17 de abril de 2012

RETORNO DA LEI DA SAPECA - AVANÇO OU RETROCESSO AMBIENTAL?

     Em decisão liminar, o Desembargador Março Aurélio dos Santos Caminha suspendeu os efeitos de lei que altera o Código Florestal Estadual e amplia as hipóteses em que podem ser realizadas queimadas. A decisão é desta quinta-feira (9/2).
     A Lei Estadual nº 13.931/2012 fica suspensa até o julgamento, pelo Órgão Especial do TJRS, do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) movida pelo Ministério Público.
    Na decisão, o Desembargador Caminha lembrou que o teor dessa legislação, que amplia as hipóteses de utilização de fogo em pastagens nativas e exóticas além de outras formas de queimadas, já foi objeto de outra lei, editada anteriormente (nº 11.498/2000). Essa norma foi considerada inconstitucional pelo TJRS (ADIn nº 70001436658).
    Salientou ainda ser sabido que a prática de queimadas, permitida somente em hipóteses excepcionais tanto pela lei federal quanto estadual, é por demais prejudicial ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, de forma que a manutenção da sua vigência, principalmente nessa época em que o Estado do Rio Grande do Sul atravessa uma das maiores estiagens dos últimos 10 anos, pode trazer prejuízos de toda a sorte.
         Ainda não há previsão de data do julgamento do mérito da ADIn nº 70047341656.
         Veja abaixo o que diz a referida Lei:
LEI N.º 13.931, DE 30 DE JANEIRO DE 2012. 
Altera a Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que institui o Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul  e dá outras providências. 
Faço saber, em cumprimento ao disposto no § 7.º do  art. 66 da Constituição do Estado, que a  Assembleia Legislativa aprovou e eu promulgo a seguinte Lei: 
Art. 1.°  O art. 28 da Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que institui o Código Florestal do  Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências, passa a ter a seguinte redação: 
"Art. 28.  É proibido o uso do fogo ou queimadas nas florestas e nas demais formas de vegetação  natural. 
§ 1.º  Em caso de controle e eliminação de pragas e doenças, como forma de tratamento  fitossanitário, o uso de fogo, desde que não seja de forma contínua, dependerá de licença do órgão florestal  competente, que deverá difundir critérios e normas  de queima controlada, assim como campanha de  esclarecimento de combate a incêndios. 
§ 2.°  Será permitido uso de fogo como prática de manejo controlado em pastagens, nativas e  exóticas, em áreas não mecanizáveis, desde que não seja de forma contínua, para limpeza, remoção de touceiras de palhadas e como quebra de dormência de sementes, mediante permissão de órgão do poder público municipal, até que seja viabilizada tecnologia alternativa que venha a substituir esta prática. 
§ 3.°  A permissão referida no § 2.º será emitida e fiscalizada pelo órgão ambiental municipal  competente.". 
Art. 2.°  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 30 de janeiro de 2012. 
Projeto de Lei n.º 175/11, de iniciativa do Deputado Edson Brum + 2 Deputados. 

Aos leitores do blog, peço que deixem sua opinião levando em conta os benefícios e malefícios que o uso de fogo podem acarretar ao meio ambiente.



16 de abril de 2012

2012 - ANO INTERNACIONAL DA ENERGIA SUSTENTÁVEL PARA TODOS




    Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependerem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para aquecer, e que um bilhão e meio estão ainda hoje sem eletricidade, a Assembleia Geral das Nações Unidas, proclamou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

    O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos – 2012 visa incentivar e impulsionar a conscientização para as questões energéticas, incluindo os serviços modernos de energia para todos, o acesso à disponibilidade e eficiência energética, a sustentabilidade e o uso das fontes de energia para a realização das metas do Desenvolvimento do Milênio, do Desenvolvimento Sustentável e a promoção de todas estas ações a nível local, nacional, regional e internacional.

    Expandir o acesso de energia limpa a preços acessíveis é fundamental para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e do Desenvolvimento Sustentável.

    As formas de se produzir, consumir e distribuir energia, influencia diretamente na erradicação da pobreza, além de responder eficazmente às mudanças climáticas, melhorando as condições e a qualidade de vida para a maioria da população mundial.

    O sistema das Nações Unidas tem respondido aos desafios e oportunidades no sistema de energia com inúmeros programas e projetos. A necessidade de um engajamento forte e focalizado é agora mais claro do que nunca, sendo assim, o Secretário-Geral criou o Grupo Consultivo para Energia e Mudanças Climáticas (AGECC) para aconselhá-lo sobre as dimensões relacionadas com a energia e mudança climática.

    Serviços de energia limpa, eficiente, confiável e acessível são indispensáveis para a prosperidade global. Os sistemas de energia atuais são inadequados para atender às necessidades da população carente e comprometem a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Por exemplo, com a ausência de serviços de energia confiáveis, clínicas de saúde e escolas não podem funcionar corretamente.

    Um sistema de energia com bom desempenho que melhore e o acesso eficiente a formas modernas de Energia iria fortalecer as oportunidades para bilhões de pessoas no planeta fugirem dos impactos da pobreza.
    
    O crescimento econômico vai de mãos dadas com maior acesso a serviços modernos de energia, especialmente em países de baixa e média rendas, considerando a fase acelerada do desenvolvimento industrial.

    O sistema de energia é o maior responsável pelas mudanças climáticas, o que representa cerca de 60 por cento dos gases do efeito estufa (GEE). Padrões atuais de produção de energia e consumo são insustentáveis e ameaçam o meio ambiente em ambas as escalas: local e global. As emissões provenientes da combustão de combustíveis fósseis são os principais contribuintes para os efeitos imprevisíveis das mudanças climáticas, poluição do ar e acidificação do solo e da água.

Os atuais cenários de energia para o século XXI não são sustentáveis. O cenário tendencial (“business as usual”) significa o desastre ambiental que afetará mais os pobres e perpetuará a grande lacuna existente entre pobres e ricos dentro dos países e entre os países.
 
    Um dos grandes desafios para a humanidade neste século é o de fazer a transição para um futuro de energia sustentável.
 
    O conceito de sustentabilidade energética abrange não apenas a necessidade imperiosa de garantir uma oferta adequada de energia para atender as demandas presentes e futuras. No atendimento desta necessidade, devemos considerar múltiplos aspectos, tais como:
a) que seja compatível com a preservação da integridade fundamental dos sistemas naturais essenciais, inclusive evitando mudanças climáticas catastróficas;
b) que estenda os serviços básicos de energia aos mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que atualmente não têm acesso às modernas formas de energia; e
c) que reduza os riscos à segurança e potenciais conflitos geopolíticos que de outra forma possam surgir devido a uma competição crescente por recursos energéticos irregularmente distribuídos.

NOVAS ENERGIAS RENOVÁVEIS – A MELHOR ESCOLHA

    Ao combaterem a mudança climática e ao promoverem a erradicação da pobreza, as novas energias renováveis criam uma opção descentralizada que gera empregos e renda, fortalece as comunidades e reforça a autoconfiança.
 
    Como instrumentos de incentivo ao desenvolvimento sustentável para os dois bilhões de pobres nas áreas rurais e urbanas do mundo em desenvolvimento, opções de energias renováveis podem desempenhar papéis positivos, não somente para a geração de eletricidade, e não integradas à rede (como fogões aperfeiçoados, microhidroelétricas para energia mecânica, aquecedores e secadoras movidos à energia solar, bombas movidas à energia eólica e purificadores solares), assim como:
- na promoção da igualdade dos sexos – as fontes tradicionais de energia, principalmente a biomassa tradicional, sobrecarregam as mulheres de maneira desproporcional. Em virtude do papel tradicional das mulheres na coleta e utilização de combustível, há um enorme custo de oportunidade em termos de tempo que poderia ser utilizado de maneira mais produtiva, assim como um imenso desperdício de energia humana;
- no combate à poluição do ar dentro das casas – a poluição do ar está associada à utilização tradicional da biomassa em fogões e aquecimento ineficientes, o que é uma das principais causas de doenças e mortalidade em países em desenvolvimento, principalmente entre mulheres e crianças;
- na autoconfiança econômica – a população pobre geralmente gasta de maneira desproporcional grande parte de sua renda em querosene, baterias e velas para atender suas necessidades de energia; as fontes de energia renovável, principalmente as opções não elétricas, podem reduzir imensamente o custo de fontes importadas
- no fortalecimento – o controle e administração, por parte da comunidade, dos recursos locais de energia podem conferir poder às comunidades, em vez de criar novas dependências por materiais/equipamentos e „combustível‟ fornecidos „de fora‟;
- na segurança e benefícios para o ambiente local – as novas energias renováveis, como parte importante de um sistema de energia administrado e controlado localmente, podem também oferecer importantes benefícios em termos de proteção e gerenciamento do ambiente local.
 
    As novas energias renováveis também têm um destacado papel no trato com a ameaça de mudança climática a nível global e na redução local e regional da poluição da água e do ar, além de substituírem os combustíveis fósseis e outras tecnologias „sujas‟, que estão levando à mudança climática e poluindo o meio ambiente:

    As novas energias renováveis intensificam a segurança na utilização da energia em termos econômicos, criando muito mais empregos por unidade de energia produzida e criando indústrias completamente novas; 
   
    As novas energias renováveis não estão sujeitas à insegurança econômica criada pela volatilidade dos preços das commodities, principalmente no que tange aos combustíveis fósseis no mercado global. Tanto para os países industrializados como para os países em desenvolvimento, as novas energias renováveis podem oferecer importantes benefícios em termos de estabilidade econômica; As novas energias renováveis são menos propensas às mesmas vulnerabilidades do que os sistemas centralizados de energia, baseados em combustível fóssil convencional ou em sistemas movidos à energia nuclear. Juntamente com a energia distribuída em redes locais e regionais, as energias renováveis aumentam a estabilidade na rede com menos probabilidades de „apagões‟; não serão a causa de desastres ambientais, tais como derramamentos de óleo, explosões de barris ou acidentes nucleares; e são menos vulneráveis a atos de violência aleatórios.
 

ENERGIA SUSTENTÁVEL: ILUMINANDO O CAMINHO

     Fundamentais para o sucesso de todas as tarefas são as habilidades de indivíduos e de instituições para realizar as mudanças nos recursos e uso da energia.
 
     A formação e a capacitação, tanto em termos de especialização individual quanto em eficácia institucional, deve se tornar uma prioridade urgente de todos os atores principais: organizações multinacionais, governos, corporações, Instituições Educacionais, organizações sem fins lucrativos e mídia. Acima de tudo, o público em geral deve receber informações confiáveis sobre as escolhas à frente e sobre as ações necessárias para se obter um futuro de energia sustentável.

METAS

    Coerente com o slogan da celebração do Ano da Energia Sustentável para Todos, o Secretário Geral da ONU - Ban Ki-moon definiu junto ao Grupo Consultivo sobre Energia e Alterações Climáticas, que as grandes metas a serem alcançadas até o ano de 2030, são: assegurar a que todos tenham acesso a serviços modernos e mais sustentáveis de energia; reduzir em 40% a intensidade energética global e, aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo.

Link para o site oficial: http://www.sustainableenergyforall.org/

TIRINHA SOBRE ENERGIA SUSTENTÁVEL

PICA-PAU NÃO COME FRANGO!!!!!



A ave pica-pau se parece com o personagem do desenho animado, mas eles não são iguais!!!
  

Diferentemente do malandrinho dos desenhos, o pica-pau de verdade vive em família e não come frango! E ele não martela árvores para irritar os outros: faz isso para conseguir comida. 

Os machos também batucam na madeira para marcar território e atrair namoradas. É tanta batucada que o bicho pode dar 20 bicadas por segundo! 

QUE ALMOÇO COMPLICADO!


Quando está com fome, o pica-pau do desenho assalta a geladeira. Já a ave da vida real curte comer larvas que vivem dentro de troncos das árvores. O pássaro usa o bico para dar batidas curtas na madeira até encontrar o túnel escavado pela larva. A partir daí, ele dá fortes pancadas para tirar lascas do tronco até encontrar a larva. Então, usa a língua comprida para capturá-la. O pica-pau de verdade também curte comer formigas, sementes, seiva de plantas e frutas, como o abacate. 






VIDA EM FAMÍLIA


Pica-paus fazem ninhos em troncos de árvores mortas. A entrada do ninho é pequena para nenhum outro bicho entrar. Nela, cabem só o pai, a mãe e os ovinhos, que são chocados pelo casal. Depois de crescidos, os filhotes visitam outras árvores para aprender as técnicas de bicar e achar comida. 


MUITO MAIS DO QUE CHARME 

Machos e fêmeas de uma mesma espécie têm topetes diferentes. É com eles que os pica-paus se comunicam. O topete também pode ser erguido quando a ave encontra outros bichos e se sente incomodada com a presença dos estranhos, em uma reação agressiva. Sinal de que o pica-pau está bravo! 

FICHA DO PÁSSARO:
Peso de 7 até cerca de 500 gramas
Altura de 7,5 a 60 centímetros (o tamanho de duas réguas escolares)
Onde vive comum na América do Sul (inclusive no Brasil) e no sudeste da Ásia
Tempo de vida entre 4 e 11 anos, conforme a espécie





VOCÊ SABIA QUE…

Existem mais de 200 espécies de pica-paus espalhadas pelo mundo? Eles só não moram perto dos polos, na Austrália, na Nova Guiné, na Nova Zelândia, em Madagáscar e na maior parte das ilhas que ficam em oceanos. 

Conheça as principais espécies brasileiras:



      O pica-pau é uma ave da ordem Piciformes, família Picidae, de tamanho pequeno a médio com penas coloridas e na maioria dos machos com uma crista vermelha. Vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores. Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares. Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores. Os ovos, de 4 a 5, são chocados pela fêmea e também pelo macho durante até 20 dias, dependendo da espécie. 

Pica-Pau-de-Barriga-Vermelha

   O bendito ou pica-pau-de-barriga-vermelha (Melanerpes cruentatus) é um pica-pau florestal e amazônico. Os indivíduos machos de tal ave possuem cabeça, peito e manto negros, vértice vermelho, enquanto a sobrancelha amarela que pode atingir a nuca, ventre vermelho e flancos estriados de branco e negro são características presentes em ambos os sexos. Também é conhecida pelo nome de ipecumirim, sua dieta se baseia em grãos e pequenos insetos, um dos grandes contribuidores para o reflorestamento da Mata atlântica e Floresta amazônica.



Pica-Pau-Branco

    O pica-pau-branco (Melanerpes candidus) é um pica-pau campestre, presente em quase todo o Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. Tal pica-pau possui a cabeça e partes inferiores brancas, asas e cauda negras, e ventre amarelado. Também é conhecido pelos nomes de bilro, birro, birro-branco e cricri.

Ficheiro:Melanerpes candidus.jpg



Pica-Pau-Malhado

    O pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) é um membro da família dos pica-paus (Picidae).
    Tem a sua distribuição na Europa e norte da Ásia. É residente, com excepção das regiões mais frias da sua área de distribuição.
    No Verão, a sua alimentação consiste de larvas de traças e escaravelhos que habitam o interior da madeira das árvores da floresta.

Ficheiro:Dendrocopos major 2 (Marek Szczepanek).jpg



Pica-Pau-do-Campo



    O pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) é um grande pica-pau sul-americano, campestre e terrícola.
     Tal ave mede cerca de 32 cm de comprimento, com costas e asas marrons listradas de branco, peito e laterais do pescoço amarelos, boné preto e garganta preta ou branca, de acordo com a raça geográfica. Também é conhecido pelos nomes de chanchã, chanchão, pica-pau-de-manga e pica-pau-malhado.
     Habita zonas de pastagens, savanas e matagal e pode ser encontrado na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Suriname e Uruguai.

Ficheiro:Colaptes campestris-2.jpg


Pica-Pau-Carijó

    O Pica-pau-carijó (Colaptes melanochloros) é um grande pica-pau da América do Sul. Tais aves possuem cerca de 26 cm de comprimento, com plumagem verde barrada de preto e cabeça preta com as laterais brancas e a nuca vermelha. Também são chamadas de pica-pau-verde-barrado.

Ficheiro:PICA-PAU-VERDE-BARRADO (Colaptes melanochloros).jpg


Pica-Pau-de-Cabeça-Amarela

     O pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) é uma ave ave piciforme pertencente à família Picidae.
    Mede em média 27 cm. Está presente desde a margem norte do baixo Rio Amazonas até o Rio Grande do Sul, sendo encontrado também no Paraguai e Argentina. Habitam bordas de florestas altas, florestas de galeria e pomares. Alimenta-se de frutos no alto das árvores, descendo ao solo para comer formigas e cupins. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo a base do bico.
     Seus outros nomes comuns são joão-velho, cabeça-de-velho e pica-pau-velho. No Rio Grande do Sul também é chamado de bico-chã-chã.

Ficheiro:Blond-crested Woodpecker.jpg


Pica-Pau-Amarelo

      O Pica-pau-amarelo (Celeus flavus) é uma ave da família Picidae comprimento de cerca de 25 cm. Presente em toda a Amazônia brasileira e de Alagoas ao Espírito Santo, sendo encontrados também nos demais países amazônicos. Habita florestas ralas, plantações de cacau, florestas de várzea, capoeiras e florestas em áreas pantanosas. Vive solitário, aos pares ou em grupos de 3 ou 4, principalmente à altura do estrato médio. Quebram formigueiros no alto de árvores para comer as formigas, eventualmente alimentando-se também de frutos. Às vezes desce ao solo para apanhar insetos. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo à base do bico.



Pica-Pau-Rei

     O pica-pau-rei (Campephilus robustus) é um pica-pau florestal, encontrado no Paraguai, Argentina e Brasil, do estado de Goiás e Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo o maior pica-pau brasileiro. Tal ave mede cerca de 36 cm de comprimento, cabeça e pescoço vermelhos, asas e cauda negras e partes inferiores barradas. Também é conhecido pelos nomes de carpinteiro, pica-pau-de-cabeça-vermelha, pica-pau-galo, pica-pau-grande e pica-pau-soldado.

Ficheiro:Campephilus robustus -Argentina-3.jpg



Pica-Pau-de-Banda-Branca

     O Pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) é um grande pica-pau encontrado do México à Argentina. Tal ave mede cerca de 33 cm de comprimento, com topete e estria malar vermelhos, asas e lados da cabeça pretos, faixa branca que se estende do bico às laterais do peito e barriga branca barrada de preto. Também é conhecida pelo nome de ipecuacamirá. Vive em pares ou em grupos familiares, com o macho e a fêmea tamborilando em seqüência longa e baixa. As fêmeas desta espécie de pica-pau põem em média de 2 a 3 ovos, e o macho participa dos cuidados com a prole.



Pica-Pau-de-Topete-Vermelho

    O Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucos) é um grande pica-pau da ordem Piciforme e da família Picidae. Conhecido também como Pica-pau-de-garganta-preta. Encontra-se desde o sul do Panamá até o norte da Argentina e em Trinidad.
     É um pica-pau grande e tem aproximadamente 36 cm de comprimento e 250 gramas. O macho possui a cabeça avermelhada, com uma mancha branca na base do bico e a fêmea apresenta o alto e a parte de trás da cabeça preta e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico.
     Alimentam-se de larvas de insetos que vivem escondidos atrás de cascas de árvores mortas. Também comem frutos.




Pica-Pau-Anão


    O  pica-pau-anão (Picumnus innominatus) é comum aos pequenos pica-paus do gênero Picumnus. Tais aves têm o comprimento do corpo variando entre 7 cm e 10 cm, bico curto, com pés muito grandes e cauda macia. Também são chamadas de picapauzinhos.





Pica-Pau-Dourado

      O pica-pau-dourado (Piculus aurulentus) é um pica-pau florestal, encontrado no leste e sul do Brasil, bem como na Argentina e Paraguai. Tal ave mede cerca de 20 cm de comprimento, com dorso oliváceo, rêmiges barradas de castanho, cabeça com as laterais oliváceas, atravessadas por duas faixas amarelas horizontais e vértice vermelho. Também é conhecida pelo nome de pica-pau-doirado.




Pica-Pau-Fura-Laranja

     O pica-pau-fura-laranja (Veniliornis affinis) é um pequeno pica-pau, encontrado na Amazônia e Leste do Brasil, especialmente nos estados da Bahia e do Espírito Santo. Tal ave mede cerca de 16,5 cm de comprimento e plumagem olivácea, com o manto, manchas nas asas e vértice vermelhos. Devido ao fato de eventualmente freqüentar pomares e se alimentar dos frutos, recebeu o nome de fura-laranjas.



Pica-Pau-Verde

     O pica-pau-verde (Picus viridis) é uma ave da família Picidae. É o maior dos três pica-paus que ocorrem em Portugal. Caracteriza-se pela plumagem verde e amarelada, com o barrete vermelho.
    Distribui-se por quase toda a Europa e pela Ásia Menor. Constrói o seu ninho em cavidades de árvores.
    Em Portugal é uma espécie residente, que está presente durante todo o ano. Freqüenta zonas florestais, nomeadamente pinhais, de preferência com algumas clareiras.



Pica-Pau-de-Bico-de-Marfim

     O Pica-pau-bico-de-marfim é a espécie do personagem de desenho animado Pica-Pau. No episódio "Dumb Like a Fox" ("Esperto contra Sabido", na versão brasileira), do desenho animado Woody Woodpecker, um museu oferece a recompensa de 25 dólares para quem capturar um "Campephilus principalis", o qual é o próprio Pica-Pau.


DICAS DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E ECONOMIA AO UTILIZAR A GELADEIRA

HUMOR?

SURICATOS: OS OLHOS DA SAVANA




À primeira vista estes bichos parecem indefesos, mas não se deixe enganar! Os suricatos são muito espertos e escapam até de predadores como águias e felinos. Sabe qual é o segredo de tanto sucesso? Viver em grupos em que todos dividem tarefas importantes para nunca deixar os companheiros sozinhos numa enrascada. 

A UNIÃO FAZ A FORÇA 
Cada grupo reúne até 40 animais que moram em túneis cavados por eles mesmos. As tocas se comunicam entre si e têm várias portas para facilitar a entrada se um predador aparecer. E o que não falta no bando é organização. Todo mundo tem uma tarefa, que pode variar a cada dia: alguns procuram comida, outros ficam nas tocas, ajudando as famílias, e há até os que cuidam da segurança do grupo todo. É graças a toda essa trabalheira que os suricatos conseguem sobreviver mesmo sendo mamíferos tão pequenos. 

FICHA DO BICHO :
TAMANHO -
 cerca de 30 centímetros 
PESO - mais ou menos um quilo 
ALIMENTAÇÃO - insetos, larvas, roedores, aranhas, escorpiões, cobras, ovos e frutas 
TEMPO DE VIDA - até 13 anos 
ONDE VIVE - no sul da África 

O olfato é apurado para encontrar inimigos e achar presas enterradas em buracos. Pelos escuros ao redor dos olhos protegem contra a luminosidade, como óculos de sol. As orelhas se dobram para impedir a entrada de areia enquanto o animal cava sua toca. 


AS MELHORES BABÁS 
Os suricatos se unem até para cuidar dos filhotes: enquanto as fêmeas que estão amamentando saem para comer, outros machos e fêmeas cuidam dos bebês, sem se afastar deles até a mãe voltar. 



SEGURANÇA MÁXIMA 
Para garantir que o grupo esteja a salvo, alguns suricatos ficam, todo dia, em lugares altos da região em que vivem. Aí, se veem algum predador, eles emitem um som alto e todos voltam para as tocas.


NOTICIAS SOBRE SUSTENTABILIDADE




MODELOS DE CASAS ECOLOGICAMENTE CORRETAS