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16 de março de 2020

CORONAVÍRUS: QUAL O TAMANHO DESSA AMEAÇA?

Para quem é útil: Turmas de 6º e 7º ano, professores de Ciências e gestores escolares

Qual o objetivo: Compreender, a partir da recente epidemia que começou na China, o que é um vírus e quais medidas de prevenção de doenças virais podem ser adotada nas escolas.

Habilidade da BNCC: EF07CI08, EF07CI09


     Com a abundância de fotos, vídeos e artigos sobre a epidemia, é possível propôr uma atividade de pesquisa para apresentar o mundo dos vírus à turma.


Material: notícias, gráficos com números atualizados, fotos da China, artigos acadêmicos e o pôster de NOVA ESCOLA que faz parte desta caixa, com o infográfico que mostra em detalhes o coronavírus (para baixar o material, clique aqui)

Espaço: agrupe as carteiras para grupos de dois ou três estudantes, de acordo com o número total da sala. 

PASSO A PASSO:

1. Escolha os materiais: antes de levar para sala de aula, é importante pensar quais são os materiais mais interessantes para entregar para turma. Quais notícias e com quais enfoques são mais relevantes para os seus alunos? Na hora das fotos, pense naquelas que podem mostrar a realidade da China, por exemplo, como de hospitais. Leve também o pôster produzido por NOVA ESCOLA (você pode imprimir várias cópias ou mesmo exibi-lo na tela de um computador ou com um projetor).




2. Comece a aula com um panorama geral: não comece falando só do coronavírus, nem cause preocupação e alarde com a turma. Desta forma, você dá uma maior abertura para tratar dos vírus de maneira geral. Puxe o assunto perguntando aos alunos se eles têm acompanhado o noticiário e levante as informações que a turma já possui. 


3. Apresente a situação da epidemia: mostre os dados sobre contágio e taxa de mortalidade do novo coronavírus e conte sobre como o Brasil está situado no cenário atual. Para isso, você pode levar fotos de hospitais da China e de pessoas usando máscaras, além de selecionar informações na lista de fontes confiáveis criada por NOVA ESCOLA.


4. Levante as dúvidas: depois dessa apresentação inicial, divida a turma em grupos de 2 ou 3 alunos e peça para que eles escrevam todas suas dúvidas em relação ao coronavírus e a situação atual da epidemia.


5. Proponha a pesquisa: peça para que os grupos selecionem duas perguntas e pesquisem as respostas em casa, na biblioteca, na sala de informática ou mesmo utilizando o celular.


ATENÇÃO: nesse momento, você precisa orientar o trabalho do aluno, recomendando fontes oficiais e alertando-o em relação às fake news. A lista de fontes selecionadas por NOVA ESCOLA pode ser compartilhada com a turma e usada como ponto de partida da pesquisa.


6. Crie um espaço de troca: a partir das informações encontradas, faça uma roda com os alunos, onde cada um pode compartilhar o que encontrou e levantar os pontos que gostaria de aprofundar. Garanta que os alunos registrem os principais aprendizados compartilhados pelos grupos, tanto em relação ao vírus como aos procedimentos de pesquisa. Além disso, vale a pena ficar atento ao que os estudantes dizem e, se for o caso, compartilhar as suas observações com outros professores.  Por exemplo, se surgirem comentários xenófobos sobre os chineses, seria interessante a ajuda da professora de História e desenvolver um planejamento conjunto para tratar dessa questão específica.




Fontes seguras para ficar longe das fake news

Sites, livros e filmes para entender tudo sobre o universo dos vírus



VÍDEOS

Drauzio Varella: Devo me preocupar com o coronavírus?


O médico, considerado uma referência no jornalismo sobre saúde e qualidade de vida, divulgou no YouTube um vídeo sobre a epidemia. O canal, aliás, é uma ótima fonte de informação para vários outros assuntos relacionados à saúde.




SITES

Coronavírus e novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção


O Ministério da Saúde criou uma página com as principais perguntas e respostas sobre o tema. A página também é atualizada constantemente com os números atualizados de casos suspeitos e as medidas que o governo está tomando para impedir a disseminação do vírus no Brasil. 



Organização Mundial da Saúde


A Organização Mundial da Saúde (OMS) é o principal órgão que trata sobre as questões de saúde do mundo. Em seu site, por exemplo, todos os dias são publicados os boletins epidemiológicos sobre o coronavírus e outras doenças. Todas as informações são atualizadas diariamente. 



Fiocruz


Reconhecida por sua grande contribuição em pesquisa e desenvolvimento de vacinas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma ótima fonte para assuntos relacionados à saúde.



Postal de Busca da USP


O Portal de Busca Integrada é um acervo da Universidade de São Paulo (USP) que reúne diversos materiais: desde acervos físicos a estudos feitos por pesquisadores da instituição. 




LIVROS

A virologia no Estado do Rio de Janeiro: uma visão global, de Hermann Schatzmayr e Maulori Cabral
Nessa obra, Hermann, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Maulori, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentam os impactos da gripe espanhola no Rio de Janeiro, a maior pandemia causada pelo vírus Influenza no Brasil.



Epidemias no Brasil Uma Abordagem Biológica e Social, de Rodolpho Telarolli Júnior
O professor universitário e médico traz em seu livro um histórico e explicações das principais doenças transmissíveis do Brasil. A produção leva o leitor a estudar sobre os problemas de saúde do país. 




FILMES

Vírus letal, 2012, Hong Kong - 122 min
O longa conta a corrida de um ex-agente da Comissão Internacional de Doenças que rouba uma cópia do vírus da varíola da Jordânia para transformá-lo em uma arma biológica.



Contágio, 2011, EUA/Emirados Árabes - 102 min
Depois de quase uma década de seu lançamento, o filme voltou a ganhar destaque após a divulgação do novo coronavírus. A obra cinematográfica mostra a rápida disseminação de um vírus letal, transmitido pelo ar e que mata em poucos dias. 



A gripe, 2013, Coreia do Sul - 117 min
É a história de uma cidade que mergulhou no caos por causa de um vírus desconhecido. A população não se previne e depois de algumas semanas, centenas de pessoas apresentam os sintomas. O filme também mostra a busca de um médico para realizar a vacina que irá combater o vírus.



93 dias, 2016, Nigéria - 118 min
Baseado em fatos reais, o filme mostra a corrida da comunidade médica para impedir o aumento do surto de Ebola. Se você não se lembra, teve uma epidemia do vírus em dezembro de 2013 na África Ocidental.



Pandemia, 2020, EUA - 6 episódios de 50 min
A série documental de seis episódios retrata o trabalho de médicos e cientistas contra um vírus da gripe. Pandemia discute sobre o movimento antivacina e suas consequências.



Fonte: Site Nova Escola

3 de fevereiro de 2015

VITAMINA D


PLANO DE AULA: CÉLULAS-TRONCO

Este Plano de Aula elaborado por Cristina Faganeli Seixas, utilizei com turmas de 8º ano, foi bastante proveitoso e significativo para os alunos.

Células-tronco



Objetivos: Incentivar a discussão e a análise crítica do uso científico das células-tronco. 

Comentário introdutório:
De modo geral, as células-tronco são apresentadas como uma promessa de resolução de doenças tais como diabetes, mal de Parkinson e de Alzheimer, alguns tipos de câncer, doenças degenerativas e cardíacas, etc. No entanto, estas e outras possíveis soluções ainda são, somente, uma luz no fim do túnel, pois as pesquisas se encontram em estágio inicial. De qualquer modo, já está consignado o direito, garantido por lei, de manipular embriões em busca de células-tronco. 

Materiais: Diferentes textos sobre o tema (veja sugestões abaixo). 

Estratégias:

1) O professor deverá trazer diferentes reportagens sobre o tema, espalhá-las sobre uma mesa e solicitar que os alunos escolham uma delas, leiam e registrem as informações principais. 

2) Dividir a sala em dois grupos e determinar um deles seja a favor do uso de células-tronco e outro contra. 

3) Os grupos discutirão as informações obtidas nos diferentes textos, anotando os argumentos favoráveis ao seu ponto de vista, que deverá ser posteriormente defendido. 

4) Deixar os grupos discutirem aproximadamente por 10 minutos e anotarem seus argumentos para discussão posterior com o restante da classe. 

5) Organizar os dois grupos, um de frente para o outro. 

6) Deixar que cada grupo escolha um relator que anotará os argumentos utilizados durante a discussão, bem como um mediador para assegurar a postura dos alunos de seu grupo, bem como intervir quando ocorrer alguma eventual animosidade. 

7) A partir daí, terá início o debate. 


Sugestão: O professor poderá solicitar que os alunos redijam textos dissertativos em que exponham suas opiniões. 


BENEFÍCIOS E PERIGOS DAS LÂMPADAS FLUORESCENTES



Mercúrio e chumbo são metais que estão dentro da lâmpada e podem prejudicar nossa saúde. Saiba como evitar a contaminação por essas substâncias


A lâmpada fluorescente é um item comum nas residências e locais de trabalho por ser uma opção eficiente e econômica se for comparada com a lâmpada quente comum. Porém, há um aspecto negativo nessa escolha, o interior das tipo fluorescentes contém mercúrio, substância muito perigosa para nossa saúde.

Em comparação com as lâmpadas incandescentes, existem pontos positivos e negativos. A eficiência energética, a potência da lâmpada e o tempo de vida das fluorescentes são superiores. No entanto, esse tipo de lâmpada pode se quebrar facilmente e, por conta do mercúrio, seu descarte torna-se muito complicado (não existem locais específicos de coleta).


Os riscos do mercúrio:

O mercúrio ainda tem a companhia do chumbo na composição das lâmpadas. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo. O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas de saúde.

O maior problema acontece quando a substância é inalada, ainda mais se a quantia de mercúrio elementar for grande, o que pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo (intoxicação que causa tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas mais graves).

No meio ambiente, quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de descontaminação.

O mercúrio é liberado ao longo de duas semanas após seu descarte. Apenas nos EUA, são liberadas na natureza entre duas e quatro toneladas de mercúrio anualmente.



A lâmpada quebrou. O que fazer?

Caso aconteça da lâmpada quebrar-se é preciso estar atento a alguns cuidados. Antes de limpar a área, a primeira coisa a fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.

Ventilar o ambiente também é importante. Por isso, janelas e portas precisam ser abertas o mais rápido possível. Para retirar os cacos, use luvas e os coloque em um saco plástico que possa ser lacrado para limpar os pequenos pedaços em pó. Use fitas adesivas e papel toalha umedecido para limpar os últimos resíduos que podem passar despercebidos.

Se a lâmpada fluorescente quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, o material não deve mais ser usado, mesmo depois de limpo! No caso de corte, procure assistência médica o mais rápido possível.

1º passo - Proteja o nariz
Como já falamos antes, esse tipo de lâmpada é perigoso por causa dos componentes químicos que ela libera, então o primeiro passo é proteger o rosto. Para isso, use uma máscara de pano ou papel.


2° passo - Proteja as mãos
Evite o contato dos cacos e do pó com qualquer parte do seu corpo. Use luvas de borracha e muito cuidado.


3° passo - Como jogar no lixo
Não só a a gente, como também o catador de lixo pode se machucar. Portanto, alguns cuidados com o descarte dos cacos é importantíssimo. Coloque os cacos em cima de um pano velho ou fanela, atenção, nunca jornal e feche bem. Em seguida, coloque a trouxa dentro de uma sacola plástica e dê um nó.


4° passo - Coleta certa
Não deixe que este material seja levado para aterros comuns! Muitas embalagens deste tipo de lâmpada avisam se o produto é reciclável. Para achar locais que aceitam lâmpadas fluorescentes, acesse a seção de busca de Postos de Reciclagemda eCycle, selecione "Lâmpadas" e encontre o local mais próximo de você.


Descarte e Reciclagem

A reciclagem do material consiste em retirar o mercúrio das lâmpadas fluorescentes, assim elimina-se a possibilidade de contaminações do homem e do meio ambiente. E, por isso, o descarte deve ser bem direcionado e cuidadoso.

Fonte: eCycle

10 de julho de 2014

PROTETOR LABIAL NATURAL, FAÇA VOCÊ MESMO!

Receita é simples, econômica e feita com ingredientes sustentáveis



Com a chegada do verão, bate aquela vontade de pegar uma praia nas férias ou no fim de semana. Mas é necessário se prevenir e passar protetor em todo o corpo, inclusive nos lábios. Devido à exposição solar intensa dessa época do ano, os lábios costumam rachar e descascar. Portanto, é necessário mantê-los sempre hidratados. A mesma situação se dá no inverno, época em que o ar seco e o frio provocam o mesmo efeito sobre nós, sobretudo em nossos lábios.

Um reconhecido site estrangeiro do ramo sustentável publicou uma receita de protetor labial caseiro, que pode ser muito benéfica para o corpo, para o bolso e para o meio ambiente, pois o preço dos protetores labiais é alto e as embalagens não costumam ser biodegradáveis. Além disso, protetores labiais convencionais, assim como os batons e brilhos labiais, possuem muito componentes tóxico e apresentam risco à sua saúde, saiba mais aqui

Eles são fáceis de fazer e você pode personalizá-los para satisfazer seu gosto. O princípio básico na confecção é simples: você vai precisar de uma gordura (manteiga de base vegetal ou óleo), e uma cera (cera de abelha ou cera de carnaúba). Agentes aromatizantes e óleos essenciais são opcionais. Veja como fazer um protetor labial sabor limão:


Ingredientes:

-1 colher de sopa de óleo de coco
-2 colheres de sopa de óleo de girassol
-1 colher de sopa de cera de abelha ou uma colher de chá de cera de carnaúba
-10 gotas de essência de limão
-Um pote pequeno e uma panela média para derreter e mistura (em banho-maria)
-Um batedor ou colher para mexer tudo
-Vasos ou tubos para colocar depois de pronto

Modo de preparo:

Pique ou rale a cera e coloque na panela menor juntamente com os óleos. Aqueça em banho-maria na panela maior até que a cera derreta e misture com os óleos. Uma vez que esteja tudo derretido, retire a mistura do calor e adicione as gotas de essência de limão.


O cheiro irá se dissipar um pouco, por isso, sinta-se livre para adicionar mais algumas gotas do que as listadas na receita. Se você achar que a mistura está começando a firmar, coloque-a de volta sobre o calor para derreter novamente. Deixe esfriar durante a noite (ou cerca de 10 horas), antes de fechá-los. Pronto! Agora é só utilizar diariamente e dizer adeus aos lábios ressecados.

21 de junho de 2014

ALIMENTAÇÃO DOS JOGADORES NAS COPAS DO MUNDO



A alimentação do atleta é muito importante para favorecer o melhor desempenho esportivo. Com uma alimentação equilibrada, pode-se melhorar os depósitos de energia, reduzir as doenças, reduzir o cansaço, aumentar o tempo de atividade do atleta, recuperar os músculos depois do treino e melhorar a saúde geral.

PROTEÍNAS: São consideradas nutrientes construtores, porque constroem e reparam músculos, tecidos, células, produzem anticorpos (para combater doenças e infecções), enzimas e hormônios (que regulam funções do corpo). Suas fontes são: carnes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilha, castanha, etc.

VITAMINAS E MINERAIS: São os elementos reguladores, importantes por participarem do funcionamento intestinal, digestão, circulação sanguínea e sistema imunológico (sistema de defesa contra doenças). São necessárias para o crescimento normal e manutenção da vida.

CARBOIDRATOS: São considerados nutrientes energéticos, porque têm como função o fornecimento de energia necessária para o corpo realizar atividades como: andar, trabalhar, estudar, correr e outras. São encontrados em alimentos como: pães, massas (sem molhos gordurosos), arroz, batata, frutas, etc.

ÁGUA: A água, juntamente com o oxigênio, é o constituinte mais importante para a manutenção da vida. Portanto, a quantidade de água perdida através da urina, fezes, suor e ar expirado deve ser reposta para manter a saúde. Recomendação para atletas: 10 a 12 copos ou mais.

LIPÍDIOS: Existem 2 tipos de gorduras: as saturadas, que são encontradas em produtos de origem animal (carnes, manteiga, creme de leite, requeijão) ou origem vegetal sólidos (gordura vegetal hidrogenada, presente, por exemplo, em sorvetes, bolachas, salgadinhos, batata frita, pipocas – esta faz mal a saúde e deve ser evitada); e as insaturadas, que são mais saudáveis e são encontrados na forma líquida como os óleos de canola, soja, oliva, de milho e girassol.

7 de dezembro de 2013

REINO FUNGI













Os líquens

Esse perfeito "casamento" entre algas e fungos permite aos líquens sobreviver em regiões em que poucos seres vivos sobreviveriam. De fato, eles podem ser encontrados, por exemplo, sob a neve nas tundras árticas, onde são importantes fontes nutritivas para animais diversos, como a rena. Sobre rochas nuas, os líquens são, com freqüência, os primeiros colonizadores, desagregando o material rochoso e propiciando uma melhoria nas condições físicas do ambiente, o que favorece a instalação de futuras populações de musgos e outras plantas. Líquens são associações entre algas unicelulares (cianobactérias ou clorófitas) e fungos (principalmente ascomicetos). Nos líquens, as algas atuam como elementos produtores, sintetizando matéria orgânica e fornecendo parte dela para os fungos. Já os fungos, com suas hifas, envolvem e protegem as algas contra a desidratação, além de fornecer a elas água e sais minerais que retiram do substrato.

A reprodução dos líquens é assexuada e se realiza através de sorédios, estruturas microscópicas constituídas por pequenos fragmentos do corpo do líquen, nos quais existem hifas do fungo envolvendo algumas algas. Os sorédios são vistos como um pó esverdeado sobre o corpo do líquen, de onde são disseminados pelo vento.

Apesar de serem capazes de sobreviver nos mais variados tipos de habitat, os líquens são muito sensíveis a substâncias tóxicas, particularmente o dióxido de enxofre (SO2). Por isso, são utilizados como indicadores da poluição do ar atmosférico pelo SO2. Como esse gás é um poluente muito comum nas zonas urbanas, entende-se por que os líquens são relativamente escassos nas grandes cidades. 

Verifica-se também que os líquens são capazes de absorver e concentrar substâncias radioativas, como o estrôncio 90, elemento químico que pode se alojar nos ossos humanos, provocando anemia. Constatou-se, certa vez, que esquimós, no Alasca, apresentavam taxas elevadas desse elemento no organismo: haviam-no adquirido pela ingestão de carne de rena; os animais, por sua vez, obtiveram o elemento químico ao comerem líquens contaminados.

(Extraído de: Wilson Roberto Paulino. Biologia Atual - Seres vivos, Fisiologia - Vol. 2. São Paulo, Ática, 2002.)









24 de março de 2013

QUANDO SE USA COMPRESSA FRIA OU QUENTE?


De uma maneira geral, a compressa feita com gelo é mais indicada em casos de traumatismo provocado por quedas ou pancadas. "A ação anestésica do gelo ajuda a evitar que o inchaço e o hematoma na região machucada fiquem muito grandes. 

Já a compressa quente deve ser usada numa segunda etapa, cerca de dois dias depois do trauma. Se for uma distensão muscular, aplica-se a compressa quente de cinco a sete dias depois de ocorrer a lesão. Ela ajuda a aumentar a circulação sangüínea na região afetada, diminuindo os riscos de uma inflamação", afirma a fisioterapeuta Emília Nozawa, da Universidade de São Paulo (USP).
Existe ainda uma terceira alternativa, muito usada nos tratamentos pós-imobilização e pós-cirurgia: o chamado contraste. "Depois que a pessoa retira o gesso, por exemplo, ou passa por uma cirurgia ortopédica, os membros - principalmente os inferiores - permanecem imóveis, o que causa uma circulação mais lenta. Por isso, é comum aplicar uma alternância de compressas quentes e frias, que acabam funcionando como uma bomba, estimulando a circulação de sangue na região", diz o ortopedista Wagner Taffo Thomazin, também da USP.

CALORZINHO BOM

Aquecimento estimula a circulação e relaxa a musculatura. A compressa quente faz os vasos sangüíneos dilatarem, aumentando o fluxo de sangue na região tratada. Isso ajuda a conter o processo inflamatório. Se houver formação de hematoma ou edema (inchaço provocado pelo líquido extravasado), o calor amolece o líquido que vazou dos vasos e se acumulou em torno da região afetada. Isso auxilia na reabsorção do líquido pelo organismo

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

Apesar de o frio reduzir tanto a dor quanto inchaços como edemas e hematomas, ele pode fazer mal a peles muito sensíveis. Por isso, não é aconselhável usar o gelo por mais de 12 minutos ininterruptos. Entre uma aplicação e outra deve-se fazer um intervalo de, pelo menos, dez minutos. Além disso, é oportuno evitar o gelo em feridas abertas e queimaduras (caso em que é melhor usar a água fria como anestesia). O frio também pode ser usado por atletas e ginastas na prevenção de cãibras e no tratamento de tensão e fadiga.

BENEFÍCIO GELADO

Além de anestésico, o frio contrai os vasos sangüíneos, diminuindo inchaços.
1 - Traumas provocados por quedas ou pancadas costumam romper os vasos dos sistemas sangüíneo e linfático. O vazamento desses dois líquidos - o sangue e a linfa - é responsável pelos inchaços (edemas e hematomas) que aparecem após a lesão
2 - Se logo após o trauma for aplicado gelo, os vasos se contraem, fazendo com que o fluxo do vazamento seja bem menor e, em conseqüência, o inchaço e o hematoma se reduzam também. Além disso, se a pele for resfriada a 12ºC ou 13ºC, os receptores de dor param de funcionar - daí o efeito anestésico do gelo

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

O calor é indicado nos casos em que a pessoa sente dor mas não apresenta inchaço. Um exemplo é o começo de uma dor de dente, quando a inflamação ainda não se agravou, mas o sofrimento já é considerável. O mesmo vale para casos de reumatismo e tendinite. Dependendo da área em que for aplicado, o calor pode tanto melhorar a respiração quanto diminuir a secreção ácida do intestino, aliviando dores renais e estimulando a produção de urina. Compressas quentes também ajudam a combater as cólicas menstruais, devido ao relaxamento muscular na região do ventre.

TÉCNICA MISTA: O CONTRASTE

Alternância de quente e frio equivale a uma massagem. Existem casos em que a melhor pedida não é adotar extremos de temperatura isolados e sim a combinação de ambos. A terapia chamada contraste usa a aplicação alternada de compressas frias e quentes para contrair e dilatar seguidamente os vasos sangüíneos, aumentando a circulação no local afetado. A técnica é especialmente indicada para infecções, distensões, inflamações e dores de cabeça causadas por tensão nervosa ou muscular.


7 de março de 2013

AÇÚCAR E SUAS DIFERENÇAS


      As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo. A regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar de esses aditivos deixarem o produto bonitão, eles também "roubam" a maioria dos nutrientes. Só para dar um exemplo, em 100 gramas de um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 miligramas de cálcio, 29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346 miligramas de potássio. Para comparar, na mesma quantidade de açúcar refinado, aquele tipo branco mais comum, a gente encontra no máximo 2 miligramas de cada um desses nutrientes.




     A matéria-prima do nosso açúcar, você sabe, é a cana. Antes de chegar à nossa mesa, a planta passa por diversas etapas de fabricação. Primeiro, ela é moída para extrair o caldo doce. Depois, começa a purificação, em que o caldo é aquecido a 105 ºC e filtrado para barrar as impurezas. Em seguida, o caldo é evaporado, vira um xarope e segue para o cozimento, onde aparecem os cristais de açúcar que a gente conhece. Por último, os tipos mais brancos de açúcar ainda passam pelo refinamento, quando o produto recebe tratamentos químicos para melhorar seu gosto e seu aspecto. O resultado final é o açúcar em cristais, mas, se você moldar e comprimir os cristais com xarope de açúcar, dá para fabricar açúcar em torrões. Além da cana, há açúcar nas frutas e no milho (a frutose) e no leite (a lactose). A beterraba é outra fonte de açúcar, mas tem um processo de extração diferente. Ela é popular na Europa: como lá não tem cana, a beterraba entrou na dança.

Doces delícias

Tipos claros recebem tratamento químico e possuem menos nutrientes

De confeiteiro: Tem cristais tão finos que mais parecem talco de bebê. excelente para fazer glacês e coberturas. O segredo é o refinamento sofisticado, que inclui uma peneiragem para obter os mini-cristais e a adição de amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio para evitar que os mini-cristais se juntem novamente.

Orgânico: É diferente de todos os outros tipos porque não utiliza ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder do adoçante.

Light: Surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, que consome o açúcar light ingere menos calorias.

Líquido: É obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e micro-organismos.

Frutose: É o açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum aditivo, frutose é cerca de 30 mais doce que o açúcar comum, mas ela engorda sem oferecer uma vitaminazinha sequer. A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada e tem preços meio amargos.

Refinado: Também conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais minerais, deixando apenas as "calorias vazias" (sem nutrientes).

Mascavo: É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais  Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada a algumas pessoas.

Cristal: É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que reira "só" 90% dos sais minerais  Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces.

Demerada: Também usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo.

Fonte: Mundo Estranho

11 de fevereiro de 2013

O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO

Pouco se fala sobre ele na mídia, mas o buraco na camada de ozônio ainda é preocupante e pode causar danos à saúde humana, como cegueira e câncer de pele. 

Saiba mais sobre o fenômeno:


15 de dezembro de 2012

OS BENEFÍCIOS DO IOGURTE

      Além de aumentar a longevidade o iogurte possui benefícios e propriedades nutricionais graças aos fermentos lácteos, como o Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus termophilus, aos quais se junta o leite, depois de homogeneizado e pasteurizado. Por ser obtido mediante fermentação láctea, o iogurte é muito fácil de digerir, o que o torna o produto ideal para pessoas com problemas gastrointestinais. 


      O seu consumo regula o sistema imunológico, e isso sem falar que se trata de uma excelente fonte de cálcio e, como tal, sua ingestão é uma fonte de ajuda no crescimento das crianças.

      A bebida possibilita a transmissão de várias vitaminas: a A, B1, B2, B6, B12, niacina, ácido pantotênico e ácido fólico.