18 de março de 2013
8 de março de 2013
O QUE SÃO CIANOBACTÉRIAS E POR QUE ÀS VEZES SÃO UM PROBLEMA?
Cianobactérias, também conhecidas como algas azuis ou cianofíceas, são seres bastante primitivos, constituindo-se nos primeiros organismos produtores de oxigênio, com documentos fósseis de sua existência há cerca de 3,5 bilhões de anos. Com estrutura celular muito simples (procariontes), apresentam, ao mesmo tempo, características de bactérias e de algas, por isso, atualmente, são chamadas de cianobactérias.
Em condições normais, as cianobactérias e os demais organismos aquáticos convivem de modo equilibrado. No entanto, quando há algum tipo de poluente que enriqueça a água com nitrogênio e fósforo - a chamada eutrofização - o ambiente torna-se propício à multiplicação excessiva de cianobactérias, dando origem ao fenômeno chamado “floração das águas”. Pelo potencial de produção de toxinas de certas espécies, este fenômeno é responsável por problemas sanitários que, além da toxicidade, conferem odor e sabor de terra ou mofo às águas. Estas florações normalmente tornam as águas esverdeadas ou amareladas, formando manchas na superfície devido ao elevado número de indivíduos.
As cianobactérias podem produzir neurotoxinas que atuam no sistema nervoso central, inibindo a transmissão de impulsos à musculatura, provocando a morte por parada respiratória, hepatotoxinas que causam intoxicações, morte por hemorragia do fígado e dermatotoxinas, irritante ao contato.
Intoxicações, mortandades de peixes e de outros animais, inclusive de humanos, causadas por cianotoxinas têm sido registradas no mundo inteiro.
Cerca de 40 cianobactérias são referidas como potencialmente tóxicas, dentre estas, 14 já foram registradas em florações, inclusive tóxicas, em diversos corpos d'água do Rio Grande do Sul. Cylindrospermopsis raciborskii, Microcystis spp., Anabaena crassa e Planktothrix isothrix estão entre as espécies que merecem destaque pela alta freqüência de ocorrência. Cabe ressaltar que, florações de Planktothrix isothrix foram responsáveis pela coloração esverdeada ostentada pelo lago Guaíba e pelo sabor e odor de terra de suas águas em verões passados.
Vera Regina Werner
Seção de Botânica - MCN/FZBRS
e-mail: vrwerner@fzb.rs.gov.br
Floração da cianobactéria potencialmente tóxicaCylindrospermopsis raciborskii (Wolosynska) Seenayya et Subba Raju em corpo d'água do Rio Grande do Sul, formando manchas amareladas na superfície da água. Foto: Emanuel Bruno Neuhaus. |
VOCÊ CONHECE ALGUMA SAMAMBAIA AQUÁTICA?
As pteridófitas são plantas vasculares com ausência de flores, frutos e sementes, as mais conhecidas são popularmente denominadas de samambaias. Apresentam ciclo de vida com duas fases (esporofítica e gametofítica).
O esporófito é a planta mais evidente, é vascularizada tem xilema e floema como as plantas com flores e também é a planta formadora de esporos, como as briófitas. O gametófito, a planta menos conhecida, tem aparência e proporção de briófita e forma gametas.
Atualmente, estima-se que existam entre 12.000 a 15.000 espécies de pteridófitas no mundo.
Uma pteridófita bem interessante, e que em nada se parece com uma típica samambaia é a espécie aquática Regnellidium diphyllum, o formato de suas folhas lembra uma gravata borboleta. Possui caule rastejante que se fixa ao substrato e folhas flutuantes formadas por dois folíolos arredodados, o tamanho do pecíolo varia conforme a altura da lâmina d'água, podendo chegar a 20 cm de comprimento. Representa a única pteridófita conhecida que possui látex em seu esporófito, também, é endêmica do sul da América do Sul, tem sua ocorrência restrita a região sul do Brasil e Corrientes na Argentina. Devido à destruição crescente de seu hábitat (banhados e corpos d'água) e seu grau de endemismo, foi incluída na lista das Espécies Ameaçadas de Extinção do Rio Grande do Sul na categoria vulnerável. O látex é um líquido, geralmente, de aparência leitosa presente em algumas plantas, principalmente, em representantes das famílias Apocynaceae (p.ex. jasmim-catavento), Euphorbiaceae (p.ex. coroa-de-cristo e seringueira) e Moraceae (figueiras), e serve para proteção da planta.
Rosana Senna
Seção de Botânica - MCN/FZBRS
e-mail: senna@fzb.rs.gov.br
INSTRUMENTOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Reserva da Biosfera:
Reserva da Biosfera é o reconhecimento da UNESCO para as regiões que possuem recursos naturais raros, que devem ser utilizados de forma racional. Reconhecida pela UNESCO, a partir de 1971, através do Programa MaB – Man and Biosfhere (O Homem e a Biosfera), cada reserva é composta por áreas representativas dos diversos ecossistemas que caracterizam a região onde está inserida.
Ao mesmo tempo em que procuram garantir a conservação da biodiversidade, essas reservas buscam a melhoria das condições de vida da população que nelas vive, por meio do uso sustentável dos recursos naturais.
No Brasil, a primeira Reserva reconhecida pela UNESCO foi a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, cujo processo iniciou-se em 1991, pelo Estado de São Paulo. Hoje a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica abrange aproximadamente 29 milhões de hectares, do Ceará ao Rio Grande do Sul, totalizando 15 estados.
Atualmente o País tem cinco Reservas da Biosfera reconhecidas, totalizando 15% do território brasileiro:
Fonte: www.io.usp.br
Reserva da Biosfera é o reconhecimento da UNESCO para as regiões que possuem recursos naturais raros, que devem ser utilizados de forma racional. Reconhecida pela UNESCO, a partir de 1971, através do Programa MaB – Man and Biosfhere (O Homem e a Biosfera), cada reserva é composta por áreas representativas dos diversos ecossistemas que caracterizam a região onde está inserida.
Ao mesmo tempo em que procuram garantir a conservação da biodiversidade, essas reservas buscam a melhoria das condições de vida da população que nelas vive, por meio do uso sustentável dos recursos naturais.
No Brasil, a primeira Reserva reconhecida pela UNESCO foi a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, cujo processo iniciou-se em 1991, pelo Estado de São Paulo. Hoje a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica abrange aproximadamente 29 milhões de hectares, do Ceará ao Rio Grande do Sul, totalizando 15 estados.
Atualmente o País tem cinco Reservas da Biosfera reconhecidas, totalizando 15% do território brasileiro:
Reserva da Biosfera
|
Ano de Implantação
|
Área (KM2)
|
Mata Atlântica
|
1991,1992,1993,2000,2002
|
350.000
|
Cinturão Verde de São Paulo
|
1993
|
Integrante da RBMA
|
Cerrado
|
1993,2000, 2001
|
296.500
|
Pantanal
|
2001
|
251.570
|
Amazônia Central
|
2001
|
208.600
|
As Reservas da Biosfera são uma importante ferramenta para o ordenamento territorial, manejo da paisagem e conservação da biodiversidade. Com base no Sistema Nacional de Unidades de Conservação e nas diretrizes da UNESCO, o zoneamento da Reserva contempla três zonas distintas:
Zonas-núcleo – são áreas destinadas à proteção integral, são formadas por unidades de conservação legalmente instituídas e pelas áreas de preservação permanente.
Zonas de amortecimento – são áreas que envolvem as zonas-núcleo e onde são permitidas atividades econômicas que não coloquem em risco a integridade das zonas-núcleo, garantindo assim, a sua preservação.
Zonas de transição – são as áreas mais externas da reserva, não possuindo limites rígidos. Nelas, incentiva-se o uso sustentável da terra, como forma de promover a recuperação ambiental.
A Reserva da Biosfera no território gaúcho foi reconhecida em 04 de junho de 1994 pela UNESCO, abrangendo os remanescentes da Mata Atlântica e ecossistemas associados inseridos no Domínio da Mata Atlântica.
Em nível federal, a gestão da Reserva é feita por um Conselho Nacional paritário, composto por 20 membro governamentais e 20 da sociedade civil; em nível estadual, a gestão é feita pelo Comitê Estadual da Reserva, reconhecido pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, através da Resolução CONSEMA nº 01/97.
Fonte: Núcleo Amigos da Terra. Mata Atlântica: A Floresta em que vivemos. Porto Alegre, 2003
Sistemas Nacional e Estadual de Unidades de Conservação:
SNUC: A Lei Federal nº 9.985/00, que aprovou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), estabelece critérios e normas para criação, implantação e gestão das unidades de conservação.
Cada categoria de unidade de conservação prevista no SNUC tem finalidade e normas de uso e de conservação distintas. O SNUC prevê dois grupos nos quais se inserem as diferentes categorias de unidades de conservação:
Unidades de Proteção Integral: cujo objetivo básico é preservar a natureza não sendo permitida a exploração direta dos recursos naturais.
Unidades de Uso Sustentável: cuja finalidade é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais.
SEUC: O Governo do Estado do RS, por meio do Decreto nº 34.256 de 02.04.92, criou o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), regulamentado pelo Decreto 38.814 de 26.08.98. O SEUC vem sendo implementado pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA).
Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE:
O ZEE é um instrumento de planejamento e gestão do território, previsto na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, tendo sido recentemente regulamentado pelo Decreto nº 4.297, de 10.07.2002, que define os critérios para sua elaboração e implementação.
O ZEE divide o território em zonas com padrões de paisagem semelhantes e estabelece diretrizes de ocupação, de acordo com as necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável.
A elaboração de diagnósticos para a elaboração do zoneamento, conforme o Decreto nº 4.297/2002, prevê que sejam identificados os corredores ecológicos e as áreas para unidades de conservação, incorporando, desta maneira, a conservação da biodiversidade na metodologia do ZEE. O Programa de Gerenciamento Costeiro (GERCO/RS), coordenado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, elaborou o ZEE do Litoral Norte do RS, em função da intensidade de ocupação desta região e conseqüente transformação de seu ambiente natural e perda da biodiversidade.
As 14 zonas propostas no ZEE expressam os elementos que compõe as diferentes paisagens do Litoral Norte do RS, com destaque para as dunas, ecossistemas lagunares, a vegetação de restinga e a mata atlântica.
Monitoramento:
Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas: O monitoramento dos recursos hídricos tem como objetivos gerais o acompanhamento das alterações de sua qualidade, a elaboração de previsões de comportamento, o desenvolvimento de instrumentos de gestão e o fornecimento de subsídios para ações saneadoras.
A FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental realiza o monitoramento da qualidade das águas superficiais por meio de coletas e análises de águas, e utiliza para interpretação destes resultados a Resolução Nº 357/2005 do CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente que fixa o padrão de qualidade que deve ter a água no meio ambiente em função do uso a ela destinado. Os resultados são também interpretados utilizando metodologia de IQA - Índice de Qualidade das Águas. Os resultados são divulgados no site da Fepam www.fepam.rs.gov.br.
O monitoramento realizado pela FEPAM abrange os principais rios formadores do lago Guaíba: rio Gravataí, rio dos Sinos (incluindo rio Rolante), rio Caí, rio Taquari-Antas e rio Jacuí (incluindo rio Pardo, rio Vacacaí e rio Vacacaí-mirim).
Neste monitoramento são analisados 27 parâmetros de qualidade da água: OD (Oxigênio Dissolvido), pH, Coliformes Fecais, DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio), Nitrogênio amoniacal, Nitrogênio orgânico, Fosfato Total, Fosfato orto, Turbidez, Sólidos Totais, Condutividade, Índice de fenóis, Surfactantes, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo Total, Mercúrio, Níquel, Zinco, Alumínio, Ferro, Manganês Temperatura da Água, Transparência, Profundidade.
As coletas e análises de águas são realizadas pelo Departamento de Laboratório e os dados são armazenados e interpretados pelo Departamento de Qualidade, ambos da FEPAM.
Rede de Monitoramento do Mexilhão Dourado: Limnoperna fortunei, bivalve popularmente conhecido como mexilhão dourado, foi registrado no sul do Brasil pela primeira vez em 1998. Este bivalve, originário da epifauna do sudeste asiático, encontrado na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba, foi trazido como parte do mesocosmo formado pela água de lastro de navios cargueiros.
A FEPAM, integrante da Força Tarefa Nacional de combate ao Mexilhão Dourado, iniciou em 2003 o monitoramento desta espécie exótica invasora. A Rede de Monitoramento do Mexilhão Dourado conta atualmente com 58 locais ao longo dos rios e barragens da região hidrográfica do Guaíba, seguindo critérios de localização:
#Pontos da Rede de Monitoramento da Água
#Navegação (portos, marinas e eclusas)
#Hidrelétricas.
A Rede de Monitoramento do Mexilhão Dourado é operada pela Divisão de Biologia e Serviço da Região do Guaíba.
Corredores Ecológicos e Corredores Biológicos:
Corredor Ecológico é um espaço sub-regional definido biológica e estrategicamente para os fins de planejamento e implementação da conservação englobando todos os tipos de Unidades de Conservação. Podem existir dentro de um Corredor Ecológico vários espaços, denominados Corredores Biológicos, para o estabelecimento de conectividade que facilite a movimentação das espécies.
O objetivo de um Corredor Ecológico é o planejamento e a implementação de políticas públicas que permitam a conciliação de ações conservacionistas com as tendências de desenvolvimento econômico, livre da necessidade de confinar a solução dentro dos limites das atuais Unidades de Conservação e zonas tampão.
O uso de Corredores Ecológicos como unidades de planejamento permite visualizar o que é impossível na escala de parques e zonas tampão: uma alocação ótima de recurso no uso da terra para conservar a biodiversidade ao custo econômico mínimo para a sociedade.
O planejamento e a implementação de corredores ecológicos foi proposto no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente, por meio do Projeto Corredores Ecológicos. Dos sete corredores identificados pelo Projeto, dois estão em implementação: o Corredor Central da Amazônia, e o Corredor Central da Mata Atlântica.
Na região sul, a Serra do Mar e a Serra Geral , com a ocorrência de espécies endêmicas, grande riqueza biótica e uma rede importante de unidades de conservação, incluindo os Parques Nacionais dos Aparados da Serra (SC/RS) e da Serra Geral (RS) é uma região considerada com potencial para a implementação de corredores de biodiversidade.
Fonte:
- MMA. Fragmentação de Ecossistemas: Causas, Efeitos sobre a Biodiversidade e Recomendações de Políticas Públicas. Brasília, 2003.
- BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/SBF. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Brasília, 2000.
Convenção RAMSAR:
A Convenção sobre Áreas Úmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitat para Aves Aquáticas foi assinada na cidade de Ramsar, no Irã, em 1971. Desde então, esta Convenção é conhecida como “Convenção de Ramsar”. Entrou em vigor em 21 de dezembro de 1975. A Convenção conta com 96 países signatários (até 1996), incluindo o Brasil que aprovou o texto da Convenção em 24 de fevereiro de 1993.
A Convenção de Ramsar tem por objetivo promover a conservação de áreas úmidas e integrar as necessidades das populações que ali vivem. A designação de uma área úmida com o status de integrar a Lista de Ramsar confere prestígio para a área e pode ser de grande valor para sua conservação.
A definição RAMSAR para zonas úmidas se estende a uma ampla variedade de tipos de ecossistemas aquáticos, sendo reconhecidos os seguintes sistemas principais:
*Marinho (zonas úmidas costeiras, incluindo costões rochosos e recifes de coral)
*Estuarino (incluindo deltas, marismas e manguezais)
*Lacustre (referente aos lagos)
*Corpos de água artificiais (zonas úmidas construídas pelo homem)
A tabela abaixo indica as zonas úmidas Ramsar designadas pelo Brasil, sendo uma delas localizada no RS, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, com 34.400 ha.
Zonas Ramsar
|
Estado
|
Data da
designação
|
Extensão da área
|
Pantanal Matogrossense
|
MT
|
24.05.1993
|
135.000 ha
|
Lagoa do Peixe
|
RS
|
24.10 1993
|
34.000 ha
|
Mamirauá
|
AM
|
04.10.1993
|
1.124.000 ha
|
Ilha do Bananal
|
TO
|
04.10.1993
|
562.312 ha
|
Reentrâncias Maranhenses
|
MA
|
30.11.1993
|
2.680.911 ha
|
Fonte: www.io.usp.br
7 de março de 2013
AÇÚCAR E SUAS DIFERENÇAS
As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo. A regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar de esses aditivos deixarem o produto bonitão, eles também "roubam" a maioria dos nutrientes. Só para dar um exemplo, em 100 gramas de um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 miligramas de cálcio, 29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346 miligramas de potássio. Para comparar, na mesma quantidade de açúcar refinado, aquele tipo branco mais comum, a gente encontra no máximo 2 miligramas de cada um desses nutrientes.
A matéria-prima do nosso açúcar, você sabe, é a cana. Antes de chegar à nossa mesa, a planta passa por diversas etapas de fabricação. Primeiro, ela é moída para extrair o caldo doce. Depois, começa a purificação, em que o caldo é aquecido a 105 ºC e filtrado para barrar as impurezas. Em seguida, o caldo é evaporado, vira um xarope e segue para o cozimento, onde aparecem os cristais de açúcar que a gente conhece. Por último, os tipos mais brancos de açúcar ainda passam pelo refinamento, quando o produto recebe tratamentos químicos para melhorar seu gosto e seu aspecto. O resultado final é o açúcar em cristais, mas, se você moldar e comprimir os cristais com xarope de açúcar, dá para fabricar açúcar em torrões. Além da cana, há açúcar nas frutas e no milho (a frutose) e no leite (a lactose). A beterraba é outra fonte de açúcar, mas tem um processo de extração diferente. Ela é popular na Europa: como lá não tem cana, a beterraba entrou na dança.
Doces delícias
Tipos claros recebem tratamento químico e possuem menos nutrientes
De confeiteiro: Tem cristais tão finos que mais parecem talco de bebê. excelente para fazer glacês e coberturas. O segredo é o refinamento sofisticado, que inclui uma peneiragem para obter os mini-cristais e a adição de amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio para evitar que os mini-cristais se juntem novamente.
Orgânico: É diferente de todos os outros tipos porque não utiliza ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder do adoçante.
Light: Surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, que consome o açúcar light ingere menos calorias.
Líquido: É obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e micro-organismos.
Frutose: É o açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum aditivo, frutose é cerca de 30 mais doce que o açúcar comum, mas ela engorda sem oferecer uma vitaminazinha sequer. A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada e tem preços meio amargos.
Refinado: Também conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais minerais, deixando apenas as "calorias vazias" (sem nutrientes).
Mascavo: É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada a algumas pessoas.
Cristal: É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que reira "só" 90% dos sais minerais Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces.
Demerada: Também usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo.
Fonte: Mundo Estranho
DINÂMICA: SONHAR É PRECISO
Objetivo: Integração do grupo.
Para conversar: Em circulo, pedir para que as pessoas se apresentem dizendo seu nome, se sabem quem escolheu esse nome (pai, mãe...) e a história que tem por traz dele.
Para conversar: Em circulo, pedir para que as pessoas se apresentem dizendo seu nome, se sabem quem escolheu esse nome (pai, mãe...) e a história que tem por traz dele.
Somos quem podemos ser
- Em cada nome tem uma história, um sonho, um desejo bom de alguém para conosco. Mas, a gente cresce e começa a ter sonhos próprios.
- De que sonho você se alimenta? É o mesmo sonho de seus pais? Converse sobre isso com o colega do lado.
Sonhos que queremos ter
Dividir o poema Sonho Domado em 5 partes numeradas de 1 a 5. Distribuir para o grupo e formar 5 subgrupos (todos os números 1,2,3,4,5):
Sonho Domado ( Thiago de Mello)
Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca
A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do vôo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.
- Fazer a leitura coletiva do poema, iniciando pelo grupo 1 e conversar sobre sua mensagem. Depois, falar sobre os sonhos que nos são comuns.
- Retomar com o grupo: para que servem os sonhos e a importância de tê-los, de alimentá-los, de traçar um plano a curto, médio e longo prazo no sentido de como pensamos poder realizá-los.
- Pedir para que cada pessoa do grupo leia sua parte do poema e anote nesta folha uma frase relacionada a algum sonho que traz consigo. Por ex: meu sonho é.............. e para realizá-lo eu penso que seja preciso...........
- Pedir para que cada um guarde sua anotação com carinho, com o compromisso de fortalecer seu sonho e não deixá-lo definhar.
Finalizar com todos em pé, de mãos dadas e num grande abraço, simbolizando o quanto precisamos uns dos outros para concretizar nossos sonhos e ser feliz.
Fonte: Mundo Jovem
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA ESCOLA
Os alunos, em sua maioria, não buscam respostas para seus questionamentos acerca de diversos assuntos, quando estão resolvendo exercícios que necessitam de uma pesquisa dentro do texto ficam desanimados e muitas vezes desistem.
A pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento do aluno, por isso se faz necessário, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisa relacionado com o conteúdo, a fim de contribuir na construção da aprendizagem.
Por meio da pesquisa o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades. Dessa forma, o professor tem a incumbência de gerenciar e orientar os seus alunos na busca de informações, sua função é disponibilizar referências bibliográficas, oferecendo melhores condições de desenvolvimento da pesquisa. Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material da pesquisa, o professor deve ensinar como retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado. Outro ponto de grande relevância que o educador deve abordar é a conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações.
A etapa técnico-científico informacional que a humanidade está atravessando e a ascensão dos meios de comunicação tem facilitado o acesso às informações, desse modo, podem ser usados como base de pesquisas: livros, revistas, artigos científicos, enciclopédias, documentários, entrevistas, internet entre outras.
A pesquisa na escola não deve ter apenas o objetivo de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada em casa, sua finalidade vai além, formar pessoas curiosas acerca do que se passa no mundo, assim, por meio dessa busca, o conhecimento será construído pelo próprio educando.
Por Eduardo de Freitas - Equipe Brasil Escola
HISTÓRIA "A MÁQUINA REGISTRADORA"
Exercício de Decisão Grupal
Objetivos:
1. Demonstrar como a busca do
consenso melhora a decisão.
2. Explorar o impacto que as
suposições têm sobre a decisão.
Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros;
sendo possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente.
Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente.
Material utilizado:
- Uma cópia da história da
“Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo.
- Lápis ou caneta.
Procedimento:
1. O animador distribui uma cópia
da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante que durante
sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas
verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia
as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é
verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um
breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o
impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.
Exercício da “Máquina Registradora”
A HISTÓRIA: Um negociante acaba
de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo
dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina
registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente
avisado.
Declaração acerca da história:
Verdadeiro – Falso - Desconhecido
1. Um homem apareceu assim que o
proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ?
2. O ladrão foi um homem.........
V F ?
3. O homem não pediu
dinheiro.......... V F ?
4. O homem que abriu a máquina
registradora era o proprietário.................V F ?
5. O proprietário da loja de
calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ?
6. Alguém abriu uma máquina
registradora......... V F ?
7. Depois que o homem que pediu o
dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu... V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina
registradora, a história não diz a quantidade............ V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao
proprietário .................. V F ?
11. Os seguintes acontecimentos
da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora
foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ?
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