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12 de julho de 2017
2 de setembro de 2015
3 de fevereiro de 2015
BENEFÍCIOS E PERIGOS DAS LÂMPADAS FLUORESCENTES
Mercúrio e chumbo são metais que estão dentro da lâmpada e podem prejudicar nossa saúde. Saiba como evitar a contaminação por essas substâncias
A lâmpada fluorescente é um item comum nas residências e locais de trabalho por ser uma opção eficiente e econômica se for comparada com a lâmpada quente comum. Porém, há um aspecto negativo nessa escolha, o interior das tipo fluorescentes contém mercúrio, substância muito perigosa para nossa saúde.
Em comparação com as lâmpadas incandescentes, existem pontos positivos e negativos. A eficiência energética, a potência da lâmpada e o tempo de vida das fluorescentes são superiores. No entanto, esse tipo de lâmpada pode se quebrar facilmente e, por conta do mercúrio, seu descarte torna-se muito complicado (não existem locais específicos de coleta).
Os riscos do mercúrio:
O mercúrio ainda tem a companhia do chumbo na composição das lâmpadas. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo. O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas de saúde.
O maior problema acontece quando a substância é inalada, ainda mais se a quantia de mercúrio elementar for grande, o que pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo (intoxicação que causa tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas mais graves).
No meio ambiente, quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de descontaminação.
O mercúrio é liberado ao longo de duas semanas após seu descarte. Apenas nos EUA, são liberadas na natureza entre duas e quatro toneladas de mercúrio anualmente.
A lâmpada quebrou. O que fazer?
Caso aconteça da lâmpada quebrar-se é preciso estar atento a alguns cuidados. Antes de limpar a área, a primeira coisa a fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.
Ventilar o ambiente também é importante. Por isso, janelas e portas precisam ser abertas o mais rápido possível. Para retirar os cacos, use luvas e os coloque em um saco plástico que possa ser lacrado para limpar os pequenos pedaços em pó. Use fitas adesivas e papel toalha umedecido para limpar os últimos resíduos que podem passar despercebidos.
Se a lâmpada fluorescente quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, o material não deve mais ser usado, mesmo depois de limpo! No caso de corte, procure assistência médica o mais rápido possível.
1º passo - Proteja o nariz
Como já falamos antes, esse tipo de lâmpada é perigoso por causa dos componentes químicos que ela libera, então o primeiro passo é proteger o rosto. Para isso, use uma máscara de pano ou papel.
2° passo - Proteja as mãos
Evite o contato dos cacos e do pó com qualquer parte do seu corpo. Use luvas de borracha e muito cuidado.
3° passo - Como jogar no lixo
Não só a a gente, como também o catador de lixo pode se machucar. Portanto, alguns cuidados com o descarte dos cacos é importantíssimo. Coloque os cacos em cima de um pano velho ou fanela, atenção, nunca jornal e feche bem. Em seguida, coloque a trouxa dentro de uma sacola plástica e dê um nó.
4° passo - Coleta certa
Não deixe que este material seja levado para aterros comuns! Muitas embalagens deste tipo de lâmpada avisam se o produto é reciclável. Para achar locais que aceitam lâmpadas fluorescentes, acesse a seção de busca de Postos de Reciclagemda eCycle, selecione "Lâmpadas" e encontre o local mais próximo de você.
Descarte e Reciclagem
A reciclagem do material consiste em retirar o mercúrio das lâmpadas fluorescentes, assim elimina-se a possibilidade de contaminações do homem e do meio ambiente. E, por isso, o descarte deve ser bem direcionado e cuidadoso.
Fonte: eCycle
2 de julho de 2014
RECICLAGEM
1. INTRODUÇÃO
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
2. DEFINIÇÕES
A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento, em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.
3. BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes. Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
4. O QUE É RECICLAR
Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificaram os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra. Importância da reciclagem - A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.
5. PROCESSO DE RECICLAGEM
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
6. O SIGNIFICADO DAS CORES NA SEPARAÇÃO PARA RECOCLAGEM
Cores dos cestos de separação para reciclagem. No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
Azul: papel/papelão
Vermelho: plástico
Verde: vidro
Amarelo: metal
Preto: madeira
Laranja: resíduos perigosos
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioativos
Marrom: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.
8. VANTAGENS DA RECICLAGEM
Resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social. No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como, por exemplo, o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos. No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
9. CARROCEIROS OU CATADORES DE PAPEL
No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo. Eles também trabalham na coleta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento. O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.
10. A CIDADE MODELO DE RECICLAGEM
No Brasil, a cidade que mais recicla seus resíduos é Curitiba: atualmente, 20% de todo os resíduos produzidos - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na cidade.
11. TIPOS DE RECICLAGEM
Reciclagem de aço - A reciclagem de aço é o reaproveitamento do aço utilizado em objetos que já não estão funcionando para produzir novos objetos. O aço é utilizado em diversos materiais, desde latas até carros. Sua reciclagem é tão antiga quanto a própria história de sua utilização. O aço pode ser reciclado infinitas vezes, com custos menores e menos dispêndio de energia do que na sua criação inicial.Ele pode ser separado de outros resíduos por diversos processos químico-industriais e voltar a ser utilizado sem perder suas características iniciais.
12. RECICLAGEM DE ALUMÍNIO
A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.
13. RECICLAGEM DE BATERIAS
A reciclagem de baterias é um processo de recuperação dos materiais constituintes das mesmas, tendo em vista não só o seu reaproveitamento, como remover a sua deposição em aterros sanitários, diminuindo assim o seu volume, e a contaminação de aquíferos subterrâneos.Em termos técnicos, a reciclagem consiste na recapturação dos materiais, nomeadamente Manganês, Zinco, Aço e Carbono, para serem reintroduzidos no processo industrial, evitando com isso a deposição dos metais pesados, tóxicos e altamente poluentes na natureza, ao mesmo tempo que diminui a necessidade de exploração mineira para a obtenção dos mesmos.
14. RECICLAGEM DE COMPUTADORES
A reciclagem de computadores é um termo genericamente utilizado para designar a reciclagem de computadores (na íntegra ou partes) como matéria-prima para novos produtos do ramo ou o reaproveitamento e a reutilização destes.
Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no mundo inteiro.
15. RECICLAGEM DE ENTULHO
O lixo urbano e a maneira como é depositado hoje em dia destaca-se como um dos principais problemas da sociedade moderna. É um problema preocupante que vem aumentando com o passar dos anos, com o crescimento da construção civil no país aumenta consideravelmente a quantidade de entulho produzido, principalmente nas grandes cidades. A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho.
16. ENTULHOS PROVENIENTES DAS CONSTRUÇÕES
Os entulhos provenientes das construções nas cidades brasileiras acarretam sérios desperdícios de materiais, custos de remoção e tratamento. É muito comum vermos estes resíduos sendo colocados em locais impróprios, como aterros clandestinos, margens de rios, córregos e terrenos baldios. Com isso causando e assoreamento das margens dos cursos d’água, entupimento de bueiros e galerias causando enchentes, e a diminuição da qualidade de vida nas áreas urbanas. A reciclagem de resíduos ou entulhos da construção civil para a produção de tijolos surge como uma importante alternativa para amenizar vários problemas na área urbana, tanto nos setores sociais e ambientais, como no econômico.
17. RECICLAGEM DE PAPEL
A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado. Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as para pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as para pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.
18. RECICLAGEM DE VIDRO
A Reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é reaproveitado para criar novos materiais, o processo se dá basicamente derretendo o vidro para sua reutilização. Dependendo da finalidade do seu uso, pode ser necessário separá-lo em cores diferentes. As três cores principais são: Vidro incolor; Vidro verde e Vidro marrom/âmbar Os componentes de vidro decorrentes de lixo municipal (lixo doméstico e lixo comercial) são geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura através de areia, calcário e carbonato de sódio. O vidro pronto para ser novamente derretido é chamado de cullet.
19. ECONOMIA E RECICLAGEM
Um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários. Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões anualmente. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem. No levantamento também foram elencadas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi citada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos. Apenas 14% da população brasileira conta com o serviço de coleta seletiva hoje, e somente 3% dos resíduos sólidos urbanos são destinados à reciclagem.
20. LIXO OU LUXO
Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.
REDUZIR- Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível.
REUTILIZAR - O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.
RECICLAR - é o termo usado quando é re-feito, por indústrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vem sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis. Como afirmou Lavoisier (1743-1794), “na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”.
EXERCÍCIOS RELACIONADOS AO TEXTO:
1- A palavra reciclagem
difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado
que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se
esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de
resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re
= repetir, e cycle = ciclo).
( ) SIM ( ) NÃO
2- A partir da década de 1980, a
produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente,
assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos.
( ) SIM ( ) NÃO
3- Reciclar significa transformar
objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi
despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os
benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.
( ) SIM ( ) NÃO
4- A reciclagem de computadores é
o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos,
após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do
metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que
produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino
deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer
apenas 5% da energia para produzi-lo.
( ) SIM ( ) NÃO
5- A reciclagem de vidro implica
um gasto de energia consideravelmente maior do que a sua manufatura através de
areia, calcário e carbonato de sódico. O vidro pronto para ser novamente
derretido é chamado de cullet.
( ) SIM ( ) NÃO
21 de maio de 2014
PEQUENAS INICIATIVAS QUE FAZEM A DIFERENÇA PARA PRESERVAR A NATUREZA
Manter praias, praças, rios, lagos limpos só depende de nós. Existem muitas iniciativas que podemos tomar para evitar que lixo se acumule e com isso haja enchentes e mortes de humanos e animais. Comecemos pelo lixo.
Na praia:
Ao ir à praia, recolha sacos plásticos que estiverem na água ou areia. Você pode salvar a vida de muitos animais marinhos. Muitas espécies se enroscam com esse material e acabam asfixiadas. Atitude parecida vale se estiver andando pela rua ou em algum lugar onde não há lixeiras por perto. O que se deve fazer é guardar seu lixo no bolso e descartá-lo em um local mais apropriado.
Em casa ou no escritório:
Descarte pilhas e baterias em locais corretos. Apenas uma delas pode contaminar 30 mil litros de água por 500 anos. Seguindo a mesma lógica, pense duas vezes antes de trocar de computador. Ele pode ser atualizado com novas peças e você evita de contribuir com o descarte de 20 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no Brasil.
Mobilização:
Movimente seu bairro organizando campanhas para a construção de ciclovias, bicicletários além de grupos para limpeza e recuperação de praças e áreas verdes. Incentive todos a guardarem pneus velhos em locais em que a água não acumule para evitar a proliferação de mosquitos causadores de doenças.
3 de novembro de 2013
RESÍDUOS A CÉU ABERTO
Na maioria das cidades brasileiras os resíduos são jogados em terrenos sem nenhum tipo de tratamento
Se imaginarmos as cidades como grandes organismos vivos não é difícil pressupor que, como tal, consomem energia e matéria para se manterem em funcionamento. Depois de consumida, a maior parte dela torna-se lixo. Se nos ambientes naturais os dejetos são reciclados por cadeias de organismos decompositores, como bactérias e fungos, em ambientes urbanos as cadeias alimentares de decompositores têm pouca eficiência. Além disso, a maior parte dos materiais rejeitados pelas sociedades humanas, como papel, vidro, metais e plástico, é de difícil decomposição. Somam-se a isso uma crescente população urbana e uma sociedade cada vez mais voltada para o consumo, e tem-se uma quantidade de rejeitos que ultrapassa muito a capacidade de os serviços públicos darem um destino adequado.
Nesse metabolismo urbano, em média, cada pessoa produz em torno de 1 quilo de lixo por dia. Só a cidade de São Paulo produz mais de 10 mil toneladas de lixo/dia. Problemas como a violência, os transportes coletivos e a educação pública formam um quadro bastante complexo para as grandes cidades e seus gestores. Por isso é fundamental uma mudança cultural na população, atuando conjuntamente com os poderes constituídos para a resolução dos problemas das cidades.
Redução, reutilização e reciclagem
No caso específico do lixo, há anos vem se bradando o slogan dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) para a diminuição da quantidade de lixo produzido. Mais que palavras de ordens, se pretendem operar na sociedade uma consciência coletiva que estimule cada cidadão a reduzir a quantidade de lixo produzido, reutilizar materiais em seu cotidiano e reciclar produtos que podem ser transformados em elementos para outra utilidade.
No Brasil, muitas cidades têm desenvolvido interessantes programas de coleta seletiva, visando à reutilização e à reciclagem da matéria. No entanto, seja pela falta de hábito da população, seja pela ineficiência da gestão desse processo, muitas dessas iniciativas têm baixa eficiência ou são paralisadas quando feitas as trocas de governantes.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, o sistema de coleta seletiva de lixo consegue reciclar aproximadamente 10 gramas/dia por habitante, correspondendo a 1% do lixo produzido na cidade. A população de Porto Alegre, cujo programa de reciclagem é considerado modelo, consegue separar para reciclagem cerca de 50 gramas/dia por habitante, cinco vezes o índice de São Paulo. Em Estocolmo, na Suécia, cada habitante recicla, em média, 400 gramas de lixo por dia, 40 vezes mais que o cidadão paulistano.
Parceria comunidade e governantes
Um modo de encaminhar o problema do lixo é criar um serviço de coleta em parceria entre a comunidade e a prefeitura. Uma experiência muito interessante desenvolveu-se na cidade do Rio de Janeiro no projeto Favela Limpa, uma parceria entre a prefeitura e associações de moradores de quase 400 favelas. Eles desenvolveram uma forma criativa de coletar o lixo, retirar entulhos, limpar valas e encostas e desobstruir ralos e sarjetas, entre outros serviços, empregando pessoas da própria comunidade – chamadas de trabalhadores comunitários. Cerca de 2 mil trabalhadores participaram do projeto, atendendo mais de 1 milhão de habitantes. A Companhia de Limpeza Urbana da cidade do Rio participava com orientação e supervisão técnica, treinamento dos trabalhadores e cobrança do serviço, e a Associação de Moradores era responsável pela contratação e gestão do serviço. No momento, essa experiência está sendo reavaliada para que não seja descontinuada.
Gerando energia do lixo
É possível também construir usinas que gerem energia a partir de lixo. O potencial brasileiro para gerar energia elétrica a partir de resíduos sólidos poderia aumentar a atual oferta do País em 50 milhões de megawatts/hora por ano, 15% do total hoje produzido. Usar o lixo para gerar energia não é apenas uma solução econômica, traz benefícios sociais e ambientais. Pode gerar empregos e contribuir para minimizar problemas de saneamento e saúde pública.
A formação do chorume
Já em nossas casas é possível perceber um desagradável produto gerado pela decomposição do lixo. A parte orgânica dos dejetos inicia um rápido e intenso processo de decomposição, inicialmente aeróbia (com o uso do oxigênio). Com a extinção do oxigênio presente no lixo, inicia-se a decomposição anaeróbia (sem o uso do oxigênio). Como resultado da decomposição bacteriana do lixo, gases, entre eles o metano, são liberados, bem como um líquido denominado chorume. É comum ver esse líquido pingando nos caminhões de coleta ou no fundo das latas de lixo.
Destinos do Lixo: as práticas mais comuns
Como resultado das atividades humanas os rejeitos devem ser transportados para outras localidades. Alguns desses destinos são os depósitos clandestinos de lixo, os lixões e os aterros. Veja a seguir a diferença entre cada um deles:
Depósitos clandestinos de lixo
O material recolhido é depositado em áreas impróprias, a céu aberto e sem nenhum planejamento. Os subprodutos da decomposição bacteriana são lançados e contaminam as imediações desses depósitos. Os gases espalham-se pelas camadas mais baixas da atmosfera, o chorume infiltra-se no solo, podendo atingir e contaminar as águas subterrâneas, tornando-as inapropriadas para uso. Associados aos depósitos de lixo proliferam ratos e insetos, os quais, devido ao seu alto potencial reprodutivo dispersam-se por áreas relativamente amplas. É muito comum também o despejo do lixo em córregos ou terrenos baldios pela população de periferias que não recebem atenção quanto à coleta ou educação municipal. De fato, 20% da população brasileira ainda não conta com serviços regulares de coleta.
Lixões
Também são depósitos de lixo, sem nenhum tratamento, com a diferença de que são autorizados pelas prefeituras. No Brasil, a falta de uma política ambiental efetiva permitiu por várias décadas que a disposição de resíduos sólidos de origem doméstica e industrial, muitas vezes classificados como resíduos perigosos, fosse feita de maneira descontrolada e sem fiscalização. Cerca de 80% dos municípios depositam seus resíduos em lixões, perfazendo 1,5 mil desses depósitos espalhados por todo o seu território. Assim, os depósitos clandestinos causam poluição do solo, das águas que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. O lixão traz ainda mais um problema: atraem a população mais carente e desempregada, que passa a se alimentar dos restos e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos.
Aterros sanitários
Cerca de 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários. Neles, o lixo sólido é depositado em áreas planejadas. O lixo comum e os entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais a possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que esses resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Apesar disso, muitos aterros sanitários não foram construídos de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos.
Métodos para tratar o lixo
1) Incineração: neste método o lixo é queimado em fornos, reduzindo-se a cinzas minerais, às quais podem ser reutilizadas na indústria. Há muito poucos incineradores funcionais nas cidades brasileiras, os quais ainda não foram eleitos como um método eficaz para tratar grandes quantidades de lixo produzidas diariamente nas grandes cidades e metrópoles. Além de serem processos muito dispendiosos, os gases expelidos durante a queima do lixo devem ser devidamente tratados na unidade de incineração, antes de serem liberados. A incineração é um tipo de tratamento para, por exemplo, lixo hospitalar, que depois vira cinza e esta vai para os aterros sanitários.
2) Reciclagem: a triagem e a reciclagem são tratamentos para alguns tipos de rejeitos, como papéis, plásticos, vidros ou metais. A triagem é um tratamento necessário para a reciclagem, e a reciclagem é um tratamento necessário para a fabricação de produtos feitos com a matéria-prima presente no lixo.
3) Usinas de compostagem: neste procedimento, apenas o lixo orgânico é concentrado em locais previamente definidos e constantemente revolvido, a fim de que o processo de decomposição seja predominantemente aeróbio, sem a produção dos gases de metano e do chorume. Como produto deste tratamento, resulta um composto orgânico rico em nutrientes o qual é reutilizado para fertilizar áreas agrícolas. Com este processo, pode-se aproveitar também toda a parcela não orgânica do lixo, como plásticos, vidros, metais, e também o próprio papel e derivados de celulose, através da reciclagem, a qual pode reduzir significativamente a quantidade e o volume do lixo. Logicamente, este procedimento traz divisas econômicas com o uso do composto produzido e a reciclagem de materiais.
4) Resíduos tóxicos: o lixo hospitalar também pode passar por tratamentos como microondas e autoclavagem e depois serem encaminhados a aterros sanitários ou valas sépticas. Outros resíduos tóxicos podem passar por tratamento prévio, como blindagem e encapsulamento, e são encaminhados para o seu destino final que são os aterros especiais.
26 de agosto de 2013
DESCARTE INADEQUADO DE ÓLEO LUBRIFICANTE PODE CAUSAR DANOS À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE
Todo
bom motorista sabe, trocar óleo do carro é necessário e muito importante! Mas
você imagina para onde vão os lubrificantes usados depois daquela
"geral" no mecânico? Segundo a Agência Nacional do Petróleo, pelo
menos 30% do óleo lubrificante que chega às oficinas deveria ser devolvido às
refinarias para o reaproveitamento.
A importância de reciclar o óleo lubrificante usado ou
contaminado vai muito além das vantagens econômicas. O motivo mais importante
de efetuar um descarte correto é evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. O
seu manuseio despreocupado acarreta inúmeros danos à saúde.
Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente,
contém diversos tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam
seus efeitos contaminantes. Tudo isso sem contar que o manuseio incorreto do
óleo lubrificante, além de carregar essa carga original, gera compostos
perigosos para a saúde e o ambiente, tais como dioxinas, ácidos orgânicos, cetonas e
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Ele também contém elementos tóxicos,
como cromo, cádmio, chumbo e arsênio, oriundos da fórmula original ou
absorvidos do próprio motor do equipamento.
Esses
contaminantes são, em sua maioria, bio-acumulativos (permanecem por longos
períodos no organismo) e causam diversos problemas graves de saúde, como
mostrado no quadro abaixo:
Assim
como danos à saúde das pessoas que entram em contato direto com o resíduo, o
óleo também tem grande poder de destruição quando é descartado incorretamente
no ambiente, causando danos irreversíveis.
O
óleo lubrificante usado ou contaminado, por não ser biodegradável, leva dezenas
de anos para desaparecer na natureza. Quando vaza ou é jogado no solo,
inutiliza-o, tanto para a agricultura, quanto para edificações, matando a
vegetação e os micro-organismos e destruindo o húmus, além de causar a
infertilidade da área, que pode se tornar uma fonte de vapores de
hidrocarbonetos.
Quando
dispensado no solo, a substância pode atingir o lençol freático, danificando os
poços da região de entorno. Um litro de óleo lubrificante pode contaminar um
milhão de litros de água. Além disso, se jogado no esgoto, ele irá comprometer
o funcionamento das estações de tratamento de água, chegando, em alguns casos,
a causar a interrupção do funcionamento desse serviço essencial.
Quando
queimados (o que é ilegal e constitui crime), os óleos lubrificantes usados ou
contaminados causam forte concentração de poluentes num raio de dois
quilômetros Também ocorre a geração de uma grande quantidade de particulados
(fuligem), produzindo precipitação de partículas que, literalmente, grudam na
pele e penetram no sistema respiratório das pessoas.
Fique atento
É
importante certificar que a sua oficina não descarte o óleo de forma
inadequada. No município de Santiago-RS, todas as Oficinas e outros empreendimentos que realizam troca de óleo necessitam ter Licença Ambiental, uma dica é procurar aquelas que estejam com sua licença em dia, pois certamente têm como condicionante para o funcionamento, o descarte adequado de seus resíduos.
Fonte: APROMAC
31 de março de 2013
PARTICIPE DO II FÓRUM MUNICIPAL PRÓ-DESENVOLVIMENTO DE SANTIAGO
Participação Comunitária é a principal meta do Fórum que acontece de 01 à 05 de abril/2013 no CTG "Coxilha de Ronda", em Santiago-RS.
Puxando a lenha para "meu assado", convido todos a participarem da Palestra à cargo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente:
3 de março de 2013
23 de fevereiro de 2013
A VIAGEM DO LIXO
Resíduos capazes de flutuar são potenciais viajantes. Ao serem levados pelas águas, desaparecem de vista, mas permanecem no ambiente por um longo tempo, contaminando a fauna e flora. Veja esse caminho no infográfico abaixo:
31 de janeiro de 2013
30 de janeiro de 2013
27 de janeiro de 2013
DESTINAÇÃO FINAL DE PNEUS INSERVÍVEIS - O QUE FAZER COM PNEUS VELHOS?
A destinação final dos pneus é um
problema ambiental mundialmente reconhecido e só recentemente os países têm se
manifestado de forma sensata. E o Brasil foi o primeiro país a adotar uma legislação específica para pneus em que
as responsabilidades ficaram definidas. Pela Resolução 258 do CONAMA, de 1999,
fabricantes e importadores de pneus passaram a ter a obrigação de dar uma
destinação ambientalmente correta aos pneus inservíveis.
O CONAMA - Conselho Nacional do
Meio Ambiente, foi certeiro ao legislar sobre o assunto. De acordo com
Resolução 258, os fabricantes e importadores seriam obrigados a reciclar um
pneu para cada quatro pneus fabricados ou importados em 2002. Em 2003, a reciclagem seria de
dois pneus. Em 2004, três pneus, em 2005, quatro pneus, e a partir de 2006
deveriam ser reciclados cinco pneus para cada quatro pneus fabricados ou
importados. Com a resolução, dentro de alguns anos deveríamos terminar com o
passivo ambiental.
Mas nem tudo corre como previsto
pela legislação. Um dos principais problemas da reciclagem de pneus é a
coleta, o que se deve principalmente às dimensões do território brasileiro e à
qualidade da malha rodoviária – 1,7 milhão de quilômetros, em que apenas 10%
são asfaltados. O Brasil, que produz por ano 45 milhões de pneus, dos quais 30%
são exportados, atualmente recicla apenas 10% dos pneus.
RESOLUÇÃO No 258, DE 26 DE
AGOSTO DE 1999
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei no 6.938,
de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274, de 6 de
junho de 1990 e suas alterações, tendo em vista o disposto em seu Regimento
Interno, e
Considerando que os pneumáticos
inservíveis abandonados ou dispostos inadequadamente constituem passivo
ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública;
Considerando que não há
possibilidade de reaproveitamento desses pneumáticos inservíveis para uso
veicular e nem para processos de reforma, tais como recapagem, recauchutagem e
remoldagem;
Considerando que uma parte dos
pneumáticos novos, depois de usados, pode ser utilizada como matéria prima em
processos de reciclagem;
Considerando a necessidade de dar
destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, aos pneumáticos
inservíveis, resolve:
Art.1º As empresas
fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar
destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no
território nacional, na proporção definida nesta Resolução relativamente às
quantidades fabricadas e/ou importadas.
Parágrafo único. As empresas que
realizam processos de reforma ou de destinação final ambientalmente adequada de
pneumáticos ficam dispensadas de atender ao disposto neste artigo,
exclusivamente no que se refere a utilização dos quantitativos de pneumáticos
coletados no território nacional.
Art. 2º Para os fins do
disposto nesta Resolução, considera-se:
I - pneu ou pneumático: todo
artefato inflável, constituído basicamente por borracha e materiais de reforço
utilizados para rodagem em veículos;
II - pneu ou pneumático novo:
aquele que nunca foi utilizado para rodagem sob qualquer forma, enquadrando-se,
para efeito de importação, no código 4011 da Tarifa Externa Comum-TEC;
III - pneu ou pneumático
reformado: todo pneumático que foi submetido a algum tipo de processo
industrial com o fim específico de aumentar sua vida útil de rodagem em meios de
transporte, tais como recapagem, recauchutagem ou remoldagem, enquadrando-se,
para efeitos de importação, no código 4012.10 da Tarifa Externa Comum-TEC;
IV - pneu ou pneumático
inservível: aquele que não mais se presta a processo de reforma que permita condição
de rodagem adicional.
Art. 3º Os prazos e
quantidades para coleta e destinação final, de forma ambientalmente adequada,
dos pneumáticos inservíveis de que trata esta Resolução, são os seguintes:
I - a partir de 1o de
janeiro de 2002: para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus
importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as
empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu
inservível;
II - a partir de 1o de
janeiro de 2003: para cada dois pneus novos fabricados no País ou pneus
importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as
empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu
inservível;
III - a partir de 1o de
janeiro de 2004:
a) para cada um pneu novo
fabricado no País ou pneu novo importado, inclusive aqueles que acompanham os
veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar
destinação final a um pneu inservível;
b) para cada quatro pneus
reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar
destinação final a cinco pneus inservíveis;
IV - a partir de 1o de
janeiro de 2005:
a) para cada quatro pneus novos
fabricados no País ou pneus novos importados, inclusive aqueles que acompanham
os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar
destinação final a cinco pneus inservíveis;
b) para cada três pneus
reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar
destinação final a quatro pneus inservíveis.
Parágrafo único. O disposto neste
artigo não se aplica aos pneumáticos exportados ou aos que equipam veículos
exportados pelo País.
Art. 4º No quinto ano de
vigência desta Resolução, o CONAMA, após avaliação a ser procedida pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA, reavaliará as normas e procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
Art. 5º O IBAMA poderá
adotar, para efeito de fiscalização e controle, a equivalência em peso dos
pneumáticos inservíveis.
Art. 6º As empresas
importadoras deverão, a partir de 1o de janeiro de 2002, comprovar junto
ao IBAMA, previamente aos embarques no exterior, a destinação final, de forma
ambientalmente adequada, das quantidades de pneus inservíveis estabelecidas no
art. 3o desta Resolução, correspondentes às quantidades a serem
importadas, para efeitos de liberação de importação junto ao Departamento de
Operações de Comércio Exterior-DECEX, do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior.
Art. 7º As empresas
fabricantes de pneumáticos deverão, a partir de 1o de janeiro de 2002,
comprovar junto ao IBAMA, anualmente, a destinação final, de forma
ambientalmente adequada, das quantidades de pneus inservíveis estabelecidas no
art. 3o desta Resolução, correspondentes às quantidades fabricadas.
Art. 8º Os fabricantes e os
importadores de pneumáticos poderão efetuar a destinação final, de forma
ambientalmente adequada, dos pneus inservíveis de sua responsabilidade, em
instalações próprias ou mediante contratação de serviços especializados de
terceiros.
Parágrafo único. As instalações
para o processamento de pneus inservíveis e a destinação final deverão atender
ao disposto na legislação ambiental em vigor, inclusive no que se refere ao
licenciamento ambiental.
Art. 9º A partir da data de
publicação desta Resolução fica proibida a destinação final inadequada de
pneumáticos inservíveis, tais como a disposição em aterros sanitários, mar,
rios, lagos ou riachos, terrenos baldios ou alagadiços, e queima a céu aberto.
Art. 10 Os fabricantes e os
importadores poderão criar centrais de recepção de pneus inservíveis, a serem
localizadas e instaladas de acordo com as normas ambientais e demais normas
vigentes, para armazenamento temporário e posterior destinação final ambientalmente
segura e adequada.
Art. 11. Os distribuidores, os
revendedores e os consumidores finais de pneus, em articulação com os
fabricantes, importadores e Poder Público, deverão colaborar na adoção de
procedimentos, visando implementar a coleta dos pneus inservíveis existentes no
País.
Art. 12. O não cumprimento do
disposto nesta Resolução implicará as sanções estabelecidas na Lei no 9.605,
de 12 de fevereiro de 1998, regulamentada pelo Decreto no 3.179, de 21 de
setembro de 1999.
Art. 13. Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação.
26 de janeiro de 2013
RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS (REE)
O
lixo eletrônico é um dos grandes problemas da atualidade. Segundo dados do
Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas desse tipo de
dejeto no mundo inteiro. E o volume vem crescendo em 5% ao ano na Europa.
A
questão principal não é a só que esse lixo ocupe muito espaço, o grande perigo
é que a maior parte dos aparelhos eletrônicos usa em sua fabricação metais
tóxicos, como mercúrio, chumbo, arsênio, cobre e cádmio, que se forem queimados
poluem o ar e, em contato com o solo, podem poluir o lençol freático, além de
plantas, animais, e consequentemente afetar a saúde humana. Sempre que o meio
ambiente sofrer qualquer tipo de degradação, poluição ou contaminação, isso
sempre refletirá na saúde humana, pois todos os recursos para nossa sobrevivência
(ar, água, alimentos, etc) são provenientes da natureza.
A
crescente demanda por equipamentos eletroeletrônicos, sua rápida obsolescência,
a falta de legislação e fiscalização sobre sua destinação correta têm
contribuído para que equipamentos ou suas partes como computadores, TVs,
celulares, geladeiras, eletrodomésticos, entre outros, sejam descartados como
lixo comum.
Sugestões aos educadores:
Esse tema pode gerar uma importante discussão nas aulas de Ciências Naturais ou Biologia, até mesmo uma proposta interdisciplinar.
1- Pesquisa e debate sobre Resíduos Eletroeletrônicos.
- Pesquisar na internet, jornais, revistas, trazendo o material para ser discutido em sala de aula.
- Realizar entrevistas na comunidade escolar, envolvendo o conhecimento dos entrevistados quanto aos problemas causados pelos REE, destino dado, destinação adequada, tipos de materiais mais descartados, etc. Montar gráficos a partir dos dados coletados.
2- Elaboração e exposição de cartazes sobre o tema.
3- Quiz sobre REE:
A - Lixo eletrônico são os aparelhos eletrônicos que não
funcionam mais ou estão sem uso e viram sucata:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
B - Quando não é descartado na lixeira certa, o lixo
eletrônico vai para os aterros e contamina o solo e a água:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
C - O ar não é contaminado por esse tipo de resíduo:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
D - Sem saber o que fazer com o próprio lixo eletrônico,
alguns países mandam navios cheios desse lixo para países mais pobres:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
E - Pilha é um tipo de lixo eletrônico:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
F - Apenas a prefeitura de cada cidade pode resolver esse
problema:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
G - Trocar de celular e de videogame com muita rapidez
aumenta a quantidade de lixo eletrônico:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
H - O país mais ameaçado pelo lixo eletrônico é o Brasil:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
I - Uma alternativa é doar os equipamentos velhos, mas que
ainda funcionam para ONGs e instituições carentes:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
J - Aparelhos eletrônicos têm materiais tóxicos, como chumbo:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
K - Alguns materiais retirados de um aparelho velho podem
ser usados pela indústria para fazer equipamentos novos:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
L - Celulares velhos, quando descartados no lixo comum, não
causam danos ao meio ambiente:
( ) VERDADEIRO (
) FALSO
4- Promover uma campanha de recolhimento de REE na escola:
- Os eletrônicos obsoletos, mas em bom estado de funcionamento poderão ser doados à pessoas carentes, instituições e entidades assistenciais.
5- Realizar Oficinas de Reciclagem com monitores de computador descartados em campanhas de recolhimento de REE:
- Confeccionar lixeiras, casinhas para gato, nichos para guardar livros, estantes, aquários, brinquedos, etc.
- Montar uma Feira Escolar para exposição dos trabalhos realizados.
Links contendo informações/material sobre REE:
http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/article/view/121/119
http://www.youtube.com/watch?v=XNZdAhHsXW8
http://lixoeletronico.org
http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_3106.pdf
http://www.resol.com.br/textos/597.pdf
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/onde-vai-seu-computador-velho-627783.shtml
http://garotasgeeks.com/wordpress/2012/04/16/7-ideias-para-voce-reutilizar-um-computador-velho/
25 de janeiro de 2013
1 de novembro de 2012
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