7 de abril de 2013

PLANO DE AULA: MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE


Objetivos:

- Compreender as questões atuais referentes ao meio ambiente, como efeito estufa e aquecimento global, chuva ácida, poluição ambiental, desperdício de recursos naturais e geração de lixo.

- Evidenciar que os problemas ambientais vêm ocorrendo sequencialmente e há muito tempo, estando vinculados às atividades econômicas praticadas no planeta.

 

Duração das atividades: 4 horas/aula
 
Desenvolvimento:

1-      Leitura e discussão sobre o texto:

2-      Recurso:

3 - Caso o professor não tenha trabalhado nunca com o assunto, segue um recurso que pode ser utilizado.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/12435/chuva_acida.swf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/12435/chuva_acida.swf


4 - ATIVIDADE : Discussão de notícias de jornal. Segue alguns links abaixo encontrados no site www. folha.uol.com.br:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u494425.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u482598.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u453401.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u441273.shtml
Uma sugestão ao professor é dividir a turma em grupos, onde cada um se responsabiize por ler e analisar cada reportagem. Alguém do grupo expõe resumidamente a matéria em voz alta para os outros grupos. O professor dá continuidade à discussão com questionamentos que busquem uma reflexão crítica por parte dos alunos..
5 - Partindo da temática poluição, a próxima sugestão é a abordagem do tema aquecimento global.
 
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA - GRANDE AMEAÇA DA MODERNIDADE

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9063/01_mudancas_ambientais_globais/01_mudancas_ambientais_globais.html

A partir da utilização do recurso, o professor já introduz um resumo do assunto. A questão da poluição já é abordada, mas aconselha-se uma explicação razoável do que de fato acontece com as emissões desenfreadas de dióxido de carbono para o efeito estufa:
 O efeito estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. Por isso ele chega a ser essencial à vida, caso contrário o nosso planeta seria uma bola de gelo!!!
6 - TEXTO:

EFEITO ESTUFA
COMO ISSO SE DÁ?
"Pense na Terra como sendo um carro que ficou estacionado o dia inteiro exposto ao Sol. Depois de algum tempo sob o Sol a temperatura dentro do carro está sempre bem mais alta do que a externa. Os raios do Sol entram pelas janelas do carro, e parte do calor é absorvida pelos assentos, pelo painel, pelo carpete e pelos tapetes. Quando esses objetos liberam calor, ele não sai totalmente pelas janelas. Um pouco se reflete no interior do veículo. O calor que os assentos liberam tem um comprimento de onda diferente da luz do Sol que conseguiu atravessar as janelas. Isso quer dizer que a quantidade de energia que entra é maior do que a que sai. O resultado é um aumento gradual na temperatura dentro do carro."
O calor que não consegue sair pela atmosfera da Terra mantém o planeta mais aquecido do que o espaço sideral, porque há mais energia entrando por ela do que saindo. Tudo isso faz parte do efeito estufa que mantém a Terra aquecida.

QUAL O PROBLEMA ENTÃO? 
O excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenômeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. 


E AS CONSEQUÊNCIAS???
Professor, instigue os alunos a responderem quais são as consequências do aquecimento global de acordo com os conhecimentos prévios deles e qual a participação deles, mesmo que indireta sobre o aquecimento global.
Algumas consequências...  Verões cada vez mais quentes; pessoas morrendo por causa das altas temperaturas; peixes migrando para águas mais profundas por causa do calor; gelo dos pólos derretendo; inundações em algumas regiões, grandes secas em outras...


7 - Uma animação/simulação do efeito estufa pode ser encontrado no repositório de objetos educacionais do mec, no site:

8 - Introduzindo o conceito de sustentabilidade: Professor, para começar, instigue seus alunos sobre a palavra SUSTENTÁVEL e SUSTENTABILIDADE. O que eles conhecem sobre o assunto e o que de fato ele significa para eles.
Conceitos: “desenvolvimento que vem ao encontro das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras atingirem as suas necessidades” - Comissão Mundial do Desenvolvimento e Meio Ambiente
*** Quais são, de fato, essas necessidades ??? As necessidades de hoje são as mesmas de antes??
                      “necessidades do desenvolvimento com perspectivas a longo prazo, integrando os efeitos locais e regionais de mudança global no processo de desenvolvimento, e usando o melhor conhecimento científico e tradicional disponível” - Agenda 21, capítulo 35.
*** Que tipo de desenvolvimento, é esse? até onde ele pode  ir ??
*** Qual é e qual a importância desse conhecimento tradicional citado ?
*** Questões sugeridas para que o professor se questione para posteriormente questionar seus alunos

9 - Considera-se interessante a reflexão do professor, juntamente com os estudantes, sobre o impacto do desenvolvimento econômico e social na sustentabilidade dos recursos do planeta. Sugestão de vídeo: The story of stuff. Mostra de modo crítico, o modo de produção existente em nosso sistema. Pode ser facilmente encontrado na rede.


10 - “O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser Livre. Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” ILHA DAS FLORES, documentário de Jorge Furtado, produzido em 1989, e ainda completamente atua. Super recomendável sua apresentação aos alunos.

  • Professor, o vídeo pode e deve ser considerado como uma ferramenta de aprendizagem. Deve, portanto ser levado a sério. Para isso, torna-se indispensável o aprofundamento do mesmo. Instigar a discussão é uma ótima alternativa. Instigar com ela a criticidade, primordial. Passá-la para o papel melhor ainda. Além de um mecanismo de avaliação, trata-se de um forte mecanismo para formar alunos cidadãos pensantes.


 
Avaliação: A avaliação das aulas deve ser feita a partir da participação dos alunos, da atividade de discussão das reportagens, podendo o professor pedir algum texto reflexivo sobre o que entendeu das discussões. Outra ferramenta avaliativa pode ser um trabalho ilustrativo/visual sobre o cotidiano dos alunos que ilustre o modo de vida, consumo, desperdício, lixo ou ainda quando promovem ações sustentáveis.



PLANO DE AULA: AMBIENTE E AÇÃO HUMANA NAS FLORESTAS

Objetivos:
- Identificar e comparar as causas do desmatamento nos seguintes biomas florestais brasileiros: Amazônia e Mata Atlântica. 
- Compreender a relação das populações tradicionais da Amazônia com o meio ambiente. 
- Desenvolver processos de coleta, seleção e organização de dados.
- Ler e interpretar informações cartográficas.

Conteúdos:
- Biomas florestais do Brasil: Amazônia e Mata Atlântica.
- Comunidades tradicionais da Amazônia.
- Extrativismo vegetal e desmatamento.
- Recursos naturais.
- Biodiversidade.

Anos: 6º e 7º anos

Tempo estimado:  Quatro aulas

Material necessário: Cópias do texto de apoio contido nesta sequência didática para todos os alunos, computador com datashow ou projetor para a reprodução das figuras 1, 2, 3 e 4. 

Introdução: Com o passar dos anos, a ação humana tem modificado os biomas brasileiros. Nossa faixa de Mata Atlântica, por exemplo, sofre com o desmatamento desde o descobrimento do país, em 1500. A exploração foi tão ferrenha que, atualmente, restam apenas 7 % da mata original. Isso desperta uma grande preocupação em relação à preservação da floresta Amazônica e, principalmente, em relação ao futuro das comunidades tradicionais que dela sobrevivem. Por isso, é muito importante conhecer as causas do desmatamento e refletir sobre formas alternativas adotadas pelos povos tradicionais para sobreviver, preservar suas tradições e proteger a floresta. É sobre a ação humana sobre a natureza que vamos falar na sequência a seguir.

Desenvolvimento:

1ª aula

1 - Inicie a aula contando aos alunos que nos próximos três encontros vocês falarão sobre a relação entre sociedade e natureza. Comece questionando a turma sobre os tipos de interação que os homens podem ter com a natureza em diferentes contextos sociais, econômicos e geográficos. 

2 - Para sensibilizar a turma sobre o tema e identificar seus conhecimentos prévios sobre as formas de exploração das florestas brasileiras, organize a sala para uma roda de conversa e apresente a imagem abaixo (figura 1), de uma área desmatada ou queimada. Em seguida, lance as seguintes questões: que sensações a imagem desperta? Quais são os motivos para o desmatamento? Pergunte, ainda, se a turma sabe quais são as florestas que mais sofrem com essa ameaça no Brasil e que tipo de vegetação existe nesses lugares.

3 - Após investigar o que a turma já sabe sobre o desmatamento, acrescente algumas informações a respeito de nossos principais biomas florestais: Amazônia e Mata Atlântica.

  • Destaque a importância desses biomas para a manutenção da biodiversidade, ressaltando que o conjunto desses biomas corresponde à maior biodiversidade do planeta. Esclareça que a biodiversidade está relacionada à variedade de formas de vida do planeta e que é essa diversidade de vida que mantém o equilíbrio dos ecossistemas, além de representar uma importante fonte de pesquisa para a descoberta de novos produtos e medicamentos. Porém, as queimadas e o desmatamento são responsáveis pelo desaparecimento de um grande número de espécies, muitas delas extintas antes que possam ser estudadas.

  • Comente que a Mata Atlântica avança do Rio Grande do Sul até o estado do Piauí, apresentando inúmeras paisagens, pois, está presente em diferentes formas de relevo, de solo e de clima. Enfatize a importância que este bioma desempenha na proteção dos recursos hídricos, que são responsáveis pelo abastecimento de água das maiores cidades brasileiras. Apesar da extrema importância da Mata Atlântica, lembre que aproximadamente 93% de sua formação original já foi devastada.

  • Conte à turma que o bioma amazônico corresponde a aproximadamente 50% do território nacional e é constituído, principalmente, por uma floresta tropical que desempenha papel fundamental na manutenção do clima do planeta. Essa imensa cobertura vegetal vem sofrendo sérios problemas ambientais decorrentes das queimadas e do desmatamento. Mais de 15% de sua área original já foi devastada.
  • Depois de fornecer essas informações para a classe, questione se os alunos sabem quais são as principais causas do desmatamento na Amazônia. É provável que eles apontem as madeireiras como as principais devastadoras da região. Explique que o desmatamento ilegal e predatório praticado por madeireiras é um dos principais fatores, mas não é o único. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo todo, pois em pouco tempo, podem provocar um grande desequilíbrio no ecossistema da região, colocando a sobrevivência da floresta em risco.
  • Relembre os dados sobre desmatamento nos dois biomas: Amazônia - 16% e Mata Atlântica - 93%. Questione, então, os alunos sobre as causas que levaram a números tão diferentes nos dois biomas e proponha uma leitura inicial dos mapas que apontam as áreas desmatadas da Mata Atlântica (figura 2) e a densidade demográfica da região originalmente ocupada pelo bioma (figura 3).




4 - Explique as legendas dos mapas e proponha aos estudantes um exercício de representação gráfica. Peça que eles, em uma folha de papel vegetal, copiem o contorno do mapa do Brasil e em seguida copiem o contorno da área que correspondia à floresta da Mata Atlântica em 1500, sobrepondo-a ao mapa de densidade demográfica. O que os estudantes perceberam?

5 - Solicite que registrem a comparação entre os dois mapas no caderno e, em seguida, compartilhem suas observações com os colegas. É esperado que os alunos percebam que a relação entre densidade demográfica e desmatamento é diretamente proporcional.

2ª aula 

1 - Texto:

Entenda o desmatamento

      Desmatamento é uma ação humana que visa à retirada da vegetação nativa de uma determinada área, com o objetivo de aproveitar a madeira e, em seguida, utilizar a área desmatada para o uso do solo. Infelizmente, essa prática é recorrente em todos os biomas brasileiros (Cerrado, Caatinga, Campos, Pantanal, Mata Atlântica e Amazônia), em maior ou menor grau de intensidade.
     A vegetação nativa é retirada, por meio do corte ou das queimadas, para a ocupação de áreas destinadas à implantação de atividades agropecuárias, de assentamentos rurais, ou para a expansão urbana.
      Trata-se de uma prática antiga, que ocorre no Brasil desde o período do descobrimento, mas que se intensificou após a industrialização do país. Os ciclos econômicos, a expansão da agricultura, da pecuária e o crescimento urbano estão entre os principais motivos que levaram ao aumento das áreas desmatadas, principalmente as áreas de floresta, como a Amazônia e a Mata Atlântica.
       Dentre as principais causas do desmatamento na Amazônia temos:
- O crescimento do processo de ocupação humana a partir dos anos de 1960.
- A abertura de estradas e a implantação de grandes projetos de exploração extrativista e de assentamentos rurais.
- A exploração madeireira de forma seletiva, na qual são retiradas todas as árvores com valor comercial.
- As queimadas para expansão da agricultura e principalmente da pecuária.
Em relação à Mata Atlântica, os principais motivos para o desmatamento são:
- Os ciclos da cana-de-açúcar e do café, que estimularam o desmatamento no Nordeste e Sudeste do Brasil.
- O desenvolvimento industrial e econômico no sudeste.
- O crescimento do processo de urbanização nessa região.
- A construção de grandes obras de infraestrutura (como estradas, portos e hidrelétricas).

FONTE: adaptado do texto Desmatamento, de Arnaldo Carneiro Filho e Nilo D’Avila em Almanaque Brasil Socioambiental (ISA).


 2 - Agora que os alunos já se apropriaram do tema desta aula - o desmatamento, sugira que, em grupos, eles elaborem um quadro comparativo com as causas da devastação nos dois biomas analisados desde a primeira aula desta sequência (conforme o modelo no quadro abaixo).

Origens e consequências do desmatamento na Amazônia
Origens e consequências do desmatamento na Mata Atlântica
Implantação de grandes projetos de exploração extrativista
Desenvolvimento industrial e econômico no Sudeste





3 - Em seguida, organize uma roda de conversa para que os estudantes compartilhem os resultados e discutam o assunto. Você pode fazer o registro das informações debatidas pela turma no quadro negro.

4 - Para estimular ainda mais a discussão e depois de concluir o quadro comparativo sobre o desmatamento nos dois biomas, mostre o cartum abaixo (figura 4) e peça para que os alunos o observem durante alguns instantes. Comente que os cartuns estão presentes em jornais, revistas e podem abordar temas polêmicos. Assim como um texto, eles trazem informações, servem para comentar fatos e expressar mensagens.


  • Pergunte aos estudantes o que eles conseguem deduzir com base no cartum. Algumas perguntas para orientar a análise são: quem eles imaginam que seja o personagem? Como é sua vestimenta? Qual a sua fisionomia? E o cenário? Como são os objetos? Há algum exagero na figura? É possível identificar o lugar, a época e as condições de vida do personagem? Que tema serviu como base para o cartum? Refere-se a um assunto da atualidade ou não? Há alguma crítica incutida? Se sim, a quem ou a que se refere? Que elementos as imagens fornecem para discutir esse problema?
  • Espera-se que os alunos compreendam que o atual modelo de exploração das florestas, baseado no corte ilegal de árvores, tem causado sérios danos ambientais, além da perda da biodiversidade.
  • Com base nas opiniões dos alunos sugira uma última questão para debate: o que o grupo propõe como soluções para resolver o problema apresentado? Depois de ouvir os estudantes, diga a eles que na próxima aula vocês irão discutir formas de exploração das florestas que não levam à devastação.
3ª aula

 1 - Retome o cartum apresentado na aula passada e explique para a turma que é preciso aprofundar os conhecimentos sobre alguns temas, para que tenhamos mais argumentos para responder às questões: a exploração ilegal de madeira é a única forma de utilização comercial dos recursos das florestas? Existem outras formas de exploração não levam à devastação de nossos principais biomas?

2 - Divida a turma em grupos de três ou quatro alunos e proponha que cada grupo escolha um tema, dentre os listados abaixo, para pesquisar em casa e elaborar painéis para um seminário que deverá ser apresentado na próxima aula. Explique que os grupos deverão pesquisar a origem da espécie explorada, identificar a região onde ocorre maior exploração e os grupos que as coletam (são grandes grupos empresariais ou comunidades tradicionais?), apresentar quais os usos comerciais das espécies investigadas (indústria alimentícia, de cosméticos etc.) e suas formas de manejo. 
  • Oriente a turma a montar painéis com textos, fotos, mapas, tabelas e gráficos.

Castanha do Brasil ou castanha do Pará
Açaí
Seringueira
Babaçu
Andiroba
Cupuaçu
  • Para orientar o trabalho, sugira que a pesquisa seja realizada em fontes confiáveis, conforme os exemplos abaixo:


1 - Reserve essa aula para a apresentação dos seminários. Peça para que os grupos explorem os conteúdos dos painéis durante a apresentação. Estabeleça um tempo de 10 minutos para cada grupo expor o seu trabalho, faça anotações dos pontos importantes e comente quando julgar necessário. No final, retome as perguntas que guiaram o trabalho de pesquisa na aula anterior (A exploração ilegal de madeira é a única forma de utilização comercial dos recursos das florestas? Existem outras formas de exploração não levam à devastação de nossos principais biomas?) e proponha um debate de encerramento com toda a turma sobre como deve ser a ação humana em áreas de florestas.
  • Espera-se que ao final os alunos compreendam que é possível explorar as florestas de forma sustentável, garantindo assim, a sobrevivência dos povos da floresta e a preservação ambiental.

Avaliação: Leve em conta os objetivos definidos inicialmente. Com base na participação dos alunos e nos seminários apresentados, verifique se houve entendimento sobre as causas do desmatamento nos biomas florestais brasileiros e sobre a relação das populações tradicionais da Amazônia com a biodiversidade. Identifique se os alunos entenderam os diversos usos que o homem faz da floresta e quais são suas consequências. Caso considere necessário, retome os conceitos que ainda não estiverem completamente claros para os alunos.

Fonte: Planeta Sustentável




AS SITUAÇÕES DIDÁTICAS DE CIÊNCIAS



A observação de fenômenos, a experimentação e a reflexão, além de muita leitura, ampliam os conhecimentos sobre questões dessa área.

Em um mundo em que o desenvolvimento científico está por toda parte, o ensino de Ciências deve propor situações-problema e trabalhos que gerem reflexão, permitam participação ativa e tenham relação com o dia-a-dia. "A transposição da ciência acadêmica para a escola amplia a visão do cotidiano", diz Cândida Muzzio, coordenadora do Colégio Miró, em Salvador. É importante articular atividades. Um experimento sem observação, pesquisa e leitura é insuficiente para a aprendizagem.
No Centro Educacional de Ensino de 1º Grau, em Presidente Castelo Branco, a 470 de Florianópolis, a professora da 3ª série Rozinei Forquezato participou de um projeto sobre compostagem que contempla quatro situações didáticas essenciais.  Além de aprenderem conteúdos, os alunos vêem o impacto de sua atuação na comunidade e no ambiente. Veja a seguir as quatro situações didáticas essenciais ao ensino e aprendizagem de Ciências:

1. Observação:
O que é: Análise de um experimento com a mediação do educador. A atividade deve instigar perguntas e a elaboração de hipóteses. Ao estudarem o desenvolvimento das plantas, por exemplo, as crianças podem ver que crescem, mas nem sempre se atêm aos detalhes. Por isso a importância de direcionar o olhar delas. Como está a sépala (a proteção que encobre o botão da flor)? Aberta ou fechada? E depois de uma semana? 
Quando propor: Sempre que houver uma investigação desenvolvida em aula. 
O que a criança aprende: Além de conteúdos tradicionais, a observar fenômenos, elaborar hipóteses e organizar dados.

2. Experimentação:
O que é: Investigação para relacionar o saber científico ao da garotada. O experimento não pode só demonstrar conhecimentos já apresentados. Se é preciso entender quais materiais flutuam, a turma sugere alguns e é desafiada. Uma folha de papel flutua? E se a amassarmos em forma de esfera? 
Quando propor: Sempre que o conteúdo puder incluir experimentação. 
O que a criança aprende: Além dos conteúdos relacionados, a manipular experimentos e a resolver problemas.

3. Pesquisa em textos:
 O que é: Busca por respostas para a resolução de problemas em livros, revistas, jornais e internet. A atividade não é produtiva se for atrelada apenas à coleta de dados. Uma proposta: a turma faz uma experiência em que sal é dissolvido em água e o professor apresenta uma questão - todo sólido se dissolve em água? - a ser resolvida com base em fontes confiáveis. Quando propor: Sempre que for preciso buscar informações. 
O que a criança aprende:  Além dos conteúdos relacionados, a trabalhar com obras de caráter científico e a ter maior autonomia na aprendizagem.

4. Leitura e escrita sobre Ciências
 O que é:  O professor cria uma oportunidade que gere dúvidas sobre um tema. Depois de todos revelarem suas concepções em conversas, desenhos e textos, ele indica a consulta a textos científicos. É essencial apresentar fontes variadas, além do livro didático, marcando a diferença entre as linguagens. Devem-se discutir conceitos, termos da área e características da linguagem, e não apenas supor que sejam conhecidos. 
Quando propor: Em todas as aulas. 
O que a criança aprende: Compreendendo o que lê, aprofunda conhecimentos e informações sobre os conteúdos.

O QUE ENSINAR EM CIÊNCIAS NATURAIS?


    Por quê? Essa é uma das perguntas que as crianças fazem com bastante frequência. Elas têm curiosidade em saber a origem das coisas e as causas dos fenômenos da natureza e em explorar aquilo que lhes parece diferente, intrigante. A disciplina de Ciências, quando bem trabalhada na escola, ajuda os alunos a encontrar respostas para muitas questões e faz com que eles estejam em permanente exercício de raciocínio. 

    "Trabalhar os conteúdos de Ciências é dar oportunidade a crianças e jovens de entender o mundo e interpretar as ações e os fenômenos que observam e vivenciam no dia a dia", diz Luciana Hubner, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Com a tecnologia mais presente na vida das pessoas, ter conhecimento científico também significa estar preparado para analisar as questões da contemporaneidade e se posicionar frente a elas - alguns dos objetivos da disciplina.


Metodologias mais comuns no ensino de Ciências:


    O ensino de Ciências dos últimos 50 anos adotou estratégias diferentes. Confira:

TRADICIONAL: Também chamada de conteudista ou convencional. Predominou desde o século 19 até 1950 e, embora não seja considerada a mais adequada para as práticas atuais, ainda é adotada. 

Foco: Tomar contato com os conhecimentos existentes sobre determinado tema. 

Estratégia de ensino: Aulas expositivas, sendo o professor e o livro didático as únicas fontes de informação. Incentivo à memorização de definições. A experimentação em laboratório serve para comprovar a teoria. 

TECNICISTA: Surgiu na década de 1950 para se contrapor à concepção tradicional. 

Foco: Reproduzir o método científico. 

Estratégia de ensino: Aulas experimentais, em laboratório, com ênfase na reprodução dos passos feitos pelos cientistas. 

INVESTIGATIVA: Criada por volta de 1970 mesclou algumas características das concepções anteriores e colocou o aluno no centro do aprendizado. 

Foco: Resolução de problemas que exigem levantamento de hipóteses, observação, investigação, pesquisa em diversas fontes e registros ao longo de todo o processo de aprendizagem. 

Estratégia de ensino: Apresentação de situação-problema para que o aluno mobilize seus conhecimentos e vá em busca de novos para resolvê-la. Disponibilização de várias fontes de pesquisa. 

Mitos pedagógicos:

Aula deve ser experimental: Uma atividade prática não carrega em si todos os conteúdos que se quer ensinar, assim como não é necessariamente o procedimento principal ou obrigatório no ensino de Ciências. As aulas em laboratório devem fazer parte de uma sequência didática que envolva exposições teóricas, registros dos alunos e confrontações de ideias. 

Experiência, só em laboratório: Aula prática não depende de equipamentos de alta tecnologia. Com material alternativo também é possível produzir experimentos que levam à construção de conceitos pelos alunos. Observações de fenômenos podem ser feitas no pátio da escola ou na vizinhança. 

Memorizar nunca mais: É um erro reduzir os aprendizados de Ciências a apenas uma lista de enunciados a serem decorados. Porém a memorização às vezes é importante depois de entender os conteúdos. Nem toda terminologia deve ser abandonada. Ela tem sentido e deve ser valorizada por meio de objetivos claros. 

31 de março de 2013

PRIMEIRA LEI DE MENDEL


    O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

    O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Pisum sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

    Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

    Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando esses exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).


    Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características dessa planta, concluiu que, em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

    Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

    Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

    Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.

    Mendel é considerado o pai da genética, pois descobriu várias coisas relativas à hereditariedade. Por causa de seus estudos e experimentos com ervilhas, a genética avançou e hoje temos uma infinidade de artigos e pesquisas nessa área que são úteis para o entendimento da vida.

PARTICIPE DO II FÓRUM MUNICIPAL PRÓ-DESENVOLVIMENTO DE SANTIAGO

      Participação Comunitária é a principal meta do Fórum que acontece de 01 à 05 de abril/2013 no CTG "Coxilha de Ronda", em Santiago-RS.



      Puxando a lenha para "meu assado", convido todos a participarem da Palestra à cargo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente:


24 de março de 2013

QUANDO SE USA COMPRESSA FRIA OU QUENTE?


De uma maneira geral, a compressa feita com gelo é mais indicada em casos de traumatismo provocado por quedas ou pancadas. "A ação anestésica do gelo ajuda a evitar que o inchaço e o hematoma na região machucada fiquem muito grandes. 

Já a compressa quente deve ser usada numa segunda etapa, cerca de dois dias depois do trauma. Se for uma distensão muscular, aplica-se a compressa quente de cinco a sete dias depois de ocorrer a lesão. Ela ajuda a aumentar a circulação sangüínea na região afetada, diminuindo os riscos de uma inflamação", afirma a fisioterapeuta Emília Nozawa, da Universidade de São Paulo (USP).
Existe ainda uma terceira alternativa, muito usada nos tratamentos pós-imobilização e pós-cirurgia: o chamado contraste. "Depois que a pessoa retira o gesso, por exemplo, ou passa por uma cirurgia ortopédica, os membros - principalmente os inferiores - permanecem imóveis, o que causa uma circulação mais lenta. Por isso, é comum aplicar uma alternância de compressas quentes e frias, que acabam funcionando como uma bomba, estimulando a circulação de sangue na região", diz o ortopedista Wagner Taffo Thomazin, também da USP.

CALORZINHO BOM

Aquecimento estimula a circulação e relaxa a musculatura. A compressa quente faz os vasos sangüíneos dilatarem, aumentando o fluxo de sangue na região tratada. Isso ajuda a conter o processo inflamatório. Se houver formação de hematoma ou edema (inchaço provocado pelo líquido extravasado), o calor amolece o líquido que vazou dos vasos e se acumulou em torno da região afetada. Isso auxilia na reabsorção do líquido pelo organismo

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

Apesar de o frio reduzir tanto a dor quanto inchaços como edemas e hematomas, ele pode fazer mal a peles muito sensíveis. Por isso, não é aconselhável usar o gelo por mais de 12 minutos ininterruptos. Entre uma aplicação e outra deve-se fazer um intervalo de, pelo menos, dez minutos. Além disso, é oportuno evitar o gelo em feridas abertas e queimaduras (caso em que é melhor usar a água fria como anestesia). O frio também pode ser usado por atletas e ginastas na prevenção de cãibras e no tratamento de tensão e fadiga.

BENEFÍCIO GELADO

Além de anestésico, o frio contrai os vasos sangüíneos, diminuindo inchaços.
1 - Traumas provocados por quedas ou pancadas costumam romper os vasos dos sistemas sangüíneo e linfático. O vazamento desses dois líquidos - o sangue e a linfa - é responsável pelos inchaços (edemas e hematomas) que aparecem após a lesão
2 - Se logo após o trauma for aplicado gelo, os vasos se contraem, fazendo com que o fluxo do vazamento seja bem menor e, em conseqüência, o inchaço e o hematoma se reduzam também. Além disso, se a pele for resfriada a 12ºC ou 13ºC, os receptores de dor param de funcionar - daí o efeito anestésico do gelo

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

O calor é indicado nos casos em que a pessoa sente dor mas não apresenta inchaço. Um exemplo é o começo de uma dor de dente, quando a inflamação ainda não se agravou, mas o sofrimento já é considerável. O mesmo vale para casos de reumatismo e tendinite. Dependendo da área em que for aplicado, o calor pode tanto melhorar a respiração quanto diminuir a secreção ácida do intestino, aliviando dores renais e estimulando a produção de urina. Compressas quentes também ajudam a combater as cólicas menstruais, devido ao relaxamento muscular na região do ventre.

TÉCNICA MISTA: O CONTRASTE

Alternância de quente e frio equivale a uma massagem. Existem casos em que a melhor pedida não é adotar extremos de temperatura isolados e sim a combinação de ambos. A terapia chamada contraste usa a aplicação alternada de compressas frias e quentes para contrair e dilatar seguidamente os vasos sangüíneos, aumentando a circulação no local afetado. A técnica é especialmente indicada para infecções, distensões, inflamações e dores de cabeça causadas por tensão nervosa ou muscular.


PLANEJAMENTO DE AULAS: SOBREVIVÊNCIA DOS ANIMAIS EM EXTINÇÃO

Objetivos:
Discutir sobre problemas ambientais e as mudanças de comportamento social necessárias para revertê-los 

Introdução:  
O massacre de gorilas nas montanhas do Congo, focalizado na reportagem de VEJA, revela que, mesmo com projetos nos quais o turismo é usado como incentivo para a preservação de ambientes naturais, ainda é grande a fragilidade da proteção às espécies ameaçadas de extinção. As conseqüências do desaparecimento desses grupos e as alternativas para evitá-lo devem ser conhecidas por seus alunos e pela comunidade em que vivem. 

Desenvolvimento: 

1ª aula - 

* Discuta as principais causas apontadas por VEJA para o aumento do número de espécies ameaçadas de extinção. O debate deve contemplar: 
• # A ação de caçadores; 
• # O porquê da promoção da matança por madeireiros, carvoeiros e mineradores; 
• # O uso de estradas em florestas; 
• # As conseqüências do desaparecimento de espécies, em especial no contexto da redução de biodiversidade (perda de informações biológicas, desestruturação de teias alimentares, questões éticas envolvidas etc.). 

* Distribua cópias do quadro "Na Lista Vermelha" (abaixo) e peça que os alunos, organizados em equipes, executem as atividades nele previstas. Pergunte quais são as informações mais confiáveis em termos de análise da situação dos grupos de vertebrados. Resposta: aquelas que se referem ao maior número de espécies avaliadas em relação às conhecidas. 


* Sugira que os times elaborem gráficos que representem os dados da tabela para os mamíferos, foco desta lição. 


MAMÍFEROS AMEAÇADOS 

     De cima para baixo, quatro espécies que podem desaparecer das matas e dos mares brasileiros: tatu-bola, mico-leão-de-cara-dourada, peixe-boi-marinho e ariranha. Os animais terrestres e o anfíbio ocupam a categoria "vulnerável", menos grave. Já o peixe-boi se encontra "criticamente em perigo", ou seja, enfrenta um risco extremamente alto de extinção na natureza.





2ª aula - 

* Mostre as figuras de animais reproduzidas acima. Todos esses bichos são encontrados no Brasil e pertencem a espécies em risco. Chame a atenção para as diferentes categorias de risco de extinção e explique de que modo são estabelecidos os critérios empregados nessa classificação: 
• # Criticamente em perigo - o táxon enfrenta um risco extremamente alto de extinção na natureza; 
•#  Em perigo - o táxon enfrenta um risco muito alto de extinção na natureza; e 
•# Vulnerável - o táxon enfrenta um risco alto de extinção na natureza. 

* Esclareça que a expressão táxon designa uma unidade taxonômica empregada em sistemas de classificação. Assim, gêneros e espécies de animais constituem táxons. 

* Proponha uma pesquisa, nas tabelas do Ministério do Meio Ambiente, sobre outras espécies de mamíferos existentes no Brasil que estejam ameaçadas de desaparecer. 

* A discussão deve passar pela análise das categorias de perigo de extinção em termos de quantidade, relacionando quantas espécies aparecem em cada categoria. Oriente a tabulação desses dados. Eles serão utilizados na formulação de um texto para ser veiculado em murais ou em páginas de internet da escola. É importante fazer os adolescentes compreenderem que as mudanças de atitude, necessárias para reversão de quadros graves como o atual, passam pelo acesso à informação por parte da comunidade.


3ª aula - 

* Apresente o conceito Hipso, cunhado por Edward Wilson em seu livro O Futuro da Vida. O autor acredita que as principais causas para a extinção das espécies atuais estão resumidas em: 
• # Hábitats destruídos; 
• # Invasões por espécies exóticas; 
• # Poluição ambiental; 
• # Superpopulação; 
• # Opção pela caça indiscriminada. 

* Conte que os anfíbios ilustram bem os efeitos letais do Hipso. O principal fator de declínio dos anfíbios, desde 1980, é o H desse conceito. Outros fatores, porém, estão ligados direta ou indiretamente à destruição de hábitats. Entre eles temos a poluição atmosférica proveniente de regiões mais longínquas; a intensificação dos raios ultravioleta B por causa do aumento do buraco na camada de ozônio; a introdução de espécies vorazes em certas regiões (é o caso da rã-touro, que devora quaisquer anfíbios menores); a presença cada vez maior de poluentes químicos sensivelmente mutagênicos; e fungos, originários de outras regiões, que parasitam a pele dos anfíbios, asfixiando-os. Informe que, além disso, existe o perigo da depressão endogâmica. Em geral, a endogamia começa a prejudicar uma espécie quando o número de adultos férteis cai abaixo de quinhentos. Ela se torna grave quando são registrados menos de cinqüenta exemplares e pode ser fatal se o total é inferior a dez espécimes. 

* Mostre como o exemplo dos anfíbios orienta o exame das chances de sobrevivência dos mamíferos brasileiros. Uma possibilidade é a discussão sobre o crescente desmatamento da Amazônia, suas causas e as conseqüências da extinção da floresta para a biodiversidade. Também é interessante verificar em que medida o conceito Hipso se aplica às espécies focalizadas por VEJA. 

4ª e 5ª aulas - 

* De posse desses dados e com a ajuda do professor de Língua Portuguesa, estabeleça os passos para a elaboração de um texto informativo destinado à comunidade sobre as espécies ameaçadas de extinção. As atividades devem se estender por mais de uma aula a fim de que todas as etapas sejam cumpridas satisfatoriamente: 
• - Estruturação do texto, indicando o que será discutido em cada parte; 
•-  O primeiro parágrafo deve resumir o problema e apontar que caminho o texto vai percorrer; 
• - A argumentação vai ocupar o corpo da dissertação; 
• - O parágrafo final terá de mostrar as conclusões a que a turma chegou acerca da situação das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, particularmente as de mamíferos; 
-  Imagens pesquisadas na primeira aula ilustrarão o que foi discutido; 
•-  Podem ser incluídos a tabela deste roteiro e os gráficos construídos em sala de aula. 

* Realize pequenas avaliações ao término de cada etapa, levando em conta a participação nas tarefas coletivas. O resultado final do projeto pode ser divulgado inicialmente para as outras classes e, em seguida, com os devidos ajustes, para toda a comunidade escolar.

Fonte: Nova Escola

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA 
O Futuro da Vida - Um Estudo da Biosfera para a Proteção de Todas as Espécies, Inclusive a Humana, Edward Wilson, Ed. Campus, tel. (21) 3970-9300 

INTERNET
• O site www.iucn.redlist.org traz a Lista Vermelha da The World Conservation Union (IUCN) 
• Espécies brasileiras ameaçadas estão no endereço www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm