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3 de fevereiro de 2015

AS CÉLULAS EUCARIÓTICAS E SUA CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO










PLANO DE AULA: CÉLULAS-TRONCO

Este Plano de Aula elaborado por Cristina Faganeli Seixas, utilizei com turmas de 8º ano, foi bastante proveitoso e significativo para os alunos.

Células-tronco



Objetivos: Incentivar a discussão e a análise crítica do uso científico das células-tronco. 

Comentário introdutório:
De modo geral, as células-tronco são apresentadas como uma promessa de resolução de doenças tais como diabetes, mal de Parkinson e de Alzheimer, alguns tipos de câncer, doenças degenerativas e cardíacas, etc. No entanto, estas e outras possíveis soluções ainda são, somente, uma luz no fim do túnel, pois as pesquisas se encontram em estágio inicial. De qualquer modo, já está consignado o direito, garantido por lei, de manipular embriões em busca de células-tronco. 

Materiais: Diferentes textos sobre o tema (veja sugestões abaixo). 

Estratégias:

1) O professor deverá trazer diferentes reportagens sobre o tema, espalhá-las sobre uma mesa e solicitar que os alunos escolham uma delas, leiam e registrem as informações principais. 

2) Dividir a sala em dois grupos e determinar um deles seja a favor do uso de células-tronco e outro contra. 

3) Os grupos discutirão as informações obtidas nos diferentes textos, anotando os argumentos favoráveis ao seu ponto de vista, que deverá ser posteriormente defendido. 

4) Deixar os grupos discutirem aproximadamente por 10 minutos e anotarem seus argumentos para discussão posterior com o restante da classe. 

5) Organizar os dois grupos, um de frente para o outro. 

6) Deixar que cada grupo escolha um relator que anotará os argumentos utilizados durante a discussão, bem como um mediador para assegurar a postura dos alunos de seu grupo, bem como intervir quando ocorrer alguma eventual animosidade. 

7) A partir daí, terá início o debate. 


Sugestão: O professor poderá solicitar que os alunos redijam textos dissertativos em que exponham suas opiniões. 


CARCINOGÊNESE - ENTENDENDO MAIS SOBRE O CÂNCER...



CITOLOGIA (CÉLULAS E TECIDOS) - ENSINO FUNDAMENTAL















29 de janeiro de 2015

CÉLULA COMESTÍVEL

Em 2014, realizei uma atividade com meus alunos de Biologia do Turno Noturno do Instituto Estadual de Educação Professor Isaías, que consistia em confeccionar um modelo de célula animal comestível. A turma optou por fazer um bolo. Cada integrante apresentava no "bolo" a respectiva parte celular ou organela representada e suas funções.  

Após, todos se deliciaram com a Célula:





Aqui seguem outras sugestões bem criativas de "células comestíveis"que encontrei na web:





10 de dezembro de 2013

PLANO DE AULA: CONHECENDO AS CÉLULAS



Objetivos:
1) Reconhecer uma célula eucariótica, identificando suas principais partes.

2) Elaborar uma célula eucariótica comestível, reconhecendo sua organização (núcleo) e suas organelas.

3) Diferenciar a célula eucariótica animal da vegetal. 


Comentário:
Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Existem seres formados por uma única célula, denominados unicelulares, e os pluricelulares ou multicelulares, que contêm duas ou mais células. A espécie humana tem cerca de alguns trilhões delas.

Há seres vivos que apresentam células procarióticas, como o caso dos organismos que pertencem ao Reino Monera (bactérias e cianobactérias), enquanto os organismos pertencentes aos outros Reinos (Protozoa, Fungi, Plantae e Animalia) apresentam células eucarióticas. Estas diferem quanto à organização do material nuclear e quanto às organelas citoplasmáticas. 


Estratégias:
1) Após uma prévia explicação sobre células procarióticas e eucarióticas, suas semelhanças e suas diferenças, o professor pedirá aos alunos que desenhem em seu próprio caderno, uma célula eucariótica (animal ou vegetal). Neste desenho, os alunos identificarão a membrana plasmática, o citoplasma, o núcleo organizado e suas organelas citoplasmáticas.

2) Depois, os alunos devem pesquisar as respectivas funções de cada organela e quais destas são exclusivamente da célula eucariótica animal e quais as da célula eucariótica vegetal.

3) Dividir a classe em grupos de alunos, os quais podem decidir que ingredientes utilizarão para representar as estruturas das células, como o citoplasma, a membrana plasmática e as organelas. Doces podem ser utilizados: por exemplo, jujuba para representar a mitocôndria, fios de ovos para o retículo endoplasmático, etc.

4) O educador pode orientar o trabalho durante a aula e pedir para que o grupo execute sua obra em casa e a traga na aula posterior. Se a escola apresentar um espaço adequado, o trabalho pode ser executado durante a aula. Ao final, as células poderão ser saboreadas, claro.

5) É importante que os grupos façam uma legenda com os alimentos utilizados. 


Materiais:
Desenho das células eucarióticas (animal e vegetal) realizada no caderno e a pesquisa sobre as diferentes funções de suas estruturas. Ingredientes alimentares diversos trazidos pelos alunos, depois de combinação prévia. 


Sugestões e dicas:
1) Seria interessante que se realizasse uma aula prática de observação de células animais e vegetais, utilizando o microscópio, a fim de que os alunos observassem as diferenças básicas entre os dois tipos.

2) Durante ou após a degustação, o docente poderia estimular a oralidade, perguntando qual organela determinado aluno comeu, por exemplo, e pedindo para que explique sua respectiva função.

4 de janeiro de 2013

OSMOSE


Experimento sobre Osmose

Este experimento tem por objetivo observar o processo de osmose através da membrana de um ovo.

QUESTÃO PRÉVIA

É possível introduzir ou retirar matéria de um ovo sem quebrá-lo ou perfurá-lo? Justifique sua resposta.

TEMPO PREVISTO – 4 a 5 dias.

MATERIAL E REAGENTES

*              2 béqueres de 300 ml (ou copos de vidro incolor)
*               1 colher de sopa
*               2 ovos de tamanhos iguais
*               250 ml de vinagre
*               250 g de açúcar

PROCEDIMENTO

Lave um ovo somente com água e coloque-o num béquer contendo cerca de 250 mL de vinagre. Durante 5 a 10 minutos, observe o que acontece. Ocorre alguma reação química? Anote todas as suas observações. Deixe o sistema em repouso por pelo menos um dia. Ao lado, deixe o outro ovo para comparação.

Após um dia ou mais, observe se houve alterações no sistema. Quais? Compare o tamanho do ovo mergulhado no vinagre com o do outro ovo. Com cuidado, para não romper a membrana do ovo, retire o vinagre do béquer segurando o ovo. Observe se o ovo ainda tem casca. A seguir, lave-o apenas com água, recoloque-o no béquer e adicione cerca de 250 ml da solução fria supersaturada de açúcar. Observe se ocorre alguma reação. O ovo flutua ou fica no fundo do béquer? Deixe o sistema em repouso por pelo menos mais um dia. Após esse período, retire cuidadosamente o ovo da solução de açúcar, lave-o e compare seu tamanho com o do outro ovo.

Preparo da Solução
*      Solução supersaturada de açúcar - adicione 250 g de açúcar a cerca de 250 ml de água quente e continue aquecendo e mexendo até que a dissolução seja completa. A solução ficará amarelada e viscosa.


DISCUSSÃO

Na primeira parte deste experimento, após o consumo da casca do ovo na reação com o ácido, o ovo fica envolvido apenas por uma membrana. Essa membrana é semipermeável, pois permite a passagem da água de uma solução mais diluída (meio hipotônico) para uma mais concentrada (meio hipertônico): esse processo de transferência da água através da membrana semipermeável é conhecido como osmose. No caso do ovo sem casca imerso no vinagre, a água da solução (vinagre) entra no ovo porque a concentração de solutos dentro do ovo é maior do que no vinagre. No caso do ovo inchado com água, em contato com a solução de açúcar, a água sai do interior do ovo porque a concentração de solutos no ovo agora é menor do que na solução.

O processo de osmose está presente em muitos mecanismos de transporte celular, principalmente entre células vegetais e micro-organismos unicelulares. No caso dos vegetais ocorre o transporte de água do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio hipertônico). No caso de micro-organismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos bem maiores que o meio externo (água doce), ocorre transporte contínuo de água para o seu interior; para não estourar, o micro-organismo precisa bombear para fora o excesso de água. O contrário ocorre em micro-organismos unicelulares de água salgada, havendo gasto de energia para repor a perda de água para o meio exterior mais concentrado, impedindo que o micro-organismo murche.


OBSERVAÇÕES

1 - A casca do ovo é formada, em grande parte, de carbonato de cálcio (CaCO3). Quando se coloca o ovo em contato com o vinagre, observa-se a evolução de gás carbônico devido à seguinte reação:
2H+(aq) + CaCO3(s) ® CO2(g) + H2O(l) + Ca+2(aq)

2 - Um fenômeno físico que também pode ser observado no início do experimento, é a flutuação do ovo com casca, associada à formação de uma camada de bolhas na superfície. Ocorre que a densidade do conjunto ovo/camada de bolhas é menor que a densidade só do ovo. A este fenômeno dá-se o nome de empuxo.


QUESTÕES
  1. Com relação ao aspecto físico, qual a diferença de um milho verde cozido em água com sal de outro cozido somente em água? Justifique.
  2. Como você pode usar o fenômeno da osmose para a conservação de alimentos?
  3. Você acha que peixe de água doce sobrevive em água do mar e vice-versa? Justifique.
  4. Do ponto de vista biológico, por que a membrana do ovo tem que ser permeável?
  5. Você observou que o ovo sem casca ficou submerso na solução de vinagre e flutuou na solução saturada de açúcar. Explique porque.
RESPOSTAS
1.      O milho verde cozido em água com sal murcha devido à perda de água para a solução, por osmose.
2.      A adição de sal à carne, por exemplo, faz com que a carne desidrate, ficando imprópria para o desenvolvimento de micro-organismos.
3.      Com exceção de algumas espécies que se adaptam aos diferentes meios, não, por causa do fenômeno de osmose.
4.      Para permitir a troca de gases (O2/CO2), necessária para a respiração do feto.
5.      Devido à diferença de densidades.