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27 de março de 2015

HORA DO PLANETA 2015



A organização ambientalista internacional WWF lançou no dia 25 de fevereiro, em âmbito global, a Hora do Planeta 2015, que ocorrerá no dia 28 de março. Nesta data, pessoas, empresas e cidades devem apagar suas luzes por 60 minutos, como um alerta mundial contra o aquecimento global. Este é o sétimo ano consecutivo que a WWF promove a iniciativa para enfrentar as mudanças climáticas.

No Brasil, as crises hídrica e energética serão o tema central da campanha, disse o coordenador do Programa Água para a Vida, da WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas. “Nós somos muito dependentes da matriz hidráulica. Aí, não chove, não tem água para gerar energia, para beber e se usa combustível fóssil, como termelétricas para gerar energia, que é mais cara e mais poluente". Com isso, os gases de efeito estufa aumentam o problema do aquecimento global gerando mais secas. "Ou seja, a gente está em um ciclo vicioso”, acrescentou.

Glauco Kimura ressaltou que a Hora do Planeta é uma oportunidade para as pessoas refletirem. Quando os cidadãos, as empresas e os governos apagam as luzes por uma hora, eles refletem sobre qual é a contribuição de cada um para a solução dos problemas ligados às mudanças climáticas. Ele explicou que, no caso do Brasil, a ideia é "aproveitar isso como um grande ato de mobilização. Nós vamos, este ano, propor uma petição ao governo federal para que se crie um plano nacional de proteção das nascentes”.

Kimura considerou positiva a decisão dos governos estaduais e federal de construir mais reservatórios, embora não seja suficiente para solucionar as crises hídrica e energética. “Essa não pode ser vista como a única solução”. Segundo ele, a dependência da matriz hidráulica coloca o país em uma situação de vulnerabilidade. “A gente não pode garantir que essa crise não se repetirá no futuro. Ela pode se tornar cada vez mais frequente e intensa devido às mudanças climáticas daqui para a frente”. Para ele, não pensar em modelos alternativos é “insistir no erro”.

Por isso, ressaltou o coordenador, a WWF Brasil defende a proteção das bacias hidrográficas como um todo, em paralelo à construção de novos reservatórios, para não correr o risco de ter mais reservatórios no futuro, sem água. “O que abastece os reservatórios são as nascentes dos rios”, frisou. Kimura destacou que os rios estão sendo “soterrados, aterrados, degradados e desmatados” no Brasil a um custo muito alto.

No ano passado, a campanha mobilizou mais de 7 mil cidades, em cerca de 150 países. O Brasil bateu o recorde em termos de adesões ao ato simbólico, com 144 cidades, das quais 24 capitais, em todo o território, disse o representante da WWF.

10 de janeiro de 2014

MAIOR PARQUE SOLAR DO MUNDO É CONSTRUÍDO NA CHINA



A China deu início à construção da maior usina solar do mundo, segunda megausina fotovoltaica do país, que possui capacidade instalada de dez mil megawatts e será erguida na remota localidade de Xinjiang. O projeto levará quatro anos para ser finalizado, mas os primeiros painéis começarão a operar ainda em 2014, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável em meio ao preocupante cenário de degradação ambiental encontrado no país asiático.

O projeto foi anunciado no final do ano passado pelo governo chinês, que contratou a empresa nacional Trina Solar para construir a central de geração. Frente à dependência do país às fontes não renováveis de energia, as autoridades chinesas estabeleceram que a usina solar de Xinjiang comece suas atividades nos próximos meses, produzindo, inicialmente, 300 megawatts de eletricidade limpa, que serão distribuídos à população enquanto o projeto ainda não é concluído.

Além desta usina solar mais recente – que, atualmente, pode ser considerada como a maior do mundo – em 2009, a China anunciou a criação de outra central de produção fotovoltaica, no isolado deserto da Mongólia. O projeto seria o mais amplo do planeta, com capacidade instalada de dois mil megawatts – no entanto, a Índia já executa a construção de um parque fotovoltaico no deserto do Rajastão, com capacidade de gerar quatro mil megawatts.

Como a construção da megacentral em Xinjiang é realizada por uma empresa nacional, a China se afirma cada vez mais à frente do mercado de energias renováveis. Assim, além da comercialização de equipamentos de geração (como painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas), os projetos de usinas elevam a preocupação do país asiático com as fontes limpas. Entretanto, devido à grande extensão do território chinês e da dependência da queima de carvão mineral, especialistas acreditam que, dificilmente, a remota usina aliviará a poluição nos grandes centros urbanos.


Texto originalmente postado no Ciclo Vivo | Criado para informar as mudanças e novidades do mundo da sustentabilidade, além de fomentar atitudes mais positivas e conscientes. Com alicerce em três pilares (econômico, social e ambiental) as notícias envolvem: meio ambiente, tecnologia, arquitetura, negócios, design e outros

30 de setembro de 2013

ENERGIA SOLAR

Os constantes problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis, aliados ao esgotamento dessas fontes, têm despertado o interesse pela utilização de fontes alternativas de energia.

A energia solar é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).

Sua obtenção ocorre de forma direta ou indireta.
A forma direta de obtenção se dá através de células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade. No entanto, essas células fotovoltaicas apresentam preços elevados. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol carrega) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, que gera corrente elétrica.

Para obter energia elétrica a partir do sol de forma indireta, é necessária a construção de usinas em áreas de grande insolação, pois a energia solar atinge a Terra de forma tão difusa que requer captação em grandes áreas. Nesses locais são espalhadas centenas de coletores solares.

Normalmente, a energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados. Em Israel, aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares, outros países com destaque na utilização da energia solar são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia. No Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.

Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação.

Fonte: www.brasilescola.com

16 de abril de 2012

2012 - ANO INTERNACIONAL DA ENERGIA SUSTENTÁVEL PARA TODOS




    Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependerem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para aquecer, e que um bilhão e meio estão ainda hoje sem eletricidade, a Assembleia Geral das Nações Unidas, proclamou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

    O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos – 2012 visa incentivar e impulsionar a conscientização para as questões energéticas, incluindo os serviços modernos de energia para todos, o acesso à disponibilidade e eficiência energética, a sustentabilidade e o uso das fontes de energia para a realização das metas do Desenvolvimento do Milênio, do Desenvolvimento Sustentável e a promoção de todas estas ações a nível local, nacional, regional e internacional.

    Expandir o acesso de energia limpa a preços acessíveis é fundamental para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e do Desenvolvimento Sustentável.

    As formas de se produzir, consumir e distribuir energia, influencia diretamente na erradicação da pobreza, além de responder eficazmente às mudanças climáticas, melhorando as condições e a qualidade de vida para a maioria da população mundial.

    O sistema das Nações Unidas tem respondido aos desafios e oportunidades no sistema de energia com inúmeros programas e projetos. A necessidade de um engajamento forte e focalizado é agora mais claro do que nunca, sendo assim, o Secretário-Geral criou o Grupo Consultivo para Energia e Mudanças Climáticas (AGECC) para aconselhá-lo sobre as dimensões relacionadas com a energia e mudança climática.

    Serviços de energia limpa, eficiente, confiável e acessível são indispensáveis para a prosperidade global. Os sistemas de energia atuais são inadequados para atender às necessidades da população carente e comprometem a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Por exemplo, com a ausência de serviços de energia confiáveis, clínicas de saúde e escolas não podem funcionar corretamente.

    Um sistema de energia com bom desempenho que melhore e o acesso eficiente a formas modernas de Energia iria fortalecer as oportunidades para bilhões de pessoas no planeta fugirem dos impactos da pobreza.
    
    O crescimento econômico vai de mãos dadas com maior acesso a serviços modernos de energia, especialmente em países de baixa e média rendas, considerando a fase acelerada do desenvolvimento industrial.

    O sistema de energia é o maior responsável pelas mudanças climáticas, o que representa cerca de 60 por cento dos gases do efeito estufa (GEE). Padrões atuais de produção de energia e consumo são insustentáveis e ameaçam o meio ambiente em ambas as escalas: local e global. As emissões provenientes da combustão de combustíveis fósseis são os principais contribuintes para os efeitos imprevisíveis das mudanças climáticas, poluição do ar e acidificação do solo e da água.

Os atuais cenários de energia para o século XXI não são sustentáveis. O cenário tendencial (“business as usual”) significa o desastre ambiental que afetará mais os pobres e perpetuará a grande lacuna existente entre pobres e ricos dentro dos países e entre os países.
 
    Um dos grandes desafios para a humanidade neste século é o de fazer a transição para um futuro de energia sustentável.
 
    O conceito de sustentabilidade energética abrange não apenas a necessidade imperiosa de garantir uma oferta adequada de energia para atender as demandas presentes e futuras. No atendimento desta necessidade, devemos considerar múltiplos aspectos, tais como:
a) que seja compatível com a preservação da integridade fundamental dos sistemas naturais essenciais, inclusive evitando mudanças climáticas catastróficas;
b) que estenda os serviços básicos de energia aos mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que atualmente não têm acesso às modernas formas de energia; e
c) que reduza os riscos à segurança e potenciais conflitos geopolíticos que de outra forma possam surgir devido a uma competição crescente por recursos energéticos irregularmente distribuídos.

NOVAS ENERGIAS RENOVÁVEIS – A MELHOR ESCOLHA

    Ao combaterem a mudança climática e ao promoverem a erradicação da pobreza, as novas energias renováveis criam uma opção descentralizada que gera empregos e renda, fortalece as comunidades e reforça a autoconfiança.
 
    Como instrumentos de incentivo ao desenvolvimento sustentável para os dois bilhões de pobres nas áreas rurais e urbanas do mundo em desenvolvimento, opções de energias renováveis podem desempenhar papéis positivos, não somente para a geração de eletricidade, e não integradas à rede (como fogões aperfeiçoados, microhidroelétricas para energia mecânica, aquecedores e secadoras movidos à energia solar, bombas movidas à energia eólica e purificadores solares), assim como:
- na promoção da igualdade dos sexos – as fontes tradicionais de energia, principalmente a biomassa tradicional, sobrecarregam as mulheres de maneira desproporcional. Em virtude do papel tradicional das mulheres na coleta e utilização de combustível, há um enorme custo de oportunidade em termos de tempo que poderia ser utilizado de maneira mais produtiva, assim como um imenso desperdício de energia humana;
- no combate à poluição do ar dentro das casas – a poluição do ar está associada à utilização tradicional da biomassa em fogões e aquecimento ineficientes, o que é uma das principais causas de doenças e mortalidade em países em desenvolvimento, principalmente entre mulheres e crianças;
- na autoconfiança econômica – a população pobre geralmente gasta de maneira desproporcional grande parte de sua renda em querosene, baterias e velas para atender suas necessidades de energia; as fontes de energia renovável, principalmente as opções não elétricas, podem reduzir imensamente o custo de fontes importadas
- no fortalecimento – o controle e administração, por parte da comunidade, dos recursos locais de energia podem conferir poder às comunidades, em vez de criar novas dependências por materiais/equipamentos e „combustível‟ fornecidos „de fora‟;
- na segurança e benefícios para o ambiente local – as novas energias renováveis, como parte importante de um sistema de energia administrado e controlado localmente, podem também oferecer importantes benefícios em termos de proteção e gerenciamento do ambiente local.
 
    As novas energias renováveis também têm um destacado papel no trato com a ameaça de mudança climática a nível global e na redução local e regional da poluição da água e do ar, além de substituírem os combustíveis fósseis e outras tecnologias „sujas‟, que estão levando à mudança climática e poluindo o meio ambiente:

    As novas energias renováveis intensificam a segurança na utilização da energia em termos econômicos, criando muito mais empregos por unidade de energia produzida e criando indústrias completamente novas; 
   
    As novas energias renováveis não estão sujeitas à insegurança econômica criada pela volatilidade dos preços das commodities, principalmente no que tange aos combustíveis fósseis no mercado global. Tanto para os países industrializados como para os países em desenvolvimento, as novas energias renováveis podem oferecer importantes benefícios em termos de estabilidade econômica; As novas energias renováveis são menos propensas às mesmas vulnerabilidades do que os sistemas centralizados de energia, baseados em combustível fóssil convencional ou em sistemas movidos à energia nuclear. Juntamente com a energia distribuída em redes locais e regionais, as energias renováveis aumentam a estabilidade na rede com menos probabilidades de „apagões‟; não serão a causa de desastres ambientais, tais como derramamentos de óleo, explosões de barris ou acidentes nucleares; e são menos vulneráveis a atos de violência aleatórios.
 

ENERGIA SUSTENTÁVEL: ILUMINANDO O CAMINHO

     Fundamentais para o sucesso de todas as tarefas são as habilidades de indivíduos e de instituições para realizar as mudanças nos recursos e uso da energia.
 
     A formação e a capacitação, tanto em termos de especialização individual quanto em eficácia institucional, deve se tornar uma prioridade urgente de todos os atores principais: organizações multinacionais, governos, corporações, Instituições Educacionais, organizações sem fins lucrativos e mídia. Acima de tudo, o público em geral deve receber informações confiáveis sobre as escolhas à frente e sobre as ações necessárias para se obter um futuro de energia sustentável.

METAS

    Coerente com o slogan da celebração do Ano da Energia Sustentável para Todos, o Secretário Geral da ONU - Ban Ki-moon definiu junto ao Grupo Consultivo sobre Energia e Alterações Climáticas, que as grandes metas a serem alcançadas até o ano de 2030, são: assegurar a que todos tenham acesso a serviços modernos e mais sustentáveis de energia; reduzir em 40% a intensidade energética global e, aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo.

Link para o site oficial: http://www.sustainableenergyforall.org/

TIRINHA SOBRE ENERGIA SUSTENTÁVEL