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25 de setembro de 2011

ANELÍDEOS









Aula sobre Anelídeos

Objetivos:
1) Verificar a importância ecológica dos anelídeos.
2) Observar e identificar a morfologia externa da minhoca, em especial o clitelo, associando-o a reprodução.
3) Assegurar o entendimento e o registro pelo aluno da digestão, a respiração, circulação, reprodução, locomoção e excreção dos anelídeos.

Comentário:
Os anelídeos são de suma importância no ambiente, pois se alimentam de restos de vegetais e animais mortos, reciclando assim a matéria orgânica. Ao final de sua digestão, liberam adubo orgânico, rico em nutrientes, necessários ao bom desenvolvimento dos vegetais, favorecendo assim a agricultura. Ao se movimentar no interior da terra, movimentam enorme quantidade de solo, fazendo com que este fique mais arejado, devido aos túneis e receba maior quantidade de água. Este intenso movimento permite a mistura do solo de camadas mais profundas, com camadas mais superficiais, incorporando gases atmosféricos.

Desenvolvimento:
1) Formar duplas, e solicitar que os alunos façam a leitura de um texto  sobre Anelídeos, previamente selecionado pelo professor e discutam suas informações.
2) O professor deverá explicar a morfologia externa e interna, bem como a fisiologia dos anelídeos.
3) Em seguida, a classe fará a construção de um "minhocário", a fim de os alunos observem algumas características. Para isso, devem-se seguir os seguintes passos:
a) No aquário, os alunos colocarão primeiramente a areia.
b) Depois colocarão a terra vermelha.
c) Por último a terra preta.
d) Acrescentarão um pouco de água e folhas de vegetais.
e) Colocarão as minhocas.
f) Fixarão o saco de plástico preto ao redor do aquário com a fita crepe.
g) Os alunos deverão registrar em seu caderno e/ou elaborar um relatório.
h) Após algumas semanas, os mesmos deverão retirar o saco plástico, observar o ocorrido e registrar novamente a sua conclusão.

Materiais:
Aquário de vidro, areia, terra vermelha, terra preta, minhocas, folhas de vegetais, saco de lixo preto e fita crepe.

Sugestões e dicas:
O docente poderá discutir também a importância medicinal da sanguessuga.

Elaborado por Cristina Faganeli Braun Seixas.


OUTRA SUGESTÃO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MINHOCÁRIO

    Um minhocário é um modelo que representa um ambiente em que vivem as minhocas.
    Para construir um e observar a atividade desses anelídeos, sugerimos dois tipos de montagem, uma utilizando um aquário ou vidro e a outra com garrafas PET.

    Material:

ü Um aquário pequeno ou um vidro de conserva grande e de boca larga.
ü Terra de jardim (terra escura)
ü Terra de cor diferente (marrom claro, avermelhada ou areia)
ü Pó de giz
ü Pó de carvão
ü Algumas minhocas - Peça aos alunos que busquem algumas minhocas no quintal de casa. Eles deverão acondicioná-las em potes de margarina vazios ou potes de vidro. Lembre-os de furar a tampa para a entrada de ar no pote.
ü Um pedaço de tule ou tela de náilon (pode ser usada, velha, etc.)
ü Um pedaço de tecido escuro ou cartolina preta

    Montagem:

ü No fundo do vidro, coloque uma grossa camada de terra escura
ü Alterne com uma camada de terra clara e depois uma de pó de giz
ü Comece novamente com uma camada de terra escura, terra clara e pó de carvão.
ü Vá repetindo as camadas até encher o vidro.
ü Regue a mistura, mas não encharque de água, deixe úmido.
ü Sobre a camada superior, solte as minhocas.
ü Feche o vidro com tela de náilon ou tule.
ü Envolva o aquário com pano escuro ou cartolina preta.
ü Coloque num lugar que não bata Sol.
ü Aguarde uma semana.


    DICA: Se o professor desejar fazer o minhocário com sucata, sugerimos a construção deste com garrafas PET.

     MATERIAIS NECESSÁRIOS:

• Uma garrafa plástica (PET) grande
• Uma garrafa plástica (PET) mais estreita (opcional)
• Tesoura
• Água
• Folhas secas
• Capim
• Cascalho
• Terra Vegetal
• Areia
• Um grande pedaço de plástico grosso e opaco (ex.: um saco preto de lixo) ou um pedaço de tecido escuro, para cobrir o minhocário.

    PASSO A PASSO:

1. Prepare o minhocário: Lave a garrafa mais larga e corte seu topo, transformando-a numa espécie de "grande copo". Caso tenha a segunda garrafa (mais estreita), lave-a também e encha-a até a metade com água, colocando-a dentro da primeira (que já está cortada). A garrafa menor com água servirá para diminuir a temperatura do minhocário.

2. Agora coloque uma camada de cascalho no vão entre as duas garrafas (caso não possua a garrafa menor, coloque simplesmente no fundo da garrafa cortada). Depois, vá colocando alternadamente sobre o cascalho - em camadas de aproximadamente dois centímetros - a terra vegetal e a areia, começando pela terra. Quando o minhocário estiver quase cheio, acrescente uma camada espessa de folhas mortas e capim.

3. Chame a atenção dos alunos para as camadas de areia e terra vegetal do minhocário. Elas estão uniformes formando um claro-escuro. Numere estas camadas para, no final da experiência, observar o que mudou. 

4. Coloque algumas minhocas sobre a camada de folhas mortas. Espere que penetrem na terra. Lave bem as mãos após a operação.

5. Após alguns minutos, cubra o minhocário, pois as minhocas estão acostumadas a viver dentro da terra. Para imitar o ambiente escuro, cubra com um pedaço de plástico preto ou tecido grosso escuro, que não deixe passar luz.

6. Manutenção: Coloque o minhocário em local fresco e protegido. A terra deve ficar úmida, mas não encharcada, pois as minhocas morreriam afogadas. Deixe o recipiente assim, coberto e em local protegido, por duas semanas.

7. Final: Após as duas semanas, traga o minhocário para o centro da sala e retire o plástico que o envolve. Compare o que estiver vendo, com o formato das camadas de terra e areia do início da experiência.  A mudança mostra como as minhocas revolveram a terra. Após o término da experiência, devolva estes animais ao local onde os pegou.

    OBSERVAÇÕES E QUESTÕES:
   
Após a realização da experiência, trabalhe questões relativas ao comportamento dos anelídeos e do que pode ser observado, tais como:

a) Houve modificação na estrutura da terra colocada no ínicio da experiência? Como você explica isso? 
b) O tempo foi suficiente? Você acha necessário observar por mais uma semana?
c) Por que foi preciso envolver o minhocário com pano escuro?
d) Por que o minhocário não deve ser colocado em local que bata sol?
e) Por que não podemos encharcar o minhocário de água?

    Outras atividades com as minhocas:
1) Com o uso de luvas, observe algumas minhocas e localize o seu clitelo.

2) Coloque uma minhoca sobre uma folha de caderno e outra sobre uma lâmina de vidro. Elas conseguem se deslocar igualmente em ambas as superfícies? Explique.

3) Acenda uma lâmpada próxima a uma minhoca. Como ela reage? Instrua os alunos para não aproximar demais a luz da minhoca, nem a machucar os animais de maneira alguma.

   Todas as observações, como o passo a passo da confecção do minhocário devem ser registradas em um relatório, a ser entregue para o professor.



5 de fevereiro de 2011

SANGUESSUGA QUE VIVE NAS NARINAS HUMANAS


       Em abril de 2010, cientistas anunciaram a descoberta de uma nova espécie de sanguessuga que tem a tendência de viver em narinas humanas.
       Segundo os pesquisadores, ela pode entrar nos orifícios do corpo de pessoas e animais e aderir às membranas mucosas.
       Eles deram à nova espécie o nome de Tyrannobdella rex, que significa "sanguessuga rainha tirana".
        A criatura, que vive em áreas remotas do alto Amazonas, foi descoberta em 2007, no Peru, quando uma espécie foi retirada do nariz de uma menina que tinha se banhado em um rio.
       Renzo Arauco-Brown, da Escola de Medicina da Universidade Cayetano Heredia, em Lima, extraiu a sanguessuga do nariz da garota e enviou a amostra para um zoólogo nos Estados Unidos.
Mark Siddall, do Museu Americano de História Natural, em Nova York, reconheceu rapidamente que se tratava de uma nova espécie. Segundo ele, a criatura tinha algumas características muito incomuns, como uma única mandíbula, oito dentes grandes e genitália minúscula.
       A líder do estudo, Anna Phillips, uma universitária ligada ao museu, disse: "Nós achamos que a Tyrannobdella rex é parente próximo de outra sanguessuga que entra na boca de gado no México."
       Uma análise de DNA revelou também uma "relação evolucionária" entre sanguessugas que vivem em regiões distantes. Isso sugere a existência de um ancestral comum, que pode ter vivido quando os continentes estavam unidos em uma única extensão de terra chamada Pangea.
       Siddall explicou: "As espécies mais antigas dessa família de sanguessugas compartilhavam a Terra com os dinossauros, há cerca de 200 milhões de anos."
       "Alguns ancestrais do nosso T. rex podem ter vivido no nariz de outro T. rex", afirmou, em uma referência o dinossauro Tiranossauro rex.
       A pesquisa foi divulgada na revista científica online "PLoS One".
       Os cientistas acreditam que podem existir até 10 mil espécies de sanguessuga. Já foram descobertas entre 600 e 700.