Mostrando postagens com marcador Educação Ambiental. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Educação Ambiental. Mostrar todas as postagens

29 de janeiro de 2015

DINÂMICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A TEIA DA VIDA

Objetivo: Trabalhar conceitos básicos de ecologia e demonstrar a interdependência entre os diversos elementos dos ecossistemas.

Materiais necessários: 
-Tarjetas em número suficiente para todos os participantes
-Giz de cera ou hidrocor
-O1 rolo grande de barbante

Público alvo: entre 10 e 30 pessoas, a partir de 10 anos de idade

Método:
- Escrever em cada tarjeta elementos do ecossistema, como ar, água, solo, planta, animal, homem, árvore, rio, sapo, etc.;

- Pedir que os participantes formem um círculo, de pé, e distribuir as tarjetas entre eles;

- Contar uma história que inclua todos os elementos das tarjetas, passando o rolo de barbantes para cada pessoa quando seu elemento é mencionado. Ex: 

"Era uma vez um VALE onde nasceu uma ÁRVORE muito alta. Logo, alguns PÁSSAROS fizeram um NINHO nesta árvore que, por sua vez, alimentaram-se do DETRITO das folhas que caiam daquela ÁRVORE. Quando a ÁGUA da CHUVA caia, aquele SOLO ajudava a filtrá-la para que chegasse limpa ao LENÇOL FREÁTICO. As RAIZES da mesma ÁRVORE ajudavam a segurar o SOLO e evitar que ele deslizasse para o LAGO próximo, onde havia PEIXES que também se alimentavam daquelas FOLHAS. Os PESCADORES da COMUNIDADE vizinha pescavam aqueles PEIXES para se alimentar. Quando iam pescar, eram picados por vários INSETOS, entre os quais alguns eram apreciados pelos SAPOS do local, cujos GIRINOS serviam de alimento para alguns dos PEIXES maiores. Um dia, porém, uma madeireira resolveu tirar aquela e outras ÁRVORES dali..." (sair puxando a árvore e todos juntos).


- Lembrar sempre, ao final, de retirar um dos elementos por meio de algum impacto ambiental e vir puxando todos juntos.

- Outro método é deixar que os participantes passem o rolo de barbante de um para o outro explicando o porquê.

- No caso de crianças pode se fazer uma atividade prévia onde cada uma cria uma máscara de acordo com o elemento da teia que irá representar.


14 de fevereiro de 2014

PLANETA TERRA

A Terra é um Planeta maravilhoso, que permite a vida em sua amplitude, e se não houvesse os seres humanos, ela estaria em perfeito equilíbrio, porque os outros animais não necessitam transformá-la, ou alterar seus recursos, da mesma maneira que o fazemos, transformando a madeira em tábuas, lenha, papel; o petróleo em plástico e combustível; a areia em vidro; o barro em tijolos; e tantas outras coisas.
Eles, os animais, utilizam os recursos que precisam do meio ambiente “in natura”, ou seja, sem transformá-los de forma apurada. Também não precisam de sapatos, roupas, talheres, copos, e tantas outras coisas que inventamos.
Os resíduos deixados pelos outros animais se desmancham na natureza com muita facilidade e rapidez. O que é muito diferente dos resíduos que nós humanos deixamos para o meio ambiente. Certamente existe lixo dos nossos avós por aí, em algum terreno, que ainda vai demorar muito para se decompor.
O ser humano, principalmente o da sociedade civilizada, com conhecimento sistematizado e acumulado, é a única espécie animal que pode raciocinar, planejar, construir, de forma bastante completa, aprendendo cada vez mais, sempre.
Os índios são os humanos que mais conseguem viver em harmonia com a natureza, alterando o ambiente somente para aquilo que eles realmente precisam para viver, e não têm hábito de acumular bens ou objetos.
Chegou o tempo de começar a reverter a situação, já que temos consciência que se nós continuarmos a transformar a Terra dessa maneira, logo tudo se transformará em um mar de pessoas e coisas feitas pelas pessoas.
Por isso é importante reutilizar, reciclar, reorganizar nossas necessidades, repensar nossos hábitos de consumo - será que precisamos mesmo de tantas coisas para viver?
Essa reflexão-ação gera novas ações, e por incrível que pareça, a vida vai ficando mais gostosa, na medida em que vamos mudando, separando nossos resíduos, aproveitando embalagens, organizando as necessidades e repensando nossa existência.
Passamos a viver com mais amorosidade, com mais atenção para as pequenas coisas, e dormimos melhor. Despertamos com esperança, com vontade de fazer coisas boas, simples, e conviver com fraternidade, cultivando a família, cuidando do trabalho e vivendo em paz.

                                                                                  Texto de Berenice Ghelen Adams


15 de dezembro de 2013

PLANO DE AULA: MÚSICA E HORTA ESCOLAR


Disciplinas: Português e Ciências

Público Alvo: Alunos do 4º e 5º Ano 

Objetivos: 
  • Sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do meio ambiente e o meio ambiente depende de cada cidadão deste planeta. 
  • Despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e conhecimento do processo de germinação. 
  • Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento nutritivo e saudável.
  • Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar o terreno para o cultivo de plantas utilizadas como alimento. 
  • Criar na escola uma área produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis. 

Desenvolvimento: 

1° Momento: Acolhida com a  Dinâmica do Abraço.

2º Momento: Apresentar para os alunos um cartaz ou slides com  letra e imagens da música de Chitãozinho e Xororó – Planeta Azul quer você pode encontrar AQUI. Distribuir a letra da música em fotocópia para os alunos acompanharem.

3º Momento: Cantar com os estudantes a música Planeta Azul, propondo um momento da fala dos estudantes a partir da reflexão de cada estrofe.

4° Momento: Sugerir aos estudantes que dramatizem a letra da música através de gestos.

5 °Momento: Levar os estudantes ao espaço da horta. Em seguida sugerir a divisão de grupos, um dos grupos ficará com a responsabilidade para adubar o terreno ao qual foi construída a hortinha na escola. O outro grupo ficará responsável pela construção de uma nova horta.

6 °Momento: Propor uma atividade para casa a respeito dos conteúdos passados em sala de aula.


Avaliação: Observação periódica do interesse dos estudantes a partir do seu conhecimento prévio em seu processo de aprendizagem. 


21 de outubro de 2013

A CARTA DA TERRA




PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.


Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.


A Situação Global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.


Desafios Para o Futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.
Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.


Responsabilidade Universal

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos.

O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.

b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.


2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.

b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.


3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.

b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.


4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.

a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.

b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.



Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.

a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.

b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.

c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.

d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.

e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.

f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.


6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.

b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.

c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.

d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.

e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.


7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.

c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência equitativa de tecnologias ambientais saudáveis.

d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.

e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.


8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.

a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.

b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.

c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.


III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não-contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.

b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.

c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.


10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.

a. Promover a distribuição equitativa da riqueza dentro das e entre as nações.

b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.

c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.

d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.


11. Afirmar a igualdade e a equidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.

b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.

c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.


12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.

b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.

c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.

d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.


IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.

a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.

b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.

c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.

d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.

e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.

f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.


14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.

b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.

c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.

d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.


15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.

b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.

c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.


16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.

b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.

c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.

e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.

f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.



O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

16 de setembro de 2013

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: ATITUDES CONSCIENTES PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE

O que é responsabilidade ambiental
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:

- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

7 de abril de 2013

CAMPANHA BRASILEIRA "XIXI NO BANHO" INSPIRA HOLANDA

Já famosa no Brasil, a campanha Xixi no Banho, lançada em 2009 pela Fundação SOS Mata Atlântica com a intenção de mostrar as pessoas o quanto elas podem economizar água ao adotar o hábito de fazer xixi durante o banho, repercutiu na Holanda. 

Inspirado pela iniciativa brasileira, o vereador Bert Wassink, da província de Drenthe, sugeriu que os holandeses adotassem a prática para economizar água. Segundo ele, o desperdício no país está alarmante: por dia, cada cidadão gasta, em média, 39 litros do recurso no banho e outros 36 dando descarga. A ONU recomenda que cada pessoa use, por dia, no máximo, 50 litros para todas as atividades de higiene e bem-estar. 

A ideia gerou estranheza na população da Holanda, mas Wassink segue determinado disseminando a prática do xixi no banho e, inclusive, virou notícia em um dos jornais do país por sua sugestão, considerada inusitada. 

Assista, abaixo, ao vídeo da campanha Xixi no Banho e confira, também, o site da iniciativa, que revela, de forma divertida, que ao adotar o hábito de fazer xixi uma vez por dia, embaixo do chuveiro, cada pessoa pode economizar mais de quatro mil litros de água por ano.


1 de abril de 2012

PRESERVANDO O PLANETA


       Nós, seres da espécie Homo sapiens, popularmente chamados de seres humanos, fazemos parte do planeta Terra, mas não somos donos dele, e esse é o maior equívoco que cometemos. Por dependermos da natureza, os recursos naturais não podem mais ser vistos e tratados como simples mercadorias que podem ser exploradas indiscriminadamente.
       O considerável aumento da degradação ambiental causa sérios danos aos ecossistemas e problemas à saúde coletiva.
       É imprescindível, estimular o exercício pleno da cidadania e da consciência ecológica, a fim de propiciar o surgimento de novos valores, que levem a uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.
       A Educação Ambiental, é uma valiosa ferramenta para promover a sensibilização e conscientização frente às questões ambientais, atingindo pessoas de todas as faixas etárias, dentro e fora das instituições escolares, em todas as classes sociais, e deve desencadear a análise dos problemas ambientais locais, regionais, nacionais e internacionais, para que se possa buscar e  aplicar alternativas que amenizem ou solucionem tais problemas.
       Muitos avanços em prol da natureza foram registrados nos últimos anos, através da ampliação de organizações e movimento de defesa ao meio ambiente, porém parte da população mundial ainda não percebeu a necessidade da implementação de um modelo de sustentabilidade planetária.
       Cada indivíduo deve ser capaz de identificar as situações ambientalmente degradantes que afetam sua comunidade, engajar-se na descoberta de suas causas, ajudar a encontrar soluções e desenvolver projetos que estimulem a população a buscar melhorias na qualidade de vida.