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2 de fevereiro de 2016
18 de agosto de 2015
SE O HIPOPÓTAMO É HERBÍVORO, POR QUE ELE ATACA OUTROS ANIMAIS?
Estão circulando pela internet imagens e um vídeo no qual um grupo que visitava o Parque Nacional Kruger, na África do Sul, flagrou o momento em que um antílope consegue fugir de um leão, mas acabou sendo morto por um hipopótamo.
http://zip.net/bprQ9Z
Os hipopótamos são animais extremamente territorialistas e costumam avançar sobre pessoas e bichos que invadam seu habitat. Apesar da aparência pacata, eles superam animais mais ferozes, como leões e tubarões, no número de ataques a seres humanos, sendo que a maior parte das investidas acontece quando os hipopótamos estão na água. Encontrados apenas na África, eles vivem em bandos de 30 indivíduos, em média, liderados por um macho. Corpulentos, chegam a pesar mais de 3 toneladas e medir 3,5 metros. Para escapar do calor africano, passam o dia mergulhados em lagos ou rios e saem à noite para pastar. Apesar do corpo pesado, são capazes de correr curtas distâncias a 50 km/h! Hoje só existem duas espécies do animal: o hipopótamo comum (Hipopotamus amphibius) e o pigmeu (Hexaprotodon liberiensis), que tem o tamanho de um porco e é encontrado em florestas tropicais africanas. Ao contrário de seu "primo" mais conhecido, os pigmeus são animais solitários ou que vivem em pares. Estima-se que existam no máximo 3 mil hipos pigmeus no planeta.
Bom de boca!
Hipos têm dentes com mais de 30 cm de comprimento e podem arrancar pernas e braços de uma pessoa
1. Boa parte dos ataques a seres humanos ocorre quando a pessoa está em uma canoa. Especialistas acreditam que os hipopótamos confundam o barco com crocodilos, um dos maiores predadores de seus filhotes
2. Na hora do ataque, os hipos partem pra cima dando dentadas para todos os lados. Assim, estraçalham a canoa e derrubam seus ocupantes na água. "Muita gente também se apavora e pula na água", afirma o biólogo alemão Hans Klingel, estudioso do comportamento desses animais
3. Depois que a pessoa cai na água, o hipo continua mordendo e é capaz de arrancar um braço ou uma perna. A ferocidade desse peso pesado faz com que ele seja responsável pelo maior número de mortes causadas por animais selvagens de grande porte na África
4. A principal arma do hipopótamo é a enorme boca, que atinge uma abertura de até 180 graus, com uma distância de 1,2 metro entre a parte de cima e a de baixo. Dentro dela há longos e afiados caninos, que chegam a superar os 30 centímetros de comprimento maior do que seu antebraço, leitor!
Vidas secas!
Fora da água, animal precisa de proteção extras
FILTRO SOLAR
Apesar de espessa, a pele do hipopótamo é muito sensível a queimaduras do sol. Por isso, glândulas sob sua pele liberam um líquido viscoso que funciona como um eficiente protetor solar. Como esse líquido é avermelhado, surgiu o mito de que o animal sua sangue.
PARCEIRO BICÃO
Os hipopótamos também contam com outro protetor: os passarinhos pica-bois, que vivem bicando as costas dos hipos. Nessa espécie de faxina, os passarinhos comem parasitas da pele do animal uma troca de favores chamada pelos biólogos de comensalismo.
Mergulho autônomo!
Ele pode permanecer submerso por até dez minutos
REI DO RIO
Dono de um fôlego invejável, o hipopótamo permanece até cinco minutos debaixo dágua. Para isso, possui adaptações em seu corpo, como membranas nas orelhas e válvulas nas narinas para tapá-las durante o mergulho
NADO LIVRE
O corpo dos hipos é muito denso para que eles possam nadar. Para se deslocar na água, eles caminham no fundo do rio, numa espécie de galope em câmera lenta, tocando levemente o solo com a ponta dos dedos.
Fonte:
www.bol.com.br
http://mundoestranho.abril.com.br/
2 de fevereiro de 2015
PLANO DE AULA: MAMÍFEROS
Objetivos:
1) Compreender, de forma simplificada, a história evolutiva dos mamíferos;
2) Estudar as características gerais dos mamíferos atuais;
3) Analisar as principais especializações dos mamíferos;
4) Estudar a diversidade de espécies dos mamíferos.
Comentários:
Mencione "animal" para alguém e provavelmente essa pessoa irá pensar em um mamífero. Isso acontece porque, além de pertencermos a esse mesmo grupo de animais, alguns mamíferos são comuns à vida da maior parte das pessoas. Tal fato, por si só, justifica o estudo dessa classe. Mas as razões para que o conhecimento acerca dos mamíferos seja fundamental é sua diversidade de formas e habitats - o que reflete uma incrível capacidade de adaptação.
Das mais de 50 mil espécies conhecidas de vertebrados, apenas cerca de 4.500 correspondem a mamíferos. Apesar disso, a diversidade da classe Mammalia é imensa: das profundezas dos oceanos até as mais altas montanhas, podemos encontrar espécies de mamíferos.
Procedimentos
1) Professor, inicie a aula pedindo para que cada aluno pense em um animal. Em seguida, conte quantos alunos optaram por um mamífero e, se desejar utilize o comentário acima para começar a abordar o tema dessa aula.
2) Para que os alunos compreendam a história evolutiva dos mamíferos, mesmo que de maneira superficial, é preciso que eles entendam a classificação dos crânios quanto às fendas temporais. É importante, em termos evolutivos, que os alunos saibam as diferenças entre os tipos de crânio. Para tanto, você pode utilizar as informações abaixo:
a) Crânio anápsido: sem fendas temporais. São exemplos os testudines (tartarugas aquáticas, terrestres e cágados).
b) Crânio diápsido: possui duas fendas temporais. Os animais viventes que possuem esse tipo de crânio são os lagartos, serpentes, tuataras, e aves. Muitos animais pré-históricos como o Tiranossauro, Velociraptor e arcossauros eram diápsidos.
c) Crânio euriápsido: apresentava uma fenda temporal superior e era o tipo de crânio dos plesiossauros.
d) Crânio sinápsido: possui uma fenda temporal inferior. São exemplos os animais ancestrais dos mamíferos, os Synapsida e os próprios mamíferos.
3) Em seguida, professor, utilize um cladograma como ferramenta para explicar a evolução dos mamíferos, de maneira superficial. Segue abaixo uma sugestão de imagem:
4) Professor comente com os alunos que todos os mamíferos apresentam (ou já apresentaram em algum momento de sua evolução) as seguintes características, e explique-as:
a) Tegumento:
- Pelos e camada subcutânea de gordura: funcionam como um isolante térmico, pois dificultam a perda de calor para o meio externo. São importantes para a endotermia, ou seja, para a manutenção da temperatura corpórea. Além de ajudar a reduzir a perda de calor, os pelos desempenham outras funções como a camuflagem, distinção sexual e interações sociais. Muitas vezes animais como cães, lobos, ursos, e gatos sinalizam medo e agressividade ao eriçar os pelos. Quando uma pessoa sente arrepio (de frio, por exemplo), seus pelos se eriçam - essa é uma reação involuntária que tem a função de evitar a perda de calor. Muita gente sente arrepios ao passar por alguma situação estressante.
- Glândulas cutâneas: são as glândulas sudoríparas, sebáceas, odoríferas e mamárias. Apesar de todas as fêmeas de mamíferos apresentarem lactação, nem todas possuem mamilos e, essas glândulas são ausentes em machos marsupiais. O leite das fêmeas de monotremados (ornitorrinco e as equidnas) brota de poros na região ventral e escorre nos pelos.
b) Viviparidade: os mamíferos dão a luz a filhotes, ao invés de botar ovos - as únicas exceções são os monotremados.
c) Glândula hardeniana: associada aos olhos, essa glândula secreta uma substância oleosa que, chega às narinas. Então, os animais utilizam as patas dianteiras para espalhar essa substância em sua pelagem - isso cria uma barreira contra o frio e a umidade.
d) São difiodontes: apresentam apenas dois grupos de dentes substituíveis. Um bom exemplo disso, nos seres humanos, são os dentes de leite e os dentes permanentes.
e) Heterodontia: a dentição dos mamíferos é formada por diferentes tipos de dentes (caninos, incisivos, molares etc.).
f) Músculos da face: é um traço exclusivo dos mamíferos, pois são ausentes nos outros vertebrados. São esses músculos que permitem as expressões faciais. Obviamente o desenvolvimento varia entre as diferentes espécies.
5) Professor, agora comece a explicar sobre as principais especializações, ou adaptações dos mamíferos, e dê exemplos:
a) Quanto à locomoção: patas adaptadas para andar, correr, nadar, cavar, voar etc.
b) Respiração aliada à locomoção: o tipo de movimento realizado pelos mamíferos aumenta a eficiência respiratória, em relação aos répteis:
c) Anexos tegumentares: unhas, cascos, garras.
d) Chifres e cornos.
e) Tipos de postura.
f) Tipos de alimentação e as adaptações relacionadas: herbívoros, carnívoros, onívoros.
g) a mandíbula dos mamíferos é formada por um único osso, ao contrário dos demais vertebrados, que possuem mandíbula de ossos múltiplos.
5) Professor, para começar a explicar a diversidade dos mamíferos, esclareça as principais diferenças entre os grupos da classe Mammalia: Monotremados, eutérios e térios.
6) Em seguida, proponha a leitura dos textos Mamíferos 1 e Mamíferos 2 para casa, com o seguinte questionário:
a) Cite seis ordens de mamíferos com seus respectivos exemplos.
b) É correto dizer que os mamíferos apresentam uma grande diversidade? Explique sua resposta.
c) Como é o cérebro dos mamíferos e quais as vantagens de suas características?
d) Cite dois exemplos de mamíferos e explique o modo de desenvolvimento dos filhotes dos grupos: monotremados, marsupiais, placentários.
e) Quais são as características do grupo dos mamíferos que você identifica em si mesmo? Quais você não possui?
f) Em qual momento da história da Terra os mamíferos se diversificaram? Por quê?
Mamíferos: Diversidade e capacidade de adaptação
Qualquer um que observasse a corrida da evolução cem milhões de anos atrás e tivesse que apostar no sucesso de algum grupo de espécies, dificilmente colocaria suas fichas nos mamíferos. Se hoje a zebra é um conhecido mamífero, na época os mamíferos eram uma grande zebra...
Afinal, no mundo dos tiranossauros e velociraptores, os mamíferos não passavam de lanchinhos rápidos à disposição dos terríveis predadores. Só que o tempo passou, os dinossauros também e aqueles bichinhos peludos, que estavam sempre fugindo ou se escondendo de algum réptil, se deram bem.
Da África ao Ártico
Quando viram o terreno livre, os mamíferos se espalharam por todo o planeta e se adaptaram a todos os ambientes. Das tórridas savanas da África às gélidas paisagens do Ártico, os mamíferos ocuparam terras, oceanos, rios e os próprios ares.
A razão desta adaptabilidade única entre os vertebrados, com similar próximo, mas não alcançado, nas aves, reside nas características típicas dos mamíferos - animais cordados, de sangue quente, cobertos por pelos, cujas fêmeas são capazes de produzir o alimento de seus filhotes, o leite.
Mamíferos, claro, são animais que mamam quando pequenos, uma tremenda vantagem evolutiva, uma vez que as mamães mamíferas são capazes de transformar suas reservas de gordura em alimento para os filhotes, garantindo a sobrevivência deles em condições de escassez de alimentos. Coisa que nenhum outro animal, vertebrado ou invertebrado, tem condição de fazer.
Animais de sangue quente
Além disso, como se disse, os mamíferos são animais de sangue quente, ou homeotérmicos, o que quer dizer que sua temperatura corporal é constante e não depende da temperatura externa.
Isto permite que os mamíferos habitem regiões nas quais os répteis em geral não sobreviveriam, uma vez que estes animais precisam aquecer-se ao sol para obter a energia necessária às suas atividades físicas. É por isso que existem ursos polares, mas não existem lagartos polares.
Nas águas e nos ares
A grande maioria dos mamíferos é terrestre, mas baleias, golfinhos e mamíferos fluviais como o peixe-boi representam bem o grupo pelas águas do mundo.
E se aves e insetos são mais comuns no céus, há pelo menos uma ordem de mamíferos representando a classe junto aos alados, os quirópteros, nome de família dos conhecidos, e nem sempre queridos, morcegos.
Existem por volta de 4.600 espécies de mamíferos, cuja diversidade pode ser constatada numa rápida olhada em algumas de suas principais ordens:
Ordem Monotremata | ornitorrinco, equidna |
Ordem Dasyuromorphia | diabo da Tasmânia |
Ordem Diprotodontia | coala, canguru |
Ordem Xenarthra | preguiça, tatu, tamanduá |
Ordem Chiroptera | morcego |
Ordem Primata | lêmur, macaco, chimpanzé, mico, homem |
Ordem Rodentia | rato, hamster, esquilo, porco-espinho, castor |
Ordem Lagomorpha | lebre, coelho |
Ordem Insectivora | musaranho, toupeira, ouriço |
Ordem Carnivora | cão, lobo, felinos, urso, doninha, foca, morsa |
Ordem Artiodactyla | porco, veado, boi, bode, ovelha, camelo |
Ordem Cetacea | baleia, golfinho |
Ordem Perissodactyla | cavalo, anta, rinoceronte |
Ordem Proboscidea | elefante |
Ordem Sirenia | peixe-boi |
Mamíferos: características
Poucas imagens podem dar uma ideia da diversidade de formas dos mamíferos, como se vê a seguir:
O ornitorrinco, da ordem Monotremata, tem bico, assim como os patos; o golfinho, da ordem Cetacea, é um mamífero aquático; o chimpanzé, da ordem Primata, é muito semelhante ao homem; e o morcego, da ordem Chiroptera, voa como os pássaros.
As diferenças entre os mamíferos não se limitam à forma. O estranho mas simpático ornitorrinco não se assemelha às aves apenas no bico de pato. Ele também se reproduz botando ovos, ao contrário da maioria dos mamíferos que geram seus filhotes por gestação placentária.
Diferenças e semelhanças
Nisso diferem também os marsupiais, como o canguru e o diabo da Tasmânia, cujas fêmeas não possuem placenta para nutrir os fetos, que assim completam seu desenvolvimento em uma bolsa, na barriga da mãe.
Mas se as diferenças entre os mamíferos são muitas, suas semelhanças preponderam. Todos os mamíferos possuem respiração pulmonar e um sistema circulatório onde um coração de quatro cavidades mantém separado o sangue arterial (que vem do pulmão e, portanto, rico em oxigênio) do venoso (que recebeu o dióxido de carbono das células). Nos répteis, anfíbios e peixes não há esta separação e o sangue arterial e venoso se misturam ao longo da circulação.
Cérebro e zelo
Os mamíferos são animais notáveis por mais duas características na qual se destacam entre todos os demais. Possuem cérebros grandes proporcionalmente às suas massas corporais, o que lhes confere melhor coordenação, memória e capacidade de aprendizagem e solução de problemas.
Também são pais zelosos por suas crias, zelo este que não é incondicional, mas que na maioria das situações e espécies sugere que o amor é um talento especial dos mamíferos.
Na espécie Homo sapiens sapiens, que nos define entre os mamíferos, as habilidades conseqüentes de um cérebro grande nos dotou de uma forma de inteligência que ultrapassa tudo que a natureza produziu antes (até onde sabemos, pelo menos).
Espécie humana
Podemos fazer muito mais que resolver problemas concretos, como encontrar o melhor modo de abrir um fruto ou usar grandes folhas para nos proteger da chuva, coisas que gorilas e orangotangos, primatas como nós, também conseguem fazer.
A inteligência humana se define por sua capacidade de abstração e imaginação. Também somos, entre todos os animais, os mais dispostos a defender e cuidar de suas crias.
Essas duas qualidades foram fundamentais para o homem se tornar a espécie dominante no planeta, o que significa que de certa forma, o que há de melhor em nós foi nossa sorte em aprimorar o que os mamíferos tem de melhor, um grande cérebro e um grande coração de quatro cavidades.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/
28 de setembro de 2013
INCLUSÃO NO MUNDO DAS BALEIAS CACHALOTES
Apesar de essas baleias não serem lá muito sociáveis, um golfinho-nariz-de-garrafa com deformação na coluna foi reconhecido como parte de um grupo de cachalotes, no arquipélago dos Açores.
Quem leu o livro - ou assistiu ao filme - O Guia do Mochileiro das Galáxias, deve se lembrar da baleia gentil e curiosa de 18 metros de comprimento. Além de ter uma enorme cabeça, a cachalote é também o maior animal com dentes do mundo! Não é à toa que dois biólogos americanos - Alexander Wilson e Jens Krause - viajaram para o arquipélago de Açores, no Oceano Atlântico, próximo ao continente europeu, para estudá-las.
Durante a pesquisa, Wilson e Krause encontraram um grupo de baleias adultas e filhotes, que aparentemente adotaram um companheiro não-baleia: um golfinho-nariz-de-garrafa com deficiência. Por sua deformação na coluna, ele certamente deve ter sido rejeitado ou esquecido por seu grupo de golfinhos, por isso ficou sozinho.
Para surpresa dos biólogos, o estranho no ninho parecia estar bem-integrado com a sociedade das baleias: ele nada, come e até se aninha junto a elas. Isso é particularmente curioso, porque as cachalotes não são lá muito sociáveis - e nem costumam se aproximar de golfinhos!
Mas os cientistas suspeitam que isso não acontecia entre os companheiros de mesma espécie: ao que tudo indica, é possível que o bichinho tenha sido alvo debulling entre outros golfinhos. Que chato!
Tanto as cachalotes quando os golfinhos são animais inteligentes e sabem que a imensidão do oceano não é tão assustadora quando estamos na companhia gentil de outros. Especialmente quando este grupo de baleias, em seu instinto de ser social, passou por cima da superficialidade de suas diferenças com o golfinho.
No vídeo abaixo, veja as baleias e o golfinho-nariz-de-garrafa nadando juntos:
No fim, em vez de apenas aprender mais a respeito do comportamento do animal, os cientistas conseguiram vislumbrar um aspecto sem precedente entre as baleias: a generosidade.
Inspirador, não? Que tal manter os olhos bem abertos para ver gentileza à sua volta também?
Fonte: Meu Planetinha
10 de outubro de 2012
16 de abril de 2012
SURICATOS: OS OLHOS DA SAVANA
À primeira vista estes bichos parecem indefesos, mas não se deixe enganar! Os suricatos são muito espertos e escapam até de predadores como águias e felinos. Sabe qual é o segredo de tanto sucesso? Viver em grupos em que todos dividem tarefas importantes para nunca deixar os companheiros sozinhos numa enrascada.
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Cada grupo reúne até 40 animais que moram em túneis cavados por eles mesmos. As tocas se comunicam entre si e têm várias portas para facilitar a entrada se um predador aparecer. E o que não falta no bando é organização. Todo mundo tem uma tarefa, que pode variar a cada dia: alguns procuram comida, outros ficam nas tocas, ajudando as famílias, e há até os que cuidam da segurança do grupo todo. É graças a toda essa trabalheira que os suricatos conseguem sobreviver mesmo sendo mamíferos tão pequenos.
TAMANHO - cerca de 30 centímetros
PESO - mais ou menos um quilo
ALIMENTAÇÃO - insetos, larvas, roedores, aranhas, escorpiões, cobras, ovos e frutas
TEMPO DE VIDA - até 13 anos
ONDE VIVE - no sul da África
O olfato é apurado para encontrar inimigos e achar presas enterradas em buracos. Pelos escuros ao redor dos olhos protegem contra a luminosidade, como óculos de sol. As orelhas se dobram para impedir a entrada de areia enquanto o animal cava sua toca.
AS MELHORES BABÁS
Os suricatos se unem até para cuidar dos filhotes: enquanto as fêmeas que estão amamentando saem para comer, outros machos e fêmeas cuidam dos bebês, sem se afastar deles até a mãe voltar.
SEGURANÇA MÁXIMA
Para garantir que o grupo esteja a salvo, alguns suricatos ficam, todo dia, em lugares altos da região em que vivem. Aí, se veem algum predador, eles emitem um som alto e todos voltam para as tocas.
9 de abril de 2012
ORCAS - PREDADORAS IMPLACÁVEIS
Uma das maiores predadoras dos oceanos, a orca pode atacar tanto uma foca distraída na beira da praia como uma enorme baleia em alto-mar. Essa ferocidade lhe rendeu o apelido de “baleia assassina”. Mas a orca só faz isso para se alimentar ou se defender.
A orca, na verdade, não é nem baleia, nem tão assassina assim. Ela é um parente do golfinho, sendo o maior exemplar dessa família de animais chamada delfinídeos.
Por conseguir capturar com facilidade baleias três vezes maiores que o seu tamanho, a orca passou a ser chamada de “assassina de baleias”. Com o tempo, o apelido acabou virando “baleia assassina”.
Inteligente e brincalhona, a orca aprende truques e malabarismos. Por isso, é comum sua presença em shows aquáticos no mundo todo.
Para caçar animais grandes, como a baleia azul, as orcas atacam em bando. Algumas mordem a cauda, enquanto as outras atacam a presa por todos os lados.
A orca tem uma forte mandíbula e dentes que podem medir até 10 centímetros. São 50 no total! Ela é capaz de nadar a 50 quilômetros por hora e mergulhar a 200 metros de profundidade para pegar sua refeição.
FICHA DO BICHO
ONDE VIVE - Em todos os oceanos. As águas mais frias das regiões temperadas e polares são, contudo, as suas preferidas
ALIMENTAÇÃO - Come uns 250 quilos de comida por dia
COMPRIMENTO – De 6 a 10 metros
PESO - De 7 a 10 toneladas (macho) e 5 toneladas (fêmea)
COMUNICAÇÃO - Como os golfinhos, ela conversa por meio da emissão de sons
CARACTERÍSTICAS - Ela vive em bandos, em grupos de umas 50 orcas
30 de março de 2012
TAMANDUÁ-MIRIM
Essa é outra espécie de mamífero que tive a alegria de conhecer pessoalmente, pena que numa situação desfavorável ao animal:
Nome Científico: Tamandua tetradactyla
Nome popular: Tamanduá-mirim, tamanduá-de-colete
Mamífero Xenartro da Família Myrmecophagidae
Distribuição: Ocorre na América do Sul
Descrição: A pelagem é curta e densa e sua coloração é amarela pálida, com duas listras pretas que avançam da região escapular até a porção posterior do animal, lembrando um colete. O comprimento de corpo é geralmente entre 47 e 77 cm, com uma cauda de 40 a 68 cm, e o peso em torno de sete kg.
O tamanduá mirim possui a cauda preênsil sendo sua extremidade desprovida de pêlos. Os membros anteriores são muito desenvolvidos e cada um apresenta quatro dedos com garras recurvadas, sendo que a garra do terceiro dedo é a maior, mas proporcionalmente não tão longa quanto a equivalente no tamanduá-bandeira. Já o membro posterior apresenta cinco dedos com garras menores.
Quando o tamanduá- mirim é atacado, sua defesa consiste em assumir uma postura ereta, sob um tripé formado por suas pernas traseiras e sua cauda, deixando assim as garras dianteiras livres para o combate.
Esta espécie utiliza de diferentes habitats, como floresta decídua, floresta úmida, cerrado etc. No Brasil, a espécie ocorre em todos os biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Campos Sulinos).
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e, com a língua, captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.
26 de março de 2012
FURÃO-PEQUENO
Recentemente tive o prazer de conhecer pessoalmente esse animal muito gracioso, aqui vão algumas imagens e informações sobre o Furão-pequeno:
Espécie: Galicits cuja
Nome Popular: furão, furão-pequeno
Família: Mustelidae
Tamanho: 55 a 64 cm
Peso: 1 kg
Coloração: focinho, ventre, patas e pescoço são pretos, partes superiores e laterais cinzento-amareladas.
Habitat: áreas abertas e florestadas
Alimentação: pequenos mamíferos
Curiosidades: corre muito bem por entre a vegetação fechada e baixa, devido ao formato de seu corpo. Podem formar grupos familiares que buscam juntos por alimentos, andando em fila indiana.
Distribuição Geográfica: Sul e Sudeste do Brasil.
11 de janeiro de 2012
UMA HISTÓRIA DE AMOR SINCERO ENTRE ANIMAIS E HUMANOS
JUMA
Hoje resolvi fazer uma postagem especial, nela vou contar a história da Juma, minha gatinha que neste dia 13 de janeiro irá completar 3 anos de vida.
A mãe biológica da Juma era minha gata de estimação, chamava-se Biguta, era bem dócil e comilona, apareceu no pátio da minha antiga casa esfomeada, magra e bem suja; comecei a por comida para ela, que acabou ficando em minha casa, mas com restrições: nada de subir no sofá ou outro móvel, dormir na casinha junto com o Guapo (meu cachorrinho), não subir no colo, nem ficar se esfregando muito, etc.
Biguta
A Biguta ficou prenha algumas vezes e nasceram lindos gatinhos que sempre doamos a pessoas que realmente cuidassem com carinho.
Quando construímos nossa casa e nos mudamos, a Biguta foi junto, é claro, logo ela entrou em cio e engravidou. No início de janeiro de 2009 aguardávamos o nascimento dos filhotes, mas isso estava demorando a acontecer. Então no dia 13, percebi que meu cachorro estava muito bravo latindo em direção a sua casinha, fui conferir o que estava acontecendo, e para minha surpresa lá estava a Biguta com seu primeiro filhote (mais parecia uma patinha extra dela de tão pequenino que era). Providenciei uma caixa e coloquei-a e “o” filhote dentro, abrigando-os em um galpão. Mais tarde, descobrimos que mais um filhote havia nascido bem maior que o primeiro.
No outro dia percebemos, que a barriga dela continuava bastante grande, fui ao veterinário que receitou medicamento para expulsão do “que havia ficado dentro” e antibióticos. Ela não estava amamentando os filhotes e por estar bem doente, abandonou-os. Então, eu os levei para dentro de casa, improvisei uma mamadeira e comecei alimentá-los. Fiz algumas tentativas para que ela desse mama para eles, mas foram em vão.
No dia seguinte, a Biguta sumiu, provavelmente fora morrer longe de casa, acreditamos que ela tenha tido uma forte infecção pós-parto.
Cuidei dos filhotes, mas ao quarto dia, o maior deles morreu. Fiquei triste e resolvi pesquisar na internet como alimentá-los e cuidá-los adequadamente.
Descobri uma receita de leite que substituía nutricionalmente o leite materno da gata:
1 copo de leite UHT integral (jamais dar leite de vaca, pois tem muita lactose, dificulta a digestão e não nutre os gatinhos).
1 copo de água fervida
2 colheres de sopa de farinha láctea
1 colher de sopa de mel
1 gema de ovo bem cozida
Misture tudo, bata no liquidificador e coloque numa vasilha de vidro lacrada. Guarde na geladeira e na hora de alimentar o bebê gatinho retire só a quantidade necessária. Esta receita serve para até 3 dias. Depois disso precisa fazer uma nova.
Eu alimentava o gatinho de 2 em 2 horas (inclusive de madrugada), com uma mamadeira adaptada, contendo cerca de 5 ml de leite.
Em cada mamada, passava um algodãozinho (umedecido em água morna) na região urogenital para estimular ele a urinar, visto que a mãe gata faz isso lambendo-o. Duas vezes ao dia, introduzia uma pequena lasquinha de supositório infantil no seu ânus para estimulá-lo a defecar e massageava com um algodãozinho úmido.
Para mantê-lo aquecido, eu colocava 2 garrafas Pet com água quente dentro da caixa de papelão e cobria com panos até ficar uma temperatura em torno de 38ºC.
Observando bem o filhote, descobri meio que instintivamente que era uma fêmea.
Quando completou uma semana, eu enxertei ela em uma gata que estava com filhotes da mesma idade, porém estes tinham o dobro ou mais de tamanho. A gata foi levada ao Centro de Controle de Zoonoses do meu município (popular canil municipal), fiquei com dó em fazer isso, mas acreditava que a gatinha teria mais chances de sobreviver se fosse cuidada por uma gata. A gata mãe aceitou-a bem, lambeu bastante como se fosse sua.
Mamãe gata postiça
No dia seguinte, resolvi ir levar uma doação ao CCZ e verificar a feliz família de gatinho que eu deixei lá. Mas para minha surpresa, quando cheguei lá, vi uma cena triste de mais. A gata havia sido solta para fazer necessidades e não havia retornado à gaiola, os 6 gatinhos irmãos estavam todos emboladinhos num canto da gaiola e a minha estava em outro canto rejeitada e tremendo de frio. Na hora, fiquei sem reação e voltei para casa, onde chorei muito, então resolvi voltar lá e buscar minha pequena.
Ela chegou em casa, muito magra, gelada de frio, judiada e urinando sangue, acho que a gata acabou assustada e rejeitou-a. Neste dia, escolhi o nome para ela: JUMA , pois na época estava em reprise a novela Pantanal a qual eu gostava muito e a personagem principal, interpretada pela Cristiana de Oliveira, chamava-se Juma e era uma mulher bem guerreira, na trama ela havia sido colocada recém-nascida numa canoa e abandonada em um rio pela mãe, que arrependida resgatou-a. Havia semelhança nos fatos, não é?
A coloração do pelo dela é exatamente a que sempre achei feia, assim meio cinzenta tigrada, o popular mourisco, mas o correto é agouti.
Durante um mês e alguns dias realizei todos os procedimentos descritos anteriormente, só aumentando semanalmente a quantidade de leite por mamada e o intervalo entre elas.
Enfim, ela cresceu, se desenvolveu, tornou-se o meu xodó, minha paixão, minha filha de estimação.
Aqui ela tá com a tia Dadah
Juma se alimentando sozinha, sem minha ajuda pela 1ª vez.
Com um mês de idade ela foi acampar comigo e minha família, não confiei em ninguém para deixar cuidando dela.
Explorando a natureza...
Brincando com a tia Dadah
Querendo comer um dedo...
Folias com a Daiane
Sapeca da mãe!!!!
Meu bem-bem!
Dentro da bolsa da tia Dadah
Sendo "judiada" pelo Luciano (meu marido)
Aos 15 meses de idade, levei-a ao veterinário para castrá-la, porém o procedimento não foi realizado, pois ela resistiu a anestesia. O veterinário fez a dose indicada para o peso e mais um pouco, seguiu todos os passos, mas quando foi fazer a incisão ela acordou. Acabei desistindo da castração, ela toma quinzenalmente pílulas anticoncepcionais para gatas e nunca teve filhotes.
Eu cresci sem poder acariciar nenhum gatinho, pois era muito alérgica, por isso tantas restrições á Biguta. Mas, com a Juma eu acho que desenvolvi resistência, ela vive no meu colo, no sofá, na cama e nunca tive alergia dela.
Eu e a Juma temos uma ligação muito forte, mostrando que o amor fraternal entre humanos e animais é sim possível e real.
Nos entendemos pelo olhar. Eu conheço cada tipo de miado dela e sei o que ela está querendo dizer ou pedir: ração, leite, sair pra fora de casa, colo, carinho, anticoncepcional, ir dormir junto comigo. Até quando ela vai entrar em cio, sobe no colo e começa a miar e olhar bem na minha cara, contando que tem algo diferente acontecendo, então eu dou o remedinho dela e tudo passa.
Ela também me conhece na alegria, na tristeza, na dor, certa vez, eu estava deitada com muita dor de estômago, a Juma veio deitar comigo, me cheirou, ronronou e deitou bem rente a minha barriga que ficou aquecida e passou a dor.
Tem unhas bem afiadas e uma mordida fabulosa, mas é só os “estranhos” não mexerem na barriga ou cauda dela que não há problemas.
Com cara de má!!!
No colinho da mamãe!!!
Mimindo...
Juma adora brincar de esconde-esconde e pega-pega comigo, parecemos duas crianças correndo pelas peças da casa. Ela também adora um ventilador nos dias de calor. Gosta de caçar meus rabicós perdidos pela casa e começa a miar até me achar e ofertar a sua “caça”, gosta de vir digitar comigo quando estou no computador. Esta sempre no lugar da casa onde eu estou, muito carinhosa comigo é minha grande companheira.
Juma eu amo você minha pelúcia, paixão da minha vida!!!!
Apelidos carinhosos: Jumisca, Juba, Buba, Bubisca, Bubalina, Maria Pelúcia, Maria Pretinha, Cheiro de Cu, Paixão, Bebê, Doce... Ela atende a todos.
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