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27 de junho de 2014

O COLORIDO BEIJA-FLOR



As cores do beija-flor sempre chamaram atenção. Com uma média de 940 penas por polegada, ele tem mais penas por polegada quadrada do que qualquer outro tipo de ave conhecida.

Suas cores interessantes vêm de sua iridescência, fenômeno óptico que dá capacidade a algumas superfícies de refletir as cores do arco-íris, no caso, as suas microestruturas que interferem com a luz.

Foto: I Fuck Love Science

Fonte: Discovery Brasil

10 de dezembro de 2013

BEIJA-FLOR-TESOURA


CEGONHA


PLANO DE AULA: OBSERVAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES











AVES




COMO AS AVES VOAM

Use a origem das aves e a evolução das espécies para explicar a habilidade de voar destes animais




Objetivos:
  • Compreender a origem das aves e como conseguem voar
Conteúdos:
  • Zoologia de vertebrados
  • Evolução e fisiologia
Anos:
  • Ensino Médio
Tempo estimado:
  • Duas aulas
Materiais necessários:
  • Computadores com acesso à internet e projetor de imagens.
  • Cópias da reportagem "Falcões do bem" (Veja, 30 de maio de 2012)
Flexibilização para alunos com deficiência visual
Nesta aula, use recursos do laboratório de Ciências - se a escola tiver um, e mostre o infográfico  com as imagens em relevo, usando os pontos do Braile ou pedaços de barbante com cola de relevo. 
Para o reconhecimento sensorial da ação de voar, recomenda-se fazer, antes da aplicação do plano, uma dinâmica em que todos os alunos vendam os olhos e joguem entre si bolas adaptadas com guizos pendurados para que percebam a direção do objeto e possam apanhá-lo no ar, ainda em movimento. A dinâmica deve ser feita em pares, com a participação de todos.

Desenvolvimento

Aula 1
* Descreva uma cena do filme Jurassic Park, o primeiro da série. Nela, o paleontólogo Alan Grant está em um jipe em alta velocidade sendo perseguido por um imenso Tiranossauro e chega a tempo para embarcar em um helicóptero e fugir da ilha Nublar. Na cena final, quando já está a salvo a caminho de casa, ele olha pela janela e ao ver um bando de pelicanos em voo, sorri aliviado. A música tema fecha a cena com os letreiros e o filme termina. Descreva-a mostrando aos alunos que o especialista fica aliviado porque sabe que os dinossauros deixaram herdeiros mais dóceis na terra, como os pássaros.
De fato, há semelhanças fisiológicas entre répteis e aves. O grande zoólogo inglês Thomas Huxley ficou tão impressionado com as semelhanças anatômicas e fisiológicas que chamou as aves de "répteis glorificados". 

* Conduza uma leitura coletiva da reportagem da revista Veja.


Falcões do bem
                                                                  
                                                                 Veja - 28/05/2012

 Aeroportos de Minas e Porto Alegre empregam essas aves para afastar da rota dos aviões pássaros que podem pôr em risco a segurança dos voos
Em janeiro de 2009, um Airbus A320 com 155 pessoas a bordo fez um pouso forçado no leito do Rio Hudson, em Nova York, depois que patos canadenses se chocaram contra as turbinas do jato. O acidente só não terminou em tragédia graças à perícia do piloto. Ocorrências desse tipo não são incomuns. A péssima localização de certos aeroportos, engolfados pelas cidades e próximos a pontos de atração de aves, como aterros e lixões, contribui para agravar a situação. No Brasil, o número de choques mais que dobrou entre 2008 e 2011 — e deve continuar a subir, impulsionado também pelo aprimoramento no sistema de registro de incidentes. Só neste ano, foram contabilizadas 700 colisões entre pássaros e aviões no país, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A maior parte desses episódios passou despercebida para os passageiros. Mas, em quatro casos, o motor chegou a falhar em pleno voo, e vinte decolagens acabaram interrompidas. O risco está no ar.
Agora, no entanto, duas estratégias para lidar com a ameaça dos pássaros, que já funcionam no exterior há décadas, começam a dar resultado por aqui. O Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e o Salgado Filho, em Porto Alegre, passaram a empregar falcões e gaviões para espantar ou capturar aves menores e afastá-las da rota dos aviões. Na Pampulha, os choques entre bichos e máquinas já registram uma queda de 30% em relação a 2008. No Salgado Filho, as colisões com quero-queros, as principais ameaças à estabilidade de pousos e decolagens na região, tiveram queda de 80% durante um projeto piloto que funcionou entre 2009 a 2010. O programa foi retomado de forma permanente no fim do ano passado.
O uso de falcões e gaviões para espantar outras aves traz resultado porque seu voo é rápido e preciso. Assim, cumprem a tarefa de deixar o espaço livre para os pilotos, sem se tornarem eles próprios ameaças à segurança da aviação. O trabalho dessas aves funciona em duas frentes. No dia a dia, treinadas por um falcoeiro, elas são soltas nas proximidades dos aeroportos apenas para afugentar os outros pássaros. Para evitar que machuquem seus alvos, levam miçangas encaixadas nas garras. Esporadicamente, no entanto, saem em caçadas noturnas, a quilômetros de suas bases, com outro objetivo: capturar as presas e fazer uma espécie de “faxina” nos ares. As experiências desses aeroportos mostram que há falcões que prestam bons serviços à população, ao contrário do que podem supor aqueles que acompanham a política partidária brasileira, na qual certas garras afiadas estão sempre à espreita para ataques virulentos.




* Em seguida, avise que ao longo desta aula e da próxima, uma série de pesquisas serão encomendadas aos alunos e que o objetivo é compreender porque as aves voam e qual a origem deste animais. Comece pedindo que busquem as semelhanças entre répteis e aves.

* Esclareça que a origem das aves a partir de ancestrais chamados Terópodes está bem estabelecida.

* Busque na internet imagens do fóssil Archaeopteryx lithographica e mostre aos alunos usando o projetor. Chame a atenção para características tanto de aves como de répteis presentes nele. Entre os traços de cada grupo o mais notável é a presença de penas. Hoje sabemos que esta é uma característica necessária para quem um animal seja classificado como ave.  Existem evidências de Terópodes que apresentavam penas como Caudipteryx (imagens também podem ser localizadas na internet). Provavelmente, ele não era capaz de voar, a julgar por suas características.
-Pergunte então para que serviam as penas, já que ele não voava.
-Ouça os comentários dos alunos e explique que elas mantinham a temperatura do corpo. Estes animais eram provavelmente endotérmicos e precisavam ficar aquecidos. Assim, a associação das penas ao voo das aves pode ser entendida como uma adaptação secundária. Observe que na história evolutiva é comum um órgão mudar de função e  a pena é um anexo da pele homólogo à escama de um réptil. 
-Peça que descubram pelo menos dois casos em que um órgão mudou completamente de função ao longo da evolução.

* Para voar as aves devem gerar uma força de ascensão maior do que a sua própria massa. E também devem manter a propulsão para permanecer no ar. O formato das asas é fundamental para que isso aconteça. Não é à toa que as asas dos aviões copiam o formato de aerofólio das asas dos passáros. Por causa dele, o ar que passa na parte de baixo da asa tem uma pressão maior do que na parte da cima. Este efeito aerodinâmico vence a força da gravidade e permite que o pássaro voe (ver infográfico).


* Pergunte o que é necessário para diminuir a força da subida do voo. Ouça os comentários dos alunos e diga que a evolução fez adaptações para diminuir a massa das aves. Explique que o esqueleto dos pássaros é menos pesado graças aos ossos pneumáticos, que são leves e entremeados por cavidades aéreas. Aproveite e encomende a terceira questão da pesquisa: Por que os ossos de aves apresentam uma notável diversidade de peso? Essa heterogeneidade tem algum valor adaptativo relativo ao voo?


* Neste momento é importante que o professor tenha à disposição imagens de um esqueleto de lagarto e de uma galinha para efetuar comparações, como as novidades ou modificações no esqueleto de uma ave e de um réptil. O que se nota é uma série de reduções, fusões e perdas. Redução da cauda, fusão das vertebras cervicais e torácicas, fusões de dedos e perda de dentes. Mostre que essas modificações podem ser associadas à adaptações ao voo.
As aves não excretam uma urina líquida e assim não acumulam  líquido nas bexigas. Sua excreção é constituída de cristais de ácido úrico, um material sólido. Certamente parece ser uma solução de grande valor adaptativo em termos de diminuição de peso do animal. Entretanto, a excreção de ácido úrico é uma adaptação anterior ao ovo. A perda da bexiga de fato é diretamente ligada à aquisição do voo. 

* Encomende aos alunos a quarta questão da pesquisa: qual é valor adaptativo das aves e repteis excretarem ácido úrico?

* Finalmente procure fazer relações entre o sistema respiratório e o voo. Explique que as aves possuem um pulmão extremamente eficiente para a aquisição de oxigênio cumprindo às altas demandas de um animal que faz tanto esforço muscular para voar. Seu pulmão é rígido e associado a uma série de sacos aéreos que se estendem para vários pontos do tórax. O funcionamento e a estrutura deste pulmão único nos vertebrados permite que esse órgão seja continuamente ventilado por ar fresco, tanto na inspiração quanto na expiração. O ar acumulado em determinados sacos aéreos na inspiração passa de volta no pulmão na expiração. Esta eficiência pode ser notada nos gansos (Anser indicus) que são vistos migrando sobre o Himalaia em alturas inimagináveis para o sistema respiratório humano.


Aula 2


* Inicie a aula com os resultados das pesquisas feitas pelos alunos. Peça que todos socializem o que descobriram e esclareça eventuais dúvidas. Para finalizar, exponha os tipos de voos das aves. Mostre que algumas generalizações podem ser feitas e que existem pelo menos quatro formas básicas de asas.
As asas elípticas são comuns em passeriformes, os populares passarinhos adaptado a manobras rápidas no interior de florestas. Nestas aves, o coeficiente de relação entre comprimento e largura é baixo.O segundo tipo, da esquerda para a direita, sãs as asas de alta velocidade, presentes em andorinhas e gaivotas. O terceiro é a asa de planeio, presente em aves como os albatrozes. Estas são as aves de maior eficiência aerodinâmica, entretanto de menor capacidade de manobra. E o último tipo, são as asas de alta ascensão, adaptadas à grande sustentação em velocidades baixas, importantes para predadores como corujas, urubus, gaviões e águias.



Avaliação
Com as pesquisas e as discussões em sala de aula, observe se os alunos compreenderam a origem das aves e a explicação para conseguirem voar.

Fonte: Revista Nova Escola



8 de dezembro de 2012

TIRIBA-DE-TESTA-VERMELHA

A tiriba-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis) também é conhecida como tiriba, tiriva, tiribaí, tiribinha, fura-mato, periquito-tapuia, é uma ave encontrada desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, bem como no Paraguai, Argentina e Uruguai.

Habita regiões florestais, geralmente em bandos. Mede cerca de 27 cm de comprimento. Tem coloração verde, com a zona auricular pardacenta, a fronte, abdome e face inferior da cauda são da cor vermelha. Alimentam-se de frutas e sementes.


Foto: Daniela Gonçalves Oliveira

18 de abril de 2012

MARTIM-PESCADOR

martim-pescador-grande (Ceryle torquata) é uma espécie de martim-pescador natural da região do México até a chamada Terra do Fogo, no extremo sul da América. Tais aves chegam a medir até 42 centímetros de comprimento, possuindo a cabeça e dorso cinza-azulados, nuca e garganta brancas, partes inferiores castanhas. Também são conhecidas pelos nomes de ariramba-grandecaracaxácracaxámartim-cachámartim-cachaçamartim-grandematraca.






O Martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona) é uma espécie de martim-pescador presente do México à Argentina. Tais aves medem cerca de 29,5 cm de comprimento e se alimentam de peixes e invertebrads aquáticos. Por vezes vezes defecam na água para atrair peixes, que são pescados num mergulho rápido e direto, bantendo-os contra galhos para atordoá-los antes de engolir. O casal constrói o ninho em barrancos no rio, escavando um buraco profundo, onde a femêa põe até 4 ovos, chocados por ambos. Os filhotes nascem após 22 dias, e são alimentados com peixinhos. Também são chamados de ariramba-verde e martim-gravata.




O Martim-pescador-pequeno (Chloroceryle americana) é uma espécie de martim-pescador presente desde o estado do Texas e do México até o Brasil Argentina. Tais aves chegam a medir até 19 cm de comprimento, com plumagem verde com fita nucal, garganta e partes inferiores brancas e peito ferrugíneo. Também são conhecidas pelo nome de ariramba-pequena.




O Martim-pescador-da-mata (Chloroceryle inda) é uma espécie de martim-pescador presente na região da Nicarágua até a Bolívia. Tais aves chegam a medir até 22 cm de comprimento, com o dorso verde-escuro com as partes inferiores ferrugíneas. Também são conhecidas pelos nomes de ariramba-pintada e martim-pescador-pintado.





O Martim-pescador-anão (Chloroceryle aenea) é uma ave coraciiforme da família dos cerilídeos que habita do México à Bolívia, bem como o Brasil. Tais aves medem cerca de 12,5 cm de comprimento, com as partes superiores verdes e inferiores ferrugíneas e branco no centro da barriga. Também são conhecidas pelos nomes de arirambinha, ariramba-miudinha, ariramba-miudinho.



17 de abril de 2012

CARDEAL

   Os cardeais são aves passeriformes da família Thraupidae, possuindo extraordinária beleza física.
   
   As espécies de cardeais da fauna brasileira são:

*Cardeal-do-sul (Paroaria coronata


*Cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana


*Cardeal-da-amazônia (Paroaria gularis


*Cardeal-de-goiás (Paroaria baeri


*Cardeal-do-pantanal (Paroaria capitata): considerado extinto no estado de São Paulo, Brasil.

Não encontrei imagem desta espécie.


16 de abril de 2012

PICA-PAU NÃO COME FRANGO!!!!!



A ave pica-pau se parece com o personagem do desenho animado, mas eles não são iguais!!!
  

Diferentemente do malandrinho dos desenhos, o pica-pau de verdade vive em família e não come frango! E ele não martela árvores para irritar os outros: faz isso para conseguir comida. 

Os machos também batucam na madeira para marcar território e atrair namoradas. É tanta batucada que o bicho pode dar 20 bicadas por segundo! 

QUE ALMOÇO COMPLICADO!


Quando está com fome, o pica-pau do desenho assalta a geladeira. Já a ave da vida real curte comer larvas que vivem dentro de troncos das árvores. O pássaro usa o bico para dar batidas curtas na madeira até encontrar o túnel escavado pela larva. A partir daí, ele dá fortes pancadas para tirar lascas do tronco até encontrar a larva. Então, usa a língua comprida para capturá-la. O pica-pau de verdade também curte comer formigas, sementes, seiva de plantas e frutas, como o abacate. 






VIDA EM FAMÍLIA


Pica-paus fazem ninhos em troncos de árvores mortas. A entrada do ninho é pequena para nenhum outro bicho entrar. Nela, cabem só o pai, a mãe e os ovinhos, que são chocados pelo casal. Depois de crescidos, os filhotes visitam outras árvores para aprender as técnicas de bicar e achar comida. 


MUITO MAIS DO QUE CHARME 

Machos e fêmeas de uma mesma espécie têm topetes diferentes. É com eles que os pica-paus se comunicam. O topete também pode ser erguido quando a ave encontra outros bichos e se sente incomodada com a presença dos estranhos, em uma reação agressiva. Sinal de que o pica-pau está bravo! 

FICHA DO PÁSSARO:
Peso de 7 até cerca de 500 gramas
Altura de 7,5 a 60 centímetros (o tamanho de duas réguas escolares)
Onde vive comum na América do Sul (inclusive no Brasil) e no sudeste da Ásia
Tempo de vida entre 4 e 11 anos, conforme a espécie





VOCÊ SABIA QUE…

Existem mais de 200 espécies de pica-paus espalhadas pelo mundo? Eles só não moram perto dos polos, na Austrália, na Nova Guiné, na Nova Zelândia, em Madagáscar e na maior parte das ilhas que ficam em oceanos. 

Conheça as principais espécies brasileiras:



      O pica-pau é uma ave da ordem Piciformes, família Picidae, de tamanho pequeno a médio com penas coloridas e na maioria dos machos com uma crista vermelha. Vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores. Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares. Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores. Os ovos, de 4 a 5, são chocados pela fêmea e também pelo macho durante até 20 dias, dependendo da espécie. 

Pica-Pau-de-Barriga-Vermelha

   O bendito ou pica-pau-de-barriga-vermelha (Melanerpes cruentatus) é um pica-pau florestal e amazônico. Os indivíduos machos de tal ave possuem cabeça, peito e manto negros, vértice vermelho, enquanto a sobrancelha amarela que pode atingir a nuca, ventre vermelho e flancos estriados de branco e negro são características presentes em ambos os sexos. Também é conhecida pelo nome de ipecumirim, sua dieta se baseia em grãos e pequenos insetos, um dos grandes contribuidores para o reflorestamento da Mata atlântica e Floresta amazônica.



Pica-Pau-Branco

    O pica-pau-branco (Melanerpes candidus) é um pica-pau campestre, presente em quase todo o Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. Tal pica-pau possui a cabeça e partes inferiores brancas, asas e cauda negras, e ventre amarelado. Também é conhecido pelos nomes de bilro, birro, birro-branco e cricri.

Ficheiro:Melanerpes candidus.jpg



Pica-Pau-Malhado

    O pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) é um membro da família dos pica-paus (Picidae).
    Tem a sua distribuição na Europa e norte da Ásia. É residente, com excepção das regiões mais frias da sua área de distribuição.
    No Verão, a sua alimentação consiste de larvas de traças e escaravelhos que habitam o interior da madeira das árvores da floresta.

Ficheiro:Dendrocopos major 2 (Marek Szczepanek).jpg



Pica-Pau-do-Campo



    O pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) é um grande pica-pau sul-americano, campestre e terrícola.
     Tal ave mede cerca de 32 cm de comprimento, com costas e asas marrons listradas de branco, peito e laterais do pescoço amarelos, boné preto e garganta preta ou branca, de acordo com a raça geográfica. Também é conhecido pelos nomes de chanchã, chanchão, pica-pau-de-manga e pica-pau-malhado.
     Habita zonas de pastagens, savanas e matagal e pode ser encontrado na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Suriname e Uruguai.

Ficheiro:Colaptes campestris-2.jpg


Pica-Pau-Carijó

    O Pica-pau-carijó (Colaptes melanochloros) é um grande pica-pau da América do Sul. Tais aves possuem cerca de 26 cm de comprimento, com plumagem verde barrada de preto e cabeça preta com as laterais brancas e a nuca vermelha. Também são chamadas de pica-pau-verde-barrado.

Ficheiro:PICA-PAU-VERDE-BARRADO (Colaptes melanochloros).jpg


Pica-Pau-de-Cabeça-Amarela

     O pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) é uma ave ave piciforme pertencente à família Picidae.
    Mede em média 27 cm. Está presente desde a margem norte do baixo Rio Amazonas até o Rio Grande do Sul, sendo encontrado também no Paraguai e Argentina. Habitam bordas de florestas altas, florestas de galeria e pomares. Alimenta-se de frutos no alto das árvores, descendo ao solo para comer formigas e cupins. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo a base do bico.
     Seus outros nomes comuns são joão-velho, cabeça-de-velho e pica-pau-velho. No Rio Grande do Sul também é chamado de bico-chã-chã.

Ficheiro:Blond-crested Woodpecker.jpg


Pica-Pau-Amarelo

      O Pica-pau-amarelo (Celeus flavus) é uma ave da família Picidae comprimento de cerca de 25 cm. Presente em toda a Amazônia brasileira e de Alagoas ao Espírito Santo, sendo encontrados também nos demais países amazônicos. Habita florestas ralas, plantações de cacau, florestas de várzea, capoeiras e florestas em áreas pantanosas. Vive solitário, aos pares ou em grupos de 3 ou 4, principalmente à altura do estrato médio. Quebram formigueiros no alto de árvores para comer as formigas, eventualmente alimentando-se também de frutos. Às vezes desce ao solo para apanhar insetos. O macho apresenta uma faixa vermelha nas laterais da cabeça, próximo à base do bico.



Pica-Pau-Rei

     O pica-pau-rei (Campephilus robustus) é um pica-pau florestal, encontrado no Paraguai, Argentina e Brasil, do estado de Goiás e Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo o maior pica-pau brasileiro. Tal ave mede cerca de 36 cm de comprimento, cabeça e pescoço vermelhos, asas e cauda negras e partes inferiores barradas. Também é conhecido pelos nomes de carpinteiro, pica-pau-de-cabeça-vermelha, pica-pau-galo, pica-pau-grande e pica-pau-soldado.

Ficheiro:Campephilus robustus -Argentina-3.jpg



Pica-Pau-de-Banda-Branca

     O Pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) é um grande pica-pau encontrado do México à Argentina. Tal ave mede cerca de 33 cm de comprimento, com topete e estria malar vermelhos, asas e lados da cabeça pretos, faixa branca que se estende do bico às laterais do peito e barriga branca barrada de preto. Também é conhecida pelo nome de ipecuacamirá. Vive em pares ou em grupos familiares, com o macho e a fêmea tamborilando em seqüência longa e baixa. As fêmeas desta espécie de pica-pau põem em média de 2 a 3 ovos, e o macho participa dos cuidados com a prole.



Pica-Pau-de-Topete-Vermelho

    O Pica-pau-de-topete-vermelho (Campephilus melanoleucos) é um grande pica-pau da ordem Piciforme e da família Picidae. Conhecido também como Pica-pau-de-garganta-preta. Encontra-se desde o sul do Panamá até o norte da Argentina e em Trinidad.
     É um pica-pau grande e tem aproximadamente 36 cm de comprimento e 250 gramas. O macho possui a cabeça avermelhada, com uma mancha branca na base do bico e a fêmea apresenta o alto e a parte de trás da cabeça preta e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico.
     Alimentam-se de larvas de insetos que vivem escondidos atrás de cascas de árvores mortas. Também comem frutos.




Pica-Pau-Anão


    O  pica-pau-anão (Picumnus innominatus) é comum aos pequenos pica-paus do gênero Picumnus. Tais aves têm o comprimento do corpo variando entre 7 cm e 10 cm, bico curto, com pés muito grandes e cauda macia. Também são chamadas de picapauzinhos.





Pica-Pau-Dourado

      O pica-pau-dourado (Piculus aurulentus) é um pica-pau florestal, encontrado no leste e sul do Brasil, bem como na Argentina e Paraguai. Tal ave mede cerca de 20 cm de comprimento, com dorso oliváceo, rêmiges barradas de castanho, cabeça com as laterais oliváceas, atravessadas por duas faixas amarelas horizontais e vértice vermelho. Também é conhecida pelo nome de pica-pau-doirado.




Pica-Pau-Fura-Laranja

     O pica-pau-fura-laranja (Veniliornis affinis) é um pequeno pica-pau, encontrado na Amazônia e Leste do Brasil, especialmente nos estados da Bahia e do Espírito Santo. Tal ave mede cerca de 16,5 cm de comprimento e plumagem olivácea, com o manto, manchas nas asas e vértice vermelhos. Devido ao fato de eventualmente freqüentar pomares e se alimentar dos frutos, recebeu o nome de fura-laranjas.



Pica-Pau-Verde

     O pica-pau-verde (Picus viridis) é uma ave da família Picidae. É o maior dos três pica-paus que ocorrem em Portugal. Caracteriza-se pela plumagem verde e amarelada, com o barrete vermelho.
    Distribui-se por quase toda a Europa e pela Ásia Menor. Constrói o seu ninho em cavidades de árvores.
    Em Portugal é uma espécie residente, que está presente durante todo o ano. Freqüenta zonas florestais, nomeadamente pinhais, de preferência com algumas clareiras.



Pica-Pau-de-Bico-de-Marfim

     O Pica-pau-bico-de-marfim é a espécie do personagem de desenho animado Pica-Pau. No episódio "Dumb Like a Fox" ("Esperto contra Sabido", na versão brasileira), do desenho animado Woody Woodpecker, um museu oferece a recompensa de 25 dólares para quem capturar um "Campephilus principalis", o qual é o próprio Pica-Pau.