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5 de fevereiro de 2020

METAMORFOSE DOS INSETOS

Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthropoda, cuja maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas, denominadas por metamorfose.

Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem em razão do tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:

Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto, ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo surge um organismo jovem semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em formação.
Exemplo: Reprodução das traças.

Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto. Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou imago, posteriormente se diferenciando em adulto.
Exemplo: Reprodução dos gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta).

Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago, atingindo o estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do exoesqueleto).
Exemplo: Reprodução das borboletas.


RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Metamorfose dos insetos"; Brasil Escola.


EXERCÍCIOS SOBRE METAMORFOSE DOS INSETOS


1. Os insetos são animais do filo Arthropoda que podem ou não apresentar metamorfose em seu desenvolvimento. Os insetos que não sofrem metamorfose são chamados de:

a) hemimetábolos.

b) homometábolos.

c) holometábolos.

d) ametábolos.

e) nometábolos.




2. Alguns insetos, ao eclodirem dos ovos, apresentam características semelhantes às dos adultos, porém, percebe-se que o desenvolvimento ainda não está completo. Nos gafanhotos, por exemplo, é possível observar que o jovem não apresenta asas desenvolvidas quando comparado à forma adulta.

Marque a alternativa que indica corretamente o nome dado ao indivíduo jovem dos insetos que apresenta esse tipo de metamorfose.

a) Hemimetábolo.

b) Holometábolo.

c) Imago.

d) Ninfa.

e) Muda.




3. Observe a seguir fotos que mostram as etapas de desenvolvimento de uma joaninha.


Baseando-se nas figuras, podemos concluir que se trata de um inseto:

a) hemimetábolo.

b) homometábolo.

c) holometábolo.

d) ametábolo.




4. (Fuvest-SP) Metamorfose é a transformação do estágio jovem para o adulto. Alguns insetos têm metamorfose completa (holometábolos), em outros a metamorfose é incompleta (hemimetábolos). Quais insetos exemplificam o primeiro e o segundo tipo de metamorfose, respectivamente?

a) Gafanhoto e libélula.

b) Borboleta e barata.

c) Mariposa e abelha.

d) Percevejo e mosquito.

e) Besouro e mosca.




5. (UNIR-RO) Sobre o desenvolvimento dos insetos, analise as afirmativas:

I. Os insetos ametábolos possuem desenvolvimento direto.

II. Durante o desenvolvimento dos ametábolos ocorre a metamorfose.

III. Os insetos hemimetábolos passam metade de seu desenvolvimento como pupas ou larvas e depois se transformam em adultos.

IV. Os insetos holometábolos apresentam estágios jovens vermiformes e depois se transformam em pupas que passarão por mudanças até se tornarem adultos.

Estão corretas as afirmativas:

a) II e IV, apenas.

b) I, II, III e IV.

c) II e III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I e IV, apenas.





28 de dezembro de 2016

Estudo Faz Diagnóstico Sobre Declínio De Insetos Polinizadores No Mundo

Por Rodrigo de Oliveira Andrade | Revista Pesquisa FAPESP

O uso intensivo de fertilizantes químicos, a destruição e degradação de áreas florestais e o agravamento das mudanças climáticas são as causas do declínio das populações de insetos polinizadores, como abelhas, moscas e borboletas, ao redor do mundo. A conclusão é de um amplo estudo de revisão feito por um grupo internacional de pesquisadores, entre eles a bióloga Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca, do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).
Em artigo publicado na revista Nature, a equipe apresenta as principais ameaças associadas à diminuição de espécies polinizadoras em várias regiões do planeta tendo como base dados biológicos e registros da lista vermelha das espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). No estudo, há ainda indicação de políticas e intervenções que poderiam ajudar a reverter esse cenário.

As abelhas e outros insetos polinizadores são conhecidos por proporcionar uma variedade de benefícios econômicos e ambientais, entre os quais a polinização de plantas e a produção de alimentos são os mais notáveis. No Brasil, as abelhas respondem em média por até 24% do ganho em produtividade agrícola em pequenas propriedades rurais. Também se estima que a exportação global de mel tenha movimentado US$ 1,5 bilhão em 2007. Em 2016, os benefícios obtidos graças à polinização no mundo, os chamados serviços ecossistêmicos, foram calculados em aproximadamente US$ 577 bilhões.
No estudo, os pesquisadores verificaram que as cerca de 20 mil espécies de abelhas conhecidas polinizam mais de 90% das 107 principais culturas do mundo. Não por acaso, 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente da ação de animais polinizadores. O declínio de algumas espécies de abelhas está associado ao processo de industrialização, sobretudo na Europa e na América do Norte, segundo os cientistas.
Espécies invasoras de polinizadores também podem causar o desaparecimento ou a diminuição de populações de espécies nativas, como a Bombus dahlbomii, na Argentina. Em algumas regiões da Europa, por exemplo, 9% das espécies de abelhas podem desaparecer nas próximas décadas. É o caso da B. franklini e da B. cullumanus. De acordo com os pesquisadores, as alterações climáticas previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estão influindo na distribuição geográfica de muitos desses polinizadores a uma velocidade maior do que a capacidade de dispersão desses animais.
Os problemas causados pela perda de polinizadores não se restringem à produção agrícola. Segundo eles, há também impactos negativos na reprodução de plantas silvestres, uma vez que mais de 90% das espécies de plantas tropicais com flores e cerca de 78% das espécies de zonas temperadas dependem, pelo menos em parte, da polinização desses insetos.
“O estudo verificou que os polinizadores são significativamente afetados pelo uso de pesticidas, pelas alterações climáticas globais e mudanças no uso da terra”, diz Vera Lúcia, que também é pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale (ITV), em Belém, no Pará. “Com base nesse conhecimento, apresentamos algumas ações de políticas públicas para conservação desses animais que devem ser discutidas na Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, entre os dias 4 e 17 de dezembro no México.”
Entre as medidas sugeridas no estudo estão políticas de estímulo a sistemas agrícolas mais diversos, melhor regulamentação do comércio de polinizadores manejados, como as colmeias de abelhas, de modo a controlar a propagação de parasitas e patógenos, e maior investimento na educação dos agricultores sobre o controle de pragas, a fim de reduzir a dependência de pesticidas. “O objetivo é melhorar as condições de vida das populações rurais, conservar a biodiversidade, melhorar as boas práticas de manejo do meio e direcionar o planejamento para guiar as ações futuras de restauração e conservação”, diz Vera Lúcia. “Garantir a conservação dos polinizadores é retorno certo para a agricultura, biodiversidade e desenvolvimento científico.”
O artigo Safeguarding pollinators and their values to human well-being, de Pott, S.G e outros, publicado na revista Nature de 28 de novembro de 2016, pode ser acessado em http://www.nature.com/nature/journal/v540/n7632/full/nature20588.html.

Fonte: EcoDebate

21 de maio de 2014

HISTÓRIA EM QUADRINHOS


Sugestões: 

# Pode-se fazer um trabalho interdisciplinar entre Ciências, Língua Portuguesa e Arte: leitura, interpretação, exploração ortográfica do texto, dramatização e exploração de conteúdos de Ciências.

# Conteúdos de Ciências: Reprodução Animal, Insetos, Dimorfismo sexual entre animais, Vertebrados e Invertebrados, Artrópodes, Ecdise, Ciclo de Vida, Função Biológica-hábitat e nicho ecológico de cada animal.

10 de janeiro de 2014

REMÉDIOS NATURAIS QUE ALIVIAM AS PICADAS DE INSETOS

Nesta época do ano, não são poucas as pessoas que sofrem com a presença dos insetos: irritações na pele, coceira, inchaço e dor são os principais vestígios que mosquitos, abelhas e formigas costumam deixar no organismo – além das noites embaladas pelos zunidos ao redor do travesseiro. A situação fica ainda pior quando as pessoas estão longe dos centros urbanos ou quando as crianças são afetadas. Pensando nisso, separamos cinco remédios naturais e eficientes para aliviar os incômodos das picadas – que podem até mesmo entrar para as páginas de um manual de sobrevivência para os aventureiros.
A lista traz opções naturais que substituem cremes e pomadas específicas. No entanto, caso a reação alérgica seja mais intensa que o comum, ou haja suspeita de dengue ou malária, é imprescindível procurar a ajuda de um médico.

Casca de banana
Utilizar a casca da banana como remédio natural contra as picadas de mosquitos é uma alternativa sustentável de aproveitamento em totalidade da fruta. Assim, o resíduo pode substituir com bastante eficiência as pomadas e cremes específicos, basta esfregar a parte interna da casca na área atingida pelos insetos – em alguns minutos, a picada vai desinchar, diminuindo, também, o incômodo. Além disso, a casca de banana é eficiente para estancar sangramentos e ajudar na cicatrização de feridas.



Manjericão
Engana-se quem pensa que a erva aromática tem apenas importância na cozinha, pois o óleo extraído do manjericão alivia a alergia causada no local das picadas de insetos. Para preparar o remédio natural, basta amassar as folhas até extrair o líquido de cor escura que elas reservam. Isso porque a substância aromática contém cânfora e timol, duas propriedades utilizadas para aliviar a coceira.



Mel
Composto por substâncias antibacterianas e anti-inflamatórias, o mel trata o incômodo causado pelas picadas e traz vários benefícios para o corpo. Assim, basta passar um pouco do produto natural na picada para diminuir a irritação. Além disso, a consistência do mel dificulta que as pessoas cocem o local, contribuindo para desinchar a derme mais rápido.


Gelo
Uma compressa de água gelada ou de pedras de gelo consegue aliviar não só a coceira causada pelos mosquitos, mas também a dor que resulta da picada de outros insetos, como abelhas e formigas. Isso porque as fibras nervosas da pele “congelam”, contribuindo para que a pessoa não sinta mais os incômodos trazidos pelos insetos. No entanto, na hora de fazer compressas, é preciso ficar atento e nunca optar pela água quente, pois, após a sua aplicação, as altas temperaturas fazem com que o organismo volte a produzir histamina, substância responsável pela resposta alérgica do corpo.



Leite e água
Aplicar leite misturado com água nas picadas é uma maneira simples de reduzir não apenas a dor e a coceira, mas também o inchaço e a inflamação que ocorre no local atingido (caso a pessoa não tenha alergia à lactose). O remédio natural é preparado, de preferência, com os dois ingredientes bem gelados, em quantidades iguais. Depois de ficar pronta, a mistura deve ser aplicada na pele com um pedaço de tecido, reduzindo  os incômodos trazidos pelos insetos em pouco tempo. A mistura também pode ser aplicada nas queimaduras causadas pelo sol.


Fonte: Gabriel Felix - Redação Ciclo Vivo


26 de novembro de 2013

LAGARTA HELICOVERPA


A Helicoverpa spp é uma espécie de lepidóptero cujas lagartas têm atacado as plantações de algodão, milho, milheto, soja, sorgo e feijão.


  • Adulto – Mariposa com aproximadamente 18 mm de comprimento e aproximadamente 35 mm de envergadura. Asas anteriores de cor castanha com uma mancha escura no centro e uma franja externa na ponta.
  • Ovos – Cor branca ou creme, tornando-se pardo um dia após a postura.
  • Lagarta – As lagartas recém eclodidas são de cor creme. Totalmente desenvolvidas chegam a medir de 41 a 50 mm de comprimento. Sua cor quando crescida varia entre o amarelo, verde, laranja ou vermelho e quase preto. Sua cabeça é amarela ou marrom.
  • Pupa – Marrom, brilhante e escura, medindo aproximadamente 20 mm.


PRIMEIROS FOCOS:

Os primeiros focos da Helicoverpa spp foram observados na Bahia, atingindo o sul do Maranhão e sul do Piauí em 2012.

No princípio, se pensou que era a Heliothis spp (lagarta das maçãs do algodão) e muito tempo e dinheiro foram gastos até se chegar ao diagnóstico correto, que só veio cerca de 30 a 50 dias após o primeiro registro da praga.


POSSÍVEIS CAUSAS:

  • Desequilíbrio climático caracterizado por uma longa seca;
  • Esquema de diversificação e sucessão de culturas muito favorável à Helicoverpa spp, no atual modelo de produção;
  • Retirada do inseticida Endosulfan do mercado pode ter favorecido o descontrole da praga no algodão;
  • Reduzida eficiência dos inseticidas comerciais atuais;
  • Produtores sem assistência agronômica de qualidade atrasaram o início do controle da praga em suas propriedades.

Fonte: Informativo Helicoverpa -  http://aiba.org.br/pagina-helicoverpa/publicacoes/informativo-helicoverpa-aiba.pdf

Ocorrência de Helicoverpa armigera no RS

Estas lagartas foram criadas em laboratório e após a emergência, os adultos foram enviados para identificação taxonômica por especialista deste grupo de insetos da Embrapa Cerrados.



A Superintendência Federal de Agricultura do RS oficializou ontem, dia 19, as primeiras ocorrências confirmadas de Helicoverpa armigera no RS. As lagartas para identificação foram coletadas por pesquisadores da UFSM, UPF e Embrapa Trigo, em lavouras de soja da safra 2012/2013, localizadas nos municípios de Espumoso, Carazinho e Passo Fundo. Estas lagartas foram criadas em laboratório e após a emergência, os adultos foram enviados para identificação taxonômica por especialista deste grupo de insetos da Embrapa Cerrados.

Diante desta confirmação, o MAPA/RS estará realizando, nesta quinta-feira dia 21 de novembro na sede Superintendência Federal de Agricultura do RS, reunião com especialistas da área de entomologia das principais instituições de pesquisa, ensino e extensão, como Emater, SEAPA, Embrapa Trigo, UFSM, UFRGS, UPF, Embrapa de Pelotas, Laboratórios de identificação, dentre outras, visando discutir e harmonizar ações para o monitoramento e controle da praga, sob a coordenação do MAPA/RS.

É importante ressaltar que até o momento não há relatos de prejuízos em lavouras do RS, semelhantes àqueles observados em outras regiões do Brasil com características e clima diferenciados. Portanto, segundo o Superintendente Federal de Agricultura do RS, Francisco Signor, não há motivos para criar um clima de bioterrorismo ou paranoia junto aos produtores, mas sim juntamente com os técnicos, definir estratégias e harmonizar as informações e ações a serem tomadas sob o ponto de vista técnico.




Para saber mais:




LAGARTA-VERDE: Opsiphanes sp.

Resolvi publicar alguma coisa referente a esta bela lagarta, especialmente após um comentário deixado no blog referente à postagem da Lagarta-do-coqueiro.

Pesquisei bastante, mas encontrei pouco material sobre a lagarta abaixo:


Quanto a identificação, arrisco-me somente ao gênero: Opsiphanes.

Existem várias espécies e subespécies bastante semelhantes, mas todas inofensivas. Algumas alimentam-se de coqueiros, especialmente o gerivá, outras de palmeiras e até mesmo de helicônias.

Há algum tempo surgiu uma na minha casa, peguei-a delicadamente e coloquei no coqueiro do vizinho, hehehehehe... Fotografei a interação com a mesma para comprovar que é inofensiva, quando encontrar as fotos, publico aqui neste post.

Abaixo imagens de adultos de uma das espécies de Opsiphanes: 



http://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files/Guia_borboletas.pdf

22 de outubro de 2013

MANEIRAS SUSTENTÁVEIS DE ACABAR COM AS FORMIGAS SEM PREJUDICAR O MEIO AMBIENTE


O uso de substâncias químicas pesticidas embora eficiente no combate a pragas, via de regra se apresenta prejudicial à saúde e contaminante do meio ambiente. Além do mau cheiro e toxicidade ao serem inalados, ao atingirem o solo essas substâncias são capazes de contaminá-lo, aos lençóis freáticos ou poços de água que abasteçam as residências. Em seu uso na agricultura, no combate a pestes que se instalam nas plantações e acabam comprometendo a produção de legumes, verduras e frutas, acabam por levar riscos aos consumidores que não tomarem os cuidados necessários à descontaminação destes alimentos. Aproveite e confira aqui algumas dicas sobre como evitar este risco de forma sustentável.
Outra forma usual na aplicação de pesticidas se dá no combate a alguns insetos domésticos, a exemplo de formigas, insetos que ao trafegar por locais contaminados, como lixo e esgoto se transformam em vetores mecânicos de organismos patogênicos que podem acarretar doenças diversas, principalmente aquelas relacionadas a problemas gastrointestinais. A solução mais frequente é a aplicação de inseticidas, mas que trazem riscos equivalentes aos que há pouco mencionamos. Como alternativa a estas substâncias há algumas maneiras através do uso de materiais biodegradáveis, acompanhe aqui algumas dicas que poderão ajudar na eliminação do problema.
Crie um conjunto de alternativas baseadas nos seguintes ingredientes: sal, limão, vinagre e água em medidas iguais, cascas de laranja com água, vaselina, pimenta de Caiena, giz, fita adesiva, farinha de milho, água fervente e bicarbonato de sódio e vinagre.
Você pode usar esses ingredientes de dois métodos: o de aplicação direta e o de prevenção.
Aplicação direta
.Borrife as formigas com água e vinagre em medidas iguais. O baixo Ph da mistura deverá exterminá-las sem danificar os móveis, lembrando que vinagre e bicarbonato de sódio também são ótimos ingredientes para limpeza de superfícies. Veja mais aqui.
.Quando vir uma formiga, use uma fita adesiva sobre ela e pressione com os dedos, repetindo o processo até o término da cola da fita e capture o maior número possível de formigas.
.Alimente-as com farinha de milho. Este método consiste em dificultar a digestão das formigas e com isso provocar sua morte.

Prevenção
Identifique o percurso que as formigas fazem e busque encontrar sua origem.
.Procure por áreas em sua casa que podem servir como entradas para as formigas. Isso inclui buracos, janelas, portas de entrada de animais, rachaduras. Depois de encontradas essas áreas use algumas dessas técnicas de prevenção.
.Espalhe sal nas superfícies planas, como por exemplo, as janelas. Diferentemente do açúcar, as formigas não vão mais incomodar.
.Desenhe barreiras com o giz. Com o giz grudado nas paredes e frestas das portas, as formigas vão desistir de ficar, porque não gostam do carbonato de cálcio presente no giz.
.Esprema limão nas bordas que ficam expostas ao ar livre. O forte cheiro cítrico do limão vai espantar as formigas.
.Cubra fendas e rachaduras ocupadas pelas formigas com Pimenta de Caiena. Mas faça isso fora do alcance dos animais domésticos para que eles não tentem cheirar ou lamber a pimenta.
.Nas superfícies maiores borrife a mistura de água e vinagre.
.Espalhe cascas de laranja em torno do alicerce da sua casa ou nos formigueiros. Novamente, com o cheiro cítrico da fruta as formigas devem evadir.
.Passe vaselina ao longo das bordas dos seus recipientes. Use isso nas tigelas dos seus animais de estimação que como ficam em contato com o chão podem atrair muitas formigas. Com isso elas não vão mais incomodar o seu bicho quando estiver comendo.
. O cravo também ajuda a espantar as formigas. Basta você adicionar um pouco dentro do açucareiro e nos pratos que ficam em volta dos bolos que elas somem rapidinho.  
Outro método eficaz no combate às formigas é você deixar sua casa limpa. Não deixe migalhas espalhadas pelo chão e limpe com frequência sua bancada, principalmente a da cozinha.
Lembre-se também que as formigas são parte da cadeia alimentar. Não elimine todas as que vivem no seu bairro, concentre-se em proteger apenas a sua casa.

28 de setembro de 2013

MUNDO DAS FORMIGAS

Apesar de parecerem insetos indefesos, as formigas são muito organizadas! Elas costumam formar sociedades em formigueiros cheios de túneis, como os das saúvas, que vivem nas Américas em ninhos de até 4 metros de profundidade!


TRABALHO SEM FIM 
Boa parte do funcionamento de um formigueiro é responsabilidade das formigas operárias. Entre algumas espécies de saúvas, elas se dividem em quatro grupos. Veja: 

1 - As ESCAVADORAS trazem folhas para o ninho 
2 - As SOLDADAS defendem a colônia do ataque de outros animais 
3 - As JARDINEIRAS cuidam dos jardins de fungos: elas trituram as folhas trazidas para que fungos se instalem nelas e sirvam de comida para todos 
4 - As GENERALISTAS cuidam dos ovos e limpam o formigueiro 

FAMÍLIA PRÓPRIA 
Além da rainha e das operárias, há as fêmeas aladas (com asas), que acasalam com os machos. A missão não é fácil: elas viram presas fáceis de outros bichos quando voam para se reproduzir. As que sobrevivem botam ovos e viram rainhas de novos formigueiros. A partir desse único voo de acasalamento, a rainha bota ovos pela vida toda. Os machos acabam morrendo. 

TODOS POR ELA 
Normalmente, só há uma rainha. Ela comanda tudo, liberando substâncias que, pelo olfato, orientam as outras formigas. A rainha passa a vida pondo ovos, e, quando morre, o formigueiro acaba. 

DE OLHO NAS PEQUENAS 
Ao menos uma das câmaras é habitada pelas larvas, que nascem dos ovos e se tornarão formigas. Não faltam cuidados: operárias até abrem novos túneis para refrescar o berçário. 

1 QUILÔMETRO 
É a extensão dos maiores formigueiros já encontrados no Brasil. Estima-se que milhões de formigas habitem esses imensos ninhos 

É PORCARIA? 
Vai para o lixo! Todos os resíduos de comida, e até formigas mortas, são levados por operárias para uma área onde a colônia acaba. Assim, as bactérias que o lixo atrai ficam longe, evitando contaminação. 

VOCÊ SABIA QUE... 
... nem todos os formigueiros são subterrâneos? Alguns são erguidos em formato de montes de terra que chegam a 1,5 metro de altura. E há os que são feitos no topo de árvores. 

QUANTO TEMPO VIVE UMA FORMIGA?
O tempo de vida varia de acordo com a espécie. Além disso, as formigas têm diferente funções no grupo e as que saem em busca de comida, se arriscam e morrem mais cedo do que a rainha, que fica protegida. No caso daquelas formigas mais comuns em casas, as operárias vivem cerca de 90 dias e as rainhas, até 2 anos.

Já entre as que vivem em jardins, a rainha vive até 20 anos e as operárias, até 9 meses.


AS FORMIGAS SE COMUNICAM?
Sim. E olha que elas têm muito assunto, pois vivem e trabalham em grupo! Para transmitir mensagens, o corpo delas produz e libera feromônios, substâncias com cheiros específicos para cada mensagem e que são percebidos por outras formigas por meio das antenas.

Algumas espécies também usam sons para alertar o grupo sobre a presença de inimigos batendo as antenas ou o abdome na parede do formigueiro.


 

Fonte: Meu Planetinha

Links interessantes que abordam o assunto:







17 de setembro de 2013

FILME "BEE MOVE" E AS RELAÇÕES ENTRE FAUNA E FLORA


Introdução:

Incomodado com a perspectiva de passar a vida fabricando mel, Barry B. Benson decide viajar para fora da colmeia com outras abelhas que colhem o néctar. Ao descobrir que humanos coletam o mel e o vendem, o herói do filme decide processar toda a raça humana. O professor Henzo Gualberto, do Colégio Aliado, em São Paulo, recomenda o filme não só para ensinar o processo de polinização e as relações ecológicas entre fauna e flora, como, por exemplo, a importância que as flores têm para o pleno funcionamento de uma colmeia, e também para mostrar a complexa estrutura social dentro das colmeias. 

Objetivos:
Conhecer e compreender a relação entre plantas e animais, o processo de polinização e a importância dos polinizadores. 

Conteúdos:
Reino animal, artrópodes e insetos, relações ecológicas, polinização das plantas, desequilíbrio ecológico e insetos sociais. 

Trechos selecionados: 
Cenas que mostram a polinização feita pelas abelhas (12m38s a 16m04s) e trecho onde as abelhas produzem o mel, que mostra a estrutura social das colmeias e como cada abelha tem a sua função dentro do processo (4m00s a 6m40s) 

Atividade:
Converse com as crianças sobre polinização e produção do mel e a estrutura social das colmeias. Dessa forma, levante as informações e hipóteses que as crianças dispõem sobre o tema. Anote tudo. Isso vai ser essencial na hora de avaliar as aprendizagens. Exiba os trechos selecionados do filme e apresente à garotada outros materiais de consulta, como livros e revistas para que pesquisem sobre os dois tópicos e discutam coletivamente. Pergunte que tipo de recursos as flores têm para atrair os polinizadores, de que forma esses polinizadores realizam a reprodução nas plantas com flores e o que as abelhas buscam nas flores. 

Avaliação:
Solicite que as crianças façam esquemas mostrando o ciclo da polinização e a estrutura social das colmeias. Depois, compare esse material com as hipóteses iniciais delas sobre o assunto.




28 de janeiro de 2013

FINAL INFELIZ...

      Alguns relacionamentos entre os animais chegam a ter um rápido e trágico final. Esta fêmea de louva-a-deus se acasalou com um macho e, em seguida, passou a comê-lo, começando pela cabeça. Mesmo sem a cabeça, o macho continua fecundando a fêmea, e seu corpo se transforma em uma apetitosa refeição. Nem todos os machos de louva-a-deus têm esse destino, pois alguns conseguem acasalar e fugir, assim como, não é uma regra que o macho que a fecundou precise ser predado, poderia ser qualquer outro animal pequeno, porém, quem está mais próximo acaba sendo atacado. E para piorar a situação, os machos são normalmente bem menores que as fêmeas.





      Uma das hipóteses para explicar a atitude nada amistosa das fêmeas seria o fato de que, ao comer o macho, ela estaria garantindo uma fonte extra de alimento para seus ovos fecundados, assim como teria uma presa fácil, não precisando expor-se aos seus predadores para caçar e nutrir seus ovos. No caso do louva-a-deus, cujo macho tem a cabeça devorada pela fêmea durante a cópula, a hipótese mais aceita é de que o canibalismo contribuiria para o aumento da liberação de espermatozoides. Em muitos casos, o papel biológico do macho se encerra com a fecundação dos ovos.




27 de janeiro de 2013


JOANINHAS - Cycloneda sanguinea


     Os insetos chamados, vulgarmente, de joaninhas são pertencentes à família Coccinellidae, organismos admirados por pesquisadores, coletores de insetos e pessoas em geral, por apresentarem diferentes padrões de colorações, e por serem organismos símbolos de bons sentimentos como: sorte, serenidade e felicidade. No entanto, a atuação no controle biológico de pragas como predadores, é a principal característica que faz com que estes insetos se destaquem.
     São conhecidas aproximadamente 5000 espécies de coccinelídeos em todo mundo, apresentando distribuição cosmopolita. A família Coccinellidae é composta por insetos predadores de pulgões, cochonilhas, mosca branca, ácaros, que são considerados pragas primárias e secundárias em ambientes agrícolas. Em épocas de diminuição ou falta das principais presas, os coccinelídeos podem se alimentar de néctar, pólen, “honeydew”, ou a combinação de vários alimentos como estes, que podem propiciar a permanência destes insetos nestes ambientes, mesmo em épocas de entressafra. Portanto, os coccinelídeos são insetos importantíssimos no agroecossistema agrícola, sendo que, condições favoráveis como a manutenção da diversidade de plantas e a liberação de novos insetos provindos de sistemas de criações massais podem aumentar a eficiência destes importantes predadores no agroecossistema.

20 de junho de 2011

É DE ARREPIAR!!!!

     Encontrei estas imagens de microscopia eletrônica de alguns insetos no blog Diário de Biologia e resolvi compartilhar aqui:

 Formiga marrom em uma folha de grama


 Vespa européia. Muito show!

 
 Fêmea de mosca postando ovos


 Caruncho ou gorgulho (ordem Coleoptera)


 Mosca-da-flor


 Piolho prendendo a lêndea (ovo) no fio de cabelo


 Cabeça da larva de um inseto. Sinistro!

 
 Mosca-de-estábulo
 
 Mosca tsé-tsé, transmissora do protozoário causador da doença do sono.

Pois é, e pensar que eles juntamente com os demais artrópodes dominam o planeta! Graças a Deus, pois imagine se fosse a espécie humana a dominar, a Terra estaria pior ou acabada.

   

30 de abril de 2011

INSETOS COMESTÍVEIS E SEUS SIMILARES DEGUSTADOS AO REDOR DO MUNDO

Conheça lugares do mundo onde é comum comer bichos e, além de tudo, é considerado uma delícia.

Siga o link:

http://hypescience.com/12-insetos-e-similares-que-sao-comidos-ao-redor-do-mundo/

SOLUÇÃO PARA COMBATER A FOME E DIMINUIR O AQUECIMENTO GLOBAL PODE ESTAR NO CONSUMO DE INSETOS!

      A criação de gado consome dois terços das terras cultiváveis do planeta, e é uma das principais fontes de gases do efeito de estufa. Enquanto isso, há toneladas de insetos comestíveis, enxames de proteína sustentáveis ao nosso redor, completamente acessíveis. Em um artigo nos Estados Unidos, um entomologista belga faz a recomendação sensata que o Ocidente coma mais insetos.
      Cultivar insetos comestíveis, como grilos e larvas da farinha, produziria gases de efeito estufa muito menores – 10 vezes menos metano e 100 vezes menos óxido nitroso – do que os grandes mamíferos que cultivamos atualmente. Os insetos são metabolicamente mais eficientes, o que os torna muito mais baratos de se alimentar e engordar e, uma vez que eles são tão biologicamente diferentes dos seres humanos, eles são menos sujeitos a desenvolver doenças contagiosas como o surto da vaca louca. Insetos são ricos em proteínas e cálcio e, com mais de 1.000 espécies comestíveis, há muita oferta de variedades deliciosas.
      Em abril de 2010, uma instituição americana deu início a um projeto-piloto de gafanhotos agrícolas no Laos, onde entomofagia não é inédita, mas está em declínio, sob a influência cultural do Ocidente. 15.000 agricultores domésticos já criavam gafanhotos na Tailândia, e segundo estudiosos, a experiência pode ser transferida para outro local.
      A introdução de uma dieta rica em insetos no mundo ocidental pode ser um desafio maior, embora certamente também não é inédita. Um autor britânico chamado Vincent Holt publicou um ensaio defendendo tal dieta em 1885, juntamente com uma boa seleção de menus – traças de brinde, alguém quer? – em um panfleto intitulado “Por que não comem insetos?”.
      Já o belga Van Huis propõe um plano de duas fases: na primeira fase, a agricultura de insetos serviria apenas para alimentar os animais convencionais, e então gradualmente introduziríamos a dieta diretamente no menu dos seres humanos. Segundo o entomologista, eles estão procurando maneiras de moer a carne do inseto em uma espécie de empada, que seria mais reconhecível aos paladares ocidentais. Vai uma empadinha, aí?

27 de março de 2011

VESPAS TRANSFORMAM BARATAS EM ZUMBIS

          Está na hora de esquecer os manjados Pinky e Cérebro: se tiver de escolher um animal de laboratório capaz de dominar o mundo, prefira a vespa Ampulex compressa, conhecida popularmente como vespa joia. A sorte da humanidade é que o bicho, por enquanto, só “aprendeu” a transformar baratas em zumbis. Pesquisadores brasileiros descobriram que o bicho é ainda mais maquiavélico do que os cientistas imaginavam. Além de manipular as pobres baratas para que elas sejam devoradas vivas, a vespa também faz planejamento familiar: quando a presa é grande, ela coloca dois ovos (que vão dar origem a machos) nela, em vez de um só, como de costume.

          “Ou ela sabe, de alguma forma, quais tipos de ovos vão ser botados, ou ela é capaz de controlar o acesso à bolsa de esperma que carrega”, conta o biólogo Eduardo Gonçalves Paterson Fox, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro.

          Fox e seus colegas conseguiram montar uma colônia do inseto fabricante de zumbis por pura sorte – um exemplar da espécie invadiu o laboratório deles no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e foi capturado. Como se tratava de uma fêmea, o único indivíduo logo gerou muitos, porque os ovos não-fecundados da vespa dão origem a machos.

           Ninguém sabe muito bem a região natal da A. compressa, mas o bicho conseguiu colonizar quase todas as áreas onde existem baratas, incluindo, é claro, o Brasil. A vespa ainda não foi muito estudada, mas o pouco que se sabe dela é suficiente para deixar qualquer um de boca aberta. “A primeira coisa que ela faz quando se aproxima de uma barata é dar duas ferroadas, embora às vezes ela ataque uma vez só”, diz Fox. 

Ferroada direto no cérebro

          A segunda ferroada acerta com precisão a área do cérebro da barata responsável por seu reflexo de fuga. Com isso, a presa se torna uma espécie de morto-vivo, incapaz de ir a qualquer lugar por vontade própria. Logo depois, a vespa também corta as antenas da barata e começa a sugar sua hemolinfa (o sangue do inseto). Mas o pior ainda está por vir.

          “Ela põe seu ovo no ‘sovaco’ da presa, num lugar que a barata não consegue alcançar mordendo. A larva que sai do ovo também suga um pouco de sangue, até abrir um buraco. Aí ela entra no corpo da barata e vai ‘varrendo’ os órgãos. Só sobra o exoesqueleto [a 'casca' da barata], que fica até translúcido”, explica o biólogo da Unesp. Estudando a colônia, eles descobriram que a vespa escolhe baratas grandalhonas para botar ovos que darão origem a machos “anões”.

          Parece ser uma estratégia esperta de aproveitamento de recursos, porque esses machos têm quase a metade do tamanho de fêmeas normais. Diante de uma baratona, dependendo de suas necessidades reprodutivas, a mãe pode gerar uma fêmea grande ou dois machos nanicos. "Não sabemos se o comportamento pode ser influenciado pela abundância de baratas que nós damos para as vespas em cativeiro", ressalta Fox.

          Sob outros aspectos, a A. compressa também assusta. Segundo o biólogo, o animal tem excelente visão, embora não seja muito agressivo com humanos que a tratarem com respeito. "Os olhos são bem grandes, e dava para ver que o bicho estava olhando para mim de longe, assim que eu entrava no laboratório", conta Fox. Já as baratas, apesar do veneno potente da vespa, não são apenas vítimas indefesas. Os pesquisadores presenciaram fortes "coices" dados pelas baratas para tentar evitar o destino de zumbi, além de mordidas e outras estratégias de evasão.

          Entender o inseto manipulador está longe de ser mera curiosidade mórbida. Como seu veneno consegue manipular de forma precisa os neurônios da presa, não é nem um pouco improvável que, no futuro, os cientistas o usem como base para remédios contra doenças do cérebro – como o mal de Parkinson, que está ligado a uma disfunção nas células cerebrais que controlam os movimentos do corpo.