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11 de setembro de 2017
3 de fevereiro de 2015
CUIDEM DAS ANTAS!!!
A campanha “Minha Amiga é uma Anta”, criada pela ONG Instituto de Pesquisas Ecológicas, busca conscientizar as pessoas da importância desse mamífero para a renovação natural das florestas. Na página do projeto, você pode ler uma cartilha informativa, imprimir desenhos para colorir e até fazer sua carteirinha de amigo ou amiga da anta! E aí, você aceita a missão de preservar mais esse bicho brasileiro?
Fonte: Blogue do Rex
2 de fevereiro de 2015
PLANO DE AULA: MAMÍFEROS
Objetivos:
1) Compreender, de forma simplificada, a história evolutiva dos mamíferos;
2) Estudar as características gerais dos mamíferos atuais;
3) Analisar as principais especializações dos mamíferos;
4) Estudar a diversidade de espécies dos mamíferos.
Comentários:
Mencione "animal" para alguém e provavelmente essa pessoa irá pensar em um mamífero. Isso acontece porque, além de pertencermos a esse mesmo grupo de animais, alguns mamíferos são comuns à vida da maior parte das pessoas. Tal fato, por si só, justifica o estudo dessa classe. Mas as razões para que o conhecimento acerca dos mamíferos seja fundamental é sua diversidade de formas e habitats - o que reflete uma incrível capacidade de adaptação.
Das mais de 50 mil espécies conhecidas de vertebrados, apenas cerca de 4.500 correspondem a mamíferos. Apesar disso, a diversidade da classe Mammalia é imensa: das profundezas dos oceanos até as mais altas montanhas, podemos encontrar espécies de mamíferos.
Procedimentos
1) Professor, inicie a aula pedindo para que cada aluno pense em um animal. Em seguida, conte quantos alunos optaram por um mamífero e, se desejar utilize o comentário acima para começar a abordar o tema dessa aula.
2) Para que os alunos compreendam a história evolutiva dos mamíferos, mesmo que de maneira superficial, é preciso que eles entendam a classificação dos crânios quanto às fendas temporais. É importante, em termos evolutivos, que os alunos saibam as diferenças entre os tipos de crânio. Para tanto, você pode utilizar as informações abaixo:
a) Crânio anápsido: sem fendas temporais. São exemplos os testudines (tartarugas aquáticas, terrestres e cágados).
b) Crânio diápsido: possui duas fendas temporais. Os animais viventes que possuem esse tipo de crânio são os lagartos, serpentes, tuataras, e aves. Muitos animais pré-históricos como o Tiranossauro, Velociraptor e arcossauros eram diápsidos.
c) Crânio euriápsido: apresentava uma fenda temporal superior e era o tipo de crânio dos plesiossauros.
d) Crânio sinápsido: possui uma fenda temporal inferior. São exemplos os animais ancestrais dos mamíferos, os Synapsida e os próprios mamíferos.
3) Em seguida, professor, utilize um cladograma como ferramenta para explicar a evolução dos mamíferos, de maneira superficial. Segue abaixo uma sugestão de imagem:
4) Professor comente com os alunos que todos os mamíferos apresentam (ou já apresentaram em algum momento de sua evolução) as seguintes características, e explique-as:
a) Tegumento:
- Pelos e camada subcutânea de gordura: funcionam como um isolante térmico, pois dificultam a perda de calor para o meio externo. São importantes para a endotermia, ou seja, para a manutenção da temperatura corpórea. Além de ajudar a reduzir a perda de calor, os pelos desempenham outras funções como a camuflagem, distinção sexual e interações sociais. Muitas vezes animais como cães, lobos, ursos, e gatos sinalizam medo e agressividade ao eriçar os pelos. Quando uma pessoa sente arrepio (de frio, por exemplo), seus pelos se eriçam - essa é uma reação involuntária que tem a função de evitar a perda de calor. Muita gente sente arrepios ao passar por alguma situação estressante.
- Glândulas cutâneas: são as glândulas sudoríparas, sebáceas, odoríferas e mamárias. Apesar de todas as fêmeas de mamíferos apresentarem lactação, nem todas possuem mamilos e, essas glândulas são ausentes em machos marsupiais. O leite das fêmeas de monotremados (ornitorrinco e as equidnas) brota de poros na região ventral e escorre nos pelos.
b) Viviparidade: os mamíferos dão a luz a filhotes, ao invés de botar ovos - as únicas exceções são os monotremados.
c) Glândula hardeniana: associada aos olhos, essa glândula secreta uma substância oleosa que, chega às narinas. Então, os animais utilizam as patas dianteiras para espalhar essa substância em sua pelagem - isso cria uma barreira contra o frio e a umidade.
d) São difiodontes: apresentam apenas dois grupos de dentes substituíveis. Um bom exemplo disso, nos seres humanos, são os dentes de leite e os dentes permanentes.
e) Heterodontia: a dentição dos mamíferos é formada por diferentes tipos de dentes (caninos, incisivos, molares etc.).
f) Músculos da face: é um traço exclusivo dos mamíferos, pois são ausentes nos outros vertebrados. São esses músculos que permitem as expressões faciais. Obviamente o desenvolvimento varia entre as diferentes espécies.
5) Professor, agora comece a explicar sobre as principais especializações, ou adaptações dos mamíferos, e dê exemplos:
a) Quanto à locomoção: patas adaptadas para andar, correr, nadar, cavar, voar etc.
b) Respiração aliada à locomoção: o tipo de movimento realizado pelos mamíferos aumenta a eficiência respiratória, em relação aos répteis:
c) Anexos tegumentares: unhas, cascos, garras.
d) Chifres e cornos.
e) Tipos de postura.
f) Tipos de alimentação e as adaptações relacionadas: herbívoros, carnívoros, onívoros.
g) a mandíbula dos mamíferos é formada por um único osso, ao contrário dos demais vertebrados, que possuem mandíbula de ossos múltiplos.
5) Professor, para começar a explicar a diversidade dos mamíferos, esclareça as principais diferenças entre os grupos da classe Mammalia: Monotremados, eutérios e térios.
6) Em seguida, proponha a leitura dos textos Mamíferos 1 e Mamíferos 2 para casa, com o seguinte questionário:
a) Cite seis ordens de mamíferos com seus respectivos exemplos.
b) É correto dizer que os mamíferos apresentam uma grande diversidade? Explique sua resposta.
c) Como é o cérebro dos mamíferos e quais as vantagens de suas características?
d) Cite dois exemplos de mamíferos e explique o modo de desenvolvimento dos filhotes dos grupos: monotremados, marsupiais, placentários.
e) Quais são as características do grupo dos mamíferos que você identifica em si mesmo? Quais você não possui?
f) Em qual momento da história da Terra os mamíferos se diversificaram? Por quê?
Mamíferos: Diversidade e capacidade de adaptação
Qualquer um que observasse a corrida da evolução cem milhões de anos atrás e tivesse que apostar no sucesso de algum grupo de espécies, dificilmente colocaria suas fichas nos mamíferos. Se hoje a zebra é um conhecido mamífero, na época os mamíferos eram uma grande zebra...
Afinal, no mundo dos tiranossauros e velociraptores, os mamíferos não passavam de lanchinhos rápidos à disposição dos terríveis predadores. Só que o tempo passou, os dinossauros também e aqueles bichinhos peludos, que estavam sempre fugindo ou se escondendo de algum réptil, se deram bem.
Da África ao Ártico
Quando viram o terreno livre, os mamíferos se espalharam por todo o planeta e se adaptaram a todos os ambientes. Das tórridas savanas da África às gélidas paisagens do Ártico, os mamíferos ocuparam terras, oceanos, rios e os próprios ares.
A razão desta adaptabilidade única entre os vertebrados, com similar próximo, mas não alcançado, nas aves, reside nas características típicas dos mamíferos - animais cordados, de sangue quente, cobertos por pelos, cujas fêmeas são capazes de produzir o alimento de seus filhotes, o leite.
Mamíferos, claro, são animais que mamam quando pequenos, uma tremenda vantagem evolutiva, uma vez que as mamães mamíferas são capazes de transformar suas reservas de gordura em alimento para os filhotes, garantindo a sobrevivência deles em condições de escassez de alimentos. Coisa que nenhum outro animal, vertebrado ou invertebrado, tem condição de fazer.
Animais de sangue quente
Além disso, como se disse, os mamíferos são animais de sangue quente, ou homeotérmicos, o que quer dizer que sua temperatura corporal é constante e não depende da temperatura externa.
Isto permite que os mamíferos habitem regiões nas quais os répteis em geral não sobreviveriam, uma vez que estes animais precisam aquecer-se ao sol para obter a energia necessária às suas atividades físicas. É por isso que existem ursos polares, mas não existem lagartos polares.
Nas águas e nos ares
A grande maioria dos mamíferos é terrestre, mas baleias, golfinhos e mamíferos fluviais como o peixe-boi representam bem o grupo pelas águas do mundo.
E se aves e insetos são mais comuns no céus, há pelo menos uma ordem de mamíferos representando a classe junto aos alados, os quirópteros, nome de família dos conhecidos, e nem sempre queridos, morcegos.
Existem por volta de 4.600 espécies de mamíferos, cuja diversidade pode ser constatada numa rápida olhada em algumas de suas principais ordens:
Ordem Monotremata | ornitorrinco, equidna |
Ordem Dasyuromorphia | diabo da Tasmânia |
Ordem Diprotodontia | coala, canguru |
Ordem Xenarthra | preguiça, tatu, tamanduá |
Ordem Chiroptera | morcego |
Ordem Primata | lêmur, macaco, chimpanzé, mico, homem |
Ordem Rodentia | rato, hamster, esquilo, porco-espinho, castor |
Ordem Lagomorpha | lebre, coelho |
Ordem Insectivora | musaranho, toupeira, ouriço |
Ordem Carnivora | cão, lobo, felinos, urso, doninha, foca, morsa |
Ordem Artiodactyla | porco, veado, boi, bode, ovelha, camelo |
Ordem Cetacea | baleia, golfinho |
Ordem Perissodactyla | cavalo, anta, rinoceronte |
Ordem Proboscidea | elefante |
Ordem Sirenia | peixe-boi |
Mamíferos: características
Poucas imagens podem dar uma ideia da diversidade de formas dos mamíferos, como se vê a seguir:
O ornitorrinco, da ordem Monotremata, tem bico, assim como os patos; o golfinho, da ordem Cetacea, é um mamífero aquático; o chimpanzé, da ordem Primata, é muito semelhante ao homem; e o morcego, da ordem Chiroptera, voa como os pássaros.
As diferenças entre os mamíferos não se limitam à forma. O estranho mas simpático ornitorrinco não se assemelha às aves apenas no bico de pato. Ele também se reproduz botando ovos, ao contrário da maioria dos mamíferos que geram seus filhotes por gestação placentária.
Diferenças e semelhanças
Nisso diferem também os marsupiais, como o canguru e o diabo da Tasmânia, cujas fêmeas não possuem placenta para nutrir os fetos, que assim completam seu desenvolvimento em uma bolsa, na barriga da mãe.
Mas se as diferenças entre os mamíferos são muitas, suas semelhanças preponderam. Todos os mamíferos possuem respiração pulmonar e um sistema circulatório onde um coração de quatro cavidades mantém separado o sangue arterial (que vem do pulmão e, portanto, rico em oxigênio) do venoso (que recebeu o dióxido de carbono das células). Nos répteis, anfíbios e peixes não há esta separação e o sangue arterial e venoso se misturam ao longo da circulação.
Cérebro e zelo
Os mamíferos são animais notáveis por mais duas características na qual se destacam entre todos os demais. Possuem cérebros grandes proporcionalmente às suas massas corporais, o que lhes confere melhor coordenação, memória e capacidade de aprendizagem e solução de problemas.
Também são pais zelosos por suas crias, zelo este que não é incondicional, mas que na maioria das situações e espécies sugere que o amor é um talento especial dos mamíferos.
Na espécie Homo sapiens sapiens, que nos define entre os mamíferos, as habilidades conseqüentes de um cérebro grande nos dotou de uma forma de inteligência que ultrapassa tudo que a natureza produziu antes (até onde sabemos, pelo menos).
Espécie humana
Podemos fazer muito mais que resolver problemas concretos, como encontrar o melhor modo de abrir um fruto ou usar grandes folhas para nos proteger da chuva, coisas que gorilas e orangotangos, primatas como nós, também conseguem fazer.
A inteligência humana se define por sua capacidade de abstração e imaginação. Também somos, entre todos os animais, os mais dispostos a defender e cuidar de suas crias.
Essas duas qualidades foram fundamentais para o homem se tornar a espécie dominante no planeta, o que significa que de certa forma, o que há de melhor em nós foi nossa sorte em aprimorar o que os mamíferos tem de melhor, um grande cérebro e um grande coração de quatro cavidades.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/
29 de janeiro de 2015
E AINDA NOS ACHAMOS SUPERIORES
O massacre de nove gorilas no Congo expõe os riscos de extinção da espécie
O Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, é o principal santuário dos gorilas-das-montanhas na África. Lá vive metade dos 700 animais da espécie que restam no mundo. Assim como os gorilas das planícies, mais numerosos, eles vêm sendo eliminados sistematicamente por caçadores e pela destruição de seu habitat.
Os gorilas são hoje uma das 7.700 espécies de animais do planeta ameaçadas de extinção. Por esse motivo, e também pelos laços ancestrais que nos ligam aos grandes primatas, nossos parentes mais próximos na árvore da evolução, causou choque e revolta a execução sumária de nove gorilas do Parque de Virunga nos últimos sete meses.
Os animais não foram mortos por caçadores profissionais, já que os corpos foram abandonados na selva, alguns deles parcialmente queimados. Além disso, foram encontrados junto a eles, vivos, dois gorilas bebês, que valeriam 10.000 dólares no mercado negro de animais selvagens.
Os guardas do parque logo elucidaram a charada: os matadores foram capangas dos madeireiros e carvoeiros da região, impedidos de entrar na reserva para derrubar árvores e afeitos a barbáries desse tipo como forma de retaliação e intimidação.
"O primeiro passo para proteger os gorilas-das-montanhas do Congo é colocar mais guardas nas reservas e demitir os guardas corruptos, aliciados pelos exploradores em troca de propina", disse a VEJA o paleontólogo queniano Richard Leakey, presidente do programa africano de conservação ambiental Wildlife Direct.
A matança dos gorilas de Virunga não é um episódio isolado. Nos últimos dez anos, a eliminação de animais selvagens na África e na Ásia, por ação do homem, conheceu uma escalada sem precedentes na história recente.
Em grande parte, ela se deve a um ciclo perverso que começa com a multiplicação de madeireiras, mineradoras e carvoarias instaladas nas florestas. A atividade extrativista reduz o habitat de muitas espécies - e essa não é a única ameaça que ela representa.
O primeiro passo das empresas, ao ganharem concessões para explorar os negócios de mineração e madeira, é rasgar estradas para escoar sua produção. As estradas servem também para que os caçadores penetrem cada vez mais fundo na selva em busca de suas presas. "Praticamente todas as florestas tropicais da África e da Ásia são hoje cortadas por estradas", aponta a bióloga Elizabeth Bennett, da Wildlife Conservation Society.
Os caçadores se multiplicam e se tornam mais ousados porque a caça de animais selvagens nunca foi um negócio tão lucrativo. A demanda por pele, dentes, presas e até pela carne dos animais da floresta é cada vez maior.
Na Inglaterra, no ano passado, funcionários da alfândega apreenderam 163.000 produtos e objetos feitos com partes de animais selvagens, muitos deles ameaçados de extinção. O maior volume de apreensões foi de remédios da medicina oriental.
O uso de tecidos, órgãos e glândulas de animais na medicina, a opoterapia, é um costume arraigado na cultura da China há muito tempo. Os chineses atribuem aos ossos do tigre poderes antiinflamatórios e aos testículos, propriedades afrodisíacas. Um tigre morto e dividido em pedaços pode render até 50.000 dólares. Os animais selvagens também vão parar na mesa das populações pobres da África. Para muita gente, sua carne constitui a única forma de adicionar proteínas à dieta.
A experiência mostra que as ações de proteção aos animais e os parques de preservação são eficazes para evitar a extinção das espécies. As baleias jubarte, que costumam aparecer na costa brasileira, quase foram extintas nos anos 60.
A pesca fez sua população cair de 200.000 para 15.000 animais. Com a ação de grupos de proteção, hoje já existem 35.000 baleias jubarte nos oceanos. No sul da África, a população de rinocerontes-brancos, que há um século era de apenas cinqüenta, está em 11.000, graças à criação de parques nacionais e ao remanejamento de animais.
A preservação de espécies não é tarefa fácil. Cada uma exige um projeto especial, dependendo de suas características e das ameaças sofridas. Em vários países africanos, especialmente no Quênia, a opção para evitar a extinção de animais foi investir no turismo, transformando os safáris de caça em safáris fotográficos. Assim, as populações locais e estrangeiras se conscientizam da necessidade de manter os animais vivos.
O mesmo foi feito no Parque Nacional de Virunga, onde os turistas pagam 500 dólares para passar uma hora ao lado dos gorilas e fotografá-los. Mesmo assim, os animais do parque congolês continuam a sofrer as investidas dos caçadores e, como se viu após o massacre de nove gorilas, dos capangas dos donos de madeireiras.
FAMÍLIAS QUE ENCOLHERAM
Há hoje 7.700 espécies de animais ameaçadas de extinção, entre elas¿1.090 de mamíferos. Além dos gorilas, estes são os casos mais dramáticos:
Tigre
Onde vive: leste e sudeste da Ásia
Situação: há 100 anos, eram 100.000 animais. Hoje, são 6.000. Três das nove subespécies já estão extintas
Por que a espécie está sumindo: caça para alimentar o comércio ilegal de pele, ossos e órgãos para fabricação de remédios da medicina oriental. Além disso, apenas nos últimos dez anos o habitat dos tigres foi reduzido em 40%
Hipopótamo-pigmeu
Onde vive: Libéria, Serra Leoa, Guiné e Costa do Marfim
Situação: há hoje menos de 3.000 animais da espécie
Por que a espécie está sumindo: redução do habitat e caça
Hipopótamo
Onde vive: África
Situação: desde 1994, o número de exemplares caiu de 160.000 para 125.000. Apenas na República Democrática do Congo a população de hipopótamos passou de 30.000 para 1.500 animais
Por que a espécie está sumindo: caça para venda da carne e para extração dos dentes, usados em jóias
Orangotango
Onde vive: Sudeste Asiático
Situação: em 100 anos, a população foi reduzida em 91%. Hoje, há 30.000 espécimes
Por que a espécie está sumindo: os orangotangos são caçados e vendidos como alimento ou como animais de estimação. Além disso, nos últimos vinte anos cerca de 80% de seu habitat foi destruído
Rinoceronte-negro
Onde vive: África do Sul, Namíbia, Quênia e Zimbábue
Situação: de 1970 até 1994, o número de animais caiu de 60.000 para 2.550. Nos últimos anos, um esforço de conservação permitiu o aumento da população para 3.600 animais
Por que a espécie está sumindo: caça-se o rinoceronte-negro para retirar os chifres, usados na China para fazer remédios e em artesanato
Elefante africano
Onde vive: África
Situação: em sessenta anos, a população foi reduzida de 5 milhões de animais para 700.000
Por que a espécie está sumindo: os elefantes são mortos para que as presas de marfim sejam retiradas
Gorila-das-montanhas
Onde vive: Congo, Ruanda e Uganda
Situação: hoje, há apenas 700 exemplares
Por que a espécie está sumindo: durante a guerra civil em Ruanda, entre 1990 e 1994, os parques nacionais ficaram sem policiamento e a caça desenfreada reduziu o número de gorilas da região em 30%. Aproveitando-se da fiscalização deficiente e corrupta, caçadores continuam a abater os gorilas.
Sugestão de trabalho em sala de aula:
Esta reportagem é da Revista Veja, no ano de 2007. Apesar de antiga, pode-se realizar um trabalho em sala de aula bem interdisciplinar:
Língua Portuguesa: Exploração do gênero textual REPORTAGEM, gramática, produção de texto.
Geografia: Localização do Continente Africano, países citados no texto, situação política e econômica.
Matemática: Construção de gráficos e tabelas.
Ciências: Pesquisar sobre o tema abordado para verificar qual a situação atual dos Gorilas no Parque de Virunga, pesquisar ainda sobre os outros animais citados na reportagem.
Arte: Construção de maquetes.
Produção Final: Confecção de um álbum com os animais pesquisados e a situação atual, utilizando ilustrações, Após, transformar a pesquisa numa nova reportagem e publicar em alguma mídia (blog, rede social, jornal da escola, etc).
27 de junho de 2014
O COLORIDO BEIJA-FLOR
As cores do beija-flor sempre chamaram atenção. Com uma média de 940 penas por polegada, ele tem mais penas por polegada quadrada do que qualquer outro tipo de ave conhecida.
Suas cores interessantes vêm de sua iridescência, fenômeno óptico que dá capacidade a algumas superfícies de refletir as cores do arco-íris, no caso, as suas microestruturas que interferem com a luz.
Foto: I Fuck Love Science
Fonte: Discovery Brasil
28 de abril de 2014
ANTA
Mais informações podem ser obtidas baixando a cartilha MINHA AMIGA É UMA ANTA em: http://anta.org.br/wp-content/uploads/2012/04/cartilha_leituraonline.pdf
11 de dezembro de 2013
10 de dezembro de 2013
COMO AS AVES VOAM
Use a
origem das aves e a evolução das espécies para explicar a habilidade de voar
destes animais
Objetivos:
- Compreender
a origem das aves e como conseguem voar
Conteúdos:
- Zoologia
de vertebrados
- Evolução
e fisiologia
Anos:
- Ensino
Médio
Tempo estimado:
- Duas
aulas
Materiais necessários:
- Computadores
com acesso à internet e projetor de imagens.
- Cópias
da reportagem "Falcões do bem" (Veja,
30 de maio de 2012)
Flexibilização para alunos com deficiência visual
Nesta aula, use recursos do laboratório de Ciências
- se a escola tiver um, e mostre o infográfico com as imagens em relevo,
usando os pontos do Braile ou pedaços de barbante com cola de relevo.
Para o reconhecimento sensorial da ação de voar,
recomenda-se fazer, antes da aplicação do plano, uma dinâmica em que todos os
alunos vendam os olhos e joguem entre si bolas adaptadas com guizos pendurados
para que percebam a direção do objeto e possam apanhá-lo no ar, ainda em
movimento. A dinâmica deve ser feita em pares, com a participação de todos.
Desenvolvimento
Aula 1
* Descreva uma cena do filme Jurassic
Park, o primeiro da série. Nela, o paleontólogo Alan Grant está em
um jipe em alta velocidade sendo perseguido por um imenso Tiranossauro e chega
a tempo para embarcar em um helicóptero e fugir da ilha Nublar. Na cena final,
quando já está a salvo a caminho de casa, ele olha pela janela e ao ver um
bando de pelicanos em voo, sorri aliviado. A música tema fecha a cena com os
letreiros e o filme termina. Descreva-a mostrando aos alunos que o especialista
fica aliviado porque sabe que os dinossauros deixaram herdeiros mais dóceis na
terra, como os pássaros.
De fato, há semelhanças fisiológicas entre répteis
e aves. O grande zoólogo inglês Thomas Huxley ficou tão impressionado com as
semelhanças anatômicas e fisiológicas que chamou as aves de "répteis
glorificados".
* Conduza uma leitura coletiva da reportagem da
revista Veja.
Falcões do bem
Veja - 28/05/2012
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Aeroportos de Minas e Porto Alegre
empregam essas aves para afastar da rota dos aviões pássaros que podem pôr em
risco a segurança dos voos
Em janeiro de 2009, um Airbus A320
com 155 pessoas a bordo fez um pouso forçado no leito do Rio Hudson, em Nova
York, depois que patos canadenses se chocaram contra as turbinas do jato. O
acidente só não terminou em tragédia graças à perícia do piloto. Ocorrências
desse tipo não são incomuns. A péssima localização de certos aeroportos,
engolfados pelas cidades e próximos a pontos de atração de aves, como aterros
e lixões, contribui para agravar a situação. No Brasil, o número de choques
mais que dobrou entre 2008 e 2011 — e deve continuar a subir, impulsionado
também pelo aprimoramento no sistema de registro de incidentes. Só neste ano,
foram contabilizadas 700 colisões entre pássaros e aviões no país, segundo
dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Cenipa). A maior parte desses episódios passou despercebida para os
passageiros. Mas, em quatro casos, o motor chegou a falhar em pleno voo, e
vinte decolagens acabaram interrompidas. O risco está no ar.
Agora, no entanto, duas
estratégias para lidar com a ameaça dos pássaros, que já funcionam no
exterior há décadas, começam a dar resultado por aqui. O Aeroporto da
Pampulha, em Belo Horizonte, e o Salgado Filho, em Porto Alegre, passaram a
empregar falcões e gaviões para espantar ou capturar aves menores e
afastá-las da rota dos aviões. Na Pampulha, os choques entre bichos e
máquinas já registram uma queda de 30% em relação a 2008. No Salgado Filho,
as colisões com quero-queros, as principais ameaças à estabilidade de pousos
e decolagens na região, tiveram queda de 80% durante um projeto piloto que
funcionou entre 2009 a 2010. O programa foi retomado de forma permanente no
fim do ano passado.
O uso de falcões e gaviões para
espantar outras aves traz resultado porque seu voo é rápido e preciso. Assim,
cumprem a tarefa de deixar o espaço livre para os pilotos, sem se tornarem
eles próprios ameaças à segurança da aviação. O trabalho dessas aves funciona
em duas frentes. No dia a dia, treinadas por um falcoeiro, elas são soltas
nas proximidades dos aeroportos apenas para afugentar os outros pássaros.
Para evitar que machuquem seus alvos, levam miçangas encaixadas nas garras.
Esporadicamente, no entanto, saem em caçadas noturnas, a quilômetros de suas
bases, com outro objetivo: capturar as presas e fazer uma espécie de “faxina”
nos ares. As experiências desses aeroportos mostram que há falcões que
prestam bons serviços à população, ao contrário do que podem supor aqueles
que acompanham a política partidária brasileira, na qual certas garras
afiadas estão sempre à espreita para ataques virulentos.
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* Em seguida, avise que ao longo desta aula e da
próxima, uma série de pesquisas serão encomendadas aos alunos e que o objetivo
é compreender porque as aves voam e qual a origem deste animais. Comece
pedindo que busquem as semelhanças entre répteis e aves.
* Esclareça que a origem das aves a partir de
ancestrais chamados Terópodes está bem estabelecida.
* Busque na internet imagens do fóssil Archaeopteryx
lithographica e mostre aos alunos usando o projetor. Chame a
atenção para características tanto de aves como de répteis presentes nele.
Entre os traços de cada grupo o mais notável é a presença de penas. Hoje sabemos
que esta é uma característica necessária para quem um animal seja classificado
como ave. Existem evidências de Terópodes que apresentavam penas como Caudipteryx
(imagens também podem ser localizadas na internet). Provavelmente, ele não era
capaz de voar, a julgar por suas características.
-Pergunte então para que serviam as penas, já que
ele não voava.
-Ouça os comentários dos alunos e explique que elas
mantinham a temperatura do corpo. Estes animais eram provavelmente endotérmicos
e precisavam ficar aquecidos. Assim, a associação das penas ao voo das aves
pode ser entendida como uma adaptação secundária. Observe que na história
evolutiva é comum um órgão mudar de função e a pena é um anexo da pele
homólogo à escama de um réptil.
-Peça que descubram pelo menos dois casos em que um
órgão mudou completamente de função ao longo da evolução.
* Para voar as aves devem gerar uma força de ascensão
maior do que a sua própria massa. E também devem manter a propulsão para
permanecer no ar. O formato das asas é fundamental para que isso aconteça. Não
é à toa que as asas dos aviões copiam o formato de aerofólio das asas dos
passáros. Por causa dele, o ar que passa na parte de baixo da asa tem uma
pressão maior do que na parte da cima. Este efeito aerodinâmico vence a força
da gravidade e permite que o pássaro voe (ver infográfico).
* Pergunte o que é necessário para diminuir a força
da subida do voo. Ouça os comentários dos alunos e diga que a evolução fez
adaptações para diminuir a massa das aves. Explique que o esqueleto dos
pássaros é menos pesado graças aos ossos pneumáticos, que são leves e
entremeados por cavidades aéreas. Aproveite e encomende a terceira questão da
pesquisa: Por que os ossos de aves apresentam uma notável diversidade de peso?
Essa heterogeneidade tem algum valor adaptativo relativo ao voo?
* Neste momento é importante que o professor tenha à
disposição imagens de um esqueleto de lagarto e de uma galinha para efetuar
comparações, como as novidades ou modificações no esqueleto de uma ave e de um
réptil. O que se nota é uma série de reduções, fusões e perdas. Redução da
cauda, fusão das vertebras cervicais e torácicas, fusões de dedos e perda de
dentes. Mostre que essas modificações podem ser associadas à adaptações ao voo.
As aves não excretam uma urina líquida e assim não
acumulam líquido nas bexigas. Sua excreção é constituída de cristais de
ácido úrico, um material sólido. Certamente parece ser uma solução de grande
valor adaptativo em termos de diminuição de peso do animal. Entretanto, a
excreção de ácido úrico é uma adaptação anterior ao ovo. A perda da bexiga de
fato é diretamente ligada à aquisição do voo.
* Encomende aos alunos a quarta
questão da pesquisa: qual é valor adaptativo das aves e repteis
excretarem ácido úrico?
* Finalmente procure fazer relações entre o sistema
respiratório e o voo. Explique que as aves possuem um pulmão extremamente
eficiente para a aquisição de oxigênio cumprindo às altas demandas de um animal
que faz tanto esforço muscular para voar. Seu pulmão é rígido e associado a uma
série de sacos aéreos que se estendem para vários pontos do tórax. O
funcionamento e a estrutura deste pulmão único nos vertebrados permite que esse
órgão seja continuamente ventilado por ar fresco, tanto na inspiração quanto na
expiração. O ar acumulado em determinados sacos aéreos na inspiração passa de
volta no pulmão na expiração. Esta eficiência pode ser notada nos gansos (Anser
indicus) que são vistos migrando sobre o Himalaia em alturas inimagináveis
para o sistema respiratório humano.
Aula 2
* Inicie a aula com os resultados das pesquisas
feitas pelos alunos. Peça que todos socializem o que descobriram e esclareça
eventuais dúvidas. Para finalizar, exponha os tipos de voos das aves. Mostre
que algumas generalizações podem ser feitas e que existem pelo menos quatro
formas básicas de asas.
As asas elípticas são comuns em passeriformes, os
populares passarinhos adaptado a manobras rápidas no interior de florestas.
Nestas aves, o coeficiente de relação entre comprimento e largura é baixo.O
segundo tipo, da esquerda para a direita, sãs as asas de alta velocidade,
presentes em andorinhas e gaivotas. O terceiro é a asa de planeio, presente em
aves como os albatrozes. Estas são as aves de maior eficiência aerodinâmica,
entretanto de menor capacidade de manobra. E o último tipo, são as asas de alta
ascensão, adaptadas à grande sustentação em velocidades baixas, importantes
para predadores como corujas, urubus, gaviões e águias.
Avaliação
Com as pesquisas e as discussões em sala de aula, observe se os alunos
compreenderam a origem das aves e a explicação para conseguirem voar.
Fonte: Revista Nova Escola
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