrar espécies de mamíferos.
Procedimentos


1) Professor, inicie a aula pedindo para que cada aluno pense em um animal. Em seguida, conte quantos alunos optaram por um mamífero e, se desejar utilize o comentário acima para começar a abordar o tema dessa aula.

2) Para que os alunos compreendam a história evolutiva dos mamíferos, mesmo que de maneira superficial, é preciso que eles entendam a classificação dos crânios quanto às fendas temporais. É importante, em termos evolutivos, que os alunos saibam as diferenças entre os tipos de crânio. Para tanto, você pode utilizar as informações abaixo:

a) Crânio anápsido: sem fendas temporais. São exemplos os testudines (tartarugas aquáticas, terrestres e cágados).



b) Crânio diápsido: possui duas fendas temporais. Os animais viventes que possuem esse tipo de crânio são os lagartos, serpentes, tuataras, e aves. Muitos animais pré-históricos como o Tiranossauro, Velociraptor e arcossauros eram diápsidos.



c) Crânio euriápsido: apresentava uma fenda temporal superior e era o tipo de crânio dos plesiossauros.



d) Crânio sinápsido: possui uma fenda temporal inferior. São exemplos os animais ancestrais dos mamíferos, os Synapsida e os próprios mamíferos.



3) Em seguida, professor, utilize um cladograma como ferramenta para explicar a evolução dos mamíferos, de maneira superficial. Segue abaixo uma sugestão de imagem: 



4) Professor comente com os alunos que todos os mamíferos apresentam (ou já apresentaram em algum momento de sua evolução) as seguintes características, e explique-as:


a) Tegumento:

- Pelos e camada subcutânea de gordura: funcionam como um isolante térmico, pois dificultam a perda de calor para o meio externo. São importantes para a endotermia, ou seja, para a manutenção da temperatura corpórea. Além de ajudar a reduzir a perda de calor, os pelos desempenham outras funções como a camuflagem, distinção sexual e interações sociais. Muitas vezes animais como cães, lobos, ursos, e gatos sinalizam medo e agressividade ao eriçar os pelos. Quando uma pessoa sente arrepio (de frio, por exemplo), seus pelos se eriçam - essa é uma reação involuntária que tem a função de evitar a perda de calor. Muita gente sente arrepios ao passar por alguma situação estressante.

- Glândulas cutâneas: são as glândulas sudoríparas, sebáceas, odoríferas e mamárias. Apesar de todas as fêmeas de mamíferos apresentarem lactação, nem todas possuem mamilos e, essas glândulas são ausentes em machos marsupiais. O leite das fêmeas de monotremados (ornitorrinco e as equidnas) brota de poros na região ventral e escorre nos pelos.


b) Viviparidade: os mamíferos dão a luz a filhotes, ao invés de botar ovos - as únicas exceções são os monotremados.


c) Glândula hardeniana: associada aos olhos, essa glândula secreta uma substância oleosa que, chega às narinas. Então, os animais utilizam as patas dianteiras para espalhar essa substância em sua pelagem - isso cria uma barreira contra o frio e a umidade.


d) São difiodontes: apresentam apenas dois grupos de dentes substituíveis. Um bom exemplo disso, nos seres humanos, são os dentes de leite e os dentes permanentes.


e) Heterodontia: a dentição dos mamíferos é formada por diferentes tipos de dentes (caninos, incisivos, molares etc.).


f) Músculos da face: é um traço exclusivo dos mamíferos, pois são ausentes nos outros vertebrados. São esses músculos que permitem as expressões faciais. Obviamente o desenvolvimento varia entre as diferentes espécies.



5) Professor, agora comece a explicar sobre as principais especializações, ou adaptações dos mamíferos, e dê exemplos:

a) Quanto à locomoção: patas adaptadas para andar, correr, nadar, cavar, voar etc.

b) Respiração aliada à locomoção: o tipo de movimento realizado pelos mamíferos aumenta a eficiência respiratória, em relação aos répteis: 


c) Anexos tegumentares: unhas, cascos, garras.

d) Chifres e cornos.

e) Tipos de postura.

f) Tipos de alimentação e as adaptações relacionadas: herbívoros, carnívoros, onívoros.

g) a mandíbula dos mamíferos é formada por um único osso, ao contrário dos demais vertebrados, que possuem mandíbula de ossos múltiplos.



5) Professor, para começar a explicar a diversidade dos mamíferos, esclareça as principais diferenças entre os grupos da classe Mammalia: Monotremados, eutérios e térios.



6) Em seguida, proponha a leitura dos textos Mamíferos 1 e Mamíferos 2 para casa, com o seguinte questionário:

a) Cite seis ordens de mamíferos com seus respectivos exemplos.

b) É correto dizer que os mamíferos apresentam uma grande diversidade? Explique sua resposta.

c) Como é o cérebro dos mamíferos e quais as vantagens de suas características?

d) Cite dois exemplos de mamíferos e explique o modo de desenvolvimento dos filhotes dos grupos: monotremados, marsupiais, placentários.

e) Quais são as características do grupo dos mamíferos que você identifica em si mesmo? Quais você não possui?

f) Em qual momento da história da Terra os mamíferos se diversificaram? Por quê?



Texto: MAMÍFEROS 1

Mamíferos: Diversidade e capacidade de adaptação

Qualquer um que observasse a corrida da evolução cem milhões de anos atrás e tivesse que apostar no sucesso de algum grupo de espécies, dificilmente colocaria suas fichas nos mamíferos. Se hoje a zebra é um conhecido mamífero, na época os mamíferos eram uma grande zebra...

Afinal, no mundo dos tiranossauros e velociraptores, os mamíferos não passavam de lanchinhos rápidos à disposição dos terríveis predadores. Só que o tempo passou, os dinossauros também e aqueles bichinhos peludos, que estavam sempre fugindo ou se escondendo de algum réptil, se deram bem.


Da África ao Ártico

Quando viram o terreno livre, os mamíferos se espalharam por todo o planeta e se adaptaram a todos os ambientes. Das tórridas savanas da África às gélidas paisagens do Ártico, os mamíferos ocuparam terras, oceanos, rios e os próprios ares.

A razão desta adaptabilidade única entre os vertebrados, com similar próximo, mas não alcançado, nas aves, reside nas características típicas dos mamíferos - animais cordados, de sangue quente, cobertos por pelos, cujas fêmeas são capazes de produzir o alimento de seus filhotes, o leite.

Mamíferos, claro, são animais que mamam quando pequenos, uma tremenda vantagem evolutiva, uma vez que as mamães mamíferas são capazes de transformar suas reservas de gordura em alimento para os filhotes, garantindo a sobrevivência deles em condições de escassez de alimentos. Coisa que nenhum outro animal, vertebrado ou invertebrado, tem condição de fazer.


Animais de sangue quente

Além disso, como se disse, os mamíferos são animais de sangue quente, ou homeotérmicos, o que quer dizer que sua temperatura corporal é constante e não depende da temperatura externa.

Isto permite que os mamíferos habitem regiões nas quais os répteis em geral não sobreviveriam, uma vez que estes animais precisam aquecer-se ao sol para obter a energia necessária às suas atividades físicas. É por isso que existem ursos polares, mas não existem lagartos polares.


Nas águas e nos ares

A grande maioria dos mamíferos é terrestre, mas baleias, golfinhos e mamíferos fluviais como o peixe-boi representam bem o grupo pelas águas do mundo.

E se aves e insetos são mais comuns no céus, há pelo menos uma ordem de mamíferos representando a classe junto aos alados, os quirópteros, nome de família dos conhecidos, e nem sempre queridos, morcegos.

Existem por volta de 4.600 espécies de mamíferos, cuja diversidade pode ser constatada numa rápida olhada em algumas de suas principais ordens:
Ordem Monotremataornitorrinco, equidna
Ordem Dasyuromorphiadiabo da Tasmânia
Ordem Diprotodontiacoala, canguru
Ordem Xenarthrapreguiça, tatu, tamanduá
Ordem Chiropteramorcego
Ordem Primatalêmur, macaco, chimpanzé, mico, homem
Ordem Rodentiarato, hamster, esquilo, porco-espinho, castor
Ordem Lagomorphalebre, coelho
Ordem Insectivoramusaranho, toupeira, ouriço
Ordem Carnivoracão, lobo, felinos, urso, doninha, foca, morsa
Ordem Artiodactylaporco, veado, boi, bode, ovelha, camelo
Ordem Cetaceabaleia, golfinho
Ordem Perissodactylacavalo, anta, rinoceronte
Ordem Proboscideaelefante
Ordem Sireniapeixe-boi


Texto: MAMÍFEROS 2


Mamíferos: características


Poucas imagens podem dar uma ideia da diversidade de formas dos mamíferos, como se vê a seguir:


O ornitorrinco, da ordem Monotremata, tem bico, assim como os patos; o golfinho, da ordem Cetacea, é um mamífero aquático; o chimpanzé, da ordem Primata, é muito semelhante ao homem; e o morcego, da ordem Chiroptera, voa como os pássaros.

As diferenças entre os mamíferos não se limitam à forma. O estranho mas simpático ornitorrinco não se assemelha às aves apenas no bico de pato. Ele também se reproduz botando ovos, ao contrário da maioria dos mamíferos que geram seus filhotes por gestação placentária.


Diferenças e semelhanças

Nisso diferem também os marsupiais, como o canguru e o diabo da Tasmânia, cujas fêmeas não possuem placenta para nutrir os fetos, que assim completam seu desenvolvimento em uma bolsa, na barriga da mãe.

Mas se as diferenças entre os mamíferos são muitas, suas semelhanças preponderam. Todos os mamíferos possuem respiração pulmonar e um sistema circulatório onde um coração de quatro cavidades mantém separado o sangue arterial (que vem do pulmão e, portanto, rico em oxigênio) do venoso (que recebeu o dióxido de carbono das células). Nos répteis, anfíbios e peixes não há esta separação e o sangue arterial e venoso se misturam ao longo da circulação.



Cérebro e zelo

Os mamíferos são animais notáveis por mais duas características na qual se destacam entre todos os demais. Possuem cérebros grandes proporcionalmente às suas massas corporais, o que lhes confere melhor coordenação, memória e capacidade de aprendizagem e solução de problemas.

Também são pais zelosos por suas crias, zelo este que não é incondicional, mas que na maioria das situações e espécies sugere que o amor é um talento especial dos mamíferos.

Na espécie Homo sapiens sapiens, que nos define entre os mamíferos, as habilidades conseqüentes de um cérebro grande nos dotou de uma forma de inteligência que ultrapassa tudo que a natureza produziu antes (até onde sabemos, pelo menos).



Espécie humana

Podemos fazer muito mais que resolver problemas concretos, como encontrar o melhor modo de abrir um fruto ou usar grandes folhas para nos proteger da chuva, coisas que gorilas e orangotangos, primatas como nós, também conseguem fazer.

A inteligência humana se define por sua capacidade de abstração e imaginação. Também somos, entre todos os animais, os mais dispostos a defender e cuidar de suas crias.

Essas duas qualidades foram fundamentais para o homem se tornar a espécie dominante no planeta, o que significa que de certa forma, o que há de melhor em nós foi nossa sorte em aprimorar o que os mamíferos tem de melhor, um grande cérebro e um grande coração de quatro cavidades.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/

29 de janeiro de 2015

SUGESTÕES DE LIVROS


E AINDA NOS ACHAMOS SUPERIORES

O massacre de nove gorilas no Congo expõe os riscos de extinção da espécie



   O Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, é o principal santuário dos gorilas-das-montanhas na África. Lá vive metade dos 700 animais da espécie que restam no mundo. Assim como os gorilas das planícies, mais numerosos, eles vêm sendo eliminados sistematicamente por caçadores e pela destruição de seu habitat.

   Os gorilas são hoje uma das 7.700 espécies de animais do planeta ameaçadas de extinção. Por esse motivo, e também pelos laços ancestrais que nos ligam aos grandes primatas, nossos parentes mais próximos na árvore da evolução, causou choque e revolta a execução sumária de nove gorilas do Parque de Virunga nos últimos sete meses.

   Os animais não foram mortos por caçadores profissionais, já que os corpos foram abandonados na selva, alguns deles parcialmente queimados. Além disso, foram encontrados junto a eles, vivos, dois gorilas bebês, que valeriam 10.000 dólares no mercado negro de animais selvagens.

   Os guardas do parque logo elucidaram a charada: os matadores foram capangas dos madeireiros e carvoeiros da região, impedidos de entrar na reserva para derrubar árvores e afeitos a barbáries desse tipo como forma de retaliação e intimidação.

   "O primeiro passo para proteger os gorilas-das-montanhas do Congo é colocar mais guardas nas reservas e demitir os guardas corruptos, aliciados pelos exploradores em troca de propina", disse a VEJA o paleontólogo queniano Richard Leakey, presidente do programa africano de conservação ambiental Wildlife Direct.

   A matança dos gorilas de Virunga não é um episódio isolado. Nos últimos dez anos, a eliminação de animais selvagens na África e na Ásia, por ação do homem, conheceu uma escalada sem precedentes na história recente.

   Em grande parte, ela se deve a um ciclo perverso que começa com a multiplicação de madeireiras, mineradoras e carvoarias instaladas nas florestas. A atividade extrativista reduz o habitat de muitas espécies - e essa não é a única ameaça que ela representa.

   O primeiro passo das empresas, ao ganharem concessões para explorar os negócios de mineração e madeira, é rasgar estradas para escoar sua produção. As estradas servem também para que os caçadores penetrem cada vez mais fundo na selva em busca de suas presas. "Praticamente todas as florestas tropicais da África e da Ásia são hoje cortadas por estradas", aponta a bióloga Elizabeth Bennett, da Wildlife Conservation Society.

   Os caçadores se multiplicam e se tornam mais ousados porque a caça de animais selvagens nunca foi um negócio tão lucrativo. A demanda por pele, dentes, presas e até pela carne dos animais da floresta é cada vez maior.

   Na Inglaterra, no ano passado, funcionários da alfândega apreenderam 163.000 produtos e objetos feitos com partes de animais selvagens, muitos deles ameaçados de extinção. O maior volume de apreensões foi de remédios da medicina oriental.

   O uso de tecidos, órgãos e glândulas de animais na medicina, a opoterapia, é um costume arraigado na cultura da China há muito tempo. Os chineses atribuem aos ossos do tigre poderes antiinflamatórios e aos testículos, propriedades afrodisíacas. Um tigre morto e dividido em pedaços pode render até 50.000 dólares. Os animais selvagens também vão parar na mesa das populações pobres da África. Para muita gente, sua carne constitui a única forma de adicionar proteínas à dieta.

   A experiência mostra que as ações de proteção aos animais e os parques de preservação são eficazes para evitar a extinção das espécies. As baleias jubarte, que costumam aparecer na costa brasileira, quase foram extintas nos anos 60.

   A pesca fez sua população cair de 200.000 para 15.000 animais. Com a ação de grupos de proteção, hoje já existem 35.000 baleias jubarte nos oceanos. No sul da África, a população de rinocerontes-brancos, que há um século era de apenas cinqüenta, está em 11.000, graças à criação de parques nacionais e ao remanejamento de animais.

   A preservação de espécies não é tarefa fácil. Cada uma exige um projeto especial, dependendo de suas características e das ameaças sofridas. Em vários países africanos, especialmente no Quênia, a opção para evitar a extinção de animais foi investir no turismo, transformando os safáris de caça em safáris fotográficos. Assim, as populações locais e estrangeiras se conscientizam da necessidade de manter os animais vivos.

   O mesmo foi feito no Parque Nacional de Virunga, onde os turistas pagam 500 dólares para passar uma hora ao lado dos gorilas e fotografá-los. Mesmo assim, os animais do parque congolês continuam a sofrer as investidas dos caçadores e, como se viu após o massacre de nove gorilas, dos capangas dos donos de madeireiras.

FAMÍLIAS QUE ENCOLHERAM
Há hoje 7.700 espécies de animais ameaçadas de extinção, entre elas¿1.090 de mamíferos. Além dos gorilas, estes são os casos mais dramáticos:

Tigre
Onde vive: leste e sudeste da Ásia
Situação: há 100 anos, eram 100.000 animais. Hoje, são 6.000. Três das nove subespécies já estão extintas
Por que a espécie está sumindo: caça para alimentar o comércio ilegal de pele, ossos e órgãos para fabricação de remédios da medicina oriental. Além disso, apenas nos últimos dez anos o habitat dos tigres foi reduzido em 40%

Hipopótamo-pigmeu
Onde vive: Libéria, Serra Leoa, Guiné e Costa do Marfim
Situação: há hoje menos de 3.000 animais da espécie
Por que a espécie está sumindo: redução do habitat e caça

Hipopótamo
Onde vive: África
Situação: desde 1994, o número de exemplares caiu de 160.000 para 125.000. Apenas na República Democrática do Congo a população de hipopótamos passou de 30.000 para 1.500 animais
Por que a espécie está sumindo: caça para venda da carne e para extração dos dentes, usados em jóias

Orangotango
Onde vive: Sudeste Asiático
Situação: em 100 anos, a população foi reduzida em 91%. Hoje, há 30.000 espécimes
Por que a espécie está sumindo: os orangotangos são caçados e vendidos como alimento ou como animais de estimação. Além disso, nos últimos vinte anos cerca de 80% de seu habitat foi destruído

Rinoceronte-negro
Onde vive: África do Sul, Namíbia, Quênia e Zimbábue
Situação: de 1970 até 1994, o número de animais caiu de 60.000 para 2.550. Nos últimos anos, um esforço de conservação permitiu o aumento da população para 3.600 animais
Por que a espécie está sumindo: caça-se o rinoceronte-negro para retirar os chifres, usados na China para fazer remédios e em artesanato

Elefante africano
Onde vive: África
Situação: em sessenta anos, a população foi reduzida de 5 milhões de animais para 700.000
Por que a espécie está sumindo: os elefantes são mortos para que as presas de marfim sejam retiradas

Gorila-das-montanhas
Onde vive: Congo, Ruanda e Uganda
Situação: hoje, há apenas 700 exemplares
Por que a espécie está sumindo: durante a guerra civil em Ruanda, entre 1990 e 1994, os parques nacionais ficaram sem policiamento e a caça desenfreada reduziu o número de gorilas da região em 30%. Aproveitando-se da fiscalização deficiente e corrupta, caçadores continuam a abater os gorilas.


Sugestão de trabalho em sala de aula:

Esta reportagem é da Revista Veja, no ano de 2007. Apesar de antiga, pode-se realizar um trabalho em sala de aula bem interdisciplinar:

Língua Portuguesa: Exploração do gênero textual REPORTAGEM, gramática, produção de texto.

Geografia: Localização do Continente Africano, países citados no texto, situação política e econômica.

Matemática: Construção de gráficos e tabelas.

Ciências: Pesquisar sobre o tema abordado para verificar qual a situação atual dos Gorilas no Parque de Virunga, pesquisar ainda sobre os outros animais citados na reportagem.

Arte: Construção de maquetes.

Produção Final: Confecção de um álbum com os animais pesquisados e a situação atual, utilizando ilustrações, Após, transformar a pesquisa numa nova reportagem e publicar em alguma mídia (blog, rede social, jornal da escola, etc).



 

DINÂMICA PARA 1º DIA DE AULA: TUDO SOBRE MIM


Objetivos dessa dinâmica para primeiro dia de aulas é conhecer o participante, promover o auto-conhecimento e conhecimento do outro além de promover o relacionamento interpessoal e a autoconfiança.

Materiais: Uma folha contendo o formulário abaixo:

a. O que eu mais gosto de fazer?
b. O que menos gosto de fazer?
c. Uma qualidade minha é:
d. Um defeito meu é:
e. Pretendo chegar a ser:

Procedimento: Cada participante receberá uma folha contendo o formulário.

Os participantes terão 15 minutos para responder.

Depois dos 15 minutos cada um se apresentará ao grupo, lendo o que escreveu. 

Dicas: Promover um ambiente agradável e descontraído para que todos possam se apresentar.

Observar se o participante tem um bom auto-conhecimento, como reage as respostas de seus colegas.

Tempo de aplicação: 30 minutos
Número máximo de pessoas: 10
Número mínimo de pessoas: 2

DINÂMICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A TEIA DA VIDA

Objetivo: Trabalhar conceitos básicos de ecologia e demonstrar a interdependência entre os diversos elementos dos ecossistemas.

Materiais necessários: 
-Tarjetas em número suficiente para todos os participantes
-Giz de cera ou hidrocor
-O1 rolo grande de barbante

Público alvo: entre 10 e 30 pessoas, a partir de 10 anos de idade

Método:
- Escrever em cada tarjeta elementos do ecossistema, como ar, água, solo, planta, animal, homem, árvore, rio, sapo, etc.;

- Pedir que os participantes formem um círculo, de pé, e distribuir as tarjetas entre eles;

- Contar uma história que inclua todos os elementos das tarjetas, passando o rolo de barbantes para cada pessoa quando seu elemento é mencionado. Ex: 

"Era uma vez um VALE onde nasceu uma ÁRVORE muito alta. Logo, alguns PÁSSAROS fizeram um NINHO nesta árvore que, por sua vez, alimentaram-se do DETRITO das folhas que caiam daquela ÁRVORE. Quando a ÁGUA da CHUVA caia, aquele SOLO ajudava a filtrá-la para que chegasse limpa ao LENÇOL FREÁTICO. As RAIZES da mesma ÁRVORE ajudavam a segurar o SOLO e evitar que ele deslizasse para o LAGO próximo, onde havia PEIXES que também se alimentavam daquelas FOLHAS. Os PESCADORES da COMUNIDADE vizinha pescavam aqueles PEIXES para se alimentar. Quando iam pescar, eram picados por vários INSETOS, entre os quais alguns eram apreciados pelos SAPOS do local, cujos GIRINOS serviam de alimento para alguns dos PEIXES maiores. Um dia, porém, uma madeireira resolveu tirar aquela e outras ÁRVORES dali..." (sair puxando a árvore e todos juntos).


- Lembrar sempre, ao final, de retirar um dos elementos por meio de algum impacto ambiental e vir puxando todos juntos.

- Outro método é deixar que os participantes passem o rolo de barbante de um para o outro explicando o porquê.

- No caso de crianças pode se fazer uma atividade prévia onde cada uma cria uma máscara de acordo com o elemento da teia que irá representar.


DICAS PARA A VOLTA ÀS AULAS

O reinício das aulas é marcado por expectativas, sobretudo em relação ao reencontro com os amigos e às novas amizades. A escola também é lugar para alimentar o sonho, motivar para um projeto de vida, criar um ambiente de confiança e respeito às diferenças de cada um. Sugerimos algumas dicas para trabalhar estas questões.

O jovem no Ensino Médio

Quando o jovem chega ao Ensino Médio, muitas vezes os responsáveis enfrentam maior dificuldade para acompanhar os filhos no processo escolar, pois os trabalhos exigem domínio de conhecimentos específicos com maior complexidade, além do currículo apresentar maior número de disciplinas. 

Assim, nesta etapa de desenvolvimento do jovem, os responsáveis podem contribuir para o trabalho pedagógico da escola tomando algumas atitudes, como:

- valorizar as atividades escolares como etapa de crescimento intelectual;

- valorizar o avanço social do jovem tanto no que se refere à continuidade dos estudos como na compreensão e participação do espaço em que convive;

- valorizar o acesso ao mundo do trabalho;

- observar e acompanhar a rotina das atividades sociais;

- conversar e ouvir com atenção os seus questionamentos, lembrando que nesta etapa de desenvolvimento surgem muitas dúvidas sobre novos temas;

- observar o comportamento: hábitos de higiene, sono, tratamento com as pessoas, mudanças de humor e converse com o psicólogo da escola;

- alertar sobre as responsabilidades que acompanham a maior autonomia das suas relações;

- manter contato com a coordenação da escola para se informar sobre o desempenho desses alunos;

- verificar o material escolar utilizado pelo jovem: como estão suas anotações, a organização, capricho, o cuidado com os livros;

- acompanhar a frequência às aulas;

- buscar informações na escola sobre a participação nas atividades escolares;

- participar das atividades propostas pela escola;- desenvolver uma boa parceria entre família e escola, pois esta relação fortalecerá tanto o trabalho dos professores e profissionais que acompanham o dia a dia da juventude, como a orientação desenvolvida pelos responsáveis junto aos jovens;

- participar do Conselho Escolar;

- participar da Associação de Pais e Mestres.

Fonte: Portal do MEC - www.portal.mec.gov.br – Dia a dia de seu filho



Filmes e Vídeos: 


*Somos todos diferentes ( Como estrelas na Terra) - filme indiano que conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos corre o risco de repetir de ano novamente.Não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita ser falta de disciplina e trata Ishaan com dureza. Direção de Aamir Khan e Amole Gupte. Duração: 165 minutos. 

*Antes que o mundo acabe - inspirado no livro homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha, trata de questões do mundo adolescente. Daniel tem 15 anos, com problemas que lhe parecem insolúveis. Direção de Ana Luiza Azevedo. 

* Pro dia nascer feliz - 2006 - As situações que o adolescente brasileiro enfrenta na escola, envolvendo preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de três estados falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações. Direção de João Jardim. Trailer

* Clube dos Cinco - 1985 - adolescentes que aprontam na escola, tem por castigo passar uma tarde fechados para escrever um texto de mil palavras falando sobre o que pensam sobre eles mesmos. Acabam compartilhando suas histórias de vida. Direção: John Hughes. 

* O Passo de um vencedor: uma história de superação - o documentário narra a história do atleta biamputado Pauê que, em 2000, sofreu um acidente que fez com que perdesse parte de suas pernas. O jovem de 18 anos apaixonado por esportes viu, por um momento, seus sonhos desabarem. Conta a trajetória de superação após o acidente, tornando-se uma lição de vida e exemplo para muitos. 

* Sociedade dos poetas mortos: Propõe um outro modelo de aula, em que o estudante é desafiado a buscar e a criar e não apenas a esperar pelo conhecimento.
Assistir ao filme e propor que, em grupos, conversem sobre como gostariam de ser vistos e tratados enquanto estudantes; como gostariam de ser tratados entre os colegas de turma; como gostariam de tratar seus professores; como aprendem melhor.
Pedir que anotem estas idéias e, durante o ano, as retomem com a turma, avaliando dificuldades e conquistas. 

Outros vídeos disponíveis na internet que podem ajudar a promover debates na escola: 




Sites: 

Domínio público - biblioteca digital que disponibiliza amplo material para download e pesquisa sobre temas diversos. www.dominiopublico.gov.br

Todos pela educação - o site www.todospelaeducacao.org.br através de sua biblioteca disponibiliza pesquisas e estudos sobre a Educação no Brasil. São materiais sobre diversos temas relacionados à melhoria da qualidade da Educação. 

Arte-educação - Disponibiliza um materiais para pesquisa sobre a arte na escola. www.arteducacao.pro.br




Livros: 

Culturas Juvenis dinamizando a escola - traz para o debate a importância de aproveitar a rica diversidade cultural dos jovens no espaço escolar. Para mais informações: clique aqui

Ensino Médio: mudanças e perspectivas - faz uma ampla reflexão sobre a situação do Ensino Medio brasileiro, discutindo temas como identidade, protagonismo juvenil, mudanças e universalização do Ensino Médio entre outros. Para mais informações: clique aqui

Datas Comemorativas - textos, poesias e dinâmicas para celebrar a vida - nas escolas brasileiras, as datas comemorativas servem para costurar o currículo escolar. Este livro traz dicas para a celebração de várias destas datas. Para mais informações: clique aqui



Dinâmicas de integração: 

Caixa Mágica - É uma brincadeira para descontração e integração de grupos de várias idades.
Trata-se de ir tirando diversas coisas de uma caixa, de forma imaginária.
As pessoas ficam em círculo. O animador inicia e depois o grupo vai sugerindo. Diz: abro a caixa e dela saem motos. Todos saem de seus lugares, imitam o objeto, o som e gestos correspondentes. Quando se diz: "fecha a caixa", todos voltam à posição inicial. A caixa abre de novo e sairá outro objeto: cachorros, borboletas, aviões, cangurus etc. 


Um grande abraço! - No ritmo de uma música, os participantes dançam sozinhos ou em pares.E, a cada pausa, se abraçam a um número sempre maior de companheiros: se abraçam três pessoas, depois seis, nove etc. O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um grande abraço final com todos. E cada participante poderá expressar como se sentiu na brincadeira.

FAUNA, ECOSSISTEMA E CADEIA ALIMENTAR



DESTRUIÇÃO AMBIENTAL E PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS